Está a população das nossas cidades assistindo ocorrer em seus Municípios as Conferências, conforme exigência do Ministério das Cidades, onde, presume-se que serão tratados assuntos referentes ao planejamento urbano, cujos resultados deverão ser levados às Conferências Estaduais, desaguando na Conferência Nacional e por fim cair no colo do Ministério das Cidades. Muita burocracia para problemas alguns comuns outros específicos.
Interessante é que estas Conferências que deveriam ser democráticas em relação a suas discussões com ampla participação popular, os seus organizadores inovaram e estabeleceram cotas, ou seja, definiu que apenas uma meia dúzia de delegados seria competente o suficiente para discutir, analisar e oferecer soluções para os problemas das cidades, e que não são poucos. Deixaram o povo de lado. E são eles os responsáveis pelos problemas ora existentes.
Para abrilhantar o evento traz notoriedades para palestrar, cujos palestrantes são muito bons na teoria, mas em sua grande maioria se desconhece qualquer prática dos mesmos em respeito ao urbanismo ou mesmo solução dos problemas de algum município. Muitos deles doutores universitários, que tem apenas a academia como atividade profissional. E são eles que irão apontar as soluções. Que babacas somos.
Para entender os problemas urbanísticos e sociais existentes em nossas cidades, é necessário que entendamos que os grandes centros urbanos surgiram com a consolidação do capitalismo, onde as cidades passaram a ser o centro de trocas, uma vez que o comércio é o objetivo fundamental a acumulação de capital. Com isto, a urbanização foi ganhando cada vez mais impulso.
Aliado ao comércio outro fator fundamental à urbanização foi o retorno às cidades do Poder Político, voltando a centralizar o Poder em centros urbanos.
O processo de urbanização moderno é um fato recente, tendo início a partir da Revolução Industrial, sendo importante que todos tenhamos a consciência, que uma grande parte da população mundial vive hoje nas cidades, e a tendência é aumentar cada vez mais.
A urbanização desse novo tempo tem como característica principal a sua velocidade e generalização com que aparece, trazendo no seu bojo grande sobrecarga para a rede de serviços públicos, aprofundando ainda mais os problemas de produção, distribuição e consumo.
Diante dos problemas trazidos pela urbanização desordenada, as cidades têm a necessidade de se expandir, ampliando as suas fronteiras. Desta forma vemos surgir novos bairros, principalmente em sua periferia, ocupações desordenadas do seu solo urbano, enfim, assiste-se o surgimento das favelas, ocasionado pelo êxodo urbano e rural, demandando serviços públicos sem que o Poder constituído possa assumi-los, em razão da sua ausência deste no início de seu processo.
Portanto, a deterioração do meio urbano é uma das conseqüências mais visíveis desse processo de urbanização desordenado responsável pelas favelas, habitações deterioradas e ou construídas em áreas de riscos, entre tantas outras conseqüências que ocasionam.
Assim, é fundamental a criação de uma nova estrutura no centro do poder de nossas cidades que correspondam a esta nova realidade.
Devemos observar que em nosso País, as nossas cidades têm convivido com uma série de problemas, tanto socioculturais como ambientais e econômicos. Assiste-se a engarrafamentos quilométricos, que geram poluição através da fumaça e ruídos interferindo na qualidade de vida dos munícipes; a produção de lixo em grande quantidade, que passa a exigir mais espaços para o seu depósito e com isto, requer cuidados ecológicos com o seu manejo; nas grandes cidades se observa a carência ou até inexistência de áreas verdes que sirvam de lazer e entretenimento às pessoas e famílias; a especulação imobiliária que muitas vezes leva a ocupações irregulares, em áreas de preservação. Aliado a tudo isto, ainda temos o desemprego e a insegurança, que são frutos desta desordenada ocupação com a omissão do Poder Público.
No Brasil, o que se tem assistido ao longo dos tempos é uma formação urbana sem planejamento, com total ausência do Poder Público, principalmente municipal, que tem atuado a reboque dos acontecimentos. Desta forma, entendemos a importância destas Conferências, como forma de se começar a discutir um planejamento ordenado para o que pode vir, pois o mal que aí está já está consumado e poderá apenas ser remediado.
Porém, não entendemos porque as discussões serem fechadas e resumidas a meia dúzia de “pensadores”, contando com a participação de palestrantes que tem unicamente a teoria como currículo. Para se discutir a sua cidade têm que contar com a participação da sua população e trazer para discutir os seus problemas urbanistas, engenheiros, sanitaristas, administradores públicos que já colocaram a mão na massa.
A teoria sabe-se é a base da prática, mas se teoria só fosse a solução, as nossas universidades seria uma ilha de perfeição, não acha? E esta não é a realidade que temos.
Interessante é que estas Conferências que deveriam ser democráticas em relação a suas discussões com ampla participação popular, os seus organizadores inovaram e estabeleceram cotas, ou seja, definiu que apenas uma meia dúzia de delegados seria competente o suficiente para discutir, analisar e oferecer soluções para os problemas das cidades, e que não são poucos. Deixaram o povo de lado. E são eles os responsáveis pelos problemas ora existentes.
Para abrilhantar o evento traz notoriedades para palestrar, cujos palestrantes são muito bons na teoria, mas em sua grande maioria se desconhece qualquer prática dos mesmos em respeito ao urbanismo ou mesmo solução dos problemas de algum município. Muitos deles doutores universitários, que tem apenas a academia como atividade profissional. E são eles que irão apontar as soluções. Que babacas somos.
Para entender os problemas urbanísticos e sociais existentes em nossas cidades, é necessário que entendamos que os grandes centros urbanos surgiram com a consolidação do capitalismo, onde as cidades passaram a ser o centro de trocas, uma vez que o comércio é o objetivo fundamental a acumulação de capital. Com isto, a urbanização foi ganhando cada vez mais impulso.
Aliado ao comércio outro fator fundamental à urbanização foi o retorno às cidades do Poder Político, voltando a centralizar o Poder em centros urbanos.
O processo de urbanização moderno é um fato recente, tendo início a partir da Revolução Industrial, sendo importante que todos tenhamos a consciência, que uma grande parte da população mundial vive hoje nas cidades, e a tendência é aumentar cada vez mais.
A urbanização desse novo tempo tem como característica principal a sua velocidade e generalização com que aparece, trazendo no seu bojo grande sobrecarga para a rede de serviços públicos, aprofundando ainda mais os problemas de produção, distribuição e consumo.
Diante dos problemas trazidos pela urbanização desordenada, as cidades têm a necessidade de se expandir, ampliando as suas fronteiras. Desta forma vemos surgir novos bairros, principalmente em sua periferia, ocupações desordenadas do seu solo urbano, enfim, assiste-se o surgimento das favelas, ocasionado pelo êxodo urbano e rural, demandando serviços públicos sem que o Poder constituído possa assumi-los, em razão da sua ausência deste no início de seu processo.
Portanto, a deterioração do meio urbano é uma das conseqüências mais visíveis desse processo de urbanização desordenado responsável pelas favelas, habitações deterioradas e ou construídas em áreas de riscos, entre tantas outras conseqüências que ocasionam.
Assim, é fundamental a criação de uma nova estrutura no centro do poder de nossas cidades que correspondam a esta nova realidade.
Devemos observar que em nosso País, as nossas cidades têm convivido com uma série de problemas, tanto socioculturais como ambientais e econômicos. Assiste-se a engarrafamentos quilométricos, que geram poluição através da fumaça e ruídos interferindo na qualidade de vida dos munícipes; a produção de lixo em grande quantidade, que passa a exigir mais espaços para o seu depósito e com isto, requer cuidados ecológicos com o seu manejo; nas grandes cidades se observa a carência ou até inexistência de áreas verdes que sirvam de lazer e entretenimento às pessoas e famílias; a especulação imobiliária que muitas vezes leva a ocupações irregulares, em áreas de preservação. Aliado a tudo isto, ainda temos o desemprego e a insegurança, que são frutos desta desordenada ocupação com a omissão do Poder Público.
No Brasil, o que se tem assistido ao longo dos tempos é uma formação urbana sem planejamento, com total ausência do Poder Público, principalmente municipal, que tem atuado a reboque dos acontecimentos. Desta forma, entendemos a importância destas Conferências, como forma de se começar a discutir um planejamento ordenado para o que pode vir, pois o mal que aí está já está consumado e poderá apenas ser remediado.
Porém, não entendemos porque as discussões serem fechadas e resumidas a meia dúzia de “pensadores”, contando com a participação de palestrantes que tem unicamente a teoria como currículo. Para se discutir a sua cidade têm que contar com a participação da sua população e trazer para discutir os seus problemas urbanistas, engenheiros, sanitaristas, administradores públicos que já colocaram a mão na massa.
A teoria sabe-se é a base da prática, mas se teoria só fosse a solução, as nossas universidades seria uma ilha de perfeição, não acha? E esta não é a realidade que temos.