Se alguém ousar perguntar aos políticos, independente da ideologia a que pertença, qual a sua prioridade ao chegar ao Poder, logo obterá como resposta a defesa intransigente da educação, quase sempre citada como prioridade número um e a qual receberia especial atenção. Junto com a educação vem a saúde pública, a segurança e a valorização dos servidores, entre outras. Isto aparentemente seriam uma unanimidade e uma unidade de pensamento.
No entanto, ao assumir o Poder, seus atos, ações e a gestão governamental empreendida, veremos que não passou de retórica em relação às prioridades apresentadas. Acrescido aos problemas dos diversos setores da administração pública, tanto no âmbito da manutenção e reforma das unidades existentes, como na construção de novas unidades e nos serviços prestado, e a valorização das carreiras dos trabalhadores do serviço público, logo irá se perceber exatamente o contrário. Tudo que foi prometido deixa de ser prioridade, a não ser gestar ações que visam cooptar o maior número possível de políticos, de forma que lhes dê sustentabilidade e garantia da manutenção do Poder pelo Poder.
Desde a campanha para o primeiro mandato, que o atual governador da Bahia já fazia promessas megalomaníacas e irrealizáveis
e, para que essa farsa não fique mais visível ele tem utilizado da propaganda institucional para acobertar os fatos e os números da sua fracassada administração. Apropria-se das obras do governo federal como sendo sua, enquanto aquelas que lhes caberia executar não passa de completo fracasso, como exemplo, o Programa Agua Para Todos, que invadia os lares baianos propagando como solução para os problemas da seca, e o resultado está aí a olho visto, a seca flagelando todo o semiárido baiano, disseminando a miséria em uma região onde habitam cerca de seis milhões de baianos, boa parte deles abaixo da linha de pobreza absoluta.
Ninguém sabe ou conhece uma obra ou prestação de serviço executado pela atual administração estadual, de qualidade. É um governo que fracassou desde o seu início. Que pecou na escolha de assessores e que não teve a coragem nem a ousadia para efetuar as mudanças que se faziam necessárias. Muito pelo contrário não passa de um continuísmo piorado do negro período do
carlismo.
Quando candidato a governador pelo PT se apresentou para sociedade, nas duas campanhas eleitorais, conclamando os baianos com o seu Programa de Governo, prometendo dar a volta por cima e transformar o Estado em um canteiro de obras, tendo como aliado o Governo Federal, acenando para a sociedade com mudanças significativas no modelo de governar e prometendo melhores dias para os seus servidores.
Não iremos aqui discutir o tal Programa de Governo, pois este foi literalmente jogado no lixo após a sua vitória, cujas promessas foram esquecidas nesses quase seis anos de governo. Aliás, o que se tem visto são atitudes tomadas pelo governador que tem ido de encontro ao que fora prometido. O servidor público que nele acreditou e apostou as suas fichas, hoje está arrependido e jamais esperava ser tão maltratado como o é no atual governo. Nada foi honrado.
As manifestações são imediatamente reprimidas e consideradas ilegais. É um governo que está indo na contramão da história do surgimento do seu partido e ao ir à contramão, está asfaltando caminho para o retorno da direita, de cujo governo os seus dirigentes jamais largou o osso.
Tem sido um governo, com graves deficiências nas áreas de saúde, educação, segurança pública, infraestrutura, agricultura, no combate a seca, administração de pessoal e das finanças públicas, entre outras. Tem sido uma administração claudicante, omissa, confusa e marcada pela lentidão das ações e dos rumos. É um governo que apenas promete e pouco ou quase nada cumpre, e com isso, está levando para o fundo do poço o seu governo e consigo o seu partido no Estado.
Como atravessamos um período em que a ética é a última palavra conjugada pela classe política, diante do enorme fosso que os separam, o que vemos é o exercício do mandato na busca da autopromoção, deturpando as reais funções do homem publico,
procurando manipular a sociedade utilizando-se da mentira como forma de esconder a sua incompetência.
Assim, após a ascensão, os agrupamentos políticos que fizeram parte da sua coligação, adotaram medidas pragmáticas em relação a administração e ao orçamento público, tendo como elemento norteador apenas e unicamente a Lei de Responsabilidade Fiscal, que todos sabem ser um instrumento de limitação de gestores irresponsáveis. Com isto, não se criou alternativas ou iniciativas para operar mudanças e melhorar a arrecadação, como resultado, a queda da receita e o empobrecimento do Estado.
Diante dos compromissos não honrados,as greves se sequenciam em um processo assustador gerando desconforto para o público em geral.
Hoje estamos a assistir um total desrespeito as Constituições Federal e Estadual em relação ao acesso ao serviço público, gerando consequentemente, uma profunda transformação das condições de trabalho, precarizando-o, onde os trabalhadores deixaram de ter acesso através do concurso público, passando a condição de servidores públicos de segunda categoria, contratados através de “seleções simplificada” sob uma nova condição - PST, REDA, Contrato temporário, etc -, cujos efeitos tem repercutido negativamente na qualidade dos serviços
públicos oferecidos a sociedade.
Foi se contrapondo a esta política pública implantada pelos governos do passado, que o PT se apresentou como alternativa e que ganhou força junto a população passando a ser um caminho real e instrumento de defesa dos interesses da sociedade.
Foi através de suas bandeiras políticas e dos seus propósitos originais que o povo colocou o PT na administração de dezenas de municípios e
do Estado da Bahia, acreditando que assim começaria a construção de um sonho, e foi com esse propósito que a Bahia optou pelo PT, já que suas bandeiras programáticas e políticas traziam de forma direta um diálogo e uma proximidade com os sonhos, esperanças e expectativas da maioria da população. Infelizmente após a sua ascensão tudo virou pesadelo.
Para alcançar os seus objetivos, diversas forças e movimentos se associaram ao PT, contribuindo para a vitória histórica. Diversos Movimentos Sindicais e Sociais e os servidores públicos foram os maiores aliados e os primeiros a se unirem.Também foram os primeiros a serem pisoteados.
Hoje, aquele PT que outrora se posicionava contra qualquer tentativa de criminalizar os movimentos sociais, inclusive dos servidores públicos, se transformou em um partido omisso, quando não opressor, mesmo tendo a consciência que os movimentos são legítimos no que se refere a defesa dos interesses coletivos.
Infelizmente, na prática temos hoje um Estado que não dialoga com as diversas representações, inclusive a dos servidores públicos baianos, que não cumpre os acordos assinados. Seria este o “jeito petista de governar”; cujos pilares estão sedimentados no modelo
carlista e fez deste modelo o continuísmo?
Diante do modelo implantado, o Governo da Bahia acabou antes mesmo de a sociedade sentir que começou. Já nasceu velho.
Porém, como ainda há tempo, acreditamos que ainda pode ser construído um novo modelo democrático de governo na Bahia, e para que para isto possa ocorrer se faz necessário uma virada na gestão da coisa pública baiana. Ée necessário que seja revisto o tratamento dispensado aos servidores públicos, cumprindo tudo que foi prometido e acordado, para que sonho não morra
definitivamente para esta categoria, e caberá aos gestores do atual governo realizar ações para que se mantenha acesa a chama da esperança na transformação.
É fundamental que a coerência seja resgatada para que o sonho de construção de uma nova Bahia possa vingar.
O ALERTA ESTÁ DADO.
11 comentários:
“Quando você perceber que, para produzir precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho; que as leis não nos protegem deles mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada,” (Ayn Rand)
São os governos que permitem, constroem, e mantêm os monopólios e oligopólios além de chamar a si a prerrogativa de usar a força física contra suas próprias gentes, legalmente desarmadas e indefesas.
Quando exercem o poder de forma irrestrita e totalitária, sem que haja mecanismos e instituições específicas para controlá-los, os governos são os inimigos mais letais do homem, de seus bens, de sua família, e de seus valores culturais e civilizacionais.
Um governo é tanto melhor quanto mais limitada e especificada seja a sua ação por mecanismos institucionais eficazes para mantê-lo sob o controle rígido e estrito da cidadania consciente e de boa qualidade. O contrário leva invariavelmente ao caos e à tragédia social da miséria igualitária, da pobreza generalizada e dos privilégios da restrita burguesia instalada no poder.
Resumindo, neste 6 anos temos socialmente um Estado segregado, onde as minorias impondo normas e condutas para a maioria. Politicamente dividido em capitanias hereditárias onde imperam políticos corruptos, oligarcas acostumados a incorporarem a seu patrimônio o bem público, continuam agindo livremente em troca de favores ao governo. Geograficamente com suas fronteiras desguarnecidas e apagadas por conta de um policial mal tratado e por um governo assessorado por uma equipe de qualidade duvidosa, que desconhece as necessidades da sua população, equipe esta rejeitada por todos aqueles que tenha o mínimo conhecimento técnicos.
O TRE divulgou quanto e de quem os candidatos do PT receberam de doações de Campanha. E como não poderia deixar de ser, entre as dezenas de Empreiteiras, está a DELTA de Cavendish. Aquela que praticamente monopoliza todas as obras do PAC e as do Rio de Janeiro, seja por obras licitadas e as não.
Foram apenas R$ 1,15 milhão mas que rendeu a Delta Mais de R$ 4 Bilhões em contratos. Contratos Bilionários até com a Petrobrás onde ela não tem capacidade e nem deveria executar por LEI.
Será que a Bahia não está no meio?
Mas como o PT é criativo e domina a arte de enganar o povo, sempre terá desculpas mesmo que não convençam.
Olhem a pérola que o Sr. Governador da Bahia disse, em relação a greve dos professores da Bahia:
" Quem quiser dar aula faça isso por gosto, e não pelo salário. Se quiser ganhar melhor, peça demissão e vá para o ensino privado " Jacques Wagner - Governador(_) da Bahia.
SE VOCÊ ACHA QUE NOSSO GOVERNADOR DEVE ABRIR MÃO DE SEU SALÁRIO E GOVERNAR POR AMOR, PASSE PARA A FRENTE!.CAMPANHA "Wagner, doe seu SALÁRIO e governe por AMOR !
É desta forma que ele valoriza a educação pública
Quando temos pessoas depravadas que ocupam cargos públicos, o que eles fazem não é apenas e tão somente culpa deles, se as elegemos, então nós também temos parcela importante da responsabilidade. E se não denunciamos e divulgamos o que é feito, então nossa responsabilidade é ainda maior. Decisões erradas geram consequências, indesejáveis na maioria das vezes.
Rui Falcão, presidente nacional do PT, anunciou que o governo vai 'peitar' a mídia. Vejam que é uma decisão executiva, que vem depois do bem sucedido movimento de peitar os banqueiros. É algo para ser levado muito a sério, pois controlar a mídia é controlar o poder total. O PT anuncia sua disposição de obter o poder total. Um ensaio de totalitarismo.
No Brasil as raposas sempre orquestram as regras do galinheiro.
Um partido faz um compromisso com instituições internacionais, recebe destas instituições apoio político e dinheiro para tomar o governo de um país, e continua alinhado ao interesse de instituições terroristas, e partidos socialistas de outras nações. Em 2001 um repórter acusou isso em alguns jornais, e sua recompensa foi a demissão e a humilhação pública, seu nome é Olavo de Carvalho. O homem se auto exilou nos EUA, e de lá publicou as provas do que publicara, justamente as ATAS DO FORO DE SÃO PAULO num jornal criado por ele (www.midiasemmascara.org), nestas Atas fica claro o compromisso do partido dos trabalhadores (PT) não com o País, não com os brasileiros, mas com órgãos lícitos e ilícitos internacionais, com caminhos pré-determinados para quando chegasse ao poder. As metas lá estabelecidas vêm se cumprindo e esse acordo nefasto e que não foi objeto de discussão pública praticamente vem moldando a legislação do país.
Uma das mais degradantes medidas que presenciamos nos últimos anos é a visão distorcida seja por defeito físico seja por escandaloso puxa - saquismo de determinadas autoridades.
Sem pejo, elas distribuem honrarias e distinções.
O ato sempre ocorre com pompa e muita circunstancia.
A apoteose é do interesse do agraciador e, logicamente, do agraciado.
Assim, sem pedir (?), mas extremamente gratificado com tanta honra, o honorável aceita a comenda, a medalha, o diploma, a distinção.
Infelizmente, esta farta distribuição deve ser conseqüência da orgia de barbaridades a que assistimos, em todos os níveis da desavergonhada sociedade brasileira, pois os agraciadores gozam de altas posições, devendo (ou deveriam) ter um mínimo de recato.
A pilantragem ocorre como uma praga, disseminada por cotas inconcebíveis que se espraiam por cotas de homenagens indevidas a qualquer energúmeno.
E esta maior praga encontra-se hoje adminsitrando o Estado da Bahia, que já teve no seu comando tanta importantes figuras e hoje se vê descredenciada por um governador que ninguem sabe para que veio.
O Brasil vive uma crise ética e moral desde que passou a associar a democracia com a passividade e a liberdade com esculhambação. Já não há a interdependência dos três poderes da República. O Executivo com a chave do cofre suborna tudo e todos. A excessiva tolerância do povo em face do mar de lama em que vivemos, fragiliza as instituições familiares e estatais, bem como a nossa frágil democracia pluripartidária, que está seriamente comprometida pela Ingovernabilidade e ameaçada pela esquerda virulenta que ocupa pontos chaves da Nação.
O governo do Partido dos Trabalhadores ( PT ) chegou ao seu nível mais baixo de administração e moral deixando de lado o embate de ideias e projetos e passou a disputa do poder à base de um balcão de negócios, da distribuições de "favores" onde todos os meios são admitidos para se conquistar os fins.
Para tal, aparelhou o Estado com a nomeação de mais de 20 mil correligionários comissionados, pulverizou a administração com a criação de 38 Ministérios e mais de uma dezena de Secretarias de Estado, como verdadeiros "cabides de empregos", cooptou a maioria dos parlamentares nas casas do Congresso criando mecanismos formais e informais de financiamentos imorais, através de favores no Orçamento e do chamado "mensalão".
E Wagner aprendeu bem a lição.
VIVER SEM ÉTICA NÃO DÁ!
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