terça-feira, 8 de abril de 2025

Eduardo Vasco: Só entreguistas defendem tarifaço de Trump

Os banqueiros do mundo todo entraram em desespero com o tiroteio tarifário de Trump. Após o turbilhão inesquecível da crise de 2008, o fracasso dos Estados Unidos no Afeganistão, o afronte da Rússia à OTAN e a resistência ao genocídio em Gaza, a imposição de tarifas do governo americano ao mundo inteiro era um dos últimos elementos que faltavam para enterrar o neoliberalismo como o conhecemos.

Por isso Trump era – e continua sendo, em grande medida – repudiado pelo grande capital internacional: sua política representa um abalo sísmico nas estruturas do sistema econômico, político e social da globalização facilitada pelo predomínio dos Estados Unidos no pós-II Guerra. Mas Trump não é causa, e sim consequência natural e necessária do declínio dessa ordem mundial. A política levada adiante nos últimos 40 anos era, desde o princípio, insustentável. Agora está muito claro.

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O pretenso livre comércio propagado nas últimas décadas buscava abrir a economia de todos os países para a entrada, principalmente, de capital das metrópoles do sistema. O sistema de relativa proteção estatal foi absolutamente desregulamentado em todos os países capitalistas, enquanto a queda do Muro de Berlim inundava o mercado mundial com mão de obra barata, recursos naturais extras e um enorme mercado consumidor na China, na Rússia e no leste europeu. Foi a tábua de salvação de um capitalismo golpeado pela crise de 1973, maximizando a exploração dos países pobres e, no entanto, destruindo os próprios pilares do estado de bem-estar social nas nações ricas.

Neoliberalismo é assalto à mão armada de toda nação. O conhecemos muito bem, embora alguns pareçam ter esquecido a privataria tucana dos anos 1990. Desde então, houve uma inundação de companhias estrangeiras, que compraram a preço de banana as nacionais e trouxeram seus produtos e serviços para substituir os brasileiros, impossibilitados de progredir devido ao sucateamento industrial, que levou a uma desindustrialização histórica e, portanto, à queda drástica da produtividade. O fechamento de fábricas e indústrias fez com que o país não mais produzisse riquezas. Os trabalhadores foram jogados na rua e os patrões os enganaram dizendo que agora seriam empreendedores, senhores de si, trabalhariam quanto quisessem e receberiam quanto quisessem. Viraram entregadores de iFood.

Nem Lula, nem Dilma reverteram a tendência. Era muito mais forte que eles, embora o PT tenha fornecido paliativos à população mais vulnerável. Paliativos que foram extintos com o golpe de 2016. Temer e Bolsonaro amplificaram a degradação dos direitos dos trabalhadores, dos aposentados, da juventude e, enfim, da nação inteira. As reformas trabalhista e previdenciária, o fim prático de inúmeros programas sociais, privatização da Eletrobras, autonomia do BC, entrega ao mercado externo do controle dos preços dos combustíveis. A elevação exponencial dos índices de pobreza, fome e miséria no Brasil. A quase completa destruição do sistema de saúde, graças à qual mais de 700 mil cidadãos morreram de Covid-19.

Há quem, no entanto, acredite que é o incentivo a essa política que irá salvar o Brasil das tarifas de Trump. Tal é a opinião da caricatura de burguesia que nós temos.

Trump poderia recuar das tarifas, diz o Estadão. “Basta que lhe seja cedido algo com o qual possa clamar vitória.” Ou seja, basta que o Brasil abra ainda mais o mercado interno para o capital americano. Basta que entreguemos tudo o que restou de nossa economia aos lobos de Wall Street e do Vale do Silício. “E o Brasil tem muitas coisas para ceder”, continua o jornal. Por exemplo, “tarifas elevadas, burocracias regulatórias, exigências de conteúdo local, subsídios. Eliminar essas benesses públicas privatizadas por grupos de interesse seria um ganha-ganha para o Brasil, minimizando barreiras nos EUA e, ao mesmo tempo, livrando-se de pesos que mantêm a economia nacional pouco produtiva e competitiva e de barreiras que encarecem produtos ao consumidor nacional”.

Ao reduzirmos nossas tarifas, completa O Globo, “além de facilitar acesso ao mercado dos Estados Unidos, a medida beneficiaria o consumidor brasileiro com importados mais baratos”. De semicolônia agroexportadora, a “burguesia” “nacional” quer transformar o Brasil em pura colônia de onde são extraídas riquezas para a metrópole.

Segundo esses jornais, a falta de produtividade da nossa economia e os preços altos decorrem do suposto excesso de protecionismo, não da financeirização completa, do domínio dos bancos sobre a indústria e a agricultura e, portanto, do fechamento e sucateamento das fábricas. É curioso que a bronca de Trump com a burguesia americana tenha o mesmo motivo. Mas ele, como lidera um país soberano, tenta aplicar uma política para proteger os produtores nacionais e reindustrializar os EUA. Só não entende que isso é impossível na nação mais economicamente avançada da história da humanidade, que conseguiu esse desenvolvimento exatamente graças à expansão de suas forças produtivas para o resto do planeta. Para que a América seja grande novamente, ela precisa se expandir, não se fechar. Mas não é mais possível se expandir além do planeta Terra. Eis a contradição em que o trumpismo se encontra.

O Brasil, por sua vez, nação de economia atrasada, só tem essa característica devido à expansão do capital imperialista, que submete nosso país e nosso povo. O que alcançamos de desenvolvimento econômico tem origem no período imediatamente anterior à expansão total do capital imperialista e à sua subjugação das antigas colônias. A partir da consolidação da superpotência norte-americana com a vitória na II Guerra, qualquer desenvolvimento econômico alcançado foi gradualmente revertido e um ou outro caso de evolução dos índices econômicos não passa, no final das contas, de artificialidade.

Embora adote um comportamento agressivo, Trump está trabalhando contra a expansão do capital imperialista. Pelo caminho que está começando a percorrer, a sua única possibilidade de expansão será a guerra. De fato, os europeus já começam a se preparar para isso. As nações da América Latina, África e Ásia, apesar da natural e histórica vulnerabilidade, têm nessa crise da dominação imperialista sobre a Terra uma oportunidade de libertação que não se via há décadas. Para isso, precisam começar por arrumar a própria casa, rechaçando as políticas subservientes e entreguistas dos seus Marinho e dos seus Mesquita. E combatendo tudo o que representam.

¨      Enquanto Lula defende o país, o vendilhão da pátria Jair Bolsonaro se rende ao tarifaço de Trump

A caótica e improvisada elevação das tarifas de importação imposta pelo governo dos Estados Unidos sobre mais de uma centena de países constitui um gesto desesperado. Tenta reverter uma decadência, mas deve precipitá-la. Representa uma ação defensiva típica do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ele reconhece o problema, a perda de competitividade dos Estados Unidos, mas reage de maneira atabalhoada, desnecessariamente espetaculosa e, afinal, contraproducente. Pretende provocar uma imensa reorganização das cadeias de comércio e da produção industrial.

Por mais que venha a se revelar um tiro no pé, não se pode negar que o tarifaço procure, mesmo que por linhas tortas, atender aos interesses dos Estados Unidos.

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No Brasil, a medida da Casa Branca foi amplamente rechaçada. Serviu, porém, para explicitar uma aberração: o ex-presidente Jair Bolsonaro declarou-se favorável às taxas sobre o comércio exterior brasileiro. Disse que as tarifas que protegem os produtores agrícolas ou as exportações de petróleo são coisas de comunistas, atacando setores que são seus aliados.

Enquanto todas as associações de setores empresariais nacionais prejudicados silenciaram ou criticaram a imposição de taxas de 10% para a entrada dos produtos brasileiros nos EUA, Bolsonaro bateu palmas, fez continência para elas. Note-se que o herdeiro político do bolsonarismo, o governador paulista Tarcísio de Freitas, foi incapaz de se posicionar na defesa dos produtos brasileiros.

Essa é a essência do fascismo: o entreguismo. Sob o slogan falso da defesa da pátria, ele, na verdade, quer extinguir a nação. O bolsonarismo veste as cores do país para, na verdade, traí-lo a serviço do interesse de uma outra nação, dos interesses do imperialismo.

Bolsonaro prefere os Estados Unidos ao Brasil. Para servir a esta predileção, está disposto a tudo, até mesmo a sacrificar desavergonhadamente interesses brasileiros.

Diante de atitude tão disparatada e até politicamente suicida, podem-se especular algumas hipóteses. Estaria Bolsonaro preparando, com ela, o ambiente junto a Trump para uma eventual fuga aos Estados Unidos? Essa opção não seria excludente com outra: seria Bolsonaro, na verdade, um agente estadunidense pronto para avançar no Brasil os interesses do império, sempre que houvesse que optar entre o agressor e a pátria brasileira? Algo, no entanto, parece certo: Jair e seus filhos obedecem mais hoje aos Estados Unidos, estão submetidos ao centralismo da internacional de extrema-direita que se apoderou da Casa Branca. Prova disso é que Eduardo Bolsonaro até abriu mão de seu mandato como deputado para tentar a vida junto aos hierarcas do trumpismo.

Ao mesmo tempo, o presidente Lula destaca-se por agregar os brasileiros em torno da defesa dos interesses do país e do nacionalismo. Colhe, inclusive, acordos que seriam impensáveis, como a unanimidade na aprovação, pelo Senado, da lei que autoriza reciprocidade brasileira contra o tarifaço estadunidense. É de se notar que o acordo obteve adesão de senadores bolsonaristas que votaram sem nem consultar seu líder, certamente por considerarem que seria impensável apoiar os desejos do Tio Sam em detrimento do Brasil. Sintoma maior do estado de caos da liderança bolsonarista não há.

¨      Bolsonaro sempre traiu e seu ódio ao País supera o limite da canalhice. Davis Sena Filho

Impressionante pelo alto nível de traição e o profundo desprezo pelo Brasil, além da total ausência de brio, quando um ex-presidente da República — o único que não conseguiu se reeleger após a democratização — toma as rédeas da submissão, da vassalagem e desse modo escancara o seu vil e sórdido complexo de vira-lata, que de tão rasteiro, irresponsável e inconsequente chega a humilhar até os cachorros caramelos que perambulam pelas ruas de todo o País.

Eu estou a mencionar, meu camarada, o sujeito infernal de modos e pensamentos fascistas de nome Jair Bolsonaro, um demônio inelegível, que além de estar prestes a ser preso, continua a agitar o País com suas micaretas provocativas e desrespeitosas nas ruas, a pregar abertamente a não obediência às determinações da Justiça, a atacar os juízes do STF e o procurador-geral da PGR, bem como insiste ainda em pedir anistia para seus crimes, o que denota o próprio reconhecimento de ser um criminoso em vez de se defender nas barras dos tribunais, como o fez com honra e coragem o adversário que o derrotou nas urnas, Luiz Inácio Lula da Silva.

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Como não passa de um covarde e avesso a encarar de frente os fatos e as realidades que se apresentam, Bolsonaro se vale de mais uma covardia das milhares e milhares covardias que ele cometeu pelos seus caminhos tortuosos e plenos de perversidades, quando agora resolve usar novamente os bolsominions presos que ele abandonou na Papuda e na Colmeia como trunfos para tentar escapar de ser também um presidiário.

Faço esse preâmbulo para ilustrar o caráter e o comportamento de tal personagem que luta para manter a ferro e fogo a divisão do Brasil e dessa maneira se aproveitar para continuar na “crista da onda” em termos de ambição política, mesmo sendo considerado réu, unanimamente, pela 1ª Turma do STF.

Seu autoritarismo é tão incontrolável e desproporcional à sua falta de inteligência, que é impossível para Jair Bolsonaro se moderar em um momento de sua vida que requer o mínimo de sensatez, tranquilidade e de estratégia política para enfrentar da melhor maneira a cadeia que se avizinha para guardá-lo entre as grades.

Porém, esse indivíduo sem eira nem beira continua em seu périplo espinhoso, a andar por veredas tortuosas e a continuar a atacar as instituições republicanas e a sociedade civil organizada, a sistematicamente negar o óbvio ululante, que ele sempre foi, de fato, o chefe dos golpistas, que tentaram mergulhar o Brasil, mais uma vez na história, em uma ditadura civil-militar, em pleno século XXI do terceiro milênio.

Contudo, e diante dessas graves realidades políticas, Bolsonaro não para de azucrinar a civilização brasileira, a tentar prejudicá-la, como o fez quando foi presidente da República e enveredou pelo desmonte criminoso do Estado brasileiro em todos seus setores e segmentos, de tal forma que até os dias de hoje o Governo Lula-3 realiza um processo de reconstrução e recuperação do que foi destruído, abandonado e muito prejudicado.

Não satisfeito em quebrar literalmente o Brasil, pois os números e índices econômicos e sociais de seu desgoverno ultraneoliberal foram baixíssimos, o político radical impôs ao povo uma inominável humilhação ao causar-lhe retrocessos quanto aos seus direitos, porque até a fome voltou a assombrar os brasileiros.

Não satisfeito em cometer insanidades em série, Bolsonaro se alia às sandices do tresloucado Donald Trump, o presidente estadunidense de ambição ditatorial, que em 2021 violou as regras eleitorais, não aceitou a derrota nas urnas e ainda estimulou a fúria dos bolsominions norte-americanos, que invadiram o Capitólio e promoveram um quebra-quebra criminoso, além de ter acontecido cinco assassinatos, sendo que inúmeros seguranças, servidores e policiais ficaram feridos.

Trump, em sua loucura à la Nero ou Calígula, resolve não somente ser o presidente dos Estados Unidos, mas quer se transformar no “imperador do mundo”, a criar confrontos em todos os cantos do planeta e causar, inevitavelmente, uma guerra econômica e comercial sem precedentes, inclusive com seus (ex-)parceiros da Otan e com os países grandes da Comunidade Europeia, a ter a China como seu principal alvo.

Uma realidade que, absolutamente, poderá dar fim ao terrível e insano neoliberalismo, doutrina que vem sendo imposta de maneira hegemônica desde a década de 1970, que endeusa o livre mercado e combate as ações governamentais de fiscalização e controle e, principalmente, os investimentos por parte dos estados nacionais, mesmo quando oligopólios poderosos causam rombos na economia, no sistema bancário e prejudicam profundamente as populações de vários países.

Bolsonaro foi um câncer e continua a contaminar a sociedade brasileira. Com sua patota fundamentalista do mercado, corroeu o organismo estatal, a atingir com força as estatais estratégicas para a soberania do País, as universidades públicas e os órgãos de fiscalização e controle, tanto na área financeira e fiscal quanto em setores da Saúde, com destaque negativo para a vacinação de combate à Covid-19.

O ex-capitão, que ameaçou explodir quartéis por causa de dinheiro (salários) e ser profundamente indisciplinado quanto à hierarquia, prejudicou também e deliberadamente, os setores ambientais, quando Bolsonaro diminuiu orçamentos de órgãos ligados à proteção do meio ambiente, impediu a realização de concurso público, apoiou o garimpo ilegal, liberou um sem-número de agrotóxicos proibidos e ainda incluiu outros para que empresários e fazendeiros tivessem acesso a mais lucros.

O mandatário de extrema direita ainda permite a invasão de terras indígenas, a causar-lhes mortes por doença e arma de fogo, bem como fechou os olhos para a violência no campo, a fazer do MST um inimigo figadal do governo mais fascista e entreguista que se tem notícia na história do Brasil, após a redemocratização. Somente Michel Temer, o golpista e usurpador, foi tão entreguista como esse sujeito, que sonhava em ser o ditador eterno do Brasil, a viajar na maionese em cima de motocicleta e jet ski.

Vingativo e rancoroso, ressentido e invejoso, Jair Bolsonaro carrega tudo isso dentro de si desde sua infância. Um exemplo fático é seu comentário ressentido sobre a piscina que a família do deputado Rubens Paiva tinha em sua fazenda no Vale da Ribeira, em São Paulo. Suas palavras propagam mágoa e rancor, não por causa de ideologia, mas seguramente por inveja. Violento, mas fanfarrão e covarde, o ex-presidente tem vocação para destruir, porque um predador natural e um esquizofrênico em seus pensamentos deletérios e ações dignas de um patife.

Depois de bater continência, em 2019, à bandeira estadunidense em uma vassalagem vergonhosa, Bolsonaro recorrentemente defende os Estados Unidos com um ardor que nem um sujeito natural do país yankee o faria. Sem nenhuma autoridade norte-americana pedir para ele defender os interesses dos Estados Unidos, Bolsonaro, traidor da Pátria que é, apenas dá continuidade à sua vida e carreira de traições, tanto no âmbito institucional quanto em termos políticos e particulares, porque o rosário de queixas quanto às suas traições é longo, sendo que muita gente já relatou sua má conduta nas tribunas parlamentares, nos governos, na imprensa e também na internet.

Por isso, nada que surpreenda quando a ministra-chefe de Relações Institucionais do Brasil, Gleisi Hoffmann, evidencia que a oposição bolsonarista tentou impedir no Parlamento a aprovação de uma legislação de defesa econômica, no momento em que Donald Trump começa a taxar o mundo, em particular o Brasil, em 10% dos seus produtos de exportação. O PL, partido de Bolsonaro, como sempre faz e fez, volta-se mais uma vez contra os interesses do Brasil, dos trabalhadores e aposentados, não somente nessa questão da taxação, mas em todas as questões que possam beneficiar o povo brasileiro e o desenvolvimento do País em todo e qualquer segmento ou setor da economia.

Bolsonaro pediu à bancada entreguista do PL para votar contra a aprovação da legislação de reciprocidade, ou seja, que o Brasil também possa taxar os produtos dos EUA e, por sua vez, proteger a economia interna do País. Bolsonaro declarou ser contra a legislação para a defesa do Brasil e se disse a favor dos interesses tarifários dos estadunidenses e do Governo Trump.

Trata-se realmente de um traidor que traiu por toda sua vida. É a sua praxe. Trata-se, sobretudo, de um vassalo desavergonhado e um pária da subserviência, sem ter qualquer vínculo com os interesses e a soberania do Brasil e a emancipação de seu povo. Esse sujeito ordinário, inacreditavelmente, foi presidente do Brasil, o que, sobremaneira, foi uma tragédia de resultados diabólicos, como a morte de 700 mil brasileiros por Covid-19.

Jair Bolsonaro tem de ser preso. Ele viola a ordem democrática e desrespeita as leis, a causar transtornos políticos e sociais. Bolsonaro é o chefe da intentona golpista de 8 de janeiro de 2023. A ‘Revolução dos Manés’, dos bolsominions abduzidos pela religião, pelas mentiras, pela ignorância, pelo fanatismo, pela violência e pela burrice.

Nunca vi tantos analfabetos políticos juntos, como se fossem uma manada de gado reacionário, de bois brabos unidos pela imbecilidade. Enfim, um bando de apedeutas, mas perigosos, pois muitos deles foram condenados pela Justiça e outros estão sendo julgados. Falta o Jair Bolsonaro ser encarcerado, juntamente com a alcateia de golpistas que o apoiou. Na verdade, uma verdadeira cáfila que o assessorou no seu desgoverno perverso e lamentável.

Tratou-se, na realidade, da pior das piores escórias que chegaram ao poder no Brasil, a superá-la apenas a ditadura militar de 1964 e a chegar perto de tal tragédia o desgoverno elitista e antipatriota do usurpador e golpista Michel Temer, que portou-se como um entreguista subalterno e cafajeste, a trair a presidente constitucional e legítima Dilma Rousseff, além de rasgar os votos de quase 55 milhões de brasileiros que escolheram votar na candidata do PT.

Os parlamentares do PL que apoiam Bolsonaro votaram contra a legislação de proteção dos interesses do Brasil. Bolsonaro foi contra o agronegócio, base de sustentação da extrema direita, que o apoiou caninamente em seu desgoverno e nas eleições a presidente da República.

Para defender os interesses dos Estados Unidos, Bolsonaro se virou contra os empresários milionários do mundo rural, do comércio e da indústria pesada.

Ele deu uma banana para todos do agronegócio. Traiu! Se tivesse tempo quando comandou seu desgoverno de extrema direita, certamente que ele iria empacotar a Petrobras e entregá-la inteira para as petroleiras multinacionais dos Estados Unidos e às suas sócias pelo mundo afora. Afinal, pela lógica perversa dele, coisa boa o povo brasileiro não pode ter, mas apenas a gringada malandra e esperta, que o trata como um vassalo infeliz.

O Brasil precisa urgentemente derrotar o bolsonarismo como o fez com o integralismo, guardada as devidas proporções. São fascistas brasileiros impregnados de neoliberalismo, que o Donald Trump está a enterrar por meio de ações protecionistas em âmbito mundial. Como se diz no jargão político: ‘A cadela do fascismo está sempre no cio’. Não se pode brincar com o fascismo e nem deixar os fascistas chegarem novamente ao poder. É isso aí.

 

Fonte: Jornal GGN/Brasil 247

 

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