Davis Sena Filho:
Bata continência, Bolsonaro!
Jair
Bolsonaro é a cadela colonizada do fascismo entreguista e golpista brasileiro,
eternamente no cio pelos Estados Unidos. Ele é, sobretudo, antinacional,
antidemocrata, antipopular e essencialmente sectário, elitista e violento. Bata
continência à bandeira norte-americana, Bolsonaro!
O
Bozo diabólico e fujão retornou ao País com seu indefectível jeito de ser,
realidade esta que retrata, ipsis litteris, sua má índole plena de mentiras e
perversidades, bem como sua falta de noção sobre qualquer realidade de uma
sociedade secularmente carente, complexa e diversificada como a brasileira,
assim como chama a atenção sua burrice entremeada com a completa ausência de
empatia pelas pessoas, como também lhe falta conhecimento e compreensão sobre o
Brasil e os brasileiros.
Trata-se
de um povo único, que necessita, evidentemente, do auxílio imperioso do Estado
brasileiro, do qual o Bozo, sujeito desprovido de discernimento lógico e
racional, sustenta-se às suas custas desde que entrou na Academia Militar, em
Resende. A verdade é que Bolsonaro e seus filhos se sustentam financeiramente
há décadas sob o guarda-chuva do Estado até os dias de hoje. Essa realidade
prejudicial ao Erário acontece desde sempre com tal família. Entretanto, tal
Bozo deletério, preguiçoso e incompetente jamais encarou o mercado de trabalho
como empregado ou patrão, no que concerne a atuar na iniciativa privada.
Primeiro,
o político fascista e ultraneoliberal viveu do Exército, literalmente do
serviço público, para poucos anos depois entrar na política em um tempo de 35
anos ininterruptos com mandato, sendo que agora acabou de desembarcar no
Aeroporto de Brasília, a incomodar a sociedade brasileira, que mais do que tudo
precisa de paz para trabalhar e viver.
No
aeroporto de Brasília, onde desembarcou hoje o extremista de direita,
compareceram alguns gatos pingados vestidos, desprezivelmente e bovinamente de
amarelo, a colocarem novamente nas costas a bandeira brasileira, como se esses
apoiadores de golpe de estado e de acampamentos subversivos, criminosos e
absurdamente amparados nos quartéis do Exército, além do festival de horrores
que aconteceu nos últimos sete anos no Brasil, fossem os “donos” das cores e
símbolos nacionais, não bastasse ainda que muitos deles, ou seja, mais de 1200
pessoas fossem presas por causa de atos antidemocráticos, que objetivavam um
golpe de estado e o não reconhecimento da legalidade das urnas.
Por
sua vez, o indivíduo fujão, integralmente subserviente e colonizado, além de
amante empedernido dos Estados Unidos, assim como portador de um profundo
complexo de vira-lata, sempre faz questão de desvalorizar e depreciar o papel
do Estado nacional, pois sua intenção sempre foi privatizar,
irresponsavelmente, o patrimônio público, mas vive a cantar loas a uma
iniciativa privada cujos maiores capitalistas fracassaram e se corromperam, a
exemplo de Eike Batista, Beto Sicupira, Marcel Telles e Jorge Lemann, só para
ficar nesses bilionários que cometeram crimes recentemente, conforme à imprensa
de mercado e a própria Receita Federal.
O
rombo estratosférico nas Lojas Americanas foi de R$ 40 bilhões, sem esquecer
que o principal dirigente da Vale na época, Fábio Schvartsma, até hoje não foi
parar na cadeia por “simplesmente” soterrar dois municípios mineiros inteiros
(Mariana e Brumadinho), por se recusar a gastar dinheiro em obras preventivas
de maneira a impedir que houvesse o rompimento de barragens plenas de lama
tóxica. Trata-se de crimes monumentais, que entraram definitivamente na
história do capitalismo selvagem e bárbaro brasileiro, tão ajustado ao
pensamento deletério e perigoso da dupla Jair Bolsonaro e Paulo Guedes.
Enfim,
torna-se inacreditável que depois de todo o mal que fez para o Brasil,
Bolsonaro retorne todo pimpão e ainda se irrita porque queria sair pelas ruas
de Brasília em carro aberto, depois de fugir para Orlando a fim de não passar a
faixa a Luiz Inácio Lula3 da Silva e também não levar uma sonora vaia dos
presentes à festa cívica da posse de Lula3, que deve ter agradecido a Deus por
não ter que olhar para a cara de um sujeito vil, agressivo, violento e que
desmontou criminosamente o Estado nacional e destruir todo e qualquer programa
e projeto que favorecesse o amparo social e o desenvolvimento do Brasil.
Porém,
volto a destacar: e não é que esse valete sem eira nem beira queria mesmo ser
aplaudido pelas massas bozolóides nas ruas do Plano Piloto, após abandoná-las e
ainda ver parte dela nos presídios da Papuda e da Colmeia, ambos no Distrito
Federal? Ou alguém ainda duvida que o ex-presidente fascista e obsessivamente
mitômano não é personagem central da tentativa de sublevação, que levou uma
multidão a invadir e quebrar os palácios dos Três Poderes, na tentativa de um
golpe em plena Esplanada dos Ministérios?
Por
seu turno, alguém acha que o Bolsonaro ficou em silêncio à toa a partir do dia
30 de outubro, quando foi derrotado eleitoralmente pelo Lula3, mesmo tendo a
caneta do poder e bilhões que foram liberados nos últimos quatro meses do ano
de 2022, a fim de vencer o certame eleitoral? Evidente que o silêncio foi
premeditado, até porque o Bozo diabólico fala pelos cotovelos, mais do que o
Homem da Cobra ou do que a vizinha fofoqueira que ocupa seu tempo com a vida dos
outros.
O
extremista de direita silenciou porque, de fato, conspirou para que acontecesse
o estouro da lunática boiada que o apoia e, com efeito, invadir a Praça dos
Três Poderes, em uma tentativa insana e infame de permanecer no poder com o
apoio lamentável e inconsequente dos generais que participaram com afinco de
seu desgoverno concentrador de renda e de riqueza, miseravelmente excludente,
pois intrinsecamente parceiro dos ricos e dos muitos ricos.
Como
pode, não, tanta infâmia e desfaçatez? Bolsonaro, em seu juízo dissonante da
realidade e da verdade, “simplesmente” queria ser ovacionado mesmo a ter
responsabilidade quanto a começar pela morte de 700 mil pessoas, a ter como
causa a Covid-19, assim como o desgoverno militar e ultraneoliberal levou à morte
os ianomâmis, sendo que entre os adultos dezenas de crianças indígenas morreram
por inanição e doenças como a malária, além de comerem alimentos, a exemplo de
peixes, que estavam contaminados por mercúrio, que é usado pelos garimpeiros
ilegais em busca de ouro e pedras preciosas nas terras que não pertencem a
eles.
Enquanto
isso, o povo brasileiro recebe informações sobre Bolsonaro e um grupo de
militares às suas ordens que iniciaram um processo de recuperação das jóias
sauditas. O primeiro estojo, o condestável fascista se apropria sem dar
notoriedade à Receita, no valor estimado em R$ 500 mil; o segundo estojo ficou
sob a guarda dos fiscais da alfândega do Aeroporto de Guarulhos, cujo valor é
uma megasena de R$ 16,5 milhões. Ele foi escondido em uma mochila pertencente a
um sargento, que tentou passar pelo setor de “nada a declarar”, ou seja,
apropriação indébita de valores e objetos pertencentes ao Estado, sendo que à
frente desse grupo estava o almirante Bento Albuquerque, ministro de Minas e
Energia do governo militar de Bolsonaro.
Por
fim, o terceiro estojo, recentemente descoberto, no valor estimado de R$ 500
mil ou mais, o que perfaz ao todo a quantia R$ 17,5 milhões por baixo, uma
verdadeira fortuna em forma de joias, o que é totalmente estranho, porque
governos e estados estrangeiros não costumam presentear autoridades de países
com verdadeiras fortunas. Há uma desconfiança de que tais jóias sejam propinas
recebidas por Bolsonaro por vender refinaria da Petrobrás aos árabes, de acordo
com fontes da imprensa corporativa e de setores do Governo, a exemplo de
políticos, do MPF e da PF. Enfim, ninguém é bobo ou idiota e Jair Bolsonaro e o
grupo que tentou ludibriar a Receita terão de dar satisfações. Não é isso
mesmo, cara pálida?!
Entretanto,
o pior político da história do Brasil, a superar incrivelmente o golpista,
traidor e usurpador Michel Temer e o colérico e elitista Fernando Collor, que
para a surpresa de ninguém apoiou o ex-presidente fascista nas eleições, desce
do avião para logo falar bobagens, insanidades e ignorâncias sobre o Brasil e
os Estados Unidos, país de sua paixão lacaia, porque subalterna e subserviente,
a propalar sua condição de brasileiro de pensamento colonizado e portador, como
disse antes, de um gigantesco complexo de vira-lata.
Bolsonaro
é tudo isso e muito mais e reflete profundamente a corrupta e escravocrata casa
grande brasileira e a classe média tradicional, que é capaz de trabalhar a
limpar coco das latrinas dos americanos e ainda se orgulhar, sendo que no
Brasil trata mal todo mundo e a quem mais puder, a expor sem ter um pingo de
vergonha seus preconceitos, que deixariam o próprio demônio perdido e confuso
em seu afã e desejo de fazer o mal, mas invejoso do pensamento repulsivo de uma
classe média que se considera cidadã de bem. Dos ricos não falo, pois já
nasceram corrompidos pela própria riqueza hereditária.
E
não é que o Bozo diabólico se jacta de estar em Orlando, na Flórida, estado
pertencente à extrema direita cubana, brasileira e das elites latinas
americanas, que transformaram a Flórida em um bunker de reacionários, golpistas
e usurpadores, que a partir dali exportam todo tipo de golpismo criminoso, que
tem o propósito de desestabilizar governos progressistas, de esquerda,
trabalhistas e liderados por políticos populares e nacionalistas. Por isso que
o Bolsonaro se sentiu bem ao dizer as seguintes palavras abaixo:
“Eu
estava em um estado republicano [Flórida]. É um sonho nosso seguir esse estado
norte-americano em muita coisa de bom que tem lá, a grande maioria das ações
são benéficas. Lá é o Estado brasileiro que deu certo, tudo lá é aquilo que
queremos implementar aqui também. Tudo lá é o que queremos implementar aqui
também: a liberdade de expressão, propriedade privada, a questão da
criminalidade, o legítimo direito à defesa. O que é mais importante? É
liberdade para trabalhar, se expressar. Não o Estado que incha para fazê-lo
crescer”.
Vamos
traduzir as bazófias do fascista de quinta categoria. Bolsonaro diz, na
verdade, que ele e aqueles que acreditam nas sandices e crueldades dele tem o
direito de falar o que quiser, de agir como quiser, de fazer o que quer e lhe
aprouver, sem dar satisfação à sociedade civil, às instituições, às leis, à
democracia e ao Estado Democrático de Direito. O Bozo diabólico é defensor da
lei do mais forte, do quem pode, pode e quem não pode se sacode, do
favorecimento às castas dos ricos e dos militares, por exemplo, bem como luta
para que o Estado nacional não possa atender às demandas e necessidades do
povo.
Bolsonaro
considera necessário que se venda tudo para tornar o Estado mínimo, tíbio e
inoperante, a apenas servir ao mercado de capitais e aos bilionários de outros
setores da economia, sempre a controlar o arcabouço econômico e financeiro do
País. O político fascista e entreguista odeia regulação, regulamentação e
fiscalização. Por isso que setores e segmentos do Estado e da sociedade foram à
bancarrota e se tornaram reféns da falta de recursos financeiros, de
equipamentos e de pessoal. Bolsonaro é agente de interesses privados e de
dentro do Estado o sabota como indutor da economia e do desenvolvimento social.
A
democracia requer regulação, regulamentação e fiscalização, assim como uma
Constituição ampla como a de 1988. A direita e a extrema direita tem ódio
profundo à Constituição, porque ela define e impõe direitos e deveres, e
fascistas, indelevelmente, só querem direitos para poucos e por isso o amor de
Bolsonaro pela Flórida. Ele não admira ou gosta, cara pálida, os setores
progressistas de Nova York, Los Angeles, San Francisco, Filadélfia etc. O
ex-presidente gosta de Orlando e Miami, bastiões da direita latino-americana,
de onde organiza e financia golpes de estado contra as democracias
sul-americanas. Não teria como tal sujeito não se sentir bem na Flórida, o
paraíso dos jecas de direita, não é?
E
foi isso o que o Bolsonaro fez, sem, no entanto, jamais citar que o Estado
norte-americano é fortíssimo e não dá mole para empresário fascista, ladrão,
golpista e safado, como ele fez no decorrer de todo seu desgoverno ultraneoliberal
e militarista. Bolsonaro tem de responder na Justiça por seus incontáveis
crimes que aconteceram no decorrer do seu violento e preconceituoso desgoverno.
Quem entendeu, entendeu. Quem não entendeu, paciência. Bata continência,
Bolsonaro! É isso aí.
Fonte:
Blog Palavra Livre
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