Em 2010, depois de nada ter cumprido do prometido na primeira eleição, o PT, através do seu candidato a reeleição lança pomposamente o novo Programa de Governo “PARA A BAHIA SEGUIR EM FRENTE”, já que até então o Estado administrado
pelo governo Wagner encontrava-se estagnado, fruto de uma gestão administrativa
e financeira inoperante, incompetente e irresponsável.
A Bahia que era rica,
passou a empobrecer a olhos vistos.
No projeto prometem UMA NOVA BAHIA COM O NOVO BRASIL, e em suas avaliações concluem que a “Bahia viveu até recentemente a experiência de governos autoritários que se guiaram por um modelo econômico que não melhorou as condições de vida de grande parte da população.
Poucos empregos foram criados. A renda não foi distribuída. O crescimento se traduziu em forte concentração econômica, setorial e espacial, agravada pela dependência crescente de incentivos fiscais para atração de empreendimentos que muitas vezes não se integraram às cadeias produtivas existentes”.
Em razão dessa estratégia econômica equivocada, os governos passados deixaram duas
grandes heranças malditas: uma infraestrutura logística arrasada e uma situação
social de extrema gravidade.
E sadicamente afirmam que foi através da aliança Lula-Wagner que o quadro na Bahia começou a mudar.
Bom, se esta mudança realmente ocorreu ou está ocorrendo, deve está escondida em algum lugar, pois os
mais interessados, a população baiana, ainda não teve o prazer de ser apresentado,
já o que se vê é um governo tão autoritário e perverso quanto aqueles que eles
criticaram.
No documento compromisso criticam o estado recebido, apesar de já estarem governando há 04 anos, tempo mais que suficiente para arrumarem a casa, dominado pelo analfabetismo, com a saúde abandonada, a segurança pública desaparelhada, um imenso débito social, com altas taxas de desemprego e abandono dos programas sociais. Um estado com uma malha rodoviária degradada e portos abandonados,
Pergunta-se: hoje, quase 06 anos de Governo Petista algo mudou? Se mudou onde ocorreu?, em que região? O analfabetismo reduziu? Os índices sociais melhoraram? A segurança publica como anda? Os portos toram revitalizados? Enfim, A vida dos baianos
melhorou?
Já se vão 06 anos de governo Wagner e seu governo ainda não disse para que veio.
Nada difere do modelo carlista de governar, ou seja, continua a deterioração dos serviços públicos, onde constrói hospitais, mas não funcionam; nomeiam policiais, mas ninguém os vê nas ruas, levando insegurança para todos, seja na capital ou no interior; propaga investimentos na infraestrutura hídrica, urbana e logística (água para todos e saneamento básico, construção de abitações populares, recuperação da malha rodoviária, novos investimentos em infraestrutura portuária, novo vetor ferroviário), mas ninguém sabe onde está ocorrendo, a não ser a escorcha praticada pela EMBASA e na agonia do homem do campo com a seca.
O investimento público que deveria ser vetor das mudanças da situação social da Bahia continua sendo voltados para uma minoria, sem que o Estado demonstre capacidade de construir um novo modelo de desenvolvimento que permita uma significativa alteração e evolução dos indicadores sociais.
Como no antigo modelo que imperava, o atual estabeleceu uma filosofia que apenas tem
levado à formação de algumas ilhas de prosperidade, sobretudo na região
metropolitana de Salvador e em alguns e raros centros urbanos médios, situados,
principalmente, nas fronteiras do território baiano.
Enquanto isso o semiárido, região que abriga quase metade da população da Bahia, pouco se tem beneficiado da expansão desses polos econômicos e, quando recebe algo
não passa de migalhas, por falta de uma visão mais abrangente e ampla do modelo
de administrar, onde a concentração espacial e setorial da economia não foi
devidamente enfrentada com políticas públicas que no mínimo garantisse o equilíbrio
entre regiões e entre diferentes atividades econômicas, assegurando que o
desenvolvimento também se faça com maior equidade social e acesso ao básico
para existência com dignidade e às oportunidades abertas pela retomada do
crescimento.
No atual modelo de governo o que se tem assistido são avanços do quadro de pobreza que persiste, onde ninguém vê acontecer à tão propalada política de resgate da dívida social acumulada nos governos passados, e que continua nos dias atuais, sem que haja qualquer melhora significativa quanto a distribuição da riqueza e como consequência a melhora das condições de vida dos baianos.
Outro ponto relevante quando da apresentação do Programa de Governo, está
diretamente relacionado ao progresso da democratização e da transparência na
conduta do Estado, cuja democracia e transparência foram por agua baixo com a greve
dos professores, quando de forma ditatorial, que nem a ditadura oligárquica
carlista chegou a ousar, tiveram seus salários suspensos e não tiveram coragem
de abrir as contas do FUNDEB, certos que se assim o fizessem, os desvios dos
recursos para outras finalidades seriam facilmente detectáveis.
Colhe hoje o Governo Wagner os sucessivos erros administrativos plantados ao longo do
seu governo, com uma educação pública caótica, e para completar os professores
tiveram que paralisar as atividades por mais de 03 meses pelo não cumprimento
por parte do Governo do Estado do acordo que garanta o piso nacional da
categoria.
Oferece a Bahia um precário atendimento de saúde pública além da contratação de
empréstimos ilegais para o funcionamento de hospitais, e do superfaturamento em
contratos de mão de obra médica, detectado pela auditoria do Tribunal de Contas
do Estado - TCE, no exercício 2011.
Enfrenta o Estado altos índices de violência registrados, transformando-o entre os três mais violentos do País.
Dormiu no berço esplendido dos bons períodos de chuvas no sertão baiano e deixou de
executar políticas públicas capazes de minimizar os feitos da grave seca que hoje
assola o estado, com mais de 250 municípios em situação de emergência.
Por falta de planejamento e de competência técnica, assiste-se o pequeno desempenho
da economia baiana, abaixo da média nacional.
Apesar de todo este empobrecimento observa-se o aumento de gastos com
propaganda e publicidade em quase 250%, nos últimos anos, de forma que possa criar
fatos na mídia, que mostre uma Bahia irreal, que não existe e que
principalmente o homem do interior não consegue enxergar.
Por tudo isto, e faltando ainda dois anos para acabar o seu governo, o atual
mandatário ver a sua popularidade e a do seu partido a cada dia minguar, a
ponto de hoje, os candidatos não fazem a mínima menção ao seu nome e ou questão
dá seu apoio, pois sabem que este encosto só lhes tira votos.
4 comentários:
Franklin !!! Isso não sai na mídia !!!!
Só as mazelas de São Paulo, embora seja São Paulo, um dos melhores índices de desenvolvimento urbano do País.
Infelizmente, apesar de muita gente de bem, não merecer isso, o povão ,que votou nesses crápulas, merece.
Isso é apenas um retrato do que será o Brasil nos próximos anos. Na Venezuela e Cuba, até hoje vivem dizendo que a pobreza e a desgraça do país, é culpa do "Imperialismo".
Por aqui, vão levar 300 anos no poder, dizendo que a pobreza e a desgraça , são por causa da ditadura de 64 !!!
E tem gente que vai acreditar !!! Quer apostar ???
O povo merece !!!!
Convenhamos né! a imprensa brasileira falar a verdade? só pode ser piada da mau gosto e sacanagem. A imprensa brasileira vende noticia e a verdade não vende. O Jango foi caçado porque foi visitar Moscou em plena guerra fria e a direita se borrou de medo, e foi influenciada pela Imprensa vendida... a elites brasileiras são mediocres e nunda irão deixar o poder, a bandalheira, a corrupção, etc...........
Ué! Ué!! Ué!!!
Mas não é governo ptralha?
OS NOSSOS ESQUERDISTAS SE ACHAM NO DIREITO DE FAZER, NA VIDA PÚBLICA, O MESMO QUE FAZEM NA PRIVADA
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