Um dos fortes argumentos utilizados pelo então prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia – pai do atual presidente do DEM, Rodrigo Maia -, e pelos atuais dirigentes do Comitê Olímpico Brasileiro, para que o Governo Federal abrisse os cofres de forma descontrolada, sem a mínima transparência e com um cunho até de irresponsabilidade, seria o legado que os Jogos Pan – Americanos de 2007 iria deixar para cidade, após a sua conclusão.
Hoje passados mais de 02 anos que o PAN ocorreu, pergunta-se, onde está o saldo positivo tão prometido e decantado para os jovens das favelas, exceto as denúncias por parte do Tribunal de Contas da União – TCU? Não seria caso dos senhores deputados e senadores procurar apurar?
O Comitê Organizador do PAN, através da Organização Desportiva Pan-Americana projetou os custos em investimentos em aproximadamente 400 milhões de reais e, segundo dados técnicos do TCU se gastaram dez vezes mais, no mínimo, ao ponto de o Pan - Americano do Rio de Janeiro ter sido o mais caro da história dos jogos, chegando ao extremo de virar caso de polícia.
Diversas obras e serviços foram realizados sem licitação, outras superfaturadas e o tamanho do estrago e aqueles que dele se beneficiaram aos poucos estão sendo revelados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), já que a Comissão Parlamentar de Inquérito aprovada pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, diante de manobras dos aliados do então prefeito foi impedida de realizar os seus trabalhos.
Todos os equipamentos construídos, que hoje deveriam está servindo à população, principalmente as mais carentes, foram entregues à iniciativa privada, como na era FHC e seu projeto de doação do patrimônio nacional, a preço de banana.
Senão vejamos: a Arena Multiuso está hoje alugada para a um banco internacional, que, em vez de esportes, realiza espetáculos de toda natureza, menos esportivo. O Engenhão encontra-se com suas pistas de atletismo abandonadas e o Parque Aquático Maria Lenk, cedido ao COB por 20 anos, mantém-se sem nenhuma atividade. O Parque Aquático Júlio Delamare, palco do Pólo Aquático no Pan 2007, cuja reforma custou R$ 10 milhões, segundo se comenta, será demolido para dar lugar a um amplo estacionamento no Maracanã. É importante esclarecer que esse parque é considerado como um dos maiores da América Latina. Como o Júlio Delamare outro equipamento que está com os dias contados é o Estádio de Atletismo Célio de Barros.
Desta forma, o que se tem assistido é um projeto de desmanche do que foi reformado ou construído para a realização dos Jogos Pan-Americanos, o que demonstra total irresponsabilidade com o dinheiro público, que está sendo jogado fora de forma irresponsável.
Outra pergunta: Porque não transformar esses equipamentos para servirem de fomentadores de modalidades olímpicas e os transformarem em espaços para a capacitação de professores de educação física ou escolinhas gratuitas para crianças e jovens? Este não seria um legado maior, como diziam o prefeito e os organizadores do PAN?
Agora, o Rio encontra-se em plena efervescência para abrigar os Jogos Olímpicos de 2016 e o orçamento inicial, vejam bem, já está na casa dos R$ 30 bilhões, e os argumentos voltaram a ser os mesmos: o legado que as Olimpíadas irão deixar para o Rio de Janeiro. É bom que lembremos, os homens que estão envolvidos na organização, por incrível coincidência são os mesmos do PAN/2007.
É importante que tenhamos consciência que o maior legado é quando o dinheiro público é usado para servir aos excluídos do seu País, inclusive os seus bravos atletas!
Para que não tenhamos um maior mal entendido, como muitos brasileiros, não sei se a maioria, também torci e sou favorável à realização das Olimpíadas de 2016 no Rio, porém, a minha grande preocupação é que diante da má versação do dinheiro público como já comprovado no Pan 2007, pelo menos que o exemplo sirva de lição, e que lamentavelmente não volte a se repetir.
Desta forma, todo cuidado é pouco. Todos os gastos que começarem a ser feito a partir do início da operação Olimpíada, desde o seu início, na fase do planejamento venham a ser rigorosamente fiscalizados, de forma que não tenhamos a repetição dos escândalos ocorridos no PAN/2007 e que não surjam novas denúncias de corrupção. O nosso povo já está esgotado de tanto escândalo financeiro.
Que o valor projetado de 30 bilhões não seja acrescido de mais um centavo sequer, e que o erário público não seja mais uma vez saqueado, em nome dos menos favorecidos.
Hoje passados mais de 02 anos que o PAN ocorreu, pergunta-se, onde está o saldo positivo tão prometido e decantado para os jovens das favelas, exceto as denúncias por parte do Tribunal de Contas da União – TCU? Não seria caso dos senhores deputados e senadores procurar apurar?
O Comitê Organizador do PAN, através da Organização Desportiva Pan-Americana projetou os custos em investimentos em aproximadamente 400 milhões de reais e, segundo dados técnicos do TCU se gastaram dez vezes mais, no mínimo, ao ponto de o Pan - Americano do Rio de Janeiro ter sido o mais caro da história dos jogos, chegando ao extremo de virar caso de polícia.
Diversas obras e serviços foram realizados sem licitação, outras superfaturadas e o tamanho do estrago e aqueles que dele se beneficiaram aos poucos estão sendo revelados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), já que a Comissão Parlamentar de Inquérito aprovada pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, diante de manobras dos aliados do então prefeito foi impedida de realizar os seus trabalhos.
Todos os equipamentos construídos, que hoje deveriam está servindo à população, principalmente as mais carentes, foram entregues à iniciativa privada, como na era FHC e seu projeto de doação do patrimônio nacional, a preço de banana.
Senão vejamos: a Arena Multiuso está hoje alugada para a um banco internacional, que, em vez de esportes, realiza espetáculos de toda natureza, menos esportivo. O Engenhão encontra-se com suas pistas de atletismo abandonadas e o Parque Aquático Maria Lenk, cedido ao COB por 20 anos, mantém-se sem nenhuma atividade. O Parque Aquático Júlio Delamare, palco do Pólo Aquático no Pan 2007, cuja reforma custou R$ 10 milhões, segundo se comenta, será demolido para dar lugar a um amplo estacionamento no Maracanã. É importante esclarecer que esse parque é considerado como um dos maiores da América Latina. Como o Júlio Delamare outro equipamento que está com os dias contados é o Estádio de Atletismo Célio de Barros.
Desta forma, o que se tem assistido é um projeto de desmanche do que foi reformado ou construído para a realização dos Jogos Pan-Americanos, o que demonstra total irresponsabilidade com o dinheiro público, que está sendo jogado fora de forma irresponsável.
Outra pergunta: Porque não transformar esses equipamentos para servirem de fomentadores de modalidades olímpicas e os transformarem em espaços para a capacitação de professores de educação física ou escolinhas gratuitas para crianças e jovens? Este não seria um legado maior, como diziam o prefeito e os organizadores do PAN?
Agora, o Rio encontra-se em plena efervescência para abrigar os Jogos Olímpicos de 2016 e o orçamento inicial, vejam bem, já está na casa dos R$ 30 bilhões, e os argumentos voltaram a ser os mesmos: o legado que as Olimpíadas irão deixar para o Rio de Janeiro. É bom que lembremos, os homens que estão envolvidos na organização, por incrível coincidência são os mesmos do PAN/2007.
É importante que tenhamos consciência que o maior legado é quando o dinheiro público é usado para servir aos excluídos do seu País, inclusive os seus bravos atletas!
Para que não tenhamos um maior mal entendido, como muitos brasileiros, não sei se a maioria, também torci e sou favorável à realização das Olimpíadas de 2016 no Rio, porém, a minha grande preocupação é que diante da má versação do dinheiro público como já comprovado no Pan 2007, pelo menos que o exemplo sirva de lição, e que lamentavelmente não volte a se repetir.
Desta forma, todo cuidado é pouco. Todos os gastos que começarem a ser feito a partir do início da operação Olimpíada, desde o seu início, na fase do planejamento venham a ser rigorosamente fiscalizados, de forma que não tenhamos a repetição dos escândalos ocorridos no PAN/2007 e que não surjam novas denúncias de corrupção. O nosso povo já está esgotado de tanto escândalo financeiro.
Que o valor projetado de 30 bilhões não seja acrescido de mais um centavo sequer, e que o erário público não seja mais uma vez saqueado, em nome dos menos favorecidos.
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