Àqueles que defendem os postulados do neoliberalismo, esquecem-se de abordar sobre a lógica do irracionalismo que impera a sua prática. Abrem fogo e duras críticas à teoria marxista, quando deveriam procurar aprimorar seus pressupostos. Na verdade o que procuram os defensores do neoliberalismo é condená-la ao ostracismo, como se fosse um fundamento econômico que tivesse como objetivo a destruição da humanidade. Quando na prática, quem está levando destruição à humanidade é o neoliberalismo, que não coloca as pessoas em primeiro plano e sim, o lucro como meta.
Não queremos aqui discutir os exemplos negativos de alguns países que sobre o manto da teoria marxista, implantaram a ditadura do ”proletariado”, já que historicamente está comprovado que nunca houve esta ditadura, e sim a ditadura de grupos que se utilizaram das ideias marxistas para se apoderarem do Poder.
Na verdade, os neoliberais direciona sua raiva à sociedade socialista, ao extremo de alguns querer acusar a atual crise às chamadas sociedades socialistas ainda remanescentes, como forma de escamotear a verdade e não querer assumir a reponsabilidade pelo seu surgimento e que tem sido cíclica. A atual crise, mais de que contemporânea, é uma crise do modelo neoliberal, fundamentada em quatro concepções básicas: a defesa intransigente de teorias de direita junto à sociedade civil; despolitizar ao máximo a realidade; propagar a defesa dos seus argumentos e negar a lógica histórica e fazer retornar e manter o irracionalismo.
Não quero que entenda aqueles que nos lêem, que o tema ora em discussão, como uma visão histórica atrasada ou até mesmo como uma defesa do protecionismo de natureza populista de setores da economia. Também espero que não seja visto como um tema que representa a derrota histórica de uma teoria que tem como objetivo a socialização dos meios de produção e que o Estado esteja a serviço de todos, e não apenas como o atual, que serve apenas as elites e quem circula no poder: os políticos. Para estes tudo pode, para maioria só lhes resta às migalhas, isto quando conseguem.
O que nos leva a levantar a discussão, está diretamente relacionado com o desprezo dado à teoria socialista nos dias atuais, mesmo o mundo passando por uma crise financeira sem precedentes, e que tem como causa principal os fundamentos neoliberais. Não queremos e talvez não seja o mais indicado, mas torna-se necessário que aqueles que ainda defendem o socialismo como o modelo ideal para a sociedade contemporânea que tomem e adotem posições de vanguarda e inteligência e que enfrente com argumentos sólidos aqueles que se contrapõe a este modelo se quiser enfrentar o oportunismo e vencer a miséria que a cada dia só tem sido ampliada, além de combater toda e qualquer imundice que brote do lado neoliberal.
Já está passada da hora da sociedade deixar de acreditar no reino encantado da fantasia do livre mercado e da redução ao quase nada do papel do Estado, e de suas soluções miraculosas como proposta para a crise desta sociedade que está clamando por resultados que atendam as suas necessidades. Mas que sejam soluções duradouras, coisa que a lógica neoliberal não garante. E está comprovada historicamente.
Sabemos que os críticos à teoria socialista não são personagens novos, mas os mesmos velhos opositores, transvestidos em nova roupagem, só que os argumentos são os mesmos e arcaicos. Na prática, a situação é esta que aí está. E sabem quem vai pagar? O trabalhador e classe pobre da sociedade.
Tal qual a produção capitalista ou neoliberal tem se desenvolvido com base em velhas lideranças arcaicas, que continuam reproduzindo os padrões autoritários do coronelismo, salientando que diante do modelo econômico ora hegemônico, estas pseudas lideranças acabam reproduzindo em nosso País os mesmos padrões autoritários Internacionais.
Na verdade, não podemos entender o socialismo pela realidade frustrada de experiências anteriores, até porque politicamente foram sociedades planificadas através de uma dinastia militar ou de grupos dissidentes, em nenhum momento diferente dos períodos das ditaduras militares já conhecidas e experimentadas por todos nós.
Precisamos entender que a economia centralizada nunca foi e nem deve ser a base para conseguir a emancipação de qualquer sociedade, a partir do instante que parte do pressuposto da não participação popular e estabelece ao Estado enquanto aparelho de controle social, político e econômico.
Diante da crise ocasionada pelas economias centralizadas, ocorreu a “falência” do modelo socialista, com isto houve uma verdadeira debandada para o modelo neoliberal justamente facilitada pela queda do “ideal socialista” pela fraqueza teórica e ideológica dos executores, que preferiram transformar em uma ditadura que de proletária não tinha nada. Esta foi a senha para os pensadores neoliberais apresentarem o seu modelo modernista da economia, onde dos palanques bradavam em defesa da livre concorrência e das privatizações e da redução da participação do Estado.
Diante dos erros daqueles que se diziam representantes dos ideais marxistas, cujo equívoco ficou evidenciado pela prática que estes ditadores implantaram sobre a bandeira do socialismo, colocada de forma danosa, equivocada e por que não dizer mal intencionada, rapidamente ocorreu o processo de satanização dos ideais socialistas, instalando o processo de uma sociedade de direita, se unindo no endeusamento e na defesa do neoliberalismo.
Mesmo satanizando o modelo socialista e, diante da realidade da crise continuada e persistente pelo modelo neoliberal, hoje, pode-se afirmar que este não é o modelo ideal que os seus defensores tanto endeusam, e que a sonhada solução que só o livre mercado seria capaz de encontrar, não passa de balela. Diante deste quadro, observa-se uma descrença mundial pelas teorias econômicas tradicionais e que defendem o mercado como o único capaz de resolver os problemas oriundos desta política que visa o lucro em detrimento ao social.
Somada a esta descrença, asiste-se ainda um total desânimo em relação a política partidária, tanto de direita como de esquerda, redundando na falta de renovação e surgimento de novos quadros, com a mente mais arejada.
Porém uma certeza todos tem, os sistemas econômicos estão em crise e a lógica da crise não tem como símbolo capaz para a sua solução o neoliberalismo.
Todos sabem que o neoliberalismo prima pela defesa da burguesia de poucos em detrimento da maioria da população. Evidencia o seu trabalho pela despolitização da sociedade, através de imagens que levam as massas a desacreditarem dos partidos políticos e dos políticos em geral, e estes, por suas práticas atuais se transformando em organismos mais voltados para as defesas dos seus interesses e dos interesses de particulares ou de grupos, em lugar dos coletivos para os quais foram criados, tem sido os maiores colaboradores para o aumento da falta de credibilidade.
É uma política econômica geradora de desemprego, com isto leva os sindicatos e associações de classe ao enfraquecimento e diante deste quadro perdem sua força de barganha, são hostilizados e ridicularizados pela sociedade e por seus próprios filiados, por não entenderem que esta é a lógica neoliberal, e que diante da nova situação, houve um esgotamento do antigo modelo, exigindo a recriação e novos métodos de enfrentamento da situação.
Enquanto isto os partidos ditos de “esquerda” já não se ver mais. Todos são tão fisiologistas como os de direita. Basta observar os seus atos e práticas quando chegam ao Poder.
Assim, a sociedade clama, por uma nova política econômica, que traga frutos e estes sejam divididos igualitariamente entre todos.
Na verdade, os neoliberais direciona sua raiva à sociedade socialista, ao extremo de alguns querer acusar a atual crise às chamadas sociedades socialistas ainda remanescentes, como forma de escamotear a verdade e não querer assumir a reponsabilidade pelo seu surgimento e que tem sido cíclica. A atual crise, mais de que contemporânea, é uma crise do modelo neoliberal, fundamentada em quatro concepções básicas: a defesa intransigente de teorias de direita junto à sociedade civil; despolitizar ao máximo a realidade; propagar a defesa dos seus argumentos e negar a lógica histórica e fazer retornar e manter o irracionalismo.
Não quero que entenda aqueles que nos lêem, que o tema ora em discussão, como uma visão histórica atrasada ou até mesmo como uma defesa do protecionismo de natureza populista de setores da economia. Também espero que não seja visto como um tema que representa a derrota histórica de uma teoria que tem como objetivo a socialização dos meios de produção e que o Estado esteja a serviço de todos, e não apenas como o atual, que serve apenas as elites e quem circula no poder: os políticos. Para estes tudo pode, para maioria só lhes resta às migalhas, isto quando conseguem.
O que nos leva a levantar a discussão, está diretamente relacionado com o desprezo dado à teoria socialista nos dias atuais, mesmo o mundo passando por uma crise financeira sem precedentes, e que tem como causa principal os fundamentos neoliberais. Não queremos e talvez não seja o mais indicado, mas torna-se necessário que aqueles que ainda defendem o socialismo como o modelo ideal para a sociedade contemporânea que tomem e adotem posições de vanguarda e inteligência e que enfrente com argumentos sólidos aqueles que se contrapõe a este modelo se quiser enfrentar o oportunismo e vencer a miséria que a cada dia só tem sido ampliada, além de combater toda e qualquer imundice que brote do lado neoliberal.
Já está passada da hora da sociedade deixar de acreditar no reino encantado da fantasia do livre mercado e da redução ao quase nada do papel do Estado, e de suas soluções miraculosas como proposta para a crise desta sociedade que está clamando por resultados que atendam as suas necessidades. Mas que sejam soluções duradouras, coisa que a lógica neoliberal não garante. E está comprovada historicamente.
Sabemos que os críticos à teoria socialista não são personagens novos, mas os mesmos velhos opositores, transvestidos em nova roupagem, só que os argumentos são os mesmos e arcaicos. Na prática, a situação é esta que aí está. E sabem quem vai pagar? O trabalhador e classe pobre da sociedade.
Tal qual a produção capitalista ou neoliberal tem se desenvolvido com base em velhas lideranças arcaicas, que continuam reproduzindo os padrões autoritários do coronelismo, salientando que diante do modelo econômico ora hegemônico, estas pseudas lideranças acabam reproduzindo em nosso País os mesmos padrões autoritários Internacionais.
Na verdade, não podemos entender o socialismo pela realidade frustrada de experiências anteriores, até porque politicamente foram sociedades planificadas através de uma dinastia militar ou de grupos dissidentes, em nenhum momento diferente dos períodos das ditaduras militares já conhecidas e experimentadas por todos nós.
Precisamos entender que a economia centralizada nunca foi e nem deve ser a base para conseguir a emancipação de qualquer sociedade, a partir do instante que parte do pressuposto da não participação popular e estabelece ao Estado enquanto aparelho de controle social, político e econômico.
Diante da crise ocasionada pelas economias centralizadas, ocorreu a “falência” do modelo socialista, com isto houve uma verdadeira debandada para o modelo neoliberal justamente facilitada pela queda do “ideal socialista” pela fraqueza teórica e ideológica dos executores, que preferiram transformar em uma ditadura que de proletária não tinha nada. Esta foi a senha para os pensadores neoliberais apresentarem o seu modelo modernista da economia, onde dos palanques bradavam em defesa da livre concorrência e das privatizações e da redução da participação do Estado.
Diante dos erros daqueles que se diziam representantes dos ideais marxistas, cujo equívoco ficou evidenciado pela prática que estes ditadores implantaram sobre a bandeira do socialismo, colocada de forma danosa, equivocada e por que não dizer mal intencionada, rapidamente ocorreu o processo de satanização dos ideais socialistas, instalando o processo de uma sociedade de direita, se unindo no endeusamento e na defesa do neoliberalismo.
Mesmo satanizando o modelo socialista e, diante da realidade da crise continuada e persistente pelo modelo neoliberal, hoje, pode-se afirmar que este não é o modelo ideal que os seus defensores tanto endeusam, e que a sonhada solução que só o livre mercado seria capaz de encontrar, não passa de balela. Diante deste quadro, observa-se uma descrença mundial pelas teorias econômicas tradicionais e que defendem o mercado como o único capaz de resolver os problemas oriundos desta política que visa o lucro em detrimento ao social.
Somada a esta descrença, asiste-se ainda um total desânimo em relação a política partidária, tanto de direita como de esquerda, redundando na falta de renovação e surgimento de novos quadros, com a mente mais arejada.
Porém uma certeza todos tem, os sistemas econômicos estão em crise e a lógica da crise não tem como símbolo capaz para a sua solução o neoliberalismo.
Todos sabem que o neoliberalismo prima pela defesa da burguesia de poucos em detrimento da maioria da população. Evidencia o seu trabalho pela despolitização da sociedade, através de imagens que levam as massas a desacreditarem dos partidos políticos e dos políticos em geral, e estes, por suas práticas atuais se transformando em organismos mais voltados para as defesas dos seus interesses e dos interesses de particulares ou de grupos, em lugar dos coletivos para os quais foram criados, tem sido os maiores colaboradores para o aumento da falta de credibilidade.
É uma política econômica geradora de desemprego, com isto leva os sindicatos e associações de classe ao enfraquecimento e diante deste quadro perdem sua força de barganha, são hostilizados e ridicularizados pela sociedade e por seus próprios filiados, por não entenderem que esta é a lógica neoliberal, e que diante da nova situação, houve um esgotamento do antigo modelo, exigindo a recriação e novos métodos de enfrentamento da situação.
Enquanto isto os partidos ditos de “esquerda” já não se ver mais. Todos são tão fisiologistas como os de direita. Basta observar os seus atos e práticas quando chegam ao Poder.
Assim, a sociedade clama, por uma nova política econômica, que traga frutos e estes sejam divididos igualitariamente entre todos.
5 comentários:
Amo o seu blog.
Sempre que posso passo por aqui.
Parabéns pelas suas postagens.
Abraços
Caro Franklin,
Bom dia ,
A discussão que aprensenta é muito necessária.
A política convencional está em franco descrédito e poucos bem intencionados a ela se dirigem.
Omissão e corrupção caminham juntas para fundar um momento de descrença nas instituições humanas.
Suas leis falharam e falharão enquanbto as Leis da natureza (de DEUS)não fizerem parte do cerne da nova civilização.
Não digo leis de religioões, mas as
que regem a vida e já foram identificadas e descritas pela Ecologia.
Capra em CONEXÕES OCULTAS (2002) dá brilhantes sinais sobre o tema ALFABETIZAÇÃO ECOLÓGICA.
Abraços
Walter
Ninguém mais defende o neoliberalismo, nenhum país o pratica. E se alguém ainda o defende, está no mesmo nível de volume dos que defendem ismos de esquerda, são poucos e cegos, da mesma forma. O senhor ainda atrasado no tempo e no espaço.
A pobreza é simplesmente um fruto da falta de educação e formação. Não há pobres onde todos estão bem formados e aptos para atender, com conhecimento específico ou especialiado, as necessidades dos outros. Um pobre vai fazer o que da vida se ele não tem o que oferecer em troca? Estamos num mundo que exige que nos relacionemos, que sejamos úteis uns aos outros, de alguma forma.
Democraticamente se eleva o nível socioeconômico de qualquer cidadão, naturalmente, se propicia-se boa e adequada educação.
Naturalmente as pessoas crescem e se mantém, é isso que todos querem, e vão se manter bem independente do sistema econômico vigente, a não ser que seja um sistema econômico que atrapalhe o fluxo natural da economia, privilegiando monopólios, controle estatal, altos impostos ou altos juros, estatais deficitárias sugando o caixa público.
Mas a esquerda quer que as pessoas se eduquem? A esquerda desaparece se todos estiverem bem formados e economicamente independentes, a esquerda prefere assistencialismo que gera votos e manutenção do poder.
Li o artigo mais não concordo. A crise financeira não é motivo para eudusar o socialismo. O que representa o socialismo? A venezuela, Cuba, Ex União Soviética, ex Alemanha Ocidental. Um sistema falido. Desde que o mundo é mundo que existem ciclos de crises ecológicas, culturais, financeiras.
Os comunistas detestam o capital mais muitos adoram o capital alheio. Sem capitalismo não existiria a concorrência, a disputa, as novas descobertas o melhoramento da ciência e das novas tecnologias. Não existiria a internet.
Jorge Roriz - Jornalista Profissional- DRT-BA/MTE BA 3160
Obrigado pela lembrança. A prática marxista é o máximo!
Segue comentário:
Tubarão
Bernardo Linhares
Sempre a comer, crânio insensato,
qual um tirano em seu castelo,
a indigência, monstro, é o seu prato
e seu talher: foice e martelo!
A angústia da angústia
Bernardo Linhares
Na cela de um velho forte
Cercou-se a esquerda.
Com sete chaves trancou-se no cofre.
Engajada num mistério,
engole a chave do cemitério.
O que esconde a escondida,
o gozo da morte
ou o gozo da vida?
Abç, BL
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