Eduardo Vasco: Só entreguistas defendem
tarifaço de Trump
Os banqueiros do mundo todo entraram em
desespero com o tiroteio tarifário de Trump. Após o turbilhão inesquecível da
crise de 2008, o fracasso dos Estados Unidos no Afeganistão, o afronte da
Rússia à OTAN e a resistência ao genocídio em Gaza, a imposição de tarifas do
governo americano ao mundo inteiro era um dos últimos elementos que faltavam
para enterrar o neoliberalismo como o conhecemos.
Por isso Trump era – e continua sendo, em
grande medida – repudiado pelo grande capital internacional: sua política
representa um abalo sísmico nas estruturas do sistema econômico, político e
social da globalização facilitada pelo predomínio dos Estados Unidos no pós-II
Guerra. Mas Trump não é causa, e sim consequência natural e necessária do
declínio dessa ordem mundial. A política levada adiante nos últimos 40 anos
era, desde o princípio, insustentável. Agora está muito claro.
O pretenso livre comércio propagado nas
últimas décadas buscava abrir a economia de todos os países para a entrada,
principalmente, de capital das metrópoles do sistema. O sistema de relativa
proteção estatal foi absolutamente desregulamentado em todos os países
capitalistas, enquanto a queda do Muro de Berlim inundava o mercado mundial com
mão de obra barata, recursos naturais extras e um enorme mercado consumidor na
China, na Rússia e no leste europeu. Foi a tábua de salvação de um capitalismo
golpeado pela crise de 1973, maximizando a exploração dos países pobres e, no
entanto, destruindo os próprios pilares do estado de bem-estar social nas
nações ricas.
Neoliberalismo é assalto à mão armada de toda
nação. O conhecemos muito bem, embora alguns pareçam ter esquecido a privataria
tucana dos anos 1990. Desde então, houve uma inundação de companhias
estrangeiras, que compraram a preço de banana as nacionais e trouxeram seus
produtos e serviços para substituir os brasileiros, impossibilitados de
progredir devido ao sucateamento industrial, que levou a uma
desindustrialização histórica e, portanto, à queda drástica da produtividade. O
fechamento de fábricas e indústrias fez com que o país não mais produzisse
riquezas. Os trabalhadores foram jogados na rua e os patrões os enganaram
dizendo que agora seriam empreendedores, senhores de si, trabalhariam quanto
quisessem e receberiam quanto quisessem. Viraram entregadores de iFood.
Nem Lula, nem Dilma reverteram a tendência.
Era muito mais forte que eles, embora o PT tenha fornecido paliativos à
população mais vulnerável. Paliativos que foram extintos com o golpe de 2016.
Temer e Bolsonaro amplificaram a degradação dos direitos dos trabalhadores, dos
aposentados, da juventude e, enfim, da nação inteira. As reformas trabalhista e
previdenciária, o fim prático de inúmeros programas sociais, privatização da
Eletrobras, autonomia do BC, entrega ao mercado externo do controle dos preços
dos combustíveis. A elevação exponencial dos índices de pobreza, fome e miséria
no Brasil. A quase completa destruição do sistema de saúde, graças à qual mais
de 700 mil cidadãos morreram de Covid-19.
Há quem, no entanto, acredite que é o
incentivo a essa política que irá salvar o Brasil das tarifas de Trump. Tal é a
opinião da caricatura de burguesia que nós temos.
Trump poderia recuar das tarifas, diz o
Estadão. “Basta que lhe seja cedido algo com o qual possa clamar vitória.” Ou
seja, basta que o Brasil abra ainda mais o mercado interno para o capital
americano. Basta que entreguemos tudo o que restou de nossa economia aos lobos
de Wall Street e do Vale do Silício. “E o Brasil tem muitas coisas para ceder”,
continua o jornal. Por exemplo, “tarifas elevadas, burocracias regulatórias,
exigências de conteúdo local, subsídios. Eliminar essas benesses públicas
privatizadas por grupos de interesse seria um ganha-ganha para o Brasil,
minimizando barreiras nos EUA e, ao mesmo tempo, livrando-se de pesos que
mantêm a economia nacional pouco produtiva e competitiva e de barreiras que
encarecem produtos ao consumidor nacional”.
Ao reduzirmos nossas tarifas, completa O
Globo, “além de facilitar acesso ao mercado dos Estados Unidos, a medida
beneficiaria o consumidor brasileiro com importados mais baratos”. De
semicolônia agroexportadora, a “burguesia” “nacional” quer transformar o Brasil
em pura colônia de onde são extraídas riquezas para a metrópole.
Segundo esses jornais, a falta de
produtividade da nossa economia e os preços altos decorrem do suposto excesso
de protecionismo, não da financeirização completa, do domínio dos bancos sobre
a indústria e a agricultura e, portanto, do fechamento e sucateamento das
fábricas. É curioso que a bronca de Trump com a burguesia americana tenha o
mesmo motivo. Mas ele, como lidera um país soberano, tenta aplicar uma política
para proteger os produtores nacionais e reindustrializar os EUA. Só não entende
que isso é impossível na nação mais economicamente avançada da história da
humanidade, que conseguiu esse desenvolvimento exatamente graças à expansão de
suas forças produtivas para o resto do planeta. Para que a América seja grande
novamente, ela precisa se expandir, não se fechar. Mas não é mais possível se
expandir além do planeta Terra. Eis a contradição em que o trumpismo se
encontra.
O Brasil, por sua vez, nação de economia
atrasada, só tem essa característica devido à expansão do capital imperialista,
que submete nosso país e nosso povo. O que alcançamos de desenvolvimento
econômico tem origem no período imediatamente anterior à expansão total do
capital imperialista e à sua subjugação das antigas colônias. A partir da
consolidação da superpotência norte-americana com a vitória na II Guerra,
qualquer desenvolvimento econômico alcançado foi gradualmente revertido e um ou
outro caso de evolução dos índices econômicos não passa, no final das contas,
de artificialidade.
Embora adote um comportamento agressivo,
Trump está trabalhando contra a expansão do capital imperialista. Pelo caminho
que está começando a percorrer, a sua única possibilidade de expansão será a
guerra. De fato, os europeus já começam a se preparar para isso. As nações da
América Latina, África e Ásia, apesar da natural e histórica vulnerabilidade,
têm nessa crise da dominação imperialista sobre a Terra uma oportunidade de
libertação que não se via há décadas. Para isso, precisam começar por arrumar a
própria casa, rechaçando as políticas subservientes e entreguistas dos seus
Marinho e dos seus Mesquita. E combatendo tudo o que representam.
¨
Enquanto Lula defende o
país, o vendilhão da pátria Jair Bolsonaro se rende ao tarifaço de Trump
A caótica e improvisada elevação das tarifas
de importação imposta pelo governo dos Estados Unidos sobre mais de uma centena
de países constitui um gesto desesperado. Tenta reverter uma decadência, mas
deve precipitá-la. Representa uma ação defensiva típica do presidente dos
Estados Unidos, Donald Trump. Ele reconhece o problema, a perda de
competitividade dos Estados Unidos, mas reage de maneira atabalhoada,
desnecessariamente espetaculosa e, afinal, contraproducente. Pretende provocar
uma imensa reorganização das cadeias de comércio e da produção industrial.
Por mais que venha a se revelar um tiro no
pé, não se pode negar que o tarifaço procure, mesmo que por linhas tortas,
atender aos interesses dos Estados Unidos.
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No Brasil, a medida da Casa Branca foi
amplamente rechaçada. Serviu, porém, para explicitar uma aberração: o
ex-presidente Jair Bolsonaro declarou-se favorável às taxas sobre o comércio
exterior brasileiro. Disse que as tarifas que protegem os produtores agrícolas
ou as exportações de petróleo são coisas de comunistas, atacando setores que
são seus aliados.
Enquanto todas as associações de setores
empresariais nacionais prejudicados silenciaram ou criticaram a imposição de
taxas de 10% para a entrada dos produtos brasileiros nos EUA, Bolsonaro bateu
palmas, fez continência para elas. Note-se que o herdeiro político do
bolsonarismo, o governador paulista Tarcísio de Freitas, foi incapaz de se
posicionar na defesa dos produtos brasileiros.
Essa é a essência do fascismo: o entreguismo.
Sob o slogan falso da defesa da pátria, ele, na verdade, quer extinguir a
nação. O bolsonarismo veste as cores do país para, na verdade, traí-lo a
serviço do interesse de uma outra nação, dos interesses do imperialismo.
Bolsonaro prefere os Estados Unidos ao
Brasil. Para servir a esta predileção, está disposto a tudo, até mesmo a
sacrificar desavergonhadamente interesses brasileiros.
Diante de atitude tão disparatada e até
politicamente suicida, podem-se especular algumas hipóteses. Estaria Bolsonaro
preparando, com ela, o ambiente junto a Trump para uma eventual fuga aos
Estados Unidos? Essa opção não seria excludente com outra: seria Bolsonaro, na
verdade, um agente estadunidense pronto para avançar no Brasil os interesses do
império, sempre que houvesse que optar entre o agressor e a pátria brasileira?
Algo, no entanto, parece certo: Jair e seus filhos obedecem mais hoje aos Estados
Unidos, estão submetidos ao centralismo da internacional de extrema-direita que
se apoderou da Casa Branca. Prova disso é que Eduardo Bolsonaro até abriu mão
de seu mandato como deputado para tentar a vida junto aos hierarcas do
trumpismo.
Ao mesmo tempo, o presidente Lula destaca-se
por agregar os brasileiros em torno da defesa dos interesses do país e do
nacionalismo. Colhe, inclusive, acordos que seriam impensáveis, como a
unanimidade na aprovação, pelo Senado, da lei que autoriza reciprocidade
brasileira contra o tarifaço estadunidense. É de se notar que o acordo obteve
adesão de senadores bolsonaristas que votaram sem nem consultar seu líder,
certamente por considerarem que seria impensável apoiar os desejos do Tio Sam
em detrimento do Brasil. Sintoma maior do estado de caos da liderança
bolsonarista não há.
¨
Bolsonaro sempre traiu e
seu ódio ao País supera o limite da canalhice. Davis Sena Filho
Impressionante pelo alto nível de traição e o
profundo desprezo pelo Brasil, além da total ausência de brio, quando um
ex-presidente da República — o único que não conseguiu se reeleger após a
democratização — toma as rédeas da submissão, da vassalagem e desse modo
escancara o seu vil e sórdido complexo de vira-lata, que de tão rasteiro,
irresponsável e inconsequente chega a humilhar até os cachorros caramelos que
perambulam pelas ruas de todo o País.
Eu estou a mencionar, meu camarada, o sujeito
infernal de modos e pensamentos fascistas de nome Jair Bolsonaro, um demônio
inelegível, que além de estar prestes a ser preso, continua a agitar o País com
suas micaretas provocativas e desrespeitosas nas ruas, a pregar abertamente a
não obediência às determinações da Justiça, a atacar os juízes do STF e o
procurador-geral da PGR, bem como insiste ainda em pedir anistia para seus
crimes, o que denota o próprio reconhecimento de ser um criminoso em vez de se
defender nas barras dos tribunais, como o fez com honra e coragem o adversário
que o derrotou nas urnas, Luiz Inácio Lula da Silva.
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Como não passa de um covarde e avesso a
encarar de frente os fatos e as realidades que se apresentam, Bolsonaro se vale
de mais uma covardia das milhares e milhares covardias que ele cometeu pelos
seus caminhos tortuosos e plenos de perversidades, quando agora resolve usar
novamente os bolsominions presos que ele abandonou na Papuda e na Colmeia como
trunfos para tentar escapar de ser também um presidiário.
Faço esse preâmbulo para ilustrar o caráter e
o comportamento de tal personagem que luta para manter a ferro e fogo a divisão
do Brasil e dessa maneira se aproveitar para continuar na “crista da onda” em
termos de ambição política, mesmo sendo considerado réu, unanimamente, pela 1ª
Turma do STF.
Seu autoritarismo é tão incontrolável e
desproporcional à sua falta de inteligência, que é impossível para Jair
Bolsonaro se moderar em um momento de sua vida que requer o mínimo de sensatez,
tranquilidade e de estratégia política para enfrentar da melhor maneira a
cadeia que se avizinha para guardá-lo entre as grades.
Porém, esse indivíduo sem eira nem beira
continua em seu périplo espinhoso, a andar por veredas tortuosas e a continuar
a atacar as instituições republicanas e a sociedade civil organizada, a
sistematicamente negar o óbvio ululante, que ele sempre foi, de fato, o chefe
dos golpistas, que tentaram mergulhar o Brasil, mais uma vez na história, em
uma ditadura civil-militar, em pleno século XXI do terceiro milênio.
Contudo, e diante dessas graves realidades
políticas, Bolsonaro não para de azucrinar a civilização brasileira, a tentar
prejudicá-la, como o fez quando foi presidente da República e enveredou pelo
desmonte criminoso do Estado brasileiro em todos seus setores e segmentos, de
tal forma que até os dias de hoje o Governo Lula-3 realiza um processo de
reconstrução e recuperação do que foi destruído, abandonado e muito
prejudicado.
Não satisfeito em quebrar literalmente o
Brasil, pois os números e índices econômicos e sociais de seu desgoverno
ultraneoliberal foram baixíssimos, o político radical impôs ao povo uma
inominável humilhação ao causar-lhe retrocessos quanto aos seus direitos,
porque até a fome voltou a assombrar os brasileiros.
Não satisfeito em cometer insanidades em
série, Bolsonaro se alia às sandices do tresloucado Donald Trump, o presidente
estadunidense de ambição ditatorial, que em 2021 violou as regras eleitorais,
não aceitou a derrota nas urnas e ainda estimulou a fúria dos bolsominions
norte-americanos, que invadiram o Capitólio e promoveram um quebra-quebra
criminoso, além de ter acontecido cinco assassinatos, sendo que inúmeros
seguranças, servidores e policiais ficaram feridos.
Trump, em sua loucura à la Nero ou Calígula,
resolve não somente ser o presidente dos Estados Unidos, mas quer se
transformar no “imperador do mundo”, a criar confrontos em todos os cantos do
planeta e causar, inevitavelmente, uma guerra econômica e comercial sem
precedentes, inclusive com seus (ex-)parceiros da Otan e com os países grandes
da Comunidade Europeia, a ter a China como seu principal alvo.
Uma realidade que, absolutamente, poderá dar
fim ao terrível e insano neoliberalismo, doutrina que vem sendo imposta de
maneira hegemônica desde a década de 1970, que endeusa o livre mercado e
combate as ações governamentais de fiscalização e controle e, principalmente,
os investimentos por parte dos estados nacionais, mesmo quando oligopólios
poderosos causam rombos na economia, no sistema bancário e prejudicam
profundamente as populações de vários países.
Bolsonaro foi um câncer e continua a
contaminar a sociedade brasileira. Com sua patota fundamentalista do mercado,
corroeu o organismo estatal, a atingir com força as estatais estratégicas para
a soberania do País, as universidades públicas e os órgãos de fiscalização e
controle, tanto na área financeira e fiscal quanto em setores da Saúde, com
destaque negativo para a vacinação de combate à Covid-19.
O ex-capitão, que ameaçou explodir quartéis
por causa de dinheiro (salários) e ser profundamente indisciplinado quanto à
hierarquia, prejudicou também e deliberadamente, os setores ambientais, quando
Bolsonaro diminuiu orçamentos de órgãos ligados à proteção do meio ambiente,
impediu a realização de concurso público, apoiou o garimpo ilegal, liberou um
sem-número de agrotóxicos proibidos e ainda incluiu outros para que empresários
e fazendeiros tivessem acesso a mais lucros.
O mandatário de extrema direita ainda permite
a invasão de terras indígenas, a causar-lhes mortes por doença e arma de fogo,
bem como fechou os olhos para a violência no campo, a fazer do MST um inimigo
figadal do governo mais fascista e entreguista que se tem notícia na história
do Brasil, após a redemocratização. Somente Michel Temer, o golpista e
usurpador, foi tão entreguista como esse sujeito, que sonhava em ser o ditador
eterno do Brasil, a viajar na maionese em cima de motocicleta e jet ski.
Vingativo e rancoroso, ressentido e invejoso,
Jair Bolsonaro carrega tudo isso dentro de si desde sua infância. Um exemplo
fático é seu comentário ressentido sobre a piscina que a família do deputado
Rubens Paiva tinha em sua fazenda no Vale da Ribeira, em São Paulo. Suas
palavras propagam mágoa e rancor, não por causa de ideologia, mas seguramente
por inveja. Violento, mas fanfarrão e covarde, o ex-presidente tem vocação para
destruir, porque um predador natural e um esquizofrênico em seus pensamentos deletérios
e ações dignas de um patife.
Depois de bater continência, em 2019, à
bandeira estadunidense em uma vassalagem vergonhosa, Bolsonaro recorrentemente
defende os Estados Unidos com um ardor que nem um sujeito natural do país
yankee o faria. Sem nenhuma autoridade norte-americana pedir para ele defender
os interesses dos Estados Unidos, Bolsonaro, traidor da Pátria que é, apenas dá
continuidade à sua vida e carreira de traições, tanto no âmbito institucional
quanto em termos políticos e particulares, porque o rosário de queixas quanto às
suas traições é longo, sendo que muita gente já relatou sua má conduta nas
tribunas parlamentares, nos governos, na imprensa e também na internet.
Por isso, nada que surpreenda quando a
ministra-chefe de Relações Institucionais do Brasil, Gleisi Hoffmann, evidencia
que a oposição bolsonarista tentou impedir no Parlamento a aprovação de uma
legislação de defesa econômica, no momento em que Donald Trump começa a taxar o
mundo, em particular o Brasil, em 10% dos seus produtos de exportação. O PL,
partido de Bolsonaro, como sempre faz e fez, volta-se mais uma vez contra os
interesses do Brasil, dos trabalhadores e aposentados, não somente nessa questão
da taxação, mas em todas as questões que possam beneficiar o povo brasileiro e
o desenvolvimento do País em todo e qualquer segmento ou setor da economia.
Bolsonaro pediu à bancada entreguista do PL
para votar contra a aprovação da legislação de reciprocidade, ou seja, que o
Brasil também possa taxar os produtos dos EUA e, por sua vez, proteger a
economia interna do País. Bolsonaro declarou ser contra a legislação para a
defesa do Brasil e se disse a favor dos interesses tarifários dos
estadunidenses e do Governo Trump.
Trata-se realmente de um traidor que traiu
por toda sua vida. É a sua praxe. Trata-se, sobretudo, de um vassalo
desavergonhado e um pária da subserviência, sem ter qualquer vínculo com os
interesses e a soberania do Brasil e a emancipação de seu povo. Esse sujeito
ordinário, inacreditavelmente, foi presidente do Brasil, o que, sobremaneira,
foi uma tragédia de resultados diabólicos, como a morte de 700 mil brasileiros
por Covid-19.
Jair Bolsonaro tem de ser preso. Ele viola a
ordem democrática e desrespeita as leis, a causar transtornos políticos e
sociais. Bolsonaro é o chefe da intentona golpista de 8 de janeiro de 2023. A
‘Revolução dos Manés’, dos bolsominions abduzidos pela religião, pelas
mentiras, pela ignorância, pelo fanatismo, pela violência e pela burrice.
Nunca vi tantos analfabetos políticos juntos,
como se fossem uma manada de gado reacionário, de bois brabos unidos pela
imbecilidade. Enfim, um bando de apedeutas, mas perigosos, pois muitos deles
foram condenados pela Justiça e outros estão sendo julgados. Falta o Jair
Bolsonaro ser encarcerado, juntamente com a alcateia de golpistas que o apoiou.
Na verdade, uma verdadeira cáfila que o assessorou no seu desgoverno perverso e
lamentável.
Tratou-se, na realidade, da pior das piores
escórias que chegaram ao poder no Brasil, a superá-la apenas a ditadura militar
de 1964 e a chegar perto de tal tragédia o desgoverno elitista e antipatriota
do usurpador e golpista Michel Temer, que portou-se como um entreguista
subalterno e cafajeste, a trair a presidente constitucional e legítima Dilma
Rousseff, além de rasgar os votos de quase 55 milhões de brasileiros que
escolheram votar na candidata do PT.
Os parlamentares do PL que apoiam Bolsonaro
votaram contra a legislação de proteção dos interesses do Brasil. Bolsonaro foi
contra o agronegócio, base de sustentação da extrema direita, que o apoiou
caninamente em seu desgoverno e nas eleições a presidente da República.
Para defender os interesses dos Estados
Unidos, Bolsonaro se virou contra os empresários milionários do mundo rural, do
comércio e da indústria pesada.
Ele deu uma banana para todos do agronegócio.
Traiu! Se tivesse tempo quando comandou seu desgoverno de extrema direita,
certamente que ele iria empacotar a Petrobras e entregá-la inteira para as
petroleiras multinacionais dos Estados Unidos e às suas sócias pelo mundo
afora. Afinal, pela lógica perversa dele, coisa boa o povo brasileiro não pode
ter, mas apenas a gringada malandra e esperta, que o trata como um vassalo
infeliz.
O Brasil precisa urgentemente derrotar o
bolsonarismo como o fez com o integralismo, guardada as devidas proporções. São
fascistas brasileiros impregnados de neoliberalismo, que o Donald Trump está a
enterrar por meio de ações protecionistas em âmbito mundial. Como se diz no
jargão político: ‘A cadela do fascismo está sempre no cio’. Não se pode brincar
com o fascismo e nem deixar os fascistas chegarem novamente ao poder. É isso
aí.
Fonte: Jornal GGN/Brasil 247

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