Comentar sobre honestidade, diante de sua complexidade é um tema difícil de ser abordado e de ser compreendido, principalmente porque, queira ou não, atinge os valores pessoais do ser humano.
Para iniciar, uma pergunta sempre nos vem a mente, diante de tantos atos desonestos praticados pelas elites e classe política, contando sempre com a conveniência do nosso judiciário, sem que assistamos uma reação mais contundente da população: será que realmente a nossa população valoriza a honestidade, a verdade, o respeito ao próximo?
Observe as pessoas que procuram agir de forma ética e que tenha a honestidade como meta, como é visto pela maioria das pessoas. Muitos são tratados como todo “certinho” ou até “puxa saco”, quando não são ridicularizados pelos colegas, por serem corretos em seus atos. Veja quem é prestigiado pelos poderes constituídos, você cumpridor dos seus deveres, que paga seus impostos de forma correta, ou os empresários que sonegam e agem de forma a não cumprir seus compromissos?
Diante desta letargia, considero o brasileiro como um povo complacente com o erro, cuja complacência vem apenas reforçar comportamentos contrários aos valores individuais recebidos. Conviver com a falta de comprometimento do outro tem sido um ato corriqueiro, principalmente entre as nossas autoridades, que estão poucas preocupadas com a honradez e a honestidade.
Políticos conviverem rodeados de desonestos é uma festa. E ai daquele que vá lhes dizer que o assessor A ou B é desonesto; que o cabo eleitoral X, a liderança Y ou o Coordenador de Campanha Z não faz parte do time das pessoas honestas. Com certeza você passará a ser persona non grata daquele círculo. Eles são sempre as pessoas de sua inteira confiança. Dá para entender?
Empresário sonegar impostos neste País já se tornou lugar comum. E no final são premiados com "anistias fiscais" em lugar de serem colocados na cadeia. Mas estes empresários se observarmos, são sempre os mesmos e sempre encontram espaço e agenda para estarem lado a lado dos nossos políticos.
Desta forma, tratar o sonegador com “anistia fiscal” é tratar o contribuinte correto de idiota. É escarnecer de quem pagou em dia os impostos e tratá-los como verdadeiro bobo da corte ao ver os que não pagaram serem anistiados, ou seja, serem premiados.
Tal qual ocorreu recentemente com um membro do Superior Tribunal, que após comprovado ser partícipe de vendas de sentenças, teve como “punição” uma aposentadoria com o maior salário pago. É como você fosse funcionário de uma empresa ou servidor público e fosse comprovado tem cometido uma falcatrua e, em lugar da exoneração fosse aposentado passando a perceber o maior salário daquela instituição.
Este é o exemplo que o nosso judiciário passa para as futuras gerações de juízes. Errem, pois serão premiados com uma polpuda aposentadoria.
Diante de tantos fatos que hoje desabonam a nossa sociedade e ver que nada é feito para que as coisas retornem ao caminho da normalidade, seriedade e da honestidade, tem nos causado uma aflição e muita indignação diante da corrupção, com a falta de ética e com a sujeira, que impera principalmente no meio político, acobertado por nosso judiciário, que nunca age, e quando resolve agir, a balança sempre tende a favor daqueles que deveriam ser exemplarmente punidos.
E o pior é que essa nossa indignação é fruto da consciência que temos de nossa total incapacidade, não de denunciar, mas de encontrar caminhos mesmo que venha a ofender ou atingir os outros ou a grupos que pertencemos, de forma a excluir ou extirpar este cancro que está enraizado em nossa sociedade.
Pois a certeza da impunidade que hoje impera, nos faz sentir totalmente impotentes para buscar fazer o certo.
Antes que seja tarde, devemos nos unir e buscarmos meios para mudar essa realidade perversa que hoje se abate sobre as nossas cabeças. Teremos que fazer uma verdadeira cruzada, para que o nosso País, principalmente a classe política volte a trilhar o caminho da honestidade e da palavra dada ser palavra cumprida.
De que valerá o TSE exigir que os candidatos ao Poder Executivo registrarem por escritos os seus programas de governos, se estes já nascerem mortos, ou seja, não passarem de calhamaço de papéis sem praticidade.Uma sociedade onde a desonestidade transborda por todos os lados, é uma missão quase impossível, praticar a honestidade nos dias de hoje.
Em um País, onde grande parte dos nossos políticos brinca de fazer política, se fantasiam de políticos e se fazem passar por políticos, que se cercam de pessoas e conselheiros que não tem a honestidade como bússola para as suas vidas e, tais como cachorros vira latas agem como cães famintos por um osso em busca de cargos nas administrações públicas, o que podemos esperar?
Que se pode esperar de uma classe política que por má formação, cuja formação cultural herdou da forma mais ultrapassada e mesquinha dos antigos “coronéis” se transformaram em larápios de colarinho branco, tratando o cidadão honesto, como uma ameaça aos seus projetos eleitorais e particulares, esquecendo de administrar para o povo?
Como acreditar em uma classe política cercada por pessoas, rejeitadas por lideranças populares, em razão de uma imagem construída e passada para a comunidade de pessoas desonestas, que conforme o velho ditado só “querem levar vantagens”?
A honestidade para eles, em lugar de ser um prêmio se transforma em um atestado de problema. Que esperar de uma sociedade, que se perguntada hoje, não se lembra em quem votou a 04 anos atrás? Se não sabem em quem votou, com que direito pode criticá-los.
Esse é um dos grandes motivos que faz nossos políticos serem tão ruins.
Em nossas conversas e bate papos, lembro-me de uma análise feita por um grupo de líderes, onde me diziam que escolhem o candidato, não pela pessoa ou imagem por ele construída, mas pelas pessoas que os cercam, que os assessoram. Pois jamais dariam um voto para o candidato que estivesse rodeado de amigos e conselheiros que não tenham a honestidade como norte, pois se assim o fizessem, estariam, não elegendo o candidato, mais valorizando aqueles que não agem com lisura.
Pense, olhe, analise e dê o seu voto consciente.
Para iniciar, uma pergunta sempre nos vem a mente, diante de tantos atos desonestos praticados pelas elites e classe política, contando sempre com a conveniência do nosso judiciário, sem que assistamos uma reação mais contundente da população: será que realmente a nossa população valoriza a honestidade, a verdade, o respeito ao próximo?
Observe as pessoas que procuram agir de forma ética e que tenha a honestidade como meta, como é visto pela maioria das pessoas. Muitos são tratados como todo “certinho” ou até “puxa saco”, quando não são ridicularizados pelos colegas, por serem corretos em seus atos. Veja quem é prestigiado pelos poderes constituídos, você cumpridor dos seus deveres, que paga seus impostos de forma correta, ou os empresários que sonegam e agem de forma a não cumprir seus compromissos?
Diante desta letargia, considero o brasileiro como um povo complacente com o erro, cuja complacência vem apenas reforçar comportamentos contrários aos valores individuais recebidos. Conviver com a falta de comprometimento do outro tem sido um ato corriqueiro, principalmente entre as nossas autoridades, que estão poucas preocupadas com a honradez e a honestidade.
Políticos conviverem rodeados de desonestos é uma festa. E ai daquele que vá lhes dizer que o assessor A ou B é desonesto; que o cabo eleitoral X, a liderança Y ou o Coordenador de Campanha Z não faz parte do time das pessoas honestas. Com certeza você passará a ser persona non grata daquele círculo. Eles são sempre as pessoas de sua inteira confiança. Dá para entender?
Empresário sonegar impostos neste País já se tornou lugar comum. E no final são premiados com "anistias fiscais" em lugar de serem colocados na cadeia. Mas estes empresários se observarmos, são sempre os mesmos e sempre encontram espaço e agenda para estarem lado a lado dos nossos políticos.
Desta forma, tratar o sonegador com “anistia fiscal” é tratar o contribuinte correto de idiota. É escarnecer de quem pagou em dia os impostos e tratá-los como verdadeiro bobo da corte ao ver os que não pagaram serem anistiados, ou seja, serem premiados.
Tal qual ocorreu recentemente com um membro do Superior Tribunal, que após comprovado ser partícipe de vendas de sentenças, teve como “punição” uma aposentadoria com o maior salário pago. É como você fosse funcionário de uma empresa ou servidor público e fosse comprovado tem cometido uma falcatrua e, em lugar da exoneração fosse aposentado passando a perceber o maior salário daquela instituição.
Este é o exemplo que o nosso judiciário passa para as futuras gerações de juízes. Errem, pois serão premiados com uma polpuda aposentadoria.
Diante de tantos fatos que hoje desabonam a nossa sociedade e ver que nada é feito para que as coisas retornem ao caminho da normalidade, seriedade e da honestidade, tem nos causado uma aflição e muita indignação diante da corrupção, com a falta de ética e com a sujeira, que impera principalmente no meio político, acobertado por nosso judiciário, que nunca age, e quando resolve agir, a balança sempre tende a favor daqueles que deveriam ser exemplarmente punidos.
E o pior é que essa nossa indignação é fruto da consciência que temos de nossa total incapacidade, não de denunciar, mas de encontrar caminhos mesmo que venha a ofender ou atingir os outros ou a grupos que pertencemos, de forma a excluir ou extirpar este cancro que está enraizado em nossa sociedade.
Pois a certeza da impunidade que hoje impera, nos faz sentir totalmente impotentes para buscar fazer o certo.
Antes que seja tarde, devemos nos unir e buscarmos meios para mudar essa realidade perversa que hoje se abate sobre as nossas cabeças. Teremos que fazer uma verdadeira cruzada, para que o nosso País, principalmente a classe política volte a trilhar o caminho da honestidade e da palavra dada ser palavra cumprida.
De que valerá o TSE exigir que os candidatos ao Poder Executivo registrarem por escritos os seus programas de governos, se estes já nascerem mortos, ou seja, não passarem de calhamaço de papéis sem praticidade.Uma sociedade onde a desonestidade transborda por todos os lados, é uma missão quase impossível, praticar a honestidade nos dias de hoje.
Em um País, onde grande parte dos nossos políticos brinca de fazer política, se fantasiam de políticos e se fazem passar por políticos, que se cercam de pessoas e conselheiros que não tem a honestidade como bússola para as suas vidas e, tais como cachorros vira latas agem como cães famintos por um osso em busca de cargos nas administrações públicas, o que podemos esperar?
Que se pode esperar de uma classe política que por má formação, cuja formação cultural herdou da forma mais ultrapassada e mesquinha dos antigos “coronéis” se transformaram em larápios de colarinho branco, tratando o cidadão honesto, como uma ameaça aos seus projetos eleitorais e particulares, esquecendo de administrar para o povo?
Como acreditar em uma classe política cercada por pessoas, rejeitadas por lideranças populares, em razão de uma imagem construída e passada para a comunidade de pessoas desonestas, que conforme o velho ditado só “querem levar vantagens”?
A honestidade para eles, em lugar de ser um prêmio se transforma em um atestado de problema. Que esperar de uma sociedade, que se perguntada hoje, não se lembra em quem votou a 04 anos atrás? Se não sabem em quem votou, com que direito pode criticá-los.
Esse é um dos grandes motivos que faz nossos políticos serem tão ruins.
Em nossas conversas e bate papos, lembro-me de uma análise feita por um grupo de líderes, onde me diziam que escolhem o candidato, não pela pessoa ou imagem por ele construída, mas pelas pessoas que os cercam, que os assessoram. Pois jamais dariam um voto para o candidato que estivesse rodeado de amigos e conselheiros que não tenham a honestidade como norte, pois se assim o fizessem, estariam, não elegendo o candidato, mais valorizando aqueles que não agem com lisura.
Pense, olhe, analise e dê o seu voto consciente.
3 comentários:
Um maravilhoso artigo sr Francklin,
suas palavras são a mais pura verdade.
Imagino como seria maravilhoso se ao menos um terço de nossos atuais
governantes fossem honestos.
Seríamos a nação mais rica da terra.
Parabens por suas palavras e que elas cheguem aos ouvidos de nossos
políticos, só assim ainda poderemos ter esperanças de que um dia poderemos nos orgulhar de ser
brasileiros.
Prezado Senhor Franckin.
Gostaria de lhe agradecer o envio de suas crónicas, tem sido de muito bom proveito para mim, sua cultura é excelente e fazer parte dos seus seguidores é um prazer.
Muito obrigado.
Um abraço forte.
Nilso Graça
parabénss,sua palavras foram perfeitas, realmente me sinto a boba da corte.sou brasileira e me orgulho do meu País, mas tenho vergonha dos nosso politicos.
abraços sr Francklin.
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