terça-feira, 27 de junho de 2023

Doenças cardiovasculares impactam despesas públicas do país

As doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca, infarto e AVC, são as que mais matam no Brasil. A SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) estima que, no país, aproximadamente 14 milhões de pessoas têm alguma enfermidade do coração ou da circulação sanguínea.

Segundo o Cardiômetro, indicador criado pela SBC que possibilita acompanhar o número de mortes ocasionadas por complicações e agravamento de doenças cardiovasculares, ocorreram no Brasil mais de 187 mil óbitos até junho de 2023.

Além dos riscos à saúde da população, as doenças cardiovasculares causam prejuízos econômicos à sociedade como um todo, visto que, ano após ano, as despesas com tratamentos médicos e pagamentos de auxílios e benefícios previdenciários devido à incapacidade laboral têm grande impacto nos cofres públicos.

Um levantamento denominado "Dimensionando os impactos da insuficiência cardíaca no ambiente ocupacional brasileiro", elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro e pelo Serviço Social da Indústria e baseado em registros do SUS (Sistema Único de Saúde) e do Dataprev, o sistema de dados da Previdência Social, revelou que, entre 2018 e 2021, foi gasto R$ 1,4 bilhão com hospitalizações em decorrência de quadros de insuficiência cardíaca, um tipo de doença cardiovascular caracterizado pela dificuldade do coração em bombear o sangue, comprometendo, assim, o pleno funcionamento do organismo.

"Esses dados denotam uma inversão histórica na atenção à saúde. Quando não se consegue atingir níveis ótimos de prevenção, ocorrem dois reflexos: a necessidade de alto volume de tratamentos caros, complexos e longos, e o aumento exponencial do número de pessoas que passam a depender de benefícios previdenciários", alerta o Dr. Sérgio Francisco, cirurgião cardiovascular formado pela Beneficência Portuguesa de São Paulo.

O especialista argumenta que é fundamental que o governo brasileiro, por meio do Ministério da Saúde, amplie o acesso da população a cuidados básicos e preventivos, objetivando a redução das taxas de mortalidade e das despesas com a saúde pública decorrentes de enfermidades cardiovasculares.

"Para haver a diminuição dos gastos públicos, é necessário 'pesar a balança' para o lado da prevenção, pois sempre custará mais caro financiar programas de medicamentos, tratamentos e cirurgias após o surgimento das doenças do sistema cardiovascular e suas complicações", conclui o cirurgião.

 

Ø  Conheça alguns alimentos que podem fortalecer a imunidade

 

A máxima de que "você é o que você come" talvez nunca tenha sido mais verdadeira do que atualmente, quando os assuntos de saúde permeiam praticamente todas as conversas. Além dos benefícios já bem conhecidos de uma alimentação saudável, uma questão chama a atenção nesses tempos de pandemia: o reforço da imunidade do corpo. Claro que não existem fórmulas mágicas, mas alguns alimentos podem estimular o sistema imunológico e dar uma força na prevenção de doenças, inclusive a Covid-19. Os especialistas explicam que uma dieta balanceada ajuda o corpo a estar preparado para diferentes tipos de infecções. Não existe um alimento que funcione contra determinado problema de saúde, mas uma imunidade reforçada dá conta de diferentes bactérias e vírus. Sendo assim, o ideal é investir em alimentos com propriedades antioxidantes (vitamina C, vitamina E, selênio, zinco, vitamina A, licopeno, resveratrol, entre outros) e anti-inflamatórias, ômega 3 e probióticos. Manter uma boa hidratação também é fundamental. Para ficar longe do hospital ou farmácia, vale incluir os itens abaixo na próxima lista do supermercado:

·         Iogurtes naturais

Porque: São fontes de vitamina A e enriquecidos com probióticos;

·         Linhaça

Porque: É fonte de ômega 3, isoflavonas e fibras

·         Alho

Porque: Possui ação antifúngica, anti-inflamatória, antioxidante e hipotensora.

·         Mel

Porque: É anti-inflamatório, melhora a imunologia, expectorante, fonte de energia e prebióticos que favorecem o funcionamento intestinal e estimulam proliferação de bactérias benéficas intestinais.

·         Gengibre

Porque: É fonte de vitamina C e B6 (piridoxina) e possui propriedade anti-inflamatória e antioxidante.

·         Vegetais verde escuros - espinafre, bertalha, brócolis, agrião, couve

Porque: São fontes de fibras, betacaroteno, ferro e ácido fólico;

·         Frutas e legumes vermelhos - morango, tomate, cereja, goiaba

Porque: São excelentes fontes de vitamina C, licopeno, antocianinas e ácido elágico, além de propriedades antioxidantes, cardioprotetoras e estimulantes do sistema imunológico;

·         Frutas e legumes alaranjados - mamão, cenoura, damasco

Porque: Atuam na manutenção dos tecidos, pele e cabelos, aumentam a imunidade e a defesa antioxidante. São ricos em pigmento carotenoide, vitamina A e vitamina C.

·         Alimentos arroxeados (uva roxa, ameixa, mirtilo, jabuticaba)

Porque: Possuem propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes, antifúngicas e cardioprotetoras;

·         Castanha do Pará e nozes

Porque: São fontes de selênio, vitamina E, ômega 3.

 

Fonte: Dino/SOU Mais Bem Estar

 

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