Ninguém em sã consciência pode afirmar que na economia tudo que nela ocorre segue um roteiro inalterável, muito pelo contrário, é nesta área onde há mais turbulência, em razão de sofrer fortes influência de toda ordem.
Uma teoria que hoje é citada como ideal, amanhã estará ultrapassada diante dos avanços tecnológicos e das mudanças dos humores do mercado.
É preciso que se entenda que em economia tudo são incertezas e nem tudo que reluz é ouro. É importante que todos estejam cientes que faz parte do mundo econômico a turbulência e momentos de crises, já que se desconhecem épocas em que o cenário mundial ocorresse de forma perfeita, que não ocorresse algum pico de crise, que os portos fossem totalmente seguros.
O modelo de economia de hoje, a chamada “economia moderna” passou por diversas transformações e contribuições dada pelos mais diversos e variados pensadores econômicos. As suas ideias passaram por várias teorias e a sua concepção por diversos idealizadores.
No entanto, por mais moderna que a economia seja, ela jamais fugirá da tradição que está alicerçada, ou seja, na concepção da troca, por meio das quais se procurará obter o melhor que convier. Esta foi,é sempre será à base da economia e este é um conceito que não se extinguirá.
E o modelo de troca se faz necessário, pois é através desta base econômica, que o produtor, de posse do excesso da produção em relação as suas necessidades imediatas, permite a existência do comércio. É este movimento que faz surgir novos empreendimentos e que mantém a estrutura governamental.
Na produção de subsistência, praticamente não existe a figura do comércio, por ser um sistema onde se produz apenas o suficiente para se manter, daí gerando a chamada pobreza homogênea, onde todos apenas sobrevivem. Desta forma, é o excesso de produção, ou a produção em larga escala, que gera rendimentos e direta ou indiretamente os tributos.
Com base neste conceito, a população passa a ter possibilidade de se apropriar de parte do que é produzido, em proporção que irá variar conforme sua posição na escala social. Os empresários teriam as suas receitas; os governos passariam a arrecadar os tributos, para a manutenção da máquina pública e para oferecer e prestar serviços à sociedade, que deveriam de qualidade, em razão do grande volume arrecadado, tais como, educação, saúde, segurança pública, infraestrutura, entre outros; e os trabalhadores teriam sua renda, estabelecidos ou obtidos através da exploração da sua mão – de – obra.
Assim deveria está assentada a economia moderna, sobre os pilares dos setores primários e secundários, na suposição de que a produção agrícola somada à industrial seria capaz de gerar o emprego e renda e excedentes produtivos que servirão para estimular e movimentar o comércio. Estes sim deveriam ser os pilares. Não o modelo atual, de incentivo ao capital especulativo, da financeirização da economia, como temos assistido, cujo sistema financeiro, além de ser um setor gerador de desemprego, é o responsável e fomentador das crises e mais crises aos países que optaram por este modelo.
Deveríamos substituir este modelo especulativo, por aqueles que incentivem as classes produtivas e só através desses incentivos é que teremos capacidade de gerar empregos e rendas.
Que o governo cobre os tributos gerados, mas que a carga tributária imposta seja adequada e que não tenham o objetivo de deprimir ou desestimular a produção ou a capacidade de expansão da economia, como vemos nos dias atuais.
Enquanto as Nações não inverterem esta lógica econômica imposta pelos neoliberais, de valorizar mais o capital especulativo em detrimento ao produtivo, ciclicamente estaremos envolvidos em crises e a cada crise, os efeitos nefastos na economia e para a sociedade serão maiores.
Torna-se necessário que dirigentes econômicos entendam que acima dos interesses financeiros, vem o bem estar da população. Que acima da preocupação de quanto a bolsa caiu ou deixou de cair, estão os interesses da sociedade.
Somado à mudança do roteiro econômico, precisam os governantes de plantão tomar medidas rigorosas que não permitam os desvios éticos e morais de sua equipe, que estanquem a sangria e voracidade com que assaltam os cofres públicos, através de licitações fraudulentas e superfaturadas, de bens adquiridos e não entregues, entre outas maracutaias. Isto, lá no interior na pequenina cidade que nasci é chamado de ROUBO, não malfeitos como estão a intitular os novos donos do poder.
Aí reside a falta de recursos para a educação e saúde. E não me venham com a história que é necessária a criação de novos impostos, mesmos que específicos e voltados para determinados setores, pois desde a extinção da CPMF, que o Brasil a cada mês bate recorde de arrecadação. E para onde está indo este excedente? E para ode foi os recursos à época da famigerada CPMF? O que precisa,sim, é estancar as sangrias dos cofres públicos.
Precisamos urgentemente de um Reforma Tributária, não apenas que simplifique a sua arrecadação, mas que haja uma queda real da carga tributária hoje imposta. Discursa a equipe econômica que aumentos salariais são fatores inflacionários, mas esquecem de dizer que o maior responsável pela inflação neste País está diretamente relacionado com os tributos diretos e indiretos embutidos em cada bem adquirido.
Garanto que se reduzirmos a carga tributária em 15%, com certeza a nossa inflação ficará abaixo dos 3% anual. Paguem para ver.
Juntamente com a redução da carga tributária, tem o governo a obrigação de reduzir a taxa de juros praticados no País, que vem inviabilizando os setores produtivos de avançarem e levando a população a inadimplência, em razão da facilidade do crédito, sem que esta se dê conta da carga de juros que incidirá no produto adquirido. Este tem sido outro fator inflacionário, que o nossa equipe econômica e os analistas econômicos se esquecem de citar e se negam a apresentar para o público ouvinte, não sei se por incompetência, ignorância ou maldade.
Portanto, o grande equívoco da política econômica hoje praticada em grande parte do mundo, em especial no Brasil, está em pensar que o capital especulativo e o setor financeiro sejam fatores de capazes de gerar o desenvolvimento do País, muito pelo contrário, eles apenas servem para sangrar os cofres públicos em busca de dividendos, motivados pela alta de juros paga pelo governo.
Enganam-se aqueles que acreditam que o sistema financeiro está preocupado com os problemas sociais das Nações, muitos pelo contrário, este é um setor insensível às causas sociais e o que buscam é aumentar a disputa entre eles para ver quem obtém mais lucro a cada semestre.
Assim, ou se inverte esta lógica econômica perversa, em que apenas uma minoria aufere todas as vantagens geradas pelos setores que ainda conseguem produzir, levando a maioria para a base da pirâmide social, ou então não podemos nos ufanar ou até mesmo sonhar com um Brasil grande, onde as políticas públicas sejam voltadas para o bem estar da maioria.
Como disse a presidente Dilma, o Brasil não tem só 190 milhões de problemas, o Brasil tem sim, uma minoria, muito deles inclusive encastelados no Poder que criam 190 milhões de problemas. Esta é a realidade.
Uma teoria que hoje é citada como ideal, amanhã estará ultrapassada diante dos avanços tecnológicos e das mudanças dos humores do mercado.
É preciso que se entenda que em economia tudo são incertezas e nem tudo que reluz é ouro. É importante que todos estejam cientes que faz parte do mundo econômico a turbulência e momentos de crises, já que se desconhecem épocas em que o cenário mundial ocorresse de forma perfeita, que não ocorresse algum pico de crise, que os portos fossem totalmente seguros.
O modelo de economia de hoje, a chamada “economia moderna” passou por diversas transformações e contribuições dada pelos mais diversos e variados pensadores econômicos. As suas ideias passaram por várias teorias e a sua concepção por diversos idealizadores.
No entanto, por mais moderna que a economia seja, ela jamais fugirá da tradição que está alicerçada, ou seja, na concepção da troca, por meio das quais se procurará obter o melhor que convier. Esta foi,é sempre será à base da economia e este é um conceito que não se extinguirá.
E o modelo de troca se faz necessário, pois é através desta base econômica, que o produtor, de posse do excesso da produção em relação as suas necessidades imediatas, permite a existência do comércio. É este movimento que faz surgir novos empreendimentos e que mantém a estrutura governamental.
Na produção de subsistência, praticamente não existe a figura do comércio, por ser um sistema onde se produz apenas o suficiente para se manter, daí gerando a chamada pobreza homogênea, onde todos apenas sobrevivem. Desta forma, é o excesso de produção, ou a produção em larga escala, que gera rendimentos e direta ou indiretamente os tributos.
Com base neste conceito, a população passa a ter possibilidade de se apropriar de parte do que é produzido, em proporção que irá variar conforme sua posição na escala social. Os empresários teriam as suas receitas; os governos passariam a arrecadar os tributos, para a manutenção da máquina pública e para oferecer e prestar serviços à sociedade, que deveriam de qualidade, em razão do grande volume arrecadado, tais como, educação, saúde, segurança pública, infraestrutura, entre outros; e os trabalhadores teriam sua renda, estabelecidos ou obtidos através da exploração da sua mão – de – obra.
Assim deveria está assentada a economia moderna, sobre os pilares dos setores primários e secundários, na suposição de que a produção agrícola somada à industrial seria capaz de gerar o emprego e renda e excedentes produtivos que servirão para estimular e movimentar o comércio. Estes sim deveriam ser os pilares. Não o modelo atual, de incentivo ao capital especulativo, da financeirização da economia, como temos assistido, cujo sistema financeiro, além de ser um setor gerador de desemprego, é o responsável e fomentador das crises e mais crises aos países que optaram por este modelo.
Deveríamos substituir este modelo especulativo, por aqueles que incentivem as classes produtivas e só através desses incentivos é que teremos capacidade de gerar empregos e rendas.
Que o governo cobre os tributos gerados, mas que a carga tributária imposta seja adequada e que não tenham o objetivo de deprimir ou desestimular a produção ou a capacidade de expansão da economia, como vemos nos dias atuais.
Enquanto as Nações não inverterem esta lógica econômica imposta pelos neoliberais, de valorizar mais o capital especulativo em detrimento ao produtivo, ciclicamente estaremos envolvidos em crises e a cada crise, os efeitos nefastos na economia e para a sociedade serão maiores.
Torna-se necessário que dirigentes econômicos entendam que acima dos interesses financeiros, vem o bem estar da população. Que acima da preocupação de quanto a bolsa caiu ou deixou de cair, estão os interesses da sociedade.
Somado à mudança do roteiro econômico, precisam os governantes de plantão tomar medidas rigorosas que não permitam os desvios éticos e morais de sua equipe, que estanquem a sangria e voracidade com que assaltam os cofres públicos, através de licitações fraudulentas e superfaturadas, de bens adquiridos e não entregues, entre outas maracutaias. Isto, lá no interior na pequenina cidade que nasci é chamado de ROUBO, não malfeitos como estão a intitular os novos donos do poder.
Aí reside a falta de recursos para a educação e saúde. E não me venham com a história que é necessária a criação de novos impostos, mesmos que específicos e voltados para determinados setores, pois desde a extinção da CPMF, que o Brasil a cada mês bate recorde de arrecadação. E para onde está indo este excedente? E para ode foi os recursos à época da famigerada CPMF? O que precisa,sim, é estancar as sangrias dos cofres públicos.
Precisamos urgentemente de um Reforma Tributária, não apenas que simplifique a sua arrecadação, mas que haja uma queda real da carga tributária hoje imposta. Discursa a equipe econômica que aumentos salariais são fatores inflacionários, mas esquecem de dizer que o maior responsável pela inflação neste País está diretamente relacionado com os tributos diretos e indiretos embutidos em cada bem adquirido.
Garanto que se reduzirmos a carga tributária em 15%, com certeza a nossa inflação ficará abaixo dos 3% anual. Paguem para ver.
Juntamente com a redução da carga tributária, tem o governo a obrigação de reduzir a taxa de juros praticados no País, que vem inviabilizando os setores produtivos de avançarem e levando a população a inadimplência, em razão da facilidade do crédito, sem que esta se dê conta da carga de juros que incidirá no produto adquirido. Este tem sido outro fator inflacionário, que o nossa equipe econômica e os analistas econômicos se esquecem de citar e se negam a apresentar para o público ouvinte, não sei se por incompetência, ignorância ou maldade.
Portanto, o grande equívoco da política econômica hoje praticada em grande parte do mundo, em especial no Brasil, está em pensar que o capital especulativo e o setor financeiro sejam fatores de capazes de gerar o desenvolvimento do País, muito pelo contrário, eles apenas servem para sangrar os cofres públicos em busca de dividendos, motivados pela alta de juros paga pelo governo.
Enganam-se aqueles que acreditam que o sistema financeiro está preocupado com os problemas sociais das Nações, muitos pelo contrário, este é um setor insensível às causas sociais e o que buscam é aumentar a disputa entre eles para ver quem obtém mais lucro a cada semestre.
Assim, ou se inverte esta lógica econômica perversa, em que apenas uma minoria aufere todas as vantagens geradas pelos setores que ainda conseguem produzir, levando a maioria para a base da pirâmide social, ou então não podemos nos ufanar ou até mesmo sonhar com um Brasil grande, onde as políticas públicas sejam voltadas para o bem estar da maioria.
Como disse a presidente Dilma, o Brasil não tem só 190 milhões de problemas, o Brasil tem sim, uma minoria, muito deles inclusive encastelados no Poder que criam 190 milhões de problemas. Esta é a realidade.
5 comentários:
Precisamos inibir o acesso de desqualificados, ao exercício do poder. A única maneira viável, é através da certificação do voto, fato de há muito, identificado pelo Professor Valter Del Picchia, com a criação do Manifesto dos Professores e Cientistas da Computação. É um tema muito raro na mídia, e quando surge, pende para o TSE, que exerce o absolutismo neste processo: Cria, Executa e Fiscaliza. Aí não há democracia que resista. ASOV-Aposentado Solte o Verbo!
Belas reflexões, PARABÉNS!
Seria o voto distrital uma forma de começar a moralizar os atos de nossos políticos? Pelo jeito que aí está eles nunca abrirão mão daquilo que já amealharam para transferir para a educação, saúde, etc. Já estão com a boca torta e assim se sucedem....aumentando os próprios salários e benesses, sabendo que o eleitor não cobra, pois se empenha em defender sua própria sobrevivência, esquecendo ou não tomando ciência das falcatruas de nossos "dignos" representantes. Pela legislação atual se perpetuam no poder, e os mesmos, tomando posse aqueles que nem conhecemos, através dos votos dados a outros (e possivelmente conhecidos) candidatos!
O Brasil é um páis de analfabetos, que só se preocupam com futebol e o samba. Um povo que não tem ciência dos fatos, e é assim que os políticos nos querem.
190.000.000 milhões de problema, poderia ser reduzido para poucos mil.Na minha leitura politica, popular, sem diploma, sempre analisei suas matérias pertinentes porque não dizer que acho brilhante.Quando eu penso na Presidente Dilma, acho muito fácil sua chegada ao poder.Pois começo a lembrar de uma escada e ultimo batente é o mais fácil. Se não cair. Como mudar a mentalidade Politica viciada se nós temos quase 6.000 Municípios que elegem milhares de vereadores. Acredito que muito deles são homens honrados que acreditam numa proposta de mudança e querem fazer algo pela sociedade. 1}passo. filiar a um Partido.
2passo. Seguir as doutrinas e seus estatutos. 3passo. Ter uma base de amigos e admiradores, e completar com uma verbinha pra fechar a conta
Depois de eleito. Porque a mudança repentina, se ganhou na oposição passa para a situação ou vice versa.Sera que nós todos somos desonestos ou o sistema que estar impregnado é o grande corruptor, se for nem Jesus conserta esta pátria tão amada, pátria mãe, que abandona seus filhos que muito lutaram para ter no final uma velhice invisível.
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