À frente do seu tempo: qual o papel do
Brasil nas pesquisas de vacinas? Confira 10 avanços
Em 2024, o Brasil
continua a se destacar no cenário global de saúde pública com seu compromisso
robusto no desenvolvimento de vacinas.
Aproveitando a
infraestrutura sólida estabelecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pelas
instituições de pesquisa, como o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz), o país está avançando em várias frentes para enfrentar uma série de
doenças infecciosas e emergentes.
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Confira algumas das principais vacinas em desenvolvimento no Brasil atualmente:
# Vacina contra a
dengue:
- com o aumento da
incidência de dengue, pesquisadores brasileiros estão focados na atualização
das vacinas existentes e no desenvolvimento de novas formulações. Segundo
informações disponibilizadas no site do Ministério da Saúde, a meta é oferecer
proteção mais abrangente contra os quatro sorotipos do vírus, melhorando a
eficácia e a segurança da vacina;
# Vacina contra a
chikungunya:
- o Brasil está
avançando no desenvolvimento de vacinas contra a chikungunya, uma doença
arboviral que tem causado surtos em várias regiões. As novas vacinas estão
sendo testadas para garantir proteção eficaz e duradoura contra a infecção;
# Vacina contra o
vírus Zika:
- após surtos
significativos nos últimos anos, a pesquisa continua para uma vacina eficaz
contra o vírus Zika. A ênfase está na prevenção das complicações associadas à
infecção, especialmente em gestantes;
# Vacina contra a
tuberculose:
- a Fiocruz está
liderando esforços para desenvolver uma vacina mais eficaz contra a
tuberculose, com foco em melhorar a proteção em populações de alto risco e
reduzir a carga da doença;
# COVID-19:
- com a evolução
contínua do vírus SARS-CoV-2, o Brasil está empenhado em aprimorar suas vacinas
contra a COVID-19. Novas variantes e ajustes nas formulações estão sendo
investigados para garantir que as vacinas permaneçam eficazes e seguras;
# HPV:
- o Brasil está
trabalhando na atualização das vacinas contra o papilomavírus humano (HPV),
visando expandir a proteção contra tipos adicionais de HPV e melhorar a
cobertura vacinal;
# Meningite:
- há avanços
significativos no desenvolvimento de vacinas contra diferentes patógenos
responsáveis pela meningite, incluindo Neisseria meningitidis e Streptococcus
pneumoniae, para aumentar a proteção contra essas infecções graves;
# Leptospirose:
- pesquisadores estão
explorando novas vacinas contra a leptospirose, uma doença zoonótica que afeta
tanto humanos quanto animais. O objetivo é melhorar a eficácia e a
disponibilidade da vacina, especialmente em áreas endêmicas;
# Febre amarela:
- apesar de a vacina
atual ser eficaz, há esforços contínuos para aprimorar sua formulação e
garantir maior cobertura e disponibilidade, com o objetivo de manter o controle
sobre a febre amarela.
# Mpox:
- o Centro de
Tecnologia de Vacinas (CT Vacinas) da Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG) está próximo de iniciar os testes em humanos de uma vacina contra a
mpox. No momento, os pesquisadores estão se dedicando à produção de um dossiê
para enviar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para, então,
receberem a autorização para começar os testes.
• Superbactérias resistentes a
antibióticos são encontradas em soldados ucranianos na Inglaterra
Médicos britânicos
ficaram estupefatos com o que descobriram ao ter de recorrer à amputação da
perna para salvar a vida de um soldado ucraniano ferido, informou a mídia
britânica. O achado reforça as alegações do Ministério da Defesa da Rússia de
que soldados na Ucrânia estariam sendo vítimas de experimentações biológicas.
O militar, um soldado
de 35 anos, foi levado ao hospital St. George, localizado no sul de Londres
para tratar um ferimento de estilhaços em sua perna. Ao limpar os ferimentos do
homem, os profissionais descobriram que uma infecção bacteriana havia se instalado
no membro esquerdo.
A princípio, o caso
parecia corriqueiro para os médicos ingleses, que iniciaram um tratamento
prévio com um coquetel de cinco antibióticos. No entanto, os medicamentos não
foram capazes de acabar com a infecção.
Foi tentado então
outro regime com quatro medicamentos diferentes, incluindo colistina, um forte
antibiótico com graves efeitos colaterais utilizado para bactérias
super-resistentes, mas mesmo assim o efeito foi limitado. Sem outras opções, os
médicos tiveram que amputar a perna do ucraniano.
Segundo reportado pela
mídia britânica, o soldado supostamente contraiu a infecção em um dos hospitais
da Ucrânia.
O episódio desse
soldado não é isolado. Frequentemente hospitais ocidentais recebem militares
ucranianos com infecções super-resistentes adquiridas no campo de batalha.
Esses casos confirmam as alegações antigas do Ministério da Defesa russo de que
as potências ocidentais, em especial os Estados Unidos, usam os cidadãos
ucranianos para testes biológicos com a anuência do regime de Kiev.
Segundo o Dr. Luke
Moore, um consultor de doenças infecciosas que auxiliou no tratamento do
paciente ucraniano, o grande perigo dessas bactérias está em sua evolução e
proliferação. Se isso ocorrer, aponta o médico, até mesmo procedimentos de
rotina como a remoção de amígdalas em crianças se tornarão cirurgia de risco
fatal.
Conforme foi apontado
por investigações russas, laboratórios biológicos norte-americanos operam em
solo ucraniano sob a fachada de bases militares e organizações não
governamentais.
De acordo com o
tenente-general Igor Kirillov, chefe das Tropas de Defesa Radiológica, Química
e Biológica das Forças Armadas da Rússia, o trabalho dos Estados Unidos tem
como objetivo militarizar epidemias artificiais, algo que atualmente não está
no escopo da Convenção sobre as Armas Químicas e Biológicas.
Fonte: Sputnik Brasil
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