segunda-feira, 7 de abril de 2025

Incoerente, família Bolsonaro festeja tarifaço de Trump com show de submissão

Criticar as medidas protecionistas brasileiras e, ao mesmo tempo, ovacionar o protecionismo dos EUA ultrapassa as fronteiras da sanidade. O fetiche de lamber as botas de Tio Sam é maior que tudo.

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Donald Trump ainda nem havia anunciado qual tarifa colocaria sobre os produtos brasileiros, mas Jair Bolsonaro já estava fazendo festinha e balançando o rabinho. O ex-presidente não negou seu espírito de vira-latas complexado e foi às redes para aplaudir a insana guerra comercial que Trump declarou contra o Brasil. 

Na avaliação de Bolsonaro, o presidente americano “está simplesmente protegendo seu país contra esse vírus socialista”. A culpa do tarifaço seria do governo Lula, que tem uma “mentalidade socialista que impõe grandes tarifas aos produtos americanos”. Bolsonaro fala como se as tarifas impostas pelo Brasil durante o seu governo não fossem exatamente as mesmas da atual gestão do PT. 

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, do PL de São Paulo, foi na mesma linha do pai: usou o socialismo como espantalho e argumentou que os EUA estariam apenas se defendendo de uma injustiça tarifária na relação com o Brasil. “Temos que analisar a causa disso tudo: socialistas, como Lula, acreditam em governos gigantescos”, delirou Eduardo, lá do seu “exílio político”. 

Coerência nunca foi o forte desses nossos patriotas, mas criticar as medidas protecionistas brasileiras e, ao mesmo tempo, ovacionar o protecionismo americano ultrapassa as fronteiras da sanidade. De repente, os grandes militantes do livre comércio global surgem como defensores intransigentes do protecionismo. O fetiche de lamber as botas de Tio Sam é maior que tudo.

Claro que estamos diante de mais um absoluto delírio. A relação comercial com os EUA é altamente favorável para os americanos, tendo atingido no ano passado um superávit de US$ 28,6 bilhões. Segundo o Itamaraty, “trata-se do terceiro maior superávit comercial dos EUA em todo o mundo”. 

Do jeito que Jair e Eduardo falaram, parecia que o tarifaço chegaria pesado no Brasil. Mas a catástrofe tão esperada não aconteceu. O Brasil foi um dos países que receberam a menor tarifa: 10%. É a mesma porcentagem da Argentina, cujo presidente Javier Milei vive a abanar o rabinho para Trump. 

Bolsonaro chegou a afirmar que um dos motivos para o Brasil estar sendo taxado seria o de que “​​Lula ofendeu o povo de Israel e relativizou os ataques do Hamas”. Claro que se trata de mais uma mentira, mas, mesmo que fosse verdade, não faria o menor sentido, já que Israel recebeu uma tarifa maior que a do Brasil: 17%. 

Ao que parece, a política de alinhamento absoluto e submissão ao Tio Sam, como defende o bolsonarismo, não ajudou em nada. Para a Europa, a tarifa foi de 20% — talvez seja porque o continente é socialista, não é mesmo?

Mesmo após serem espancados pela realidade dos fatos, os bolsonaristas fizeram de tudo para não perder a pose. O deputado Gustavo Gayer, do PL de Goiás, foi à tribuna da Câmara para dizer que Eduardo Bolsonaro foi o grande responsável por Trump pegar leve com o Brasil. 

Segundo Gayer, o filho do ex-presidente teria negociado tarifas menores para o país. “Sabe por que, queridos colegas, a tarifa do Brasil ficou tão baixa? (…) Porque outro Bolsonaro está lá nos EUA lutando pelo Brasil. Eduardo Bolsonaro, neste momento, está trabalhando pelo nosso país. Conseguiu fazer com que a tarifa aqui do Brasil fosse a menor entre todos os países”, declarou. 

Ou seja, o mesmo cara que defendeu o tarifaço de Trump está sendo aplaudido por ter negociado uma tarifa menor. É algo tão descolado da lógica e da realidade que não merece nem ser chamado de fake news. Esse é o nível de sandice dessa gente. 

Antes mesmo do anúncio das tarifas, foi aprovado em caráter de emergência no Congresso Nacional o PL da Reciprocidade, que autoriza o governo a adotar medidas comerciais contra países que imponham barreiras aos produtos do Brasil. A medida traz para o país um instrumento de negociação e de proteção, já que Trump é um imprevisível, e nada garante que a tarifa não possa vir a aumentar.

Apesar disso, os sinais que chegam do Itamaraty mostram que o governo não pretende sair atirando de volta. Vai seguir com cautela, esperando para ver como os outros países reagirão e como o quadro político e econômico evoluirá dentro dos EUA. 

A Lei da Reciprocidade deve ser usada apenas em último caso.  O governo brasileiro tem apostado na diplomacia através de uma força-tarefa liderada pelos ministérios das Relações Exteriores e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços para buscar uma saída acordada com os EUA.

A lei foi aprovada por unanimidade tanto na Câmara quanto no Senado, apesar do trabalho que Jair e Eduardo Bolsonaro fizeram para que seus aliados boicotassem. Quem convenceu os dois de que o projeto deveria ser apoiado foi o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, que teve que rebolar para ficar bem como todo mundo: “Sou brasileiro antes de ser trumpista. Continuo sendo trumpista, mas preciso defender os interesses nacionais e nossa soberania”, disse. 

O fato é que o deputado foi pressionado pelo agronegócio, que é parte importante da base eleitoral bolsonarista. Sóstenes admitiu que foi uma “decisão difícil” para Bolsonaro, que ele não apoiou de “coração aberto” e que segue sendo pessoalmente contra a proposta. 

Isso significa que o ex-presidente pouco se importou em apoiar uma tarifa que prejudica os negócios da agricultura brasileira e só cedeu para não arriscar perder os votos que o setor lhe garante. A realidade é que a família Bolsonaro não só festejou publicamente o tarifaço de Trump contra o seu próprio país como agiu politicamente para boicotar a reação do governo brasileiro. O patriotismo dessa família é mesmo um negócio impressionante.

Não há um economista sério no mundo, seja ele de direita ou de esquerda, que endosse a guerra comercial deflagrada pelos EUA. As medidas amalucadas de Trump irão desorganizar seriamente o capitalismo mundial. Inevitavelmente, os países atingidos pelo tarifaço terão que se reorganizar de alguma maneira que torne o mundo menos dependente dos EUA. 

Enquanto todos os países se preparam para proteger suas economias, aqui a seita dos patriotas está do outro lado do front, atuando abertamente em defesa dos interesses de um país estrangeiro. A ascensão da extrema direita está fazendo o mundo caminhar para um lugar perigoso. Aguardemos os próximos episódios.

¨      Milhares saem às ruas nos EUA contra Donald Trump

Milhares de manifestantes saíram neste sábado (5) às ruas de Washington e outras cidades dos Estados Unidos contra as políticas de Donald Trump, nos maiores protestos contra o presidente republicano desde seu retorno, no final de janeiro, ao poder.

Uma grande faixa que dizia "Tire suas mãos!" se estendia a poucos quarteirões da Casa Branca. Os manifestantes carregavam cartazes onde se lia "Não é meu presidente!", "O fascismo chegou", "Parem o mal" e "Tirem suas mãos da nossa Seguridade Social".

Jane Ellen Saums, de 66 anos, disse que estava aterrorizada com a campanha de redução da administração federal que Trump está conduzindo junto com o bilionário Elon Musk.

"É extremamente preocupante ver o que está acontecendo com nosso governo, (...) tudo está sendo totalmente atropelado, desde o meio ambiente até os direitos pessoais", queixou-se esta trabalhadora imobiliária.

Em um momento de crescente ressentimento mundial contra o republicano, foram realizadas manifestações contra ele em capitais como Paris, Roma, Berlim e Londres.

Em Paris, cerca de 200 pessoas, a maioria americanos, se reuniram na Praça da República para protestar contra o presidente republicano. Alguns manifestantes discursaram durante o protesto no centro da capital francesa, segurando faixas e cartazes com frases como "Resista ao tirano", "Estado de direito", "Feministas pela liberdade, não pelo fascismo" e "Salve a democracia".

Em Berlim, diante de uma concessionária da Tesla, manifestantes exibiram cartazes convocando americanos que vivem na Alemanha a se manifestarem pelo "fim do caos" em seu país.

Uma coalizão composta por dezenas de grupos de esquerda, como MoveOn e Women's March, convocou manifestações sob o lema "Tire suas mãos" em mais de 1.000 cidades e municípios americanos.

Mais de 5.000 pessoas se reuniram no National Mall de Washington, perto da Casa Branca, ao meio-dia local. Entre os participantes havia figuras de destaque do Partido Democrata, como o legislador Jamie Raskin.

"Despertaram um gigante adormecido, e ainda não viram nada", declarou o ativista Graylan Hagler, de 71 anos, em meio à multidão reunida. "Não vamos nos sentar, não vamos nos calar e não vamos embora."

<><> Brasileira que vive nos EUA se desespera com alta nos preços dos alimentos: “Triplicou”

Uma mulher brasileira que vive nos EUA viralizou ao compartilhar um vídeo onde percorre um supermercado e mostra a explosão dos preços de alimentos e também de utensílios básicos para o dia a dia.

A alta dos preços nos EUA era algo esperado, isso por conta da guerra tarifária que o presidente do país, Donald Trump, iniciou ao taxar uma série de países que mantêm comércio com os Estados Unidos. Por conta do revide das nações taxadas, os estadunidenses devem enfrentar um período de alta do custo de vida.

Na publicação, a mulher mostra o preço da Coca-Cola, que passou de US$ 1 para US$ 6. "O preço do mercado nos EUA praticamente triplicou. Olha o valor que está uma Coca-Cola e olha o valor que ela estava pra chegar no 'desconto'. Dá até dor no coração: estava US$ 6,68, foi pra US$ 4,38 e isso [a Coca-Cola] era US$ 1,50", relata.

Em seguida, a brasileira mostra uma série de outros produtos alimentícios que também tiveram seu valor triplicado, entre eles, barras de chocolate. Além dos alimentos, ela também mostra que produtos do dia a dia para higiene e limpeza da casa também tiveram seus preços triplicados.

¨      Tarifaço de Trump arrebenta discurso liberal bolsonarista – Por Elvino Bohn Gass

O tarifaço global anunciado por Trump atinge em cheio o Brasil — em especial o estado de São Paulo, cuja economia é fortemente voltada à exportação. Mesmo assim, o governador Tarcísio de Freitas não disse uma palavra. O silêncio é cúmplice: diante do prejuízo real à indústria e aos empregos, os aliados de Bolsonaro preferem não criticar seu ídolo político. Pior: tentam sustentar a tese absurda e ridícula de que o Brasil foi “pouco taxado” — apenas 10%. 

Trump, ao impor tarifas extras de forma unilateral e insensata, desmonta toda a retórica liberal que ele mesmo e seus seguidores — incluindo os bolsonaristas — usaram por anos. O tarifaço destrói a ideia de que o “mercado se autorregula” e que “governo bom é governo que não interfere”. Trata-se de uma medida profundamente intervencionista, que escancara a interferência do Estado sobre a economia americana, mesmo em prejuízo de parceiros comerciais. É o próprio símbolo do capitalismo estadunidense rasgando os manuais liberais. 

Diante disso, é grotesco ver setores da extrema direita brasileira tentando justificar o injustificável, como se o Brasil devesse agradecer por ser prejudicado com menos força. Alguma coisa como imaginar que se deve aplaudir um tapa na cara só porque ele veio com menos força.

Em vez de se indignar, a direita se cala ou tenta inverter a lógica, como sempre faz quando a realidade contraria sua narrativa. 

Enquanto isso, o governo Lula reage com responsabilidade institucional. O Itamaraty atua de forma diplomática e técnica para defender os interesses brasileiros sem subserviência, buscando saídas e diálogo em foros multilaterais. Essa postura equilibrada contrasta com o entreguismo ideológico do passado recente. Mais do que nunca, o Brasil precisa de um governo que enfrente crises com maturidade — e não de quem bate palmas por ser sacaneado.

¨      Desesperado, Bolsonaro delira com teoria da conspiração sobre Israel, "terroristas" e PCC

O ex-presidente Jair Bolsonaro tem demonstrado sinais crescentes de desespero – e até mesmo confusão mental – diante da possibilidade real de ser preso. Réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, ele tem intensificado nas redes sociais a disseminação de teorias conspiratórias cada vez mais desconexas.

Nesta quinta-feira (3), Bolsonaro publicou um vídeo da Jovem Pan News "noticiando" que o Ministério da Defesa de Israel teria identificado uma suposta ligação entre a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e o financiamento de "grupos terroristas" por meio de um banco digital. O material, no entanto, não especifica quais seriam esses grupos – nem apresenta provas.

A publicação de Bolsonaro não parece ter outro objetivo senão confundir e inflamar sua base mais radical, usando um enredo que conecta arbitrariamente Israel, "terroristas" e o PCC. A estratégia se alinha ao comportamento recente do ex-presidente, que tenta – por meio de narrativas caóticas – desviar o foco das investigações que pesam sobre ele no STF.

Uma das estratégias recorrentes da extrema direita bolsonarista tem sido tentar associar, sem qualquer base fática, o ministro Alexandre de Moraes – relator do inquérito do golpe – à facção criminosa PCC. Embora Bolsonaro não cite o magistrado diretamente, o tom da publicação deixa margem para que seus seguidores estabeleçam a ligação de forma insinuada, alimentando suspeitas infundadas e reforçando a retórica de perseguição política.

Em um trecho especialmente contraditório, Bolsonaro critica “o assassinato de opositores políticos, a supressão dos direitos das mulheres, o terrorismo e a execução de homossexuais por sua simples opção sexual” – mesmo ele sendo amplamente conhecido por declarações homofóbicas, misóginas e autoritárias ao longo de sua carreira política.

“Acreditar que os acontecimentos do outro lado do mundo não impactam o que ocorre e se desenvolve aqui é um grande equívoco – ou até mesmo má-fé por parte de quem transmite essa ideia. O assassinato de opositores políticos, a supressão dos direitos das mulheres, o terrorismo e a execução de homossexuais por sua simples opção sexual são práticas comuns entre aqueles que enxergam a cultura ocidental como algo a ser eliminado. O caos para a dominação via pessoas subjugadas!”, escreveu Bolsonaro.

Em tom ainda mais delirante, ele tenta se creditar por avanços no combate à criminalidade:

“Por fim, vale sempre lembrar que reduzimos de forma histórica os índices de assassinatos em nossa gestão, obviamente incluindo homens, mulheres, lgbt e etc, além de batermos o recorde de apreensão de drogas em 4 anos”, completou.

A escalada do discurso conspiratório de Bolsonaro ocorre em um contexto de derrotas jurídicas e isolamento político. Em vez de apresentar argumentos técnicos para se defender, Bolsonaro aposta em distorções e narrativas de guerra cultural, reforçando o radicalismo de seus apoiadores. 

¨      Carlos Bolsonaro depõe à PF e se vitimiza: "Violentado"

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) prestou depoimento à Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (4) no âmbito da investigação que apura a existência de uma "Abin Paralela" montada no governo de Jair Bolsonaro. O inquérito está em sua fase final. 

"Abin Paralela" é o apelido dado para uma estrutura, supostamente liderada pelo ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que utilizava um software israelense para espionar desafetos políticos de Bolsonaro, autoridades públicas e até mesmo aliados do ex-presidente. 

No depoimento, Carlos Bolsonaro negou que tenha participado de uma reunião na qual teria sido negociada a venda de um software espião israelense. O vereador disse ainda que não tem proximidade com Ramagem. 

Através das redes sociais, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro se vitimizou após o depoimento, dizendo que sentiu-se "violentado". 

"Fui mais uma vez depor na Polícia Federal sobre outro fato, e apesar dos esforços do advogado, outra vez sem ter acesso aos autos, sem entender o motivo e, novamente, me sentindo violentado. É um absurdo gigantesco sentar inúmeras vezes na frente de um delegado, por mais gentil que seja, e se preocupar com o que falar para que superiores não deem liga a mais uma história - onde você tem que provar que é inocente, e não o contrário", escreveu. 

"Volto pra casa sozinho e preocupado, pensando no que deveria e não deveria, Meu Deus. Deito a cabeça no travesseiro e falo comigo mesmo: hoje foi igual a ontem, e amanhã será igual ao dia anterior. Tenho absoluta certeza de que o outro lado jamais passou por tanta humilhação, perseguição proposital e constante como alguns têm sofrido nos últimos anos", emendou Carlos Bolsonaro. 

<><> Entenda o caso da "Abin Paralela"

A Polícia Federal investiga a chamada "Abin Paralela", um esquema suspeito de utilizar a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionagem ilegal e monitoramento político durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. As investigações foram desencadeadas após denúncias de que a Abin teria sido instrumentalizada para fins políticos e de espionagem pessoal.

As investigações começaram em 2023, no âmbito das operações "Última Milha" e "Vigilância Aproximada". A PF descobriu que a Abin utilizou um software espião chamado First Mile, desenvolvido pela empresa israelense Cognyte, para monitorar ilegalmente diversas pessoas, incluindo políticos, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e outras figuras públicas.

A principal acusação é que a Abin foi utilizada para proteger aliados do governo Bolsonaro e monitorar adversários políticos. Entre os monitorados estavam o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, a ex-deputada Joice Hasselmann, e os ministros do STF, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes. Além disso, foi identificado que a promotora do caso Marielle Franco também foi alvo de monitoramento ilegal.

Até o momento, dois agentes da Abin foram presos e cinco dirigentes da agência foram afastados. Alexandre Ramagem, que foi diretor da Abin durante a gestão Bolsonaro e é próximo da família do ex-presidente, está entre os principais investigados. Ramagem teria coordenado a utilização do software espião para fins ilícitos e chegou a ser alvo de busca e apreensão da PF. Mandados de busca e apreensão também foram realizados em propriedades ligadas a Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente.

A investigação da PF revelou mais de 60 mil consultas feitas pelo software First Mile, muitas delas durante o período eleitoral de 2022. 

 

Fonte: Por João Filho, em The Intercept/AFP/Fórum

 

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