Hoje em dia está em moda falar sobre ética. Todo e qualquer assunto tem o dever de passar pela ética, porém bem mais difícil de falar é adotar uma posição firme, seguindo os seus fundamentos e assumir uma posição realista diante do que é certo ou errado.
O que se assiste é um arremedo e a ética, dentro do seu âmago e como estávamos acostumados a ver, entrou em colapso, o bem e os valores coletivos saiu de moda, imaginem o altruísmo e a cooperação mútua, esta em nossos dias só é vista em filme ou como peças de museu.
Estamos em uma era em que o individualismo impera sobre o coletivo. Assiste-se, sem que se possa reagir, o médico oferecer o tratamento prioritário a quem paga melhor e não pela necessidade do doente. Na imprensa, a que mais tece críticas a falta de ética, todos os dias os nossos dignos “jornalistas” vendem a “verdade” àqueles que melhor remunerarem. No setor empresarial, cada vez mais se busca obter o lucro, passando por cima de tudo e de todos, corrompendo e corrompendo-se, utilizando-se da máxima que o importante é levar vantagem.
É claro que existem exceções, ainda bem, porque senão a coisa estaria muito pior, porém no País dos escândalos éticos e morais diários, este fato deveria ser a regra jamais exceção, primando todos de acordo com a boa e velha ética.
Quando falamos em ética, logo levamos o nosso pensamento para as eleições que se avizinha, e é neste momento que o compromisso com a moral e a ética tem que ser não só cobrada mas exercitada por todos,principalmente por aqueles que irão se arvorar a nos representar nas Casas Legislativas e Executivas.
Sabemos que estamos entrando em uma seara bastante delicada, principalmente quando envolve considerações a respeito da atuação dos políticos, apesar de todos saberem que é no meio político onde mais facilmente a população consegue enxergar os efeitos da falta de ética, até porque estão mais expostos à imprensa e ali estão para isto mesmo, para servir de pára-choque para que os problemas e as questões sociais sejam deixadas em segundo plano.
Esta é a essência do capitalismo.
É no meio político onde a mídia consegue obter as melhores informações a respeito dos atos de corrupção, e como a imagem dos políticos encontra-se em baixa na sociedade, a grande imprensa procura dá o destaque, esquecendo esta mesma imprensa que para cada ato corrupto existe um corruptor. E onde se encontra este ator? Porque a nossa mídia não dá igual destaque? Que interesse estaria por trás?
Importante que entendamos que os políticos corruptos, roubam e conseguem até enriquecerem, mas eles só agem desta forma por culpa nossa, o eleitor, e sempre com nosso consentimento, por que fomos nós que lá o colocamos e recolocamos na maioria das vezes, dando-lhe o poder através do nosso voto, portanto, queira ou não, somos os responsáveis pela legitimação da cultura da corrupção em nossos políticos.
É mais fácil um político correto e ético não ser reeleito do que o corrupto e desonesto. Analisem o quadro de antes e o atual e veja se não é verdade?
O povo brasileiro sente orgulho de sempre conseguir dá um “jeitinho”. Conseguimos dar um “jeitinho” para termos um atendimento prioritário nos postos de saúde; no INSS, nos caixas eletrônicos, na fila do supermercado, nos bancos, estamos sempre tentando ser o primeiro da fila, nem que para isto a furemos.
Tal como nós, os nossos políticos também querem dar um “jeitinho” em sua vida, na dos familiares e amigos próximos. Da mesma forma que sentimos orgulho do nosso jeitinho”, assim abrimos a guarda e permitimos com total liberdade para que eles também dêem um “jeitinho” em suas vidas.
Não esqueçamos que tudo que assistimos ser praticado pelo meio político é apenas um reflexo do que fazemos no nosso dia a dia, somente que em razão do volume e do alcance, a sua dimensão alcança maiores proporções.
Em geral, ninguém tem o direito de reclamar da corrupção que ora se assiste, pois ela está instaurada em todos os ramos da sociedade, em qualquer relação de poder, desde a do Executivo, através do Presidente e seus Ministros, passando pelo nosso Judiciário indo culminar com o Legislativo, e na nação como um todo. Oserve no que ocorre na relação entre patrão e empregado ou mesmo pai e filho. Todas se observarmos com um olhar crítico, em sua grande maioria sofrem do mesmo mal, foge do controle ético.
Defender os próprios interesses, mesmo que para isto seja necessário quebrar as regras e a ética, nunca foi uma exclusividade dos políticos e das elites, ela sempre foi uma decisão de todos, por incrível que pareça, tal qual a doença, ela também é democrática, atinge a todas as categorias indistintamente, e se esta afirmativa for mentira, que atire a primeira pedra aquele que nunca fez nada que fosse no mínimo antiético.
Assim, caberá a cada um de nós, quando em outubro de 2010, nos impuserem a obrigação de votar, que analise e conheça profundamente o seu candidato, na sua conduta pessoal e ética, e antes de dar o seu “jeitinho”, atrás de blocos de tijolo, saco de cimento ou de outra vantagem qualquer, assuma a sua responsabilidade de cidadão e na hora de votar, pense em sua cidade, no seu Estado, na população pobre e excluída da sociedade, nos serviços de educação e saúde, na segurança, no atendimento as questões sociais e faça a sua escolha, consciente que escolheu o melhor.
O que se assiste é um arremedo e a ética, dentro do seu âmago e como estávamos acostumados a ver, entrou em colapso, o bem e os valores coletivos saiu de moda, imaginem o altruísmo e a cooperação mútua, esta em nossos dias só é vista em filme ou como peças de museu.
Estamos em uma era em que o individualismo impera sobre o coletivo. Assiste-se, sem que se possa reagir, o médico oferecer o tratamento prioritário a quem paga melhor e não pela necessidade do doente. Na imprensa, a que mais tece críticas a falta de ética, todos os dias os nossos dignos “jornalistas” vendem a “verdade” àqueles que melhor remunerarem. No setor empresarial, cada vez mais se busca obter o lucro, passando por cima de tudo e de todos, corrompendo e corrompendo-se, utilizando-se da máxima que o importante é levar vantagem.
É claro que existem exceções, ainda bem, porque senão a coisa estaria muito pior, porém no País dos escândalos éticos e morais diários, este fato deveria ser a regra jamais exceção, primando todos de acordo com a boa e velha ética.
Quando falamos em ética, logo levamos o nosso pensamento para as eleições que se avizinha, e é neste momento que o compromisso com a moral e a ética tem que ser não só cobrada mas exercitada por todos,principalmente por aqueles que irão se arvorar a nos representar nas Casas Legislativas e Executivas.
Sabemos que estamos entrando em uma seara bastante delicada, principalmente quando envolve considerações a respeito da atuação dos políticos, apesar de todos saberem que é no meio político onde mais facilmente a população consegue enxergar os efeitos da falta de ética, até porque estão mais expostos à imprensa e ali estão para isto mesmo, para servir de pára-choque para que os problemas e as questões sociais sejam deixadas em segundo plano.
Esta é a essência do capitalismo.
É no meio político onde a mídia consegue obter as melhores informações a respeito dos atos de corrupção, e como a imagem dos políticos encontra-se em baixa na sociedade, a grande imprensa procura dá o destaque, esquecendo esta mesma imprensa que para cada ato corrupto existe um corruptor. E onde se encontra este ator? Porque a nossa mídia não dá igual destaque? Que interesse estaria por trás?
Importante que entendamos que os políticos corruptos, roubam e conseguem até enriquecerem, mas eles só agem desta forma por culpa nossa, o eleitor, e sempre com nosso consentimento, por que fomos nós que lá o colocamos e recolocamos na maioria das vezes, dando-lhe o poder através do nosso voto, portanto, queira ou não, somos os responsáveis pela legitimação da cultura da corrupção em nossos políticos.
É mais fácil um político correto e ético não ser reeleito do que o corrupto e desonesto. Analisem o quadro de antes e o atual e veja se não é verdade?
O povo brasileiro sente orgulho de sempre conseguir dá um “jeitinho”. Conseguimos dar um “jeitinho” para termos um atendimento prioritário nos postos de saúde; no INSS, nos caixas eletrônicos, na fila do supermercado, nos bancos, estamos sempre tentando ser o primeiro da fila, nem que para isto a furemos.
Tal como nós, os nossos políticos também querem dar um “jeitinho” em sua vida, na dos familiares e amigos próximos. Da mesma forma que sentimos orgulho do nosso jeitinho”, assim abrimos a guarda e permitimos com total liberdade para que eles também dêem um “jeitinho” em suas vidas.
Não esqueçamos que tudo que assistimos ser praticado pelo meio político é apenas um reflexo do que fazemos no nosso dia a dia, somente que em razão do volume e do alcance, a sua dimensão alcança maiores proporções.
Em geral, ninguém tem o direito de reclamar da corrupção que ora se assiste, pois ela está instaurada em todos os ramos da sociedade, em qualquer relação de poder, desde a do Executivo, através do Presidente e seus Ministros, passando pelo nosso Judiciário indo culminar com o Legislativo, e na nação como um todo. Oserve no que ocorre na relação entre patrão e empregado ou mesmo pai e filho. Todas se observarmos com um olhar crítico, em sua grande maioria sofrem do mesmo mal, foge do controle ético.
Defender os próprios interesses, mesmo que para isto seja necessário quebrar as regras e a ética, nunca foi uma exclusividade dos políticos e das elites, ela sempre foi uma decisão de todos, por incrível que pareça, tal qual a doença, ela também é democrática, atinge a todas as categorias indistintamente, e se esta afirmativa for mentira, que atire a primeira pedra aquele que nunca fez nada que fosse no mínimo antiético.
Assim, caberá a cada um de nós, quando em outubro de 2010, nos impuserem a obrigação de votar, que analise e conheça profundamente o seu candidato, na sua conduta pessoal e ética, e antes de dar o seu “jeitinho”, atrás de blocos de tijolo, saco de cimento ou de outra vantagem qualquer, assuma a sua responsabilidade de cidadão e na hora de votar, pense em sua cidade, no seu Estado, na população pobre e excluída da sociedade, nos serviços de educação e saúde, na segurança, no atendimento as questões sociais e faça a sua escolha, consciente que escolheu o melhor.
Um comentário:
Prezado Senhor.
Gostei muito das suas palavras e gostaria de receber sempre que possível informações suas, e também passar a ser o seu amigo internauta.
Um abraço.
Nilson Graça
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