Musk x Soros: quem são os bilionários que ‘disputaram’
a eleição judicial mais cara dos EUA
Os Estados Unidos tiveram sua primeira eleição judicial
nesta terça-feira (1), desde que Donald Trump assumiu seu mandato em janeiro. O
resultado não agradou ao presidente e seus aliados republicanos: a democrata Susan Crawford venceu e
foi eleita para
a Suprema Corte de Wisconsin, um dos estados "pêndulos" dos EUA. Além da vitória da
democrata em um estado que preferiu Trump nas eleições de 2024, outra
particularidade chamou a atenção: essa foi a eleição judicial mais cara da
história do país. Esse "marco" foi alcançado pela influência de dois
dos homens mais ricos do mundo: Elon Musk, empresário que mais apoiou Trump e agora
participa do governo, e George Soros, investidor que apoia historicamente os
democratas.
Segundo
agências de notícias internacionais, Musk investiu cerca de US$ 21 milhões na
campanha do juiz Brad Schimel, candidato republicano. Já a vitoriosa Susan
Crawford foi apoiada por Soros, mas não há informações sobre valores.
<><> Entenda abaixo quem são Elon
Musk e George Soros.
>>>> Elon Musk
- Nome
completo: Elon
Reeve Musk
- Idade: 53 anos,
nascido em 28 de junho de 1971
- Onde
nasceu: África
do Sul
- Onde
vive: Estados
Unidos
- Família: 13 filhos reconhecidos
e suspeita de um 14°
- Fortuna: US$ 342
bilhões
- Principais
negócios: Tesla,
SpaceX e X (antigo Twitter)
Elon Musk é o homem mais rico do
mundo, com um patrimônio estimado em US$ 342 bilhões (cerca de R$ 2
trilhões), segundo a lista de bilionários da Forbes. Ele nasceu em Pretória,
capital da África do Sul. É filho de um sul-africano e de uma canadense de
classe alta. Por sua ascendência, conseguiu se naturalizar canadense e
americano. Hoje, vive nos EUA, onde atua como empresário e conselheiro da Casa
Branca. Musk se tornou bilionário ao fazer fortuna no setor de tecnologia. Sua
empresa mais famosa, a Tesla, é uma montadora de veículos elétricos com
sistemas de direção autônoma e investimentos em inovações tecnológicas. O
bilionário também é dono da SpaceX, uma empresa de voos espaciais. A companhia criou a maior nave
espacial do mundo, a Starship, e já lançou várias missões não tripuladas
para o espaço, todas transmitidas ao vivo e sucesso de audiência Musk também
gerencia o Twitter, que sob seu comando passou a se chamar X. Em abril de 2022,
ele fez um acordo para comprar a empresa por US$ 44 bilhões. O negócio teve
entraves, mas a venda foi concluída em outubro daquele ano. Musk é um grande entusiasta da
inteligência artificial (IA) e foi um dos fundadores da OpenAI, criadora do
ChatGPT. Ele continua desenvolvendo projetos de IA e é dono da xAI, empresa que
criou o Grok, concorrente do ChatGPT.
Já como o homem mais rico do mundo, ele foi
um dos principais aliados e apoiadores de Trump nas eleições de 2024. Após sua
vitória, Trump deu a Musk o comando do novo Departamento de Eficiência (DOGE),
cujo objetivo é cortar gastos públicos.
Na vida pessoal, Musk chama a atenção com
seus filhos — que são muitos e têm nomes peculiares. Ele é pai de 13 filhos, e
há suspeita de que recentemente tenha nascido o 14º.
- Do seu primeiro
casamento com a escritora Justine Musk, nasceram seis filhos: Nevada,
em 2002, que morreu após o parto; os
gêmeos Griffin e Vivian, nascidos em 2004; e os
trigêmeos Damian, Saxon e Kai, nascidos em 2006.
- Musk não tem
mais relações com a filha Vivian, que é uma mulher trans, desde 2020,
quando ela se assumiu. Os dois já tiveram brigas públicas e, no mês
passado, Vivian chamou o pai de "patético". Musk disse que seu
filho (referindo-se à Vivian) estava "morto" por conta da
"cultura woke".
- O bilionário
também foi casado com a atriz Talulah Riley, mas não teve filhos.
- Da relação com a
cantora Grimes, nasceram X AE A-XIII (chamado de X) em
2020, Exa Dark Siderael em 2022, e Techno Mechanicus, cujo
ano de nascimento não foi revelado.
- Em 2021, teve um
casal de gêmeos, Strider e Azure, com a executiva da
Neuralink Shivon Zills. Com ela também teve Arcadia, nascida em 2024,
e Seldon Lycurgus, em 2025.
- Além dos 13
filhos reconhecidos, a influenciadora Ashley St. Clair afirmou que teve um
filho com Musk em fevereiro deste ano. O bebê foi chamado
de R.S.C. pela mãe. Musk não confirmou nem negou a paternidade.
>>>> George Soros
- Nome
completo: George
Soros (György Schwartz)
- Idade: 94 anos,
nascidos em 12 de agosto de 1930
- Onde
nasceu: Hungria
- Onde
vive: Estados
Unidos
- Família: 5 filhos
- Fortuna: US$ 7,2
bilhões (cerca de R$ 41 bilhões)
- Principais
negócios: fundos
de investimentos e Open Society Foundations
George Soros nasceu em Budapeste, Hungria, em
1930. Veio de uma família de judeus que precisou se esconder para sobreviver ao
Holocausto promovido pela Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial. Pouco
depois do fim da guerra, aos 17 anos, Soros migrou para a Inglaterra, onde se
formou na London School of Economics. Durante seu período de formação,
trabalhou como garçom e carregador ferroviário para se sustentar. Soros fez
fortuna no mercado financeiro. Entrou na área em Londres, trabalhando no banco
de investimentos Singer and Friedlander. Em Nova York, atingiu o auge:
trabalhou em algumas instituições financeiras até fundar sua gestora de fundos
de investimento, o Quantum Fund Group, em 1969. Lá, administrou o dinheiro de
clientes até 2011.
Uma curiosidade sobre Soros é que, em 1992,
ele ficou conhecido como "o homem que quebrou o banco da Inglaterra".
A economia europeia da época tinha um sistema monetário que visava estabilizar
as taxas de câmbio das moedas da região. Para isso, os bancos centrais dos
países precisavam intervir constantemente. Observando as fragilidades desse
sistema, Soros apostou contra a libra esterlina, acreditando que a Inglaterra
não conseguiria sustentar essa estabilidade monetária. Em 16 de setembro de
1992, quando o banco central do país não pôde mais segurar o patamar da libra,
Soros embolsou uma quantia estimada em US$ 1 bilhão. Além do sucesso
financeiro, Soros ficou conhecido por seu apoio a causas sociais e ao Partido
Democrata nos EUA. Ele fundou a Open Society Foundations, uma rede
internacional de filantropia, em 1993. Segundo a organização, seu trabalho é
"construir democracias vibrantes e inclusivas, cujos governos sejam
responsáveis perante seu povo". Em 2018, Soros retirou US$ 18 bilhões de
seu patrimônio, alocados em uma empresa de gestão dos recursos da família, para
destinar à Open Society. Anualmente, a fundação doa quantias a diversos grupos
e pessoas que promovem inclusão social e direitos humanos. O site da fundação
diz que US$ 23 bilhões já foram gastos.
Soros é casado com Tamiko Bolton desde 2013.
Também foi casado com Annaliese Witschak, com quem teve três filhos — Andrea,
Jonathan e Robert — e com Susan Weber, mãe de seus outros dois filhos —
Alexander e Gregory. George Soros financia o Partido Democrata há mais de 20
anos. Ele começou a se envolver na política em 2003, ao criticar a invasão dos
EUA ao Iraque. Ele apoiou a campanha de Kamala Harris no ano passado e tem uma
fundação que financia projetos sociais.
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Os milhões de Musk
perdem para uma juíza progressista na eleição para a Suprema Corte de Wisconsin
As
eleições para a Suprema Corte de Wisconsin se tornaram um referendo
sobre a popularidade de Musk após seu envolvimento na disputa
judicial. O bilionário investiu mais de US$ 20 milhões na campanha do juiz
conservador Brad Schimel, esperando que ele anulasse a maioria
progressista que ele havia forjado em 2023. Mas isso não vai
acontecer. Crawford garantiu a composição do tribunal de 4-3 com
55,1% dos votos, de acordo com a projeção da Associated Press, com 98% dos votos
contados.
Musk aplicou
as mesmas táticas na disputa judicial que usou em novembro para
impulsionar Trump à presidência: injeções maciças de dinheiro,
comícios de campanha com sua presença e até mesmo entregando cheques de um
milhão de dólares aos eleitores. Este último já foi contestado na justiça
porque poderia violar a lei eleitoral de Wisconsin, que proíbe
explicitamente dar aos eleitores objetos de valor ou dinheiro com a finalidade
de influenciar seu voto. No total, a campanha judicial se tornou a mais cara da
história dos EUA, tendo custado mais de US$ 81 milhões.
Musk havia
prejudicado a campanha de Schimel porque a estreita maioria
republicana no Congresso também estava em jogo antes das eleições de meio de
mandato de 2026. Na última eleição, Wisconsin foi um dos sete estados
indecisos, e Trump venceu por apenas 0,86 ponto percentual sobre Kamala Harris. Bem diante da Suprema Corte
estadual estão casos relacionados ao redistritamento de distritos
eleitorais, que foram alterados em 2023 para acabar com as linhas que
favoreciam os republicanos. A margem para determinar a vitória de um partido ou
outro é tão estreita que a delimitação dos distritos eleitorais pode voltar a
ser fundamental nas eleições de meio de mandato. A consolidação de uma maioria
progressista também dá esperança à resistência anti-Trump, já que os
tribunais federais se tornaram a primeira linha de defesa contra as ordens
executivas do presidente.
Além
dos interesses partidários, uma ação judicial movida pela Tesla, a empresa de carros
elétricos de Musk, também está em andamento em Wisconsin. Ela busca
anular uma lei estadual que a impede de abrir concessionárias e está a caminho
da Suprema Corte. O banho de água fria em Musk reforça a ideia de
que o bilionário está se tornando um fardo para Trump e o deixa um
tanto enfraquecido na competição dentro da corte presidencial com o resto do
governo. Alguns deles já atacaram o bilionário a portas fechadas.
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“O Povo vs. Musk”
Os
democratas não estão apenas saboreando a derrota de Musk, mas também
parecem ter encontrado a mensagem que procuravam para se reconectar com os
eleitores. Em novembro, a estratégia democrata de retratar Trump como
uma ameaça à democracia falhou e, cinco meses depois, o partido continua
paralisado em sua busca por uma nova narrativa. A campanha da
juíza Crawford se tornou um projeto piloto para esta nova mensagem:
atacar Musk como a figura principal da oligarquia que está sendo
criada nos Estados Unidos pela aliança dos magnatas
da Big Tech com Trump.
Depois do resultado de terça-feira, parece que o discurso causou impacto.
A turnê
estadual de Crawford foi apelidada de “O Povo vs. Elon Musk” e, em
todos os comícios, ela se concentrou no mesmo tema: o homem mais rico do mundo
gastando milhões para derrotá-la. “Preciso falar apenas um ou dois minutos
sobre meu oponente: Elon Musk”, Crawford dizia repetidamente,
retratando Schimel como se ela fosse uma marionete do magnata. A
vitória de Wisconsin segue a vitória de sábado na Louisiana,
onde os eleitores rejeitaram quatro emendas constitucionais propostas pelo
governador republicano Jeff Landry que teriam revisado partes do
código tributário do estado e endurecido as penalidades para infratores
juvenis.
Republicanos
salvam a face na Flórida
Na Flórida,
os candidatos de Trump para as duas cadeiras vazias na Câmara
conseguiram salvar as aparências, embora por uma margem menor do que a esperada
para um estado fortemente republicano, onde o magnata derrotou Kamala
Harris por 10 pontos. O senador estadual Randy Fine e o diretor
financeiro da Flórida, Jimmy Patronis, venceram em seus respectivos
distritos, de acordo com projeções da Associated Press. A vitória de ambos os
candidatos fortalece as estreitíssimas 218 cadeiras da maioria republicana, em
comparação às 213 cadeiras dos democratas (a maioria da Câmara é de apenas
218). Ambos os candidatos foram escolhidos para competir pelas cadeiras
deixadas por Michael Waltz e Matt Gaetz quando foram
indicados para servir no novo governo Trump. Waltz é atualmente
Secretário de Segurança Interna e está no centro do escândalo Signalgate,
enquanto Gaetz nunca ocupou o cargo, tendo renunciado devido a uma
investigação em andamento sobre suas relações sexuais com uma menor.
Embora
ambos os distritos em disputa (o 6º e o 1º) sejam profundamente republicanos,
nos últimos dias o candidato democrata para o 6º, Josh Weil, mostrou
potencial para ultrapassar Fine. O nervosismo dentro do Partido Republicano ficou evidente
na véspera da eleição, quando Waltz venceu no mesmo distrito por uma
margem de 30 pontos percentuais em novembro. A margem projetada na terça-feira
pela Associated Press é menos da metade do que o secretário de Segurança Interna
alcançou: 14%. A multa obteve 56,7% contra 42,7%. A vitória de Patroins no
Distrito 1 sobre Gay Valimont, um ativista do controle de armas, já era
certa antes das urnas. Mas a esperada vitória fácil encontrou uma realidade
muito mais limitada. Os Patroins derrotaram Valimont por
uma margem de 14,8 pontos percentuais (57% a 42,2%). Em
novembro, Gaetz derrotou o mesmo candidato por 32 pontos percentuais,
mais que o dobro da margem alcançada por seu sucessor. Além de determinar o
futuro da estreita maioria republicana na Câmara dos Representantes, as
eleições na Flórida foram mais uma vez um teste para as políticas de
Trump depois que ele assumiu o cargo. Os eleitores foram às urnas um dia antes
de o presidente elevar a guerra comercial a um nível sem precedentes
com a aprovação de tarifas
recíprocas.
O presidente assumiu o cargo em 5 de novembro com a promessa de acabar com o
aumento dos preços dos alimentos. Dois meses depois de assumir a presidência,
ele não apenas reconheceu que os preços provavelmente aumentarão devido às suas
políticas tarifárias, mas chegou ao ponto de dizer que não descartou uma
possível recessão.
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Trump foi citado mais de
500 vezes em discurso recorde de 25 horas
O nome
do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi citado mais de 500 vezes durante o
discurso recorde no Senado americano, entre segunda-feira (31) e terça-feira
(1º). O senador democrata Cory Booker permaneceu com a palavra por pouco
mais de 25 horas.
🔎 Um levantamento feito pelo g1 utilizou
inteligência artificial para analisar todo o conteúdo do discurso. A contagem
considera as falas de Booker e de outros senadores que o interromperam
brevemente para fazer questionamentos. Os dados foram checados pela reportagem.
🗣️ Principais destaques do discurso:
- O
nome de Trump foi citado 476 vezes. No entanto, há outras
referências ao republicano, como nas 45 ocasiões em que foi
mencionado apenas como "este presidente".
- Elon
Musk apareceu 138 vezes. Em diversas ocasiões, ele foi citado
como um "não eleito" que exerce grande influência no
governo.
- "Tempos
anormais": Booker e outros senadores usaram essa expressão seis
vezes para descrever a situação dos Estados Unidos.
- Em
vários momentos, o senador democrata criticou cortes feitos pelo
governo, principalmente em programas sociais e de saúde.
- Também
houve dezenas de referências a ameaças à democracia e a programas
públicos devido às políticas adotadas por Trump.
“Estes não são tempos normais em nossa
nação”, disse Booker. “E eles não devem ser tratados como tal no Senado dos
Estados Unidos. As ameaças ao povo americano e à democracia americana são
graves e urgentes, e todos nós devemos fazer mais para enfrentá-las.”
⏰ Prova de resistência: Cory Booker se
tornou o senador com o discurso mais longo da história do Senado dos EUA,
permanecendo com a palavra por exatamente 25 horas e 5 minutos. Durante
esse tempo, ele não pôde se sentar nem ir ao banheiro.
- Em
alguns momentos, Booker afirmou que continuaria discursando enquanto
tivesse condições físicas.
- A
palavra "stamina", que pode ser traduzida
como resistência, vigor, energia ou perseverança, foi
mencionada nove vezes em referência ao senador.
- Após
a maratona, Booker contou a jornalistas que estava sem comer
alimentos sólidos desde sexta-feira (28) e que parou de ingerir
líquidos na noite anterior ao discurso para evitar idas ao banheiro.
- Ele
relatou também ter sentido cãibras devido à desidratação.
"Eu me levanto com a intenção de ficar
aqui até não conseguir mais, até que fisicamente eu não possa mais ficar de pé.
Vou falar, vou tentar causar um 'bom problema' neste corpo legislativo que
tanto respeito. Vou tentar causar o que acredito ser um problema
necessário", afirmou durante o discurso.
😂 Momentos inusitados: Durante o
discurso, Booker fez algumas brincadeiras, incluindo uma menção à existência de
uma "bancada dos carecas" no Senado, uma comparação com Michael
Jackson e um recado para sua mãe.
- Booker
brincou com o senador Raphael Warnock, que também é reverendo, dizendo que
os dois já conversaram sobre serem dois senadores solteiros que integram
a "bancada dos carecas".
- Ao
quebrar o recorde do discurso mais longo, Booker disse que continuaria
falando, já que sua mãe estava assistindo.
- Ao
criticar a política externa de Trump em relação à África, Booker afirmou
que os Estados Unidos estavam imitando o moonwalk de Michael Jackson,
dando a entender que o país estava andando para trás e abrindo espaço para
a China fortalecer laços no continente.
"A China está jogando no longo prazo.
Não apenas pelos minerais de terras raras, mas também pelo poder econômico do
continente. E o que estamos fazendo sob Trump? Estamos fazendo como Michael
Jackson. Estamos fazendo um 'moonwalking' e nos afastando desse continente,
dizendo: 'China, vá em frente'", afirmou.
·
O discurso
O discurso de Cory Booker começou na noite de
segunda-feira, por volta das 20h, e terminou às 21h05 de terça-feira (horários
de Brasília). Ele só fez pausas quando colegas de partido o interromperam para
perguntas.
▶️ Contexto: A imprensa
americana classificou a longa fala de Booker como uma tentativa do Partido
Democrata de adotar uma postura mais assertiva e firme contra o governo Trump.
- Aos
55 anos, Booker já era visto como um nome em ascensão dentro do
partido.
- Ex-prefeito
de Newark, ele está no Senado desde 2013.
- Em
2020, tentou concorrer à presidência dos EUA, mas foi derrotado por
Joe Biden nas primárias democratas.
- O
senador recebeu elogios de colegas de partido, que destacaram sua
coragem. No entanto, também foi alvo de críticas de
republicanos.
👀 Impacto: Na prática, o discurso de Cory
Booker não foi considerado uma obstrução no Senado dos EUA, já que nenhum
projeto estava em votação no momento.
- Segundo
o New York Times, a fala atrasou a discussão de uma proposta dos
próprios democratas para tentar derrubar as tarifas impostas por
Trump contra o Canadá.
- No
geral, a imprensa americana retratou o episódio mais como um ato de
pressão política contra o governo, com o objetivo de chamar a atenção
dos eleitores.
- Além
disso, o discurso reforçou a ascensão de Booker como uma nova
liderança dentro do Partido Democrata, que busca renovação para as
próximas eleições.
🏆 Recorde: Com mais de 25 horas de
discurso, Booker se tornou o senador com a fala mais longa da história do
Senado dos EUA.
- O
recorde anterior pertencia a Strom Thurmond.
- Em
1957, Thurmond discursou por 24 horas e 18 minutos para tentar
impedir a ampliação das proteções federais ao direito de voto para pessoas
negras.
- Apesar
da longa obstrução, Thurmond não teve sucesso, e a proposta foi
aprovada.
Fonte: g1/El Diário
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