Muito se tem falado nos últimos tempos, do surgimento de uma nova consciência política em nosso povo. Na verdade, esta nova consciência está surgindo, diante das contradições cada vez mais evidentes apresentado pelo sistema político e econômico que hoje impera, levando a população a buscar se unir na luta em defesa de diversos direitos sociais que estão sendo usurpados.
São lutas travadas em vários campos e por diferentes caminhos, cuja divisão é até compreensível, em razão da diversidade das realidades.
Importante observar que apesar das classes dominantes demonstrarem que ignoram o que vem ocorrendo, porém, não se deve menosprezá-los, em razão de sabermos o quanto é hábil, e como é ágil o seu poder de organização e reorganização, quando se sentem ameaçados.
Se preocupem, quando as elites começam a minizar essas lutas, afirmando que são obras da minoria, de grupos radicais ou da classe estudantil. É preciso parar um pouco para pensar e traçar novos planos, novas metas e estratégias de lutas, pois foi dada a senha para que os “donos do poder” iniciem o processo de organização, para assim, “combater” aqueles que os ameaçam, de forma a não permitirem avanços sociais e a ascensão da classe pobre.
As elites ao menosprezarem as organizações sociais, procuram simplificar intencionalmente, até pela facilidade de acesso aos meios de comunicação, procuram desvalorizar as lutas populares, como forma de proteger o seu patrimônio, que sempre teve como aliado, o braço forte do Poder. Ao acusar os atos de radicalismo, procuram com isto jogar uns contra os outros, e assim, buscam dividir as organizações; ao distorcerem os fatos, tentam impedir que os menos favorecidos se organizem e com isto, tentam mudar o rumo da história.
O que os inquietam, não é a perca do Poder, não é o fracasso dos seus atos, pois já são uns fracassados ao se utilizarem do Poder Político para oprimir os menos favorecidos, e sim, a possibilidade da ascensão econômica e social dos explorados e oprimidos. Isto eles não aceitam e não compreendem a necessidade de uma mudança na ordem social.
Portanto, se queremos mudar o rumo desta sociedade para um novo modelo, um modelo que ofereça oportunidades para todos, é necessário que estejamos preparados, conscientemente politizados, de forma que todos possam externar um melhor conhecimento em relação à situação econômica e social em que está enquadrado e da sua comunidade.
Ter conhecimento de como se dá a exploração do capital sobre a força do trabalho, é fundamental; saber e está consciente da dominação entre as classes sociais e seus confrontos; entender da importância de está organizado e se manter sempre alerta, de forma a servir de exemplo e com isto incentivar aos demais para enfrentar a adversidade, os desafios e a dura realidade.
Hoje, começamos a assistir o surgimento de movimentos populares organizados e mais bem estruturados. Tendo como exemplo os erros do passado, de forma a não vir cometer os mesmos erros. Pena que o movimento estudantil esteja disperso, ele que sempre foi uma das principais bandeiras de lutas em busca das mudanças.
Observam-se projetos que começa a se contrapor ao atual modelo econômico neoliberal e globalizado, onde se vê claramente contornos precisos de uma nova opção econômica, mesmo que não ataque os fundamentos da propriedade privada, mas que apresentam mecanismos que se contrapõe ao atual modelo de exploração econômica.
Enfim, são movimentos que procuram defender os interesses da classe pobre e tem procurado despertar para uma maior consciência política.
Esta nova consciência política que começa a nascer, forjada pelo domínio opressor e secular das elites, que ao longo desses séculos sempre dominaram a máquina política, militar e judiciária, e as transformaram de forma a sempre fazer prevalecer a sua ideologia. Mesmo com todo este poderio, jamais foram capazes de perceber a extensão do fosso que faziam crescer do desnível social. Enquanto isto, ao pobre só lhes restava mendigar as migalhas dos banquetes oficiais.
Ao mesmo tempo em que as elites impunham o seu modelo, o povo pobre inicia um processo de aprendizado e começa a se organizar em busca dos seus direitos, procurando dentro do regime democrático, os caminhos que os levem a melhoria de vida e de perspectivas para o futuro. Apesar de sabermos que muitos que se dizem democratas, ainda não aprenderam a coinviver com as contradições e só sabem comungar o verbo agregar para defender os seus direitos e daqueles que os cercam.
Portanto, toda experiência acumulada, tem levado parte da população pobre a procurar se unir, seja em torno de um líder, ou em razão de suas necessidades na busca dos seus direitos. Toda esta movimentação tem trazido experiência e tem transformados diversas comunidades culturalmente, consequentemente, tem se constituído em momentos de fé e de defesa da democracia e da liberdade.
Apesar de está visível a mudança por que vem passando a sociedade e, principalmente, as camadas sociais mais carentes, reconhecemos que, muitos têm procurado desmerecer as suas ações, quando estes saem às ruas em defesa dos seus direitos. Alguns procuram minimiza-las, outros buscam falsear a realidade negando a sua existência, e ainda alguns, procuram marginizá-los
Porém, uma coisa eles não podem negar, que as organizações populares, radicais ou não, tem sacudido e até abalado os alicerces de alguns setores, principalmente ligados à direita, e segmentos da classe dominante, fazendo-os em alguns momentos, até recuarem, evitando um conflito social.
Estas organizações têm feito surgir uma nova euforia, que tem despertado a esperança, gerando ilusões de que melhores dias estão por vir. Os fatos políticos estão aí a mostrar que há uma esperança nova, trazendo um novo otimismo, que esperamos não abrigue ilusões falsas e que, as bases que foram lançadas, não venham ser retiradas ou retomadas pelos setores conservadores, que ainda teimam em existir, de forma que os objetivos sejam alcançados em médio prazo.
É importante que se tenha consciência que algo novo surgiu e que esta pedra não venha desaparecer diante da vontade de uma minoria, e, que o empenho para a transformação da sociedade, não seja fruto ou concessão das elites, mas uma vitória alcançada e transformada pela ação dos movimentos sociais.
Seria utopia de nossa parte, crer que o opressor capitalista, incapazes de entender e compreender as necessidades da população pobre será capaz de abrir mão de suas benesses, em favor da classe menos favorecida. Não, isto terá que ser conquistado e esta conquista se iniciam através de uma nova consciência política e, só assim, seremos capazes de transformar esta realidade que oprime e humilha os mais necessitados.
O que se observa nos dias atuais, é o surgimento de movimentos populares organizados, mais silenciosos; duros mais sem o radicalismo de outrora; criativo, corajoso e ambicioso nos seus atos e nas suas ações. São movimentos que tem surgido com a força do povo, baseados na autocrítica do passado, porém, fundamentados em impiedosa crítica ao modelo econômico que aí está, que os explora, marginaliza e apassiva os pobres, principalmente a nossa juventude.
São movimentos que tiram das derrotas e golpes, lições de aprendizado, conscientes dos caminhos a serem seguidos, com projetos sociais bem delineados, demonstrando firmeza nas suas ações, trazendo esperanças do seu futuro, silenciando no momento oportuno e tendo clareza do realismo político.
Assim agindo, tem a classe pobre e secularmente explorada deste País, demonstrado grande potencial de resistência e perseverança. Tem surpreendido a muitos, inclusive a classe dominante.
Portanto, é diante desse quadro que começa a surgir uma nova consciência política dentro das comunidades pobres, vivendo dentro de uma realidade complexa e estimulante, tornando em um conhecimento rico, concreto e criador este aprendizado, sempre em busca de transformar a sua realidade, desafiando a todos, não se deixando acomodar de forma que no futuro venham a alcançar melhores dias.
São lutas travadas em vários campos e por diferentes caminhos, cuja divisão é até compreensível, em razão da diversidade das realidades.
Importante observar que apesar das classes dominantes demonstrarem que ignoram o que vem ocorrendo, porém, não se deve menosprezá-los, em razão de sabermos o quanto é hábil, e como é ágil o seu poder de organização e reorganização, quando se sentem ameaçados.
Se preocupem, quando as elites começam a minizar essas lutas, afirmando que são obras da minoria, de grupos radicais ou da classe estudantil. É preciso parar um pouco para pensar e traçar novos planos, novas metas e estratégias de lutas, pois foi dada a senha para que os “donos do poder” iniciem o processo de organização, para assim, “combater” aqueles que os ameaçam, de forma a não permitirem avanços sociais e a ascensão da classe pobre.
As elites ao menosprezarem as organizações sociais, procuram simplificar intencionalmente, até pela facilidade de acesso aos meios de comunicação, procuram desvalorizar as lutas populares, como forma de proteger o seu patrimônio, que sempre teve como aliado, o braço forte do Poder. Ao acusar os atos de radicalismo, procuram com isto jogar uns contra os outros, e assim, buscam dividir as organizações; ao distorcerem os fatos, tentam impedir que os menos favorecidos se organizem e com isto, tentam mudar o rumo da história.
O que os inquietam, não é a perca do Poder, não é o fracasso dos seus atos, pois já são uns fracassados ao se utilizarem do Poder Político para oprimir os menos favorecidos, e sim, a possibilidade da ascensão econômica e social dos explorados e oprimidos. Isto eles não aceitam e não compreendem a necessidade de uma mudança na ordem social.
Portanto, se queremos mudar o rumo desta sociedade para um novo modelo, um modelo que ofereça oportunidades para todos, é necessário que estejamos preparados, conscientemente politizados, de forma que todos possam externar um melhor conhecimento em relação à situação econômica e social em que está enquadrado e da sua comunidade.
Ter conhecimento de como se dá a exploração do capital sobre a força do trabalho, é fundamental; saber e está consciente da dominação entre as classes sociais e seus confrontos; entender da importância de está organizado e se manter sempre alerta, de forma a servir de exemplo e com isto incentivar aos demais para enfrentar a adversidade, os desafios e a dura realidade.
Hoje, começamos a assistir o surgimento de movimentos populares organizados e mais bem estruturados. Tendo como exemplo os erros do passado, de forma a não vir cometer os mesmos erros. Pena que o movimento estudantil esteja disperso, ele que sempre foi uma das principais bandeiras de lutas em busca das mudanças.
Observam-se projetos que começa a se contrapor ao atual modelo econômico neoliberal e globalizado, onde se vê claramente contornos precisos de uma nova opção econômica, mesmo que não ataque os fundamentos da propriedade privada, mas que apresentam mecanismos que se contrapõe ao atual modelo de exploração econômica.
Enfim, são movimentos que procuram defender os interesses da classe pobre e tem procurado despertar para uma maior consciência política.
Esta nova consciência política que começa a nascer, forjada pelo domínio opressor e secular das elites, que ao longo desses séculos sempre dominaram a máquina política, militar e judiciária, e as transformaram de forma a sempre fazer prevalecer a sua ideologia. Mesmo com todo este poderio, jamais foram capazes de perceber a extensão do fosso que faziam crescer do desnível social. Enquanto isto, ao pobre só lhes restava mendigar as migalhas dos banquetes oficiais.
Ao mesmo tempo em que as elites impunham o seu modelo, o povo pobre inicia um processo de aprendizado e começa a se organizar em busca dos seus direitos, procurando dentro do regime democrático, os caminhos que os levem a melhoria de vida e de perspectivas para o futuro. Apesar de sabermos que muitos que se dizem democratas, ainda não aprenderam a coinviver com as contradições e só sabem comungar o verbo agregar para defender os seus direitos e daqueles que os cercam.
Portanto, toda experiência acumulada, tem levado parte da população pobre a procurar se unir, seja em torno de um líder, ou em razão de suas necessidades na busca dos seus direitos. Toda esta movimentação tem trazido experiência e tem transformados diversas comunidades culturalmente, consequentemente, tem se constituído em momentos de fé e de defesa da democracia e da liberdade.
Apesar de está visível a mudança por que vem passando a sociedade e, principalmente, as camadas sociais mais carentes, reconhecemos que, muitos têm procurado desmerecer as suas ações, quando estes saem às ruas em defesa dos seus direitos. Alguns procuram minimiza-las, outros buscam falsear a realidade negando a sua existência, e ainda alguns, procuram marginizá-los
Porém, uma coisa eles não podem negar, que as organizações populares, radicais ou não, tem sacudido e até abalado os alicerces de alguns setores, principalmente ligados à direita, e segmentos da classe dominante, fazendo-os em alguns momentos, até recuarem, evitando um conflito social.
Estas organizações têm feito surgir uma nova euforia, que tem despertado a esperança, gerando ilusões de que melhores dias estão por vir. Os fatos políticos estão aí a mostrar que há uma esperança nova, trazendo um novo otimismo, que esperamos não abrigue ilusões falsas e que, as bases que foram lançadas, não venham ser retiradas ou retomadas pelos setores conservadores, que ainda teimam em existir, de forma que os objetivos sejam alcançados em médio prazo.
É importante que se tenha consciência que algo novo surgiu e que esta pedra não venha desaparecer diante da vontade de uma minoria, e, que o empenho para a transformação da sociedade, não seja fruto ou concessão das elites, mas uma vitória alcançada e transformada pela ação dos movimentos sociais.
Seria utopia de nossa parte, crer que o opressor capitalista, incapazes de entender e compreender as necessidades da população pobre será capaz de abrir mão de suas benesses, em favor da classe menos favorecida. Não, isto terá que ser conquistado e esta conquista se iniciam através de uma nova consciência política e, só assim, seremos capazes de transformar esta realidade que oprime e humilha os mais necessitados.
O que se observa nos dias atuais, é o surgimento de movimentos populares organizados, mais silenciosos; duros mais sem o radicalismo de outrora; criativo, corajoso e ambicioso nos seus atos e nas suas ações. São movimentos que tem surgido com a força do povo, baseados na autocrítica do passado, porém, fundamentados em impiedosa crítica ao modelo econômico que aí está, que os explora, marginaliza e apassiva os pobres, principalmente a nossa juventude.
São movimentos que tiram das derrotas e golpes, lições de aprendizado, conscientes dos caminhos a serem seguidos, com projetos sociais bem delineados, demonstrando firmeza nas suas ações, trazendo esperanças do seu futuro, silenciando no momento oportuno e tendo clareza do realismo político.
Assim agindo, tem a classe pobre e secularmente explorada deste País, demonstrado grande potencial de resistência e perseverança. Tem surpreendido a muitos, inclusive a classe dominante.
Portanto, é diante desse quadro que começa a surgir uma nova consciência política dentro das comunidades pobres, vivendo dentro de uma realidade complexa e estimulante, tornando em um conhecimento rico, concreto e criador este aprendizado, sempre em busca de transformar a sua realidade, desafiando a todos, não se deixando acomodar de forma que no futuro venham a alcançar melhores dias.
Um comentário:
Prezado cidadão Francklin.
Nunca opino dogmaticamente mas, sim, hipoteticamente. Louvável sua iniciativa de esclarecimento populacional. Contudo, o problema secular brasileiro e da América Latina em geral, está nas raízes, nos cordões umbilicais ibéricos. Não tem nenhuma nação de língua portuguesa ou espanhola desenvolvida, e não é à toa que, hoje - após séculos de aves de rapina nas colônias - Portugal e Espanha são pedras nos sapatos da Comunidade Européia. A Grécia também, vez que sempre permaneceu "filosofando" à beira do Mar Egeu, esperando Afrodite. Onde predominam estatais, o atraso é certo! Dos 20 países exportadores de petróleo estatizados, 16 são ditaduras! E Brasil, Venezuela e México, democracias de fachada, com instituições fracas e poderes públicos corruptos. A pretensa luta entre o capital e o trabalho praticamente inexiste na Escandinávia - Dinamarca, Suécia, Noruega e Finlândia, que visitei -, Suiça, Alemanha, Japão, etc. Nesses países, aludir-se à socialismo, é ser jurássico, cultor de ideologia defunta que tanto mal causou à humanidade (visitei o leste europeu e aferi "in loco"). Quanto ao Brasil, tens razão! Um povo que se identifica com - e elege e reelege - medíocres, é porque nem mesmo sabe conceber o melhor. E o PT - recheado de socialistas/estatistas - está a demonstrar como um povo analfabeto funcional pode ser facilmente enganado. No Brasil nunca existiu "capitalismo" mas, sim, patrimonialismo, com séculos de dominação dos coronelismos regionais, traições políticas, golpes de Estado, privatização de benesses e socialização de prejuízos, sindicalismo oportunista ( vide silêncio atual das cooptadas CUT, UNE, CGT e quejandos), carência de estadistas, e assalto aos cofres públicos. De outra feita, o Império Soviético, caiu de podre, sem um tiro, uma greve, um livro ao menos de protesto; ruiu em razão da economia centralizada (estatismo total) e do desrespeitar dos direitos humanos, como está a contecer, ainda, em Cuba, na Coréia do Norte, etc., pobres, e ditatoriais. Estive no Museu do Terror em Budapeste e fiquei horrorizado com os métodos usados pela ideologia do "Novo Homem". Com todo o respeito que você merece, vez que és um idealista, faço a anexação de três mensagens (textos que escrevi e de um grande e inatacável jurista de antanho) - Respeito - abraço - Prof. B/Moreira
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