É comum assistirmos na imprensa e inclusive ouvirmos na opinião pública, que os males ocorridos nos Parlamentos é ocasionado pela presença de “políticos aventureiros”, ou seja, de pessoas que se aproveitam do sucesso obtido em determinadas atividades, como cantores, pastores, atores, apresentadores de TV, jogadores de futebol, capazes de ganhar votos, para se aventurarem no campo parlamentar, para depois de alcançados os objetivos “desaparecerem”.
Porém, se analisarmos a composição dos nossos parlamentos, seja federal, estadual e ou municipal, veremos que nestas casas tem predominado a presença do político profissional, utilizando, como estratégia, politicas de longo prazo para se manterem no exercício da carreira, e conseqüentemente se manterem sempre próximos ao Poder.
Ninguém ocupa uma cadeira no Legislativo sem participar do jogo da política e para obter algum sucesso é preciso se tornar um profissional.
Muitos assumiram cargos públicos por indicação, outros participaram de eleições, enfim, em sua grande maioria, já passaram por alguma experiência política prévia.
Quanto à presença de políticos aventureiros, argumento utilizado para acusar dos males ocorridos em nossas Casas Legislativas, o que se observa que este não é o padrão utilizado pela maioria dos partidos políticos. Existem, é claro, ninguém pode negar aqueles que se utilizam do sucesso momentâneo na mídia, para se aventurarem no campo político, muitos inclusive obtém relativo sucesso, porém, se tivermos a curiosidade de observar com cuidado, veremos que são minoria.
O comum é o político que tem como perfil a representatividade de um reduto, uma região, etc. São ex-prefeitos, vereadores, secretários municipais e ou de estado, que transformam o cargo em moeda de troca, transformando-o em fator decisivo para que se sintam fortalecidos em determinados municípios ou região, se apresentando depois como candidatos, como alguém de confiança e de serviços prestados.
No entanto, podemos observar que o Poder Legislativo está mudando de forma significativa, tornando-se mais profissional, a começar pela formação do quadro de assessoria, dotado de profissionais extremamente qualificados, tendo como fundamento o recrutamento através do mérito, para compor a equipe. Porém, mesmo com esta melhora no recrutamento ainda prevalece principalmente no seio da imprensa, aquela visão caricata sobre o Poder, baseada nas interpretações oriundas de fatos que são exceções e não dos processos regulares do seu dia a dia.
Não devemos esquecer-nos da valiosa colaboração do parlamento nacional durante o período de exceção que vivemos em tempos recentes, onde exerceu um papel significativo no processo político, mesmo quando por imposição do regime, teve sua atuação bastante restringida.
O desprestígio do nosso parlamento está diretamente ligado à seqüência de escândalos que tem sacudido as nossas Casas Legislativas, aliado ao pouco poder que dispõe em relação ao Executivo, cujo poder em nosso País são quase imperiais, onde por atos e ações paralisa as Câmaras e Assembléias, tirando a autonomia do Parlamento.
Para enfrentar esta situação de desgaste e descrédito, há a necessidade de se alterar o processo de escolha e das indicações de parte dos partidos políticos, para os seus representantes, tornando o Parlamento mais profissional. Mais qualificado.
Este processo deve passar pela qualificação do candidato, onde todos os ocupantes de cargos públicos e eletivos possam ser avaliados, de forma que o resultado reflita a qualidade do seu trabalho e a dedicação que deu ao mandato ou ao exercício da função.
Cada partido deveria estabelecer critérios rígidos de avaliação que levasse a punição o político flagrado ou com alguma história de falta de ética, de desvio de condutas e enriquecimento ilícito e envolvido em qualquer tipo de maracutaia, não só dele, mais de familiares e assessores.
Temos a certeza que, se os partidos políticos utilizassem destes critérios, em lugar de buscar acobertar ou dar guarida àqueles que após eleitos se escondam no manto da impunidade, com certeza a visão do Parlamento seria bem diferente.
Qualificando a sua escolha, o Parlamento poderia ser visto sobre a ótica do trabalho pautado pela ética e nos direitos fundamentais dos eleitores, que é a melhoria da qualidade de vida. O eleitor poderia até não ter feito a melhor escolha, mas estaria com a consciência tranqüila de que a sua opção se deu entre os mais qualificados. Não como ocorre hoje, onde a inversão de valores é flagrantemente visível, onde por falta de melhores opções, a capacidade de discernimento dos eleitores é muito reduzida, deixando a ele a possibilidade de está voltando naqueles menos capacitados, não só moral e eticamente falando, mas, também, no candidato menos preparado profissionalmente.
Porém, se analisarmos a composição dos nossos parlamentos, seja federal, estadual e ou municipal, veremos que nestas casas tem predominado a presença do político profissional, utilizando, como estratégia, politicas de longo prazo para se manterem no exercício da carreira, e conseqüentemente se manterem sempre próximos ao Poder.
Ninguém ocupa uma cadeira no Legislativo sem participar do jogo da política e para obter algum sucesso é preciso se tornar um profissional.
Muitos assumiram cargos públicos por indicação, outros participaram de eleições, enfim, em sua grande maioria, já passaram por alguma experiência política prévia.
Quanto à presença de políticos aventureiros, argumento utilizado para acusar dos males ocorridos em nossas Casas Legislativas, o que se observa que este não é o padrão utilizado pela maioria dos partidos políticos. Existem, é claro, ninguém pode negar aqueles que se utilizam do sucesso momentâneo na mídia, para se aventurarem no campo político, muitos inclusive obtém relativo sucesso, porém, se tivermos a curiosidade de observar com cuidado, veremos que são minoria.
O comum é o político que tem como perfil a representatividade de um reduto, uma região, etc. São ex-prefeitos, vereadores, secretários municipais e ou de estado, que transformam o cargo em moeda de troca, transformando-o em fator decisivo para que se sintam fortalecidos em determinados municípios ou região, se apresentando depois como candidatos, como alguém de confiança e de serviços prestados.
No entanto, podemos observar que o Poder Legislativo está mudando de forma significativa, tornando-se mais profissional, a começar pela formação do quadro de assessoria, dotado de profissionais extremamente qualificados, tendo como fundamento o recrutamento através do mérito, para compor a equipe. Porém, mesmo com esta melhora no recrutamento ainda prevalece principalmente no seio da imprensa, aquela visão caricata sobre o Poder, baseada nas interpretações oriundas de fatos que são exceções e não dos processos regulares do seu dia a dia.
Não devemos esquecer-nos da valiosa colaboração do parlamento nacional durante o período de exceção que vivemos em tempos recentes, onde exerceu um papel significativo no processo político, mesmo quando por imposição do regime, teve sua atuação bastante restringida.
O desprestígio do nosso parlamento está diretamente ligado à seqüência de escândalos que tem sacudido as nossas Casas Legislativas, aliado ao pouco poder que dispõe em relação ao Executivo, cujo poder em nosso País são quase imperiais, onde por atos e ações paralisa as Câmaras e Assembléias, tirando a autonomia do Parlamento.
Para enfrentar esta situação de desgaste e descrédito, há a necessidade de se alterar o processo de escolha e das indicações de parte dos partidos políticos, para os seus representantes, tornando o Parlamento mais profissional. Mais qualificado.
Este processo deve passar pela qualificação do candidato, onde todos os ocupantes de cargos públicos e eletivos possam ser avaliados, de forma que o resultado reflita a qualidade do seu trabalho e a dedicação que deu ao mandato ou ao exercício da função.
Cada partido deveria estabelecer critérios rígidos de avaliação que levasse a punição o político flagrado ou com alguma história de falta de ética, de desvio de condutas e enriquecimento ilícito e envolvido em qualquer tipo de maracutaia, não só dele, mais de familiares e assessores.
Temos a certeza que, se os partidos políticos utilizassem destes critérios, em lugar de buscar acobertar ou dar guarida àqueles que após eleitos se escondam no manto da impunidade, com certeza a visão do Parlamento seria bem diferente.
Qualificando a sua escolha, o Parlamento poderia ser visto sobre a ótica do trabalho pautado pela ética e nos direitos fundamentais dos eleitores, que é a melhoria da qualidade de vida. O eleitor poderia até não ter feito a melhor escolha, mas estaria com a consciência tranqüila de que a sua opção se deu entre os mais qualificados. Não como ocorre hoje, onde a inversão de valores é flagrantemente visível, onde por falta de melhores opções, a capacidade de discernimento dos eleitores é muito reduzida, deixando a ele a possibilidade de está voltando naqueles menos capacitados, não só moral e eticamente falando, mas, também, no candidato menos preparado profissionalmente.
Um comentário:
Francklin
Li e gostei muito do seu artigo. O blog também está muito bom. Espero que você continue oferecendo sua contribuição aos internautas.
abraços
Porfírio
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