Dando continuidade à análise referente ao modelo administrativo reinante após os 16 anos de domínio carlista, se é que alguém tem coragem de dizer que acabou, se observa que vivemos em um estado caótico, basicamente motivado pela incompetência, a negligência e a imperícia dos nossos dirigentes políticos, cujo Estado foi e continua sendo dominado pelo mesmo grupo que há anos se apoderou da máquina pública, e não largam o osso, seja o governante quem for.
No interior da Bahia circula um ditado de que na administração pública “o coronel é sempre da mesma tropa”.
Em razão deste domínio secular, observa-se um sistema desonesto e desigual de blindagem e proteção dessas pessoas pelos agentes políticos, que para não o prejudicarem, ou seja, perderem a mamata em que se encontram, aderem ao governo de plantão, e sob o manto da mentirosa governabilidade, o gestor cede às pressões e faz do cargo público, o jogo das negociatas, que tanto tem prejudicado a população, já que estas pessoas estão ali para servirem ao seu chefe como cabos eleitorais e não à população.
Aliado a este processo, assiste-se a vigência de uma filosofia de gestão pública que não procura contemplar as necessidades da população e sim as necessidades daqueles que estão em sua volta. Tudo isto com um único objetivo, colocar a máquina pública a serviço de uma minoria na Bahia e de privilegiar através da máquina de poder, uma pequena máfia de exploradores do Estado.
Enfim, a Bahia tem um governo que exige exageradamente do seu povo, o espolia através da escorcha tributária, mas oferece muito pouco ou quase nada em contrapartida.
Em pleno século 21, assistimos o mesmo quadro político se revezando no Poder, são os mesmos e velhos políticos que ainda administram o Estado como os antigos coronéis, e com a mesma filosofia, “dinheiro em uma mão e chibata na outra”. Continuam tão arrogantes quanto preguiçosos, pois nada tem para mostrar como competência, a não ser a prepotência como filosofia.
A população não vê um projeto elaborado e bem coordenado voltado para a construção de melhorias na “qualidade de vida” do povo. Não se observa ações planejadas de coordenação ordenada nas áreas de saúde, educação, cultura, segurança, moradia, entre outras.
Tudo é na base do improviso quando não, copiado. São gestores sem a mínima criatividade e competência.
Não se vê a existência de grupos multidisciplinares trabalhando e elaborando projetos que visem melhorar as políticas públicas e suas ações e efeitos. Muito pelo contrário, o que se nota são ações que visam apenas perseguir e ou prejudicar a população, principalmente os servidores públicos.
Não se observa no âmbito de qualquer Secretaria estudos e projetos sérios, de longo prazo, para reestruturação e racionalização dos serviços públicos, que objetivem não só incentivar o seu quadro funcional, mas também voltado para a melhoria da qualidade de vida dos baianos.
O que existem são ações pontuais. Quando os fatos ocorrem, aí saem em busca do prejuízo. Não se preocupam com a prevenção. Mas pelo nível da equipe, não se pode esperar algo melhor.
Não temos um governo que pense no povo em primeiro lugar. Que priorize e discuta com as comunidades as suas necessidades. Temos sim um governo, que pensa em se perpetuar no Poder, e dentro desta meta vende a alma a Deus e ao diabo. Aí é onde está a governabilidade. O Poder pelo Poder.
Apesar dos líderes políticos aliados viverem apregoando que hoje a Bahia vive sob um regime republicano, na prática o que se vê são atitudes verdadeiramente ditatoriais, bem ao estilo carlista de governar.
Exemplos não faltam para comprovar. Senão vejamos: sem dialogar com a população, o governador do estado impôs ao povo baiano o horário de verão, visando atender apenas ao segmento empresarial. Pesquisas comprovavam que cerca de 75% da população era contra.
Sem discutir com os servidores públicos, os maiores interessados em ter um plano de saúde com qualidade, utilizou-se da maioria parlamentar que possui, e impôs mudanças no Plano de Saúde (o PLANSERV), onde além de significativo aumento na contribuição, trouxe no seu bojo limitações para sua utilização. Como se o servidor adoecesse por que gosta?
Por último, ao fim do ano de 2011, já nas vésperas do recesso parlamentar envia à Assembleia Legislativa, para ser votado em regime de urgência Projeto de Lei que traz diversos prejuízos ao Meio Ambiente, que mutila o Conselho Estadual do Meio Ambiente, cujo projeto foi considerado por todos os ambientalistas um verdadeiro retrocesso.
Estes e outras dezenas de exemplos existem para comprovar as decisões na contramão da maioria dos baianos. Será que é a isto eles chamam o estilo republicano de governar?
O descaso com os cidadãos é muito grande e pode ser facilmente comprovado. Basta observar os índices Sociais, onde a Bahia sempre patina entre os últimos lugares. Como sempre só tem perdido para o Maranhão e Piauí. E isto é assustador para uma economia que se coloca entre as 6 maiores do País.
Qualquer um que andar pelo interior da Bahia verá a situação de abandono que o Estado se encontra. Apenas algumas maquiagens aqui, outras ali, mas solução de longo prazo para os problemas, estes estão sempre em segundo plano.
O dinheiro que Estado tem gastado em propagandas para mostrar uma Bahia que não existe, se aplicados corretamente, geraria muito mais bem estar para a população, do que servir unicamente para inflar o ego do Gestor de Plantão.
Ninguém nasce Governador, está Governador e tudo passa e só depois é que se vê a realidade dos fatos. A herança maldita deixada.
Sem uma fiscalização feita pela imprensa, o governo baiano julga-se acima do bem o do mal, desta forma acha que não precisa dar satisfações a sociedade.
E que é pior, se queremos viajar para clarear as ideias, temos que pagar caro, através de rodovias pedagiadas, onde o buraco e falta de conservação é o que mais se vê. A população está se cansando de passar horas e mais horas nas praças de pedágio, para depois ter que trafegar em estradas completamente esburacadas, sem a mínima segurança e sem que o governo dê uma resposta eficaz à população. É só omissão, quando se trata do bem estar da população. Isto sem falar nas suspeitas que circula pelo Estado em relação aos verdadeiros proprietários destas concessionárias.
Existe um ditado que diz: “há governantes que ficam conhecidos por construir estradas, já outros por loteá-las”. Este é o caso da Bahia, cuja população está assistindo o controle das estradas serem loteadas de pedágios fazendo a festa daqueles que os apoiaram.
Hoje só não pagamos pedágio nos centros urbanos. Por enquanto, pois já há quem acene para a instituição das zonas azuis em diversos municípios, que nada mais é que o pedágio urbano. Mas ninguém ouve falar na extinção da CIDE (criada para manutenção das rodovias) ou do IPVA. Afinal o consumidor que se lixe, o estado quer arrecadar.
Para completar o quadro, resolveram fazer ressurgir das cinzas o mais aplicado aluno carlista e colocaram-no como vice-governador, além de lhe entregar a principal Secretaria Estadual. A de maior visibilidade para o homem do interior. Logo àquele, que é o único nome que a direita carcomida baiana tem, com densidade eleitoral significativa e capaz de agregar em torno de si todos aqueles que querem ver o retorno às suas mãos, o controle do Estado.
Resolveu o governador criar cobra, para no futuro vir a morder o próprio PT.
Ou alguém com o mínimo de lucidez ainda acredita que o vice – governador de posse do segundo maior partido do estado não é candidato a Governador em 2014? Se acreditar que não, então você deve também acreditar em Papai Noel, ou que criança quem traz é a cegonha.
Portanto, os baianos e você que no seu Estado sofre diariamente em razão da péssima administração que possui, precisa urgentemente revisar seus conceitos políticos, se reeducar e se mobiliza para ser agente das mudanças que o seu Estado exige.
Depende de você para salvar o que restou do seu Estado e comece por 2012.
Em razão deste domínio secular, observa-se um sistema desonesto e desigual de blindagem e proteção dessas pessoas pelos agentes políticos, que para não o prejudicarem, ou seja, perderem a mamata em que se encontram, aderem ao governo de plantão, e sob o manto da mentirosa governabilidade, o gestor cede às pressões e faz do cargo público, o jogo das negociatas, que tanto tem prejudicado a população, já que estas pessoas estão ali para servirem ao seu chefe como cabos eleitorais e não à população.
Aliado a este processo, assiste-se a vigência de uma filosofia de gestão pública que não procura contemplar as necessidades da população e sim as necessidades daqueles que estão em sua volta. Tudo isto com um único objetivo, colocar a máquina pública a serviço de uma minoria na Bahia e de privilegiar através da máquina de poder, uma pequena máfia de exploradores do Estado.
Enfim, a Bahia tem um governo que exige exageradamente do seu povo, o espolia através da escorcha tributária, mas oferece muito pouco ou quase nada em contrapartida.
Em pleno século 21, assistimos o mesmo quadro político se revezando no Poder, são os mesmos e velhos políticos que ainda administram o Estado como os antigos coronéis, e com a mesma filosofia, “dinheiro em uma mão e chibata na outra”. Continuam tão arrogantes quanto preguiçosos, pois nada tem para mostrar como competência, a não ser a prepotência como filosofia.
A população não vê um projeto elaborado e bem coordenado voltado para a construção de melhorias na “qualidade de vida” do povo. Não se observa ações planejadas de coordenação ordenada nas áreas de saúde, educação, cultura, segurança, moradia, entre outras.
Tudo é na base do improviso quando não, copiado. São gestores sem a mínima criatividade e competência.
Não se vê a existência de grupos multidisciplinares trabalhando e elaborando projetos que visem melhorar as políticas públicas e suas ações e efeitos. Muito pelo contrário, o que se nota são ações que visam apenas perseguir e ou prejudicar a população, principalmente os servidores públicos.
Não se observa no âmbito de qualquer Secretaria estudos e projetos sérios, de longo prazo, para reestruturação e racionalização dos serviços públicos, que objetivem não só incentivar o seu quadro funcional, mas também voltado para a melhoria da qualidade de vida dos baianos.
O que existem são ações pontuais. Quando os fatos ocorrem, aí saem em busca do prejuízo. Não se preocupam com a prevenção. Mas pelo nível da equipe, não se pode esperar algo melhor.
Não temos um governo que pense no povo em primeiro lugar. Que priorize e discuta com as comunidades as suas necessidades. Temos sim um governo, que pensa em se perpetuar no Poder, e dentro desta meta vende a alma a Deus e ao diabo. Aí é onde está a governabilidade. O Poder pelo Poder.
Apesar dos líderes políticos aliados viverem apregoando que hoje a Bahia vive sob um regime republicano, na prática o que se vê são atitudes verdadeiramente ditatoriais, bem ao estilo carlista de governar.
Exemplos não faltam para comprovar. Senão vejamos: sem dialogar com a população, o governador do estado impôs ao povo baiano o horário de verão, visando atender apenas ao segmento empresarial. Pesquisas comprovavam que cerca de 75% da população era contra.
Sem discutir com os servidores públicos, os maiores interessados em ter um plano de saúde com qualidade, utilizou-se da maioria parlamentar que possui, e impôs mudanças no Plano de Saúde (o PLANSERV), onde além de significativo aumento na contribuição, trouxe no seu bojo limitações para sua utilização. Como se o servidor adoecesse por que gosta?
Por último, ao fim do ano de 2011, já nas vésperas do recesso parlamentar envia à Assembleia Legislativa, para ser votado em regime de urgência Projeto de Lei que traz diversos prejuízos ao Meio Ambiente, que mutila o Conselho Estadual do Meio Ambiente, cujo projeto foi considerado por todos os ambientalistas um verdadeiro retrocesso.
Estes e outras dezenas de exemplos existem para comprovar as decisões na contramão da maioria dos baianos. Será que é a isto eles chamam o estilo republicano de governar?
O descaso com os cidadãos é muito grande e pode ser facilmente comprovado. Basta observar os índices Sociais, onde a Bahia sempre patina entre os últimos lugares. Como sempre só tem perdido para o Maranhão e Piauí. E isto é assustador para uma economia que se coloca entre as 6 maiores do País.
Qualquer um que andar pelo interior da Bahia verá a situação de abandono que o Estado se encontra. Apenas algumas maquiagens aqui, outras ali, mas solução de longo prazo para os problemas, estes estão sempre em segundo plano.
O dinheiro que Estado tem gastado em propagandas para mostrar uma Bahia que não existe, se aplicados corretamente, geraria muito mais bem estar para a população, do que servir unicamente para inflar o ego do Gestor de Plantão.
Ninguém nasce Governador, está Governador e tudo passa e só depois é que se vê a realidade dos fatos. A herança maldita deixada.
Sem uma fiscalização feita pela imprensa, o governo baiano julga-se acima do bem o do mal, desta forma acha que não precisa dar satisfações a sociedade.
E que é pior, se queremos viajar para clarear as ideias, temos que pagar caro, através de rodovias pedagiadas, onde o buraco e falta de conservação é o que mais se vê. A população está se cansando de passar horas e mais horas nas praças de pedágio, para depois ter que trafegar em estradas completamente esburacadas, sem a mínima segurança e sem que o governo dê uma resposta eficaz à população. É só omissão, quando se trata do bem estar da população. Isto sem falar nas suspeitas que circula pelo Estado em relação aos verdadeiros proprietários destas concessionárias.
Existe um ditado que diz: “há governantes que ficam conhecidos por construir estradas, já outros por loteá-las”. Este é o caso da Bahia, cuja população está assistindo o controle das estradas serem loteadas de pedágios fazendo a festa daqueles que os apoiaram.
Hoje só não pagamos pedágio nos centros urbanos. Por enquanto, pois já há quem acene para a instituição das zonas azuis em diversos municípios, que nada mais é que o pedágio urbano. Mas ninguém ouve falar na extinção da CIDE (criada para manutenção das rodovias) ou do IPVA. Afinal o consumidor que se lixe, o estado quer arrecadar.
Para completar o quadro, resolveram fazer ressurgir das cinzas o mais aplicado aluno carlista e colocaram-no como vice-governador, além de lhe entregar a principal Secretaria Estadual. A de maior visibilidade para o homem do interior. Logo àquele, que é o único nome que a direita carcomida baiana tem, com densidade eleitoral significativa e capaz de agregar em torno de si todos aqueles que querem ver o retorno às suas mãos, o controle do Estado.
Resolveu o governador criar cobra, para no futuro vir a morder o próprio PT.
Ou alguém com o mínimo de lucidez ainda acredita que o vice – governador de posse do segundo maior partido do estado não é candidato a Governador em 2014? Se acreditar que não, então você deve também acreditar em Papai Noel, ou que criança quem traz é a cegonha.
Portanto, os baianos e você que no seu Estado sofre diariamente em razão da péssima administração que possui, precisa urgentemente revisar seus conceitos políticos, se reeducar e se mobiliza para ser agente das mudanças que o seu Estado exige.
Depende de você para salvar o que restou do seu Estado e comece por 2012.
Um comentário:
Se a Urna Eletrônica Não Imprimir, Seu Voto Pode Sumir.
Esta verdade não é divulgada com a intensidade que deveria ser.
Visite na página da Internet, o Manifesto dos Professores e Cientistas da Computação.
ASOV-Aposentado Solte o Verbo!
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