sexta-feira, 4 de abril de 2025

Musk x Soros: quem são os bilionários que ‘disputaram’ a eleição judicial mais cara dos EUA

Os Estados Unidos tiveram sua primeira eleição judicial nesta terça-feira (1), desde que Donald Trump assumiu seu mandato em janeiro. O resultado não agradou ao presidente e seus aliados republicanos: a democrata Susan Crawford venceu e foi eleita para a Suprema Corte de Wisconsin, um dos estados "pêndulos" dos EUA. Além da vitória da democrata em um estado que preferiu Trump nas eleições de 2024, outra particularidade chamou a atenção: essa foi a eleição judicial mais cara da história do país. Esse "marco" foi alcançado pela influência de dois dos homens mais ricos do mundo: Elon Musk, empresário que mais apoiou Trump e agora participa do governo, e George Soros, investidor que apoia historicamente os democratas.

Segundo agências de notícias internacionais, Musk investiu cerca de US$ 21 milhões na campanha do juiz Brad Schimel, candidato republicano. Já a vitoriosa Susan Crawford foi apoiada por Soros, mas não há informações sobre valores.

<><> Entenda abaixo quem são Elon Musk e George Soros.

>>>> Elon Musk

  • Nome completo: Elon Reeve Musk
  • Idade: 53 anos, nascido em 28 de junho de 1971
  • Onde nasceu: África do Sul
  • Onde vive: Estados Unidos
  • Família: 13 filhos reconhecidos e suspeita de um 14°
  • Fortuna: US$ 342 bilhões
  • Principais negócios: Tesla, SpaceX e X (antigo Twitter)

Elon Musk é o homem mais rico do mundo, com um patrimônio estimado em US$ 342 bilhões (cerca de R$ 2 trilhões), segundo a lista de bilionários da Forbes. Ele nasceu em Pretória, capital da África do Sul. É filho de um sul-africano e de uma canadense de classe alta. Por sua ascendência, conseguiu se naturalizar canadense e americano. Hoje, vive nos EUA, onde atua como empresário e conselheiro da Casa Branca. Musk se tornou bilionário ao fazer fortuna no setor de tecnologia. Sua empresa mais famosa, a Tesla, é uma montadora de veículos elétricos com sistemas de direção autônoma e investimentos em inovações tecnológicas. O bilionário também é dono da SpaceX, uma empresa de voos espaciais. A companhia criou a maior nave espacial do mundo, a Starship, e já lançou várias missões não tripuladas para o espaço, todas transmitidas ao vivo e sucesso de audiência Musk também gerencia o Twitter, que sob seu comando passou a se chamar X. Em abril de 2022, ele fez um acordo para comprar a empresa por US$ 44 bilhões. O negócio teve entraves, mas a venda foi concluída em outubro daquele ano. Musk é um grande entusiasta da inteligência artificial (IA) e foi um dos fundadores da OpenAI, criadora do ChatGPT. Ele continua desenvolvendo projetos de IA e é dono da xAI, empresa que criou o Grok, concorrente do ChatGPT.

Já como o homem mais rico do mundo, ele foi um dos principais aliados e apoiadores de Trump nas eleições de 2024. Após sua vitória, Trump deu a Musk o comando do novo Departamento de Eficiência (DOGE), cujo objetivo é cortar gastos públicos.

Na vida pessoal, Musk chama a atenção com seus filhos — que são muitos e têm nomes peculiares. Ele é pai de 13 filhos, e há suspeita de que recentemente tenha nascido o 14º.

  • Do seu primeiro casamento com a escritora Justine Musk, nasceram seis filhos: Nevada, em 2002, que morreu após o parto; os gêmeos Griffin e Vivian, nascidos em 2004; e os trigêmeos Damian, Saxon e Kai, nascidos em 2006.
  • Musk não tem mais relações com a filha Vivian, que é uma mulher trans, desde 2020, quando ela se assumiu. Os dois já tiveram brigas públicas e, no mês passado, Vivian chamou o pai de "patético". Musk disse que seu filho (referindo-se à Vivian) estava "morto" por conta da "cultura woke".
  • O bilionário também foi casado com a atriz Talulah Riley, mas não teve filhos.
  • Da relação com a cantora Grimes, nasceram X AE A-XIII (chamado de X) em 2020, Exa Dark Siderael em 2022, e Techno Mechanicus, cujo ano de nascimento não foi revelado.
  • Em 2021, teve um casal de gêmeos, Strider e Azure, com a executiva da Neuralink Shivon Zills. Com ela também teve Arcadia, nascida em 2024, e Seldon Lycurgus, em 2025.
  • Além dos 13 filhos reconhecidos, a influenciadora Ashley St. Clair afirmou que teve um filho com Musk em fevereiro deste ano. O bebê foi chamado de R.S.C. pela mãe. Musk não confirmou nem negou a paternidade.

>>>> George Soros

  • Nome completo: George Soros (György Schwartz)
  • Idade: 94 anos, nascidos em 12 de agosto de 1930
  • Onde nasceu: Hungria
  • Onde vive: Estados Unidos
  • Família: 5 filhos
  • Fortuna: US$ 7,2 bilhões (cerca de R$ 41 bilhões)
  • Principais negócios: fundos de investimentos e Open Society Foundations

George Soros nasceu em Budapeste, Hungria, em 1930. Veio de uma família de judeus que precisou se esconder para sobreviver ao Holocausto promovido pela Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial. Pouco depois do fim da guerra, aos 17 anos, Soros migrou para a Inglaterra, onde se formou na London School of Economics. Durante seu período de formação, trabalhou como garçom e carregador ferroviário para se sustentar. Soros fez fortuna no mercado financeiro. Entrou na área em Londres, trabalhando no banco de investimentos Singer and Friedlander. Em Nova York, atingiu o auge: trabalhou em algumas instituições financeiras até fundar sua gestora de fundos de investimento, o Quantum Fund Group, em 1969. Lá, administrou o dinheiro de clientes até 2011.

Uma curiosidade sobre Soros é que, em 1992, ele ficou conhecido como "o homem que quebrou o banco da Inglaterra". A economia europeia da época tinha um sistema monetário que visava estabilizar as taxas de câmbio das moedas da região. Para isso, os bancos centrais dos países precisavam intervir constantemente. Observando as fragilidades desse sistema, Soros apostou contra a libra esterlina, acreditando que a Inglaterra não conseguiria sustentar essa estabilidade monetária. Em 16 de setembro de 1992, quando o banco central do país não pôde mais segurar o patamar da libra, Soros embolsou uma quantia estimada em US$ 1 bilhão. Além do sucesso financeiro, Soros ficou conhecido por seu apoio a causas sociais e ao Partido Democrata nos EUA. Ele fundou a Open Society Foundations, uma rede internacional de filantropia, em 1993. Segundo a organização, seu trabalho é "construir democracias vibrantes e inclusivas, cujos governos sejam responsáveis perante seu povo". Em 2018, Soros retirou US$ 18 bilhões de seu patrimônio, alocados em uma empresa de gestão dos recursos da família, para destinar à Open Society. Anualmente, a fundação doa quantias a diversos grupos e pessoas que promovem inclusão social e direitos humanos. O site da fundação diz que US$ 23 bilhões já foram gastos.

Soros é casado com Tamiko Bolton desde 2013. Também foi casado com Annaliese Witschak, com quem teve três filhos — Andrea, Jonathan e Robert — e com Susan Weber, mãe de seus outros dois filhos — Alexander e Gregory. George Soros financia o Partido Democrata há mais de 20 anos. Ele começou a se envolver na política em 2003, ao criticar a invasão dos EUA ao Iraque. Ele apoiou a campanha de Kamala Harris no ano passado e tem uma fundação que financia projetos sociais.

¨      Os milhões de Musk perdem para uma juíza progressista na eleição para a Suprema Corte de Wisconsin

As eleições para a Suprema Corte de Wisconsin se tornaram um referendo sobre a popularidade de Musk após seu envolvimento na disputa judicial. O bilionário investiu mais de US$ 20 milhões na campanha do juiz conservador Brad Schimel, esperando que ele anulasse a maioria progressista que ele havia forjado em 2023. Mas isso não vai acontecer. Crawford garantiu a composição do tribunal de 4-3 com 55,1% dos votos, de acordo com a projeção da Associated Press, com 98% dos votos contados.

Musk aplicou as mesmas táticas na disputa judicial que usou em novembro para impulsionar Trump à presidência: injeções maciças de dinheiro, comícios de campanha com sua presença e até mesmo entregando cheques de um milhão de dólares aos eleitores. Este último já foi contestado na justiça porque poderia violar a lei eleitoral de Wisconsin, que proíbe explicitamente dar aos eleitores objetos de valor ou dinheiro com a finalidade de influenciar seu voto. No total, a campanha judicial se tornou a mais cara da história dos EUA, tendo custado mais de US$ 81 milhões.

Musk havia prejudicado a campanha de Schimel porque a estreita maioria republicana no Congresso também estava em jogo antes das eleições de meio de mandato de 2026. Na última eleição, Wisconsin foi um dos sete estados indecisos, e Trump venceu por apenas 0,86 ponto percentual sobre Kamala Harris. Bem diante da Suprema Corte estadual estão casos relacionados ao redistritamento de distritos eleitorais, que foram alterados em 2023 para acabar com as linhas que favoreciam os republicanos. A margem para determinar a vitória de um partido ou outro é tão estreita que a delimitação dos distritos eleitorais pode voltar a ser fundamental nas eleições de meio de mandato. A consolidação de uma maioria progressista também dá esperança à resistência anti-Trump, já que os tribunais federais se tornaram a primeira linha de defesa contra as ordens executivas do presidente.

Além dos interesses partidários, uma ação judicial movida pela Tesla, a empresa de carros elétricos de Musk, também está em andamento em Wisconsin. Ela busca anular uma lei estadual que a impede de abrir concessionárias e está a caminho da Suprema Corte. O banho de água fria em Musk reforça a ideia de que o bilionário está se tornando um fardo para Trump e o deixa um tanto enfraquecido na competição dentro da corte presidencial com o resto do governo. Alguns deles já atacaram o bilionário a portas fechadas.

<><> “O Povo vs. Musk”

Os democratas não estão apenas saboreando a derrota de Musk, mas também parecem ter encontrado a mensagem que procuravam para se reconectar com os eleitores. Em novembro, a estratégia democrata de retratar Trump como uma ameaça à democracia falhou e, cinco meses depois, o partido continua paralisado em sua busca por uma nova narrativa. A campanha da juíza Crawford se tornou um projeto piloto para esta nova mensagem: atacar Musk como a figura principal da oligarquia que está sendo criada nos Estados Unidos pela aliança dos magnatas da Big Tech com Trump. Depois do resultado de terça-feira, parece que o discurso causou impacto.

A turnê estadual de Crawford foi apelidada de “O Povo vs. Elon Musk” e, em todos os comícios, ela se concentrou no mesmo tema: o homem mais rico do mundo gastando milhões para derrotá-la. “Preciso falar apenas um ou dois minutos sobre meu oponente: Elon Musk”, Crawford dizia repetidamente, retratando Schimel como se ela fosse uma marionete do magnata. A vitória de Wisconsin segue a vitória de sábado na Louisiana, onde os eleitores rejeitaram quatro emendas constitucionais propostas pelo governador republicano Jeff Landry que teriam revisado partes do código tributário do estado e endurecido as penalidades para infratores juvenis.

Republicanos salvam a face na Flórida

Na Flórida, os candidatos de Trump para as duas cadeiras vazias na Câmara conseguiram salvar as aparências, embora por uma margem menor do que a esperada para um estado fortemente republicano, onde o magnata derrotou Kamala Harris por 10 pontos. O senador estadual Randy Fine e o diretor financeiro da Flórida, Jimmy Patronis, venceram em seus respectivos distritos, de acordo com projeções da Associated Press. A vitória de ambos os candidatos fortalece as estreitíssimas 218 cadeiras da maioria republicana, em comparação às 213 cadeiras dos democratas (a maioria da Câmara é de apenas 218). Ambos os candidatos foram escolhidos para competir pelas cadeiras deixadas por Michael Waltz e Matt Gaetz quando foram indicados para servir no novo governo Trump. Waltz é atualmente Secretário de Segurança Interna e está no centro do escândalo Signalgate, enquanto Gaetz nunca ocupou o cargo, tendo renunciado devido a uma investigação em andamento sobre suas relações sexuais com uma menor.

Embora ambos os distritos em disputa (o 6º e o 1º) sejam profundamente republicanos, nos últimos dias o candidato democrata para o 6º, Josh Weil, mostrou potencial para ultrapassar Fine. O nervosismo dentro do Partido Republicano ficou evidente na véspera da eleição, quando Waltz venceu no mesmo distrito por uma margem de 30 pontos percentuais em novembro. A margem projetada na terça-feira pela Associated Press é menos da metade do que o secretário de Segurança Interna alcançou: 14%. A multa obteve 56,7% contra 42,7%. A vitória de Patroins no Distrito 1 sobre Gay Valimont, um ativista do controle de armas, já era certa antes das urnas. Mas a esperada vitória fácil encontrou uma realidade muito mais limitada. Os Patroins derrotaram Valimont por uma margem de 14,8 pontos percentuais (57% a 42,2%). Em novembro, Gaetz derrotou o mesmo candidato por 32 pontos percentuais, mais que o dobro da margem alcançada por seu sucessor. Além de determinar o futuro da estreita maioria republicana na Câmara dos Representantes, as eleições na Flórida foram mais uma vez um teste para as políticas de Trump depois que ele assumiu o cargo. Os eleitores foram às urnas um dia antes de o presidente elevar a guerra comercial a um nível sem precedentes com a aprovação de tarifas recíprocas. O presidente assumiu o cargo em 5 de novembro com a promessa de acabar com o aumento dos preços dos alimentos. Dois meses depois de assumir a presidência, ele não apenas reconheceu que os preços provavelmente aumentarão devido às suas políticas tarifárias, mas chegou ao ponto de dizer que não descartou uma possível recessão.

¨      Trump foi citado mais de 500 vezes em discurso recorde de 25 horas

O nome do presidente dos Estados UnidosDonald Trump, foi citado mais de 500 vezes durante o discurso recorde no Senado americano, entre segunda-feira (31) e terça-feira (1º). O senador democrata Cory Booker permaneceu com a palavra por pouco mais de 25 horas.

🔎 Um levantamento feito pelo g1 utilizou inteligência artificial para analisar todo o conteúdo do discurso. A contagem considera as falas de Booker e de outros senadores que o interromperam brevemente para fazer questionamentos. Os dados foram checados pela reportagem.

🗣️ Principais destaques do discurso:

  • O nome de Trump foi citado 476 vezes. No entanto, há outras referências ao republicano, como nas 45 ocasiões em que foi mencionado apenas como "este presidente".
  • Elon Musk apareceu 138 vezes. Em diversas ocasiões, ele foi citado como um "não eleito" que exerce grande influência no governo.
  • "Tempos anormais": Booker e outros senadores usaram essa expressão seis vezes para descrever a situação dos Estados Unidos.
  • Em vários momentos, o senador democrata criticou cortes feitos pelo governo, principalmente em programas sociais e de saúde.
  • Também houve dezenas de referências a ameaças à democracia e a programas públicos devido às políticas adotadas por Trump.

“Estes não são tempos normais em nossa nação”, disse Booker. “E eles não devem ser tratados como tal no Senado dos Estados Unidos. As ameaças ao povo americano e à democracia americana são graves e urgentes, e todos nós devemos fazer mais para enfrentá-las.”

 Prova de resistência: Cory Booker se tornou o senador com o discurso mais longo da história do Senado dos EUA, permanecendo com a palavra por exatamente 25 horas e 5 minutos. Durante esse tempo, ele não pôde se sentar nem ir ao banheiro.

  • Em alguns momentos, Booker afirmou que continuaria discursando enquanto tivesse condições físicas.
  • A palavra "stamina", que pode ser traduzida como resistência, vigor, energia ou perseverança, foi mencionada nove vezes em referência ao senador.
  • Após a maratona, Booker contou a jornalistas que estava sem comer alimentos sólidos desde sexta-feira (28) e que parou de ingerir líquidos na noite anterior ao discurso para evitar idas ao banheiro.
  • Ele relatou também ter sentido cãibras devido à desidratação.

"Eu me levanto com a intenção de ficar aqui até não conseguir mais, até que fisicamente eu não possa mais ficar de pé. Vou falar, vou tentar causar um 'bom problema' neste corpo legislativo que tanto respeito. Vou tentar causar o que acredito ser um problema necessário", afirmou durante o discurso.

😂 Momentos inusitados: Durante o discurso, Booker fez algumas brincadeiras, incluindo uma menção à existência de uma "bancada dos carecas" no Senado, uma comparação com Michael Jackson e um recado para sua mãe.

  • Booker brincou com o senador Raphael Warnock, que também é reverendo, dizendo que os dois já conversaram sobre serem dois senadores solteiros que integram a "bancada dos carecas".
  • Ao quebrar o recorde do discurso mais longo, Booker disse que continuaria falando, já que sua mãe estava assistindo.
  • Ao criticar a política externa de Trump em relação à África, Booker afirmou que os Estados Unidos estavam imitando o moonwalk de Michael Jackson, dando a entender que o país estava andando para trás e abrindo espaço para a China fortalecer laços no continente.

"A China está jogando no longo prazo. Não apenas pelos minerais de terras raras, mas também pelo poder econômico do continente. E o que estamos fazendo sob Trump? Estamos fazendo como Michael Jackson. Estamos fazendo um 'moonwalking' e nos afastando desse continente, dizendo: 'China, vá em frente'", afirmou.

·        O discurso

O discurso de Cory Booker começou na noite de segunda-feira, por volta das 20h, e terminou às 21h05 de terça-feira (horários de Brasília). Ele só fez pausas quando colegas de partido o interromperam para perguntas.

▶️ Contexto: A imprensa americana classificou a longa fala de Booker como uma tentativa do Partido Democrata de adotar uma postura mais assertiva e firme contra o governo Trump.

  • Aos 55 anos, Booker já era visto como um nome em ascensão dentro do partido.
  • Ex-prefeito de Newark, ele está no Senado desde 2013.
  • Em 2020, tentou concorrer à presidência dos EUA, mas foi derrotado por Joe Biden nas primárias democratas.
  • O senador recebeu elogios de colegas de partido, que destacaram sua coragem. No entanto, também foi alvo de críticas de republicanos.

👀 Impacto: Na prática, o discurso de Cory Booker não foi considerado uma obstrução no Senado dos EUA, já que nenhum projeto estava em votação no momento.

  • Segundo o New York Times, a fala atrasou a discussão de uma proposta dos próprios democratas para tentar derrubar as tarifas impostas por Trump contra o Canadá.
  • No geral, a imprensa americana retratou o episódio mais como um ato de pressão política contra o governo, com o objetivo de chamar a atenção dos eleitores.
  • Além disso, o discurso reforçou a ascensão de Booker como uma nova liderança dentro do Partido Democrata, que busca renovação para as próximas eleições.

🏆 Recorde: Com mais de 25 horas de discurso, Booker se tornou o senador com a fala mais longa da história do Senado dos EUA.

  • O recorde anterior pertencia a Strom Thurmond.
  • Em 1957, Thurmond discursou por 24 horas e 18 minutos para tentar impedir a ampliação das proteções federais ao direito de voto para pessoas negras.
  • Apesar da longa obstrução, Thurmond não teve sucesso, e a proposta foi aprovada.

 

Fonte: g1/El Diário

 

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