As promessas de campanha não cumpridas, nomeação de uma equipe de assessores
formada pelo que há de mais incompetente, com raríssimas exceções, falta de
zelo com as contas públicas, erros administrativos contínuos e primários,
omissão na solução dos problemas, manutenção e convocação de ex-carlistas para
o quadro de assessores - estes mesmos que sempre foram responsabilizados pelos
desmandos na Bahia e que continuam com as mesmas práticas -, tudo isto formam um
quadro que transformou no principal foco de desgaste do governador petista
Jaques Wagner, levando hoje a ser avaliado como um dos piores governadores das
últimas décadas que passou pela Bahia e considerado pelas pesquisas nacionais
como um dos piores do País.
Tudo isto alimenta a artilharia dos adversários do PT e aliados na eleição para as Prefeituras, que já consideram o apoio de Wagner igual a mandacaru, não da sombra nem encosto.
Pesquisas por telefone já demonstram o tamanho do estrago eleitoral causado pela greve dos professores à prefeitura de Salvador, por conta da intransigência do governador. Como em Salvador, a preocupação se estende pelos candidatos no interior, onde o índice de rejeição de Jaques Wagner é ainda mais elevado.
É lógico e já comprovado que o desgaste e a rejeição ao governador se transformaram em passivo político que contaminarão as campanhas municipais ao enfraquecer o seu potencial como cabo eleitoral e, por tabela, eleve a rejeição ao candidato do partido a prefeito;
As greves dos servidores mostrou a outra face do governador, aquela do político
que não costuma honrar os compromissos assumidos, contribuindo para aumentar o
desgaste do governo junto a sociedade baiana.
São docentes paralisados, lutando
pelo cumprimento de um acordo assinado e rasgado pelo governador, que garantia
um reajuste de 22,22% neste ano e o Estado ofereceu 14%, escalonados até 2013.
Foram os policiais militares que pararam por 12 dias, lutavam pela GAP, outro
compromisso rasgado. São os médicos suspendendo por 24 horas as atividades na
tentativa de buscar negociações para as promessas não cumpridas. E seguindo o
mesmo caminho, outras categorias também ameaçam, diante dos impasses e do
verdadeiro paredão colocado à frente dos servidores para não cumprir o
prometido.
A cada passo dado o governo procura, com o dinheiro público, tentar
jogar a sociedade contra os servidores públicos, sem que o Governo Wagner assuma as suas responsabilidades e seus erros na condução do problema. É o retorno da mentira e do autoritarismo.
Enquanto isto, os candidatos a prefeito estão angustiados e temerosos quanto ao
resultado eleitoral, já que visível o desgaste e a rejeição junto aos
servidores públicos estadual, cuja rejeição já traz como resultado a sua
contaminação junto à sociedade e, por tabela, no eleitorado.
Enquanto o desgaste do governo aumenta, por certo os opositores irão explorar os
problemas com os servidores durante a campanha, pois será inevitável e lógico que o PT e aliados paguem o preço da época em que era oposição o que pregava e defendia contra o que está fazendo agora como governo.
Lembremos algumas promessas da Jaques Wagner, então candidato, para que as pessoas
recordem e comparem o Wagner candidato e o Wagner governador.
Aos servidores públicos prometeu salários dignos, recuperar as perdas salariais e
pagar a URV. Aos policiais pagar as GAP’s e reintegrar os policiais afastados
por conta da greve e com base na lei da anistia assinada por Lula, greve que o
então deputado federal de olho no governo, apoiou, defendeu e bancou. Agora que
é governo, rapidamente mudou de lado e jogou no lixo os “ideais” antes
defendidos,
Prometeu paz e segurança para a sociedade baiana, seja da capital ou do interior, e o
que temos visto é um governo inapetente e incompetente na área de segurança
pública, onde a violência cresceu absurdamente na Bahia, sem que demonstre
qualquer reação.
Lembram, durante a campanha de 2006 Wagner por diversas vezes foi a televisão e prometeu o Bolsa Família Estadual – complementando a bolsa família federal com recursos do tesouro estadual. Alguém dá alguma notícia desse complemento?
E o prometido oceanário na Baia de Todos os Santos. Tudo promessas para se
eleger. Hoje, nem ele quer tocar no assunto, muito menos o “ilibado” PT. E ai
quem for cobrar vai ter que ouvir.
Em 2007 mudou o governo, assumiu o PT, assumiu Wagner e as suas promessas junto
com o sonho dos baianos, mas as práticas continuaram piores que os 16 anos do
carlismo, época chamada do império da Malvadeza.
Com a vitória a Governador a esperança voltava a reinar no Estado da Bahia, e os
servidores públicos e a população passaram a acreditar que as velhas práticas tão criticadas por aqueles que estariam assumindo o atual Governo, seriam diferentes, que não passariam apenas de promessas de campanha eleitoral, aliado ao passado histórico do PT, sempre ao lado dos trabalhadores.
Hoje, o baiano ver um estilo e uma forma de governar muito pior do que o governo
carlista. Enfrenta a população um choque de contradições, jamais imaginada por
aqueles que votaram e acreditaram que fatos como estes não voltariam a acontecer
no Estado da Bahia. O líder que tanto criticou perseguições, descumprimentos de
ordem judiciais, de falta de diálogo com servidores e a sociedade, é o mesmo
que inexplicavelmente utiliza dessas armas para fugir das promessas que insiste
em rasgar, para ameaçar servidores e para instalar não só a malvadeza, mas a
tortura psicológica e o medo. É o governo que vai deixar como marca o terror,
como única obra. Este será o seu legado.
Tudo isso tem levado o governo Jaques Wagner ser avaliado como um dos piores do Brasil.
Parece que não é só o povo da Bahia que anda por ai a falar que o governo de Jaques Wagner não presta. O governador baiano recebeu um título que
não envergonha somente ao seu governo, mas a todos os filhos da Bahia que
votaram e acreditaram nas suas promessas de campanha. De oito governadores
avaliados, o governador Jaques Wagner ficou no último lugar, e não ficou pior,
porque só foram avaliados 08 governadores. Ele simplesmente foi o último.
Portanto, diante do modelo Petista de Governar aplicado pelo governador Wagner, hoje o PT se consolida como o Partido dos Traidores do funcionário público e do povo
baiano e o governador como o carrasco do funcionalismo. O politico que fez
campanha com o contracheque do professor numa mão e o do policial militar na
outra, hoje não honra os compromissos firmados com nenhum servidor. É um
político que não tem a honra de cumprir em pé aquilo que falou sentado.
Hoje a marca construída pelo governo Wagner é de um governo que não cumpre o que
assina e muito menos honrar o que promete. Foi assim com a URV que os Tribunais
já reconheceram o direito dos servidores, foi assim com a anistia e
incorporação dos policiais, afastados pela greve que ele mesmo apoiou e
incentivou e tem sido assim com tudo que tem prometido.
Só uma coisa ele não esqueceu o de contar lorota e mentir para os funcionários
públicos e para a população baiana. E o faz com a maior desfaçatez e cinismo tal
e sem qualquer tipo de compromisso e lealdade, criando as tais mesas de
negociação que não passam de mesa de
enrolação, montada para enganar os servidores ou aqueles que nela sentam. Tudo
jogo de cena.
E o pior de tudo é que ainda tem dois anos e meio pela frente, quando com certeza
outras maldades estarão praticando. Pena para o PT, que sairá desse governo tão
desacreditado que não sei como o seu candidato irá pedir votos. Pena para os
candidatos a prefeito e vereador, que verão seus nomes queimar na fogueira do
descrédito e desmoralização do governo Wagner, mesmo sem merecerem a execração
pública a que serão submetidos.
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