Que neste Natal,
eu possa lembrar dos que vivem em guerra,
e fazer por eles uma prece de paz.
Que eu possa lembrar dos que odeiam,
e fazer por eles uma prece de amor.
Que eu possa perdoar a todos que me magoaram,
e fazer por eles uma prece de perdão.
Que eu lembre dos desesperados,
e faça por eles uma prece de esperança.
Que eu esqueça as tristezas do ano que termina,
e faça uma prece de alegria.
Que eu possa acreditar que o mundo ainda pode ser melhor,
e faça por ele uma prece de fé.
Obrigada Senhor
Por ter alimento,
quando tantos passam o ano com fome.
Por ter saúde,
quando tantos sofrem neste momento.
Por ter um lar,
quando tantos dormem nas ruas.
Por ser feliz,
quando tantos choram na solidão.
Por ter amor,
quantos tantos vivem no ódio.
Pela minha paz,
quando tantos vivem o horror da guerra.
Autor: Desconhecido
domingo, 22 de dezembro de 2013
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
“Uma história de vergonha e tristeza”
Estamos
atravessando, principalmente a partir dos últimos 10 anos, uma fase onde os
homens públicos deste país só nos faz sentir vergonha e tristeza, pelos seus
atos e ações que não enobrecem a nobre arte de fazer política.
Sentimos
vergonha pela roubalheira que se instalou nos gabinetes atapetados de Brasília,
cujas ramificações, qual um câncer em estado avançado, ramificou pelos Estados
e se estendeu pelos municípios.
Não
há um dia sequer que não estoure um escândalo e uma roubalheira. E olha que
nossos órgãos de fiscalização são frouxos, para não dizer que nada fiscalizam.
Só descobrem quando o mal já está feito. E o pior, nunca se soube de qualquer
devolução, e, quando acontece de alguém pagar, o valor nunca chega a 10% do
desviado.
Podemos
afirmar sem medo de errar, que a maioria das riquezas dos nossos homens
públicos e de grande parte da classe empresarial brasileira, é fruto de desvio
de recursos públicos, dinheiro este que se revertido para a população, com
certeza teríamos um País menos injusto e socialmente mais inclusivo.
Triste
saber que um País tão rico como o nosso, não consegue diminuir a injustiça
social, em razão dos homens públicos que nós mesmos lá colocamos. Triste por
saber o quanto somos enganados e mais tristes ainda em saber que a maioria da
população, mesmo acompanhando indignada a roubalheira que hoje impera, ainda
tem a coragem de eleger ou reeleger canalhas, que durante as campanhas aparecem
junto ao eleitorado Omo cordeiros, não passando de marginais de paletó.
Já
disse um delegado da PF que um político ladrão é tão periculoso quanto um
traficante. Ele foi modesto na sua afirmativa. Um político ladrão é milhares de
vezes mais perigosos do que um traficante, pois ao desviar os recursos públicos
ela está atingindo a todos indistintamente, à criança, ao pobre ao doente, a
juventude ao idoso e a população. Este sim merecia uma pena perpetua. O
traficante faz um mal a sociedade, mas o seu mal é mais direcionado e mais
limitado
Ao
roubar o dinheiro que deveria ser aplicado para a sociedade, o político e o
empresário estão sendo culpados pela péssima educação pública que temos; é
responsável pela falta de escolas e pelas condições de desconforto das que
existem. É um criminoso hediondo, pois ao desviar recursos em proveito próprio
muitos têm morrido nas filas dos hospitais por falta de médicos ou leitos.
Por
sua culpa temos a uma segurança, que infelizmente, não oferece segurança a
ninguém, só a eles, que podem pagar por fora, com o dinheiro roubado, em
virtude de possuirmos um contingente de homens armados, mas despreparados para
a bordar as pessoas. Quando fazem blitz, sempre o abordado são pessoas de bem,
os marginais por coincidência, nunca passam pelo local. Estranho não?
É
triste o que temos assistido em nosso País, a cada dia. Ontem – ontem foi o
mensalão mineiro que, por falta de apuração policial e punição gerou o mensalão
do PT. Ontem foi o propinoduto do PSDB e mensalão do DEM em
Brasília. Agora é o escândalo da compra de dois ferryboats na Bahia pelo preço
de três, aliado a outros escândalos nunca apurados. Logo depois, estoura o caso
do deputado que estranhamente aluga o seu helicóptero para uma entrega
internacional e não sabia que aqueles pacotes acondicionados eram cocaína. E
mais estranho que ninguém sabe a quem alugou ou quem seria o proprietário de
tal encomenda. Ainda tem aquele caso do governador conluiado com os empresários
e envolvidos até o cabelo da cabeça em estranhas negociatas. Ainda tem o enigma
dos governadores envolvidos com o jogo ilegal e por aí vai. Até hoje não deu em
nada e nem dará.
Em
Brasília nem se fala, é escândalo atrás de escândalo. A disputa nos ministérios
não é por qualidade e competência, mas sim quem irá produzir impunemente o
maior escândalo do dia.
No
ambiente político do Congresso Nacional, aí é que mora o perigo. Não se pode
nem por brincadeira falar ‘pega ladrão’, pois será uma correria, que com
certeza terá muita gente pisoteada e acidentada.
É
isto que nos envergonha. É isto que nos entristece.
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