Até quando o povo brasileiro vai assistir suceder escândalos sobre escândalos e passivamente ficarem abismados sem esboçar qualquer reação que faça com que os Poderes Constituídos tomem medidas drásticas para estancar esta sangria de escândalos e todos eles envolvendo dinheiro público. O que será que estamos esperando para sairmos às ruas e mostrarmos a nossa indignação?
Porque montar tropas de choque, que em lugar de buscar punir exemplarmente os envolvidos, procuram blindá-los sem que venham a público para se defender das denúncias, se é que tem argumentos para se defender.
É claro que ao blindá-los fica visível para a opinião pública que o ato foi ilegal e não tem argumentos defensáveis.
Precisamos acabar uma vez por toda com estas indecências que vem cometendo os nossos “homens públicos” e acabar com esta sujeira que grassa nos salões dos palácios governamentais, em lugar de empurrá-los para baixo dos tapetes. É lógico que, se aqueles que deveriam dar o exemplo assim agem, estará permitindo que novos escândalos sejam cometidos, uma vez que não terá moral para apurá-los ou aprofundar as investigações.
Durante muitos anos passou-se para a sociedade que o conceito de “manipulação” significava certas ações do tipo estratégicas procurando persuadir ou convencer as pessoas, cuja marca, igual a ferro em animal, tratava de ações levadas a cabo por governos ou empresas de maneira “consciente” e “encoberta”, como forma de enganar ou tentar manipular a população.
Quem conhece minimamente a história da fundação do PT, observa como este partido mudou os conceitos quanto a ética, o zelo pelo bem público e principalmente pelo cuidado com o erário público. E esta mudança ocorreu na mesma proporção que este partido consegue chegar ao Poder. Aí, foi que jogou para o espaço tudo que é de ético na política. Só falta agora, para completar a sua total deterioração ético e moral, principalmente após o "Escândalo do Mensalão", cujo escândalo as suas lideranças querem fazer crer para a opinião pública foi um factóide político, que o partido se encontra envolvido ou que haja alguma denúncias de malversação de dinheiro arrecadado para financiar campanhas eleitorais. Isto ocorrendo, mesmo que seja através de alguns dos seus "donos" ou de algum bode expiatório, estará se repetindo mais de uma década depois, tudo aquilo que tanto criticaram em Fernando Collor.
Fica então no ar. Será que é isto que eles tanto temem e por isso tem que blindar o ministro?
Espero um dia que a nossa Justiça resolva sair deste estado atual de letargia e resolva apurar a razão de todos estes escândalos, principalmente a partir de mais um envolvendo alto dirigente do PT, o Ministro Palocci, e que ao final, não sejamos surpreendidos com a existência de pontos de convergências entre a metodologia utilizada para enriquecimento usadas por PC Farias. Não quero afirmar que os métodos foram os mesmos, mas que os fatos convergem para o mesmo caminho, isto não há dúvida.
Se assim não o fosse, ou seja, por temer que isto seja constatado é que estão blindando o ministro. O que custaria vir a público e falar a verdade dos fatos? Que prejuízos poderia ocorrer ao Estado brasileiro?
Voltando aos tempos passados do então PT, quando este partido se travestia de arauto da moralidade e seus jovens militantes brigavam pelas mudanças na ordem econômica e social, quando no alto dos seus ideais por uma "nova ordem do poder", a palavra mais conjugada era o coletivo ou seja, em todos os seus documentos sempre aparecia "projeto" o qual era associado pela sociedade o esforço coletivo, tais como: projeto estratégico dos trabalhadores, projeto político para o Brasil. Enfim, era projeto social para todos fins e gostos.
Hoje, passada quase uma década no Poder, o conteúdo mudou radicalmente. Os discursos que defendiam o coletivo apequenaram-se e individualizou-se. Os projetos passaram para a defesa dos interesses pessoais. A classe operária continua operária e massacrada. Portanto, não foi ao paraíso como prometiam. Os assalariados e a classe média seguem comendo o pão que o diabo amassou, espremido pela escorcha tributária, que lhes tira a condição de uma vida melhor. Ninguém conseguiu alcançar ou obter o milagre da multiplicação dos pães tal qual o Ministro Palocci e Lulinha, este último anda até esquecido pela grande mídia. Ele que coincidentemente fechou as empresas de lobby assim que o pai deixou o governo.
Precisamos entender que a súbita riqueza do atual ministro chefe da Casa Civil não passa de mera coincidência, mas é em decorrência escolhas, e diretrizes que como ele muitos outros tem usufruído do Poder para se locupletarem.
O PT ao assumir o Poder transformou naquilo que era o grande sonho de mudança, no continuísmo de atos ilegais e corruptos.
A partir da sua ascensão jogou fora a bandeira da moralidade e deixou todos que sonhavam por um País ético e de moral ilibada órfão e sem argumento, diante das defesas e dos argumentos utilizados de absoluta normalidade dos duvidosos procedimentos praticados e, ao mesmo tempo, ameaçar quem insiste na critica.
Portanto tratar como natural, atos de corrupção, ou até mesmo de se utilizar de informações privilegiadas para obter vantagens, é querer que todos nós sejamos cúmplices destes atos.
Não devíamos permitir, e isto o PT pregou no passado, que o estado não se transformasse em uma extensão das corporações dominantes, tema este hoje renegado pelo antigo partido arauto da moralidade.
Devemos lembrar que tudo isto não é de agora, coisa recente. Teve início, quando chegou ao conhecimento público, no período do Mensalão, e como não deu em nada, outros se aventuraram em meter a mão no dinheiro público, ou se utilizar das informações e dos contatos para se locupletarem.
Alguém já se perguntou como Lulinha se tornou o megaempresário que é hoje, tornando-se sócio de uma gigante da telefonia sem tirar um real do bolso? Logo ele que antes do pai assumir a presidência não passava de um biólogo desempregado e 08 anos após virou uma fortuna?
Isto a nossa dinâmica Polícia Federal jamais investigou. Estranho não?
Como e porque se deu a operação em que a Telemar injetou 5 milhões de reais em uma empresa desconhecida. O que se assite a partir de 2003 é uma surpreendente ascensão de um “empresário”, o qual pela sua grande capacidade não se entende como ainda não foi aproveitado no alto escalão governamental.
Ah! Ser consultor dá muito mais grana pensará você, citando o caso do ministro Palocci.
Mas vejam que o poder enobrece e por ele todos se sacrificam. O próprio Palocci não acaba de deixar a sua consultoria para se sacrificar e perder dinheiro para servir ao seu povo? Porque o Lulinha também não seria capaz do mesmo sacrifício?
Mas voltando a mais este escândalo patrocinado por aqueles que hoje estão no Poder, o que será que tem tanto a temer o ministro que não vem a público esclarecer como ele conseguiu este milagre? Ou será que ele só quer saber do povo na hora de pedir voto. Agora vocês entendem por que sempre bati na tecla do perigo do nosso voto? Será que ele ainda merece o seu voto? E como ele quantos não estão na mesma situação dele, que não tem como justificar o aumento do seu patrimônio?
Por último, por que será que a nossa Justiça não se pronuncia?
Vejam o exemplo que tivemos recentemente nos Estados Unidos. O homem que era a maior autoridade mundial no ramo financeiro, presidente do FMI é preso e encarcerado apenas pela denúncia de tentativa de estupro. Se fosse aqui, afirmo com certeza, quem estaria presa seria a camareira. Porém aqui, posso citar o caso do jornalista que matou Sonia Gomide. Réu confesso mais passou 11 anos zombando da justiça. Sabe qual foi o argumento: suspeição da confissão. Então já sabemos no que vai dar mais este escândalo: em nada. Temos uma justiça que não julga; uma classe política sem ética, é claro que temos as exceções; um executivo que não se impõe e não respeita o contribuinte e uma presidente que esqueceu rapidamente o discurso da moralidade, respeito ao erário público e da ética, quando da posse.
Porque montar tropas de choque, que em lugar de buscar punir exemplarmente os envolvidos, procuram blindá-los sem que venham a público para se defender das denúncias, se é que tem argumentos para se defender.
É claro que ao blindá-los fica visível para a opinião pública que o ato foi ilegal e não tem argumentos defensáveis.
Precisamos acabar uma vez por toda com estas indecências que vem cometendo os nossos “homens públicos” e acabar com esta sujeira que grassa nos salões dos palácios governamentais, em lugar de empurrá-los para baixo dos tapetes. É lógico que, se aqueles que deveriam dar o exemplo assim agem, estará permitindo que novos escândalos sejam cometidos, uma vez que não terá moral para apurá-los ou aprofundar as investigações.
Durante muitos anos passou-se para a sociedade que o conceito de “manipulação” significava certas ações do tipo estratégicas procurando persuadir ou convencer as pessoas, cuja marca, igual a ferro em animal, tratava de ações levadas a cabo por governos ou empresas de maneira “consciente” e “encoberta”, como forma de enganar ou tentar manipular a população.
Quem conhece minimamente a história da fundação do PT, observa como este partido mudou os conceitos quanto a ética, o zelo pelo bem público e principalmente pelo cuidado com o erário público. E esta mudança ocorreu na mesma proporção que este partido consegue chegar ao Poder. Aí, foi que jogou para o espaço tudo que é de ético na política. Só falta agora, para completar a sua total deterioração ético e moral, principalmente após o "Escândalo do Mensalão", cujo escândalo as suas lideranças querem fazer crer para a opinião pública foi um factóide político, que o partido se encontra envolvido ou que haja alguma denúncias de malversação de dinheiro arrecadado para financiar campanhas eleitorais. Isto ocorrendo, mesmo que seja através de alguns dos seus "donos" ou de algum bode expiatório, estará se repetindo mais de uma década depois, tudo aquilo que tanto criticaram em Fernando Collor.
Fica então no ar. Será que é isto que eles tanto temem e por isso tem que blindar o ministro?
Espero um dia que a nossa Justiça resolva sair deste estado atual de letargia e resolva apurar a razão de todos estes escândalos, principalmente a partir de mais um envolvendo alto dirigente do PT, o Ministro Palocci, e que ao final, não sejamos surpreendidos com a existência de pontos de convergências entre a metodologia utilizada para enriquecimento usadas por PC Farias. Não quero afirmar que os métodos foram os mesmos, mas que os fatos convergem para o mesmo caminho, isto não há dúvida.
Se assim não o fosse, ou seja, por temer que isto seja constatado é que estão blindando o ministro. O que custaria vir a público e falar a verdade dos fatos? Que prejuízos poderia ocorrer ao Estado brasileiro?
Voltando aos tempos passados do então PT, quando este partido se travestia de arauto da moralidade e seus jovens militantes brigavam pelas mudanças na ordem econômica e social, quando no alto dos seus ideais por uma "nova ordem do poder", a palavra mais conjugada era o coletivo ou seja, em todos os seus documentos sempre aparecia "projeto" o qual era associado pela sociedade o esforço coletivo, tais como: projeto estratégico dos trabalhadores, projeto político para o Brasil. Enfim, era projeto social para todos fins e gostos.
Hoje, passada quase uma década no Poder, o conteúdo mudou radicalmente. Os discursos que defendiam o coletivo apequenaram-se e individualizou-se. Os projetos passaram para a defesa dos interesses pessoais. A classe operária continua operária e massacrada. Portanto, não foi ao paraíso como prometiam. Os assalariados e a classe média seguem comendo o pão que o diabo amassou, espremido pela escorcha tributária, que lhes tira a condição de uma vida melhor. Ninguém conseguiu alcançar ou obter o milagre da multiplicação dos pães tal qual o Ministro Palocci e Lulinha, este último anda até esquecido pela grande mídia. Ele que coincidentemente fechou as empresas de lobby assim que o pai deixou o governo.
Precisamos entender que a súbita riqueza do atual ministro chefe da Casa Civil não passa de mera coincidência, mas é em decorrência escolhas, e diretrizes que como ele muitos outros tem usufruído do Poder para se locupletarem.
O PT ao assumir o Poder transformou naquilo que era o grande sonho de mudança, no continuísmo de atos ilegais e corruptos.
A partir da sua ascensão jogou fora a bandeira da moralidade e deixou todos que sonhavam por um País ético e de moral ilibada órfão e sem argumento, diante das defesas e dos argumentos utilizados de absoluta normalidade dos duvidosos procedimentos praticados e, ao mesmo tempo, ameaçar quem insiste na critica.
Portanto tratar como natural, atos de corrupção, ou até mesmo de se utilizar de informações privilegiadas para obter vantagens, é querer que todos nós sejamos cúmplices destes atos.
Não devíamos permitir, e isto o PT pregou no passado, que o estado não se transformasse em uma extensão das corporações dominantes, tema este hoje renegado pelo antigo partido arauto da moralidade.
Devemos lembrar que tudo isto não é de agora, coisa recente. Teve início, quando chegou ao conhecimento público, no período do Mensalão, e como não deu em nada, outros se aventuraram em meter a mão no dinheiro público, ou se utilizar das informações e dos contatos para se locupletarem.
Alguém já se perguntou como Lulinha se tornou o megaempresário que é hoje, tornando-se sócio de uma gigante da telefonia sem tirar um real do bolso? Logo ele que antes do pai assumir a presidência não passava de um biólogo desempregado e 08 anos após virou uma fortuna?
Isto a nossa dinâmica Polícia Federal jamais investigou. Estranho não?
Como e porque se deu a operação em que a Telemar injetou 5 milhões de reais em uma empresa desconhecida. O que se assite a partir de 2003 é uma surpreendente ascensão de um “empresário”, o qual pela sua grande capacidade não se entende como ainda não foi aproveitado no alto escalão governamental.
Ah! Ser consultor dá muito mais grana pensará você, citando o caso do ministro Palocci.
Mas vejam que o poder enobrece e por ele todos se sacrificam. O próprio Palocci não acaba de deixar a sua consultoria para se sacrificar e perder dinheiro para servir ao seu povo? Porque o Lulinha também não seria capaz do mesmo sacrifício?
Mas voltando a mais este escândalo patrocinado por aqueles que hoje estão no Poder, o que será que tem tanto a temer o ministro que não vem a público esclarecer como ele conseguiu este milagre? Ou será que ele só quer saber do povo na hora de pedir voto. Agora vocês entendem por que sempre bati na tecla do perigo do nosso voto? Será que ele ainda merece o seu voto? E como ele quantos não estão na mesma situação dele, que não tem como justificar o aumento do seu patrimônio?
Por último, por que será que a nossa Justiça não se pronuncia?
Vejam o exemplo que tivemos recentemente nos Estados Unidos. O homem que era a maior autoridade mundial no ramo financeiro, presidente do FMI é preso e encarcerado apenas pela denúncia de tentativa de estupro. Se fosse aqui, afirmo com certeza, quem estaria presa seria a camareira. Porém aqui, posso citar o caso do jornalista que matou Sonia Gomide. Réu confesso mais passou 11 anos zombando da justiça. Sabe qual foi o argumento: suspeição da confissão. Então já sabemos no que vai dar mais este escândalo: em nada. Temos uma justiça que não julga; uma classe política sem ética, é claro que temos as exceções; um executivo que não se impõe e não respeita o contribuinte e uma presidente que esqueceu rapidamente o discurso da moralidade, respeito ao erário público e da ética, quando da posse.