O terremoto que se abateu sobre o Haiti se constitui em uma das maiores tragédias sofridas pela humanidade, que segundo a ONU, as suas conseqüências são mais graves do que a ocorrida na China, em 2008.
A população mundial assiste ainda estarrecida a completa destruição de muitas cidades, inclusive da capital Porto Príncipe e que diante da precária infraestrutura do país, impediu qualquer reação do estado haitiano.
As estimativas são de milhares de mortos e feridos e um população de milhões de pessoas desabrigadas e totalmente desassistidas, cuja interrogação maior é como se reconstruirá a Nação. De que forma serão aplicados os recursos, pois os exemplos de casos semelhantes é de total corrupção, desvios dos recursos para “os mesmos”, sem que aqueles que mais necessitam consigam obter benefício.
Espera-se que com esta tragédia os países, principalmente os mais desenvolvidos, tomem como exemplo, pois foram expostas de maneira muito clara todas as feridas do subdesenvolvimento. Tal qual o Haiti diversas nações subdesenvolvidas, carentes de tudo, sofrerão as mesmas terríveis conseqüências ou até mais graves, caso terremotos ou outro cataclismo de magnitude igual venha ocorrer, não só em termos de vidas ceifadas, como também no tocante à infraestrutura, moradias e logradouros urbanos.
Se dermos uma passada no continente africano, e em diversas cidades brasileiras, veremos tal quais as construções do Haiti, a fragilidade das edificações e sua inadequação a intempéries e cataclismos.
Portanto nada mais justo que sejamos solidários a este povo e ao sofrimento destes irmãos, sem que transformemos esta solidariedade em uma questão com abordagem política. Trata-se de um episódio que merece e justifica foco no campo absolutamente humanitário. Tampouco se admite transformar o caos do Haiti em bandeira ideológica, retórica nacionalista, afirmação de lideranças ou dividendos políticos.
A palavra de ordem é solidariedade e não política! Lembremo-nos e tomemos como exemplo a sempre eterna Dra. Zilda Arns, com respeito e admiração desta grande brasileira, que também se despediu da vida quando ajudava ao próximo no Haiti, sem nenhum interesse pessoal.
Porém, ao nos solidarizarmos com o povo haitiano, é necessário que também nos lembremos do sofrimento por que passa milhões de brasileiros, alguns vítimas de enchentes, principalmente no sul e sudeste - ocasionada por falta de ações dos nossos governantes que nunca procuraram investir na infraestrutura dos municípios, principalmente na década de 90, na gestão neoliberal comandada pelo governo do PSDB/DEM, quando apenas se preocuparam em doar o patrimônio público, através das famigeradas privatizações -, e dos nordestinos eternos sofredores da seca inclemente que anualmente se abate sobre a região, cujos períodos de secas já são previsíveis, porém nenhum governante toma as medidas necessárias para o combate aos seus efeitos.
O fenômeno da seca no Nordeste não é de hoje, e o drama que ocorre todos os anos de um povo que sofre com os problemas climáticos da região é fruto a falta de compromisso dos dirigentes políticos. E não será com a transposição do rio São Francisco que obteremos a solução, muito pelo contrário apenas vai gerar expectativa, mas nada de uma solução prática.
Não é de hoje que geólogos e estudiosos da problemática nordestina afirmam haver lençóis d'água sob o solo nordestino e que, se bem aproveitado, poderia resolver grande parte do estado de miséria deste povo, beneficiando a agricultura e aliviando a fome de todos.
Desta forma fica uma dúvida no ar: por que os nossos governantes não estabelecem políticas públicas de forma que se aplique os recursos destinando-os à irrigação do solo nordestino, possibilitando acabar com essa triste condição humana? Interessa a quem manter o fenômeno da estiagem, que há décadas se tornou comum a associar a seca à miséria e à fome? Será que é manter o cabresto nos eleitores por políticos inescrupulosos?
Portanto, temos que ser solidário ao povo haitiano, mas também é justo que exijamos solidariedade para o nosso povo, gerador das riquezas e do recordes de arrecadação do governo federal. Povo este campeão em carga tributária e das mais altas de juros praticadas no mundo e que o PSDB já anunciou que irá aumentar ainda mais caso assuma o poder em 2011.
Devemos ser solidários ao povo haitiano e até louvar a agilidade com que os recursos foram liberados e disponibilizados, onde a burocracia tão infernal não foi assistida. Mas devemos também ser solidários com o nosso povo e esperar que para eles os recursos sejam também liberados com a mesma agilidade, pois o que vemos, é que quando trata de calamidades ocorridas com a nossa população é o imperar a burocracia, desculpas mil para o atraso ou não liberação do recursos, o que leva muitas das vezes a nossa população não ser assistida. Que o diga os catarinenses, o povo pobre da periferia de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador que passaram por catástrofes a pouco tempo, e o que dizer o pobre dos nordestinos com a sua eterna seca. Espera-se que o candidato Serra não os acuse de responsáveis, como os responsabilizou pelos problemas de São Paulo, quando candidato.
Que sejamos solidários com todos, pois não há nenhuma diferença entre as pessoas que perderam suas casas nos últimos dias no interior do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Rio Grande do Sul, Bahia, Santa Catariana ou que tiveram que abandonar as suas terras no interior nordestino e as pessoas que perderam suas casas no Haiti. O problema e a dor são iguais para todos.
A população mundial assiste ainda estarrecida a completa destruição de muitas cidades, inclusive da capital Porto Príncipe e que diante da precária infraestrutura do país, impediu qualquer reação do estado haitiano.
As estimativas são de milhares de mortos e feridos e um população de milhões de pessoas desabrigadas e totalmente desassistidas, cuja interrogação maior é como se reconstruirá a Nação. De que forma serão aplicados os recursos, pois os exemplos de casos semelhantes é de total corrupção, desvios dos recursos para “os mesmos”, sem que aqueles que mais necessitam consigam obter benefício.
Espera-se que com esta tragédia os países, principalmente os mais desenvolvidos, tomem como exemplo, pois foram expostas de maneira muito clara todas as feridas do subdesenvolvimento. Tal qual o Haiti diversas nações subdesenvolvidas, carentes de tudo, sofrerão as mesmas terríveis conseqüências ou até mais graves, caso terremotos ou outro cataclismo de magnitude igual venha ocorrer, não só em termos de vidas ceifadas, como também no tocante à infraestrutura, moradias e logradouros urbanos.
Se dermos uma passada no continente africano, e em diversas cidades brasileiras, veremos tal quais as construções do Haiti, a fragilidade das edificações e sua inadequação a intempéries e cataclismos.
Portanto nada mais justo que sejamos solidários a este povo e ao sofrimento destes irmãos, sem que transformemos esta solidariedade em uma questão com abordagem política. Trata-se de um episódio que merece e justifica foco no campo absolutamente humanitário. Tampouco se admite transformar o caos do Haiti em bandeira ideológica, retórica nacionalista, afirmação de lideranças ou dividendos políticos.
A palavra de ordem é solidariedade e não política! Lembremo-nos e tomemos como exemplo a sempre eterna Dra. Zilda Arns, com respeito e admiração desta grande brasileira, que também se despediu da vida quando ajudava ao próximo no Haiti, sem nenhum interesse pessoal.
Porém, ao nos solidarizarmos com o povo haitiano, é necessário que também nos lembremos do sofrimento por que passa milhões de brasileiros, alguns vítimas de enchentes, principalmente no sul e sudeste - ocasionada por falta de ações dos nossos governantes que nunca procuraram investir na infraestrutura dos municípios, principalmente na década de 90, na gestão neoliberal comandada pelo governo do PSDB/DEM, quando apenas se preocuparam em doar o patrimônio público, através das famigeradas privatizações -, e dos nordestinos eternos sofredores da seca inclemente que anualmente se abate sobre a região, cujos períodos de secas já são previsíveis, porém nenhum governante toma as medidas necessárias para o combate aos seus efeitos.
O fenômeno da seca no Nordeste não é de hoje, e o drama que ocorre todos os anos de um povo que sofre com os problemas climáticos da região é fruto a falta de compromisso dos dirigentes políticos. E não será com a transposição do rio São Francisco que obteremos a solução, muito pelo contrário apenas vai gerar expectativa, mas nada de uma solução prática.
Não é de hoje que geólogos e estudiosos da problemática nordestina afirmam haver lençóis d'água sob o solo nordestino e que, se bem aproveitado, poderia resolver grande parte do estado de miséria deste povo, beneficiando a agricultura e aliviando a fome de todos.
Desta forma fica uma dúvida no ar: por que os nossos governantes não estabelecem políticas públicas de forma que se aplique os recursos destinando-os à irrigação do solo nordestino, possibilitando acabar com essa triste condição humana? Interessa a quem manter o fenômeno da estiagem, que há décadas se tornou comum a associar a seca à miséria e à fome? Será que é manter o cabresto nos eleitores por políticos inescrupulosos?
Portanto, temos que ser solidário ao povo haitiano, mas também é justo que exijamos solidariedade para o nosso povo, gerador das riquezas e do recordes de arrecadação do governo federal. Povo este campeão em carga tributária e das mais altas de juros praticadas no mundo e que o PSDB já anunciou que irá aumentar ainda mais caso assuma o poder em 2011.
Devemos ser solidários ao povo haitiano e até louvar a agilidade com que os recursos foram liberados e disponibilizados, onde a burocracia tão infernal não foi assistida. Mas devemos também ser solidários com o nosso povo e esperar que para eles os recursos sejam também liberados com a mesma agilidade, pois o que vemos, é que quando trata de calamidades ocorridas com a nossa população é o imperar a burocracia, desculpas mil para o atraso ou não liberação do recursos, o que leva muitas das vezes a nossa população não ser assistida. Que o diga os catarinenses, o povo pobre da periferia de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador que passaram por catástrofes a pouco tempo, e o que dizer o pobre dos nordestinos com a sua eterna seca. Espera-se que o candidato Serra não os acuse de responsáveis, como os responsabilizou pelos problemas de São Paulo, quando candidato.
Que sejamos solidários com todos, pois não há nenhuma diferença entre as pessoas que perderam suas casas nos últimos dias no interior do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Rio Grande do Sul, Bahia, Santa Catariana ou que tiveram que abandonar as suas terras no interior nordestino e as pessoas que perderam suas casas no Haiti. O problema e a dor são iguais para todos.
2 comentários:
É isso aí.
Li e gostei.
Tive um companheiro de quarto que uma vez me disse que " a esmola gratifica mais a quem dá do que àquele que recebe".
Um abraço.
Floriano Lott
Agradecida pelas mensagens, Sr. Franklin, sobretudo sobre aquelas que estimulam a fraternidade e solidariedade entre nós, viventes deste belo planeta; e, que estejm a advertir aos nossos nacionais sobre os milagreiros de plantão ou que já se encontram no poder, apodredendo, agarrados ao poder, embora, alguns deles, tenham sido símbolo de esperança do nosso maravilhoso povo brasileiro.
Socorro Palma
Postar um comentário