terça-feira, 5 de novembro de 2024

‘PPP do Tarcísio’ para escolas paulistas é a antessala de uma derrota muito maior

O modelo de privatização que levará administradora de cemitérios à gestão de escolas paulistas foi desenhado pelo BNDES, que vislumbra aumento de escala

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O apagão em São Paulo amenizou apenas temporariamente o fanatismo privatizante de Tarcísio de Freitas.

Passados dois dias das eleições, o governador, que dividiu o palanque de campanha com Ricardo Nunes em discursos coléricos contra a falta de fiscalização das concessões de energia por parte do governo federal, ostentou seu martelo em um leilão para a construção e administração de 17 escolas estaduais.

A campeã é sócia da empresa responsável pela administração de sete cemitérios em São Paulo (cuja concessão também foi questionada durante a campanha eleitoral à prefeitura da capital). Um segundo lote de escolas será leiloado no dia 4 de novembro.

No modelo, a empresa arrematante se compromete a construir as escolas a partir de um projeto básico fornecido pelo Estado.

Como contrapartida, recebe por 25 anos a concessão para o fornecimento dos chamados “serviços não pedagógicos” à unidade escolar a um custo mensal da ordem dos 12 milhões de reais (quem multiplicar esse valor por 25 anos, descobrirá que o Estado vai pagar alguns bilhões pela manutenção de um número bastante reduzido de escolas).

No jargão do mercado, o investimento em que a operação é iniciada do zero é chamado de greenfield.

É um negócio da China para o empresário, que adianta o recurso para a construção das escolas, entrega a obra no prazo e depois pode, de forma exclusiva, prestar serviços encarecidos e com qualidade questionável às unidades escolares: manutenção, jardinagem, vigilância, limpeza, serviços de tecnologia da informação, alimentação (preparo e porcionamento da merenda), serviços administrativos e de apoio escolar.

Entre os serviços de “apoio” está o auxílio – dentro e fora da sala de aula – a estudantes com deficiência.

Dez entre dez pessoas com formação na área de educação sabem ser impossível dissociar a gestão pedagógica de uma pretensa gestão “não-pedagógica”. Dentro de uma escola, tudo é pedagógico.

As decisões executivas sobre os usos dos espaços são pedagógicas. A cozinha onde se preparam as refeições é espaço pedagógico. O jardim é espaço pedagógico. Os profissionais da secretaria e do apoio escolar são, pela mesma razão, profissionais da educação.

Essa trivial constatação implica que diversos problemas práticos devem aparecer ao longo do processo de implantação desse novo esquema de privatização de escolas.

A presença física de um diretor escolar e de um representante da empresa concessionária na escola, por exemplo, estabelecerá um duplo comando que manterá o pedagógico e o “não pedagógico” em permanente conflito.

Durante o leilão, em frente à sede de Bolsa de Valores de São Paulo, professores e estudantes gritaram a plenos pulmões contra a privatização da escola pública e a “PPP do Tarcísio”.

É provável, contudo, que grande parte deles e delas ainda não tenha dimensionado o tamanho da derrota para a educação pública que este novo modelo de privatização pode representar.

•        Muito além do estado de São Paulo

A ado(ra)ção generalizada de regimes de austeridade fiscal (desde o segundo governo de Dilma Rousseff) naturalizou a ideia de que o gasto público com política social é coisa imoral.

Isso tem levado o país a acumular milhares de obras paradas, em particular de escolas e creches públicas em municípios pobres que dependem dos recursos da União para manter a educação pública em mínimas condições de funcionamento.

Se o custeio dos salários e da manutenção da infraestrutura escolar existente já é um desafio nas pequenas cidades do país, que dirá o atendimento à demanda social pela modernização e criação de novas unidades educacionais.

O anúncio festivo de um novo PAC para fazer andar um mundaréu de obras paradas só se concretiza se houver recursos para tanto – e o ‘calabouço fiscal’ onde o governo Lula se enfurnou não é nada receptivo às demandas do povo.

As “soluções” para o problema da falta de dinheiro passam por transformar o “gasto” público – esbanjador, perdulário, descontrolado – em “investimento” público inovador, dinâmico e palatável aos olhinhos e ouvidinhos sensíveis do mercado.

Assim, em vez de o governo provisionar no orçamento a construção de escolas públicas, o seu principal banco de fomento, o BNDES, tratou de transformá-las num negócio atrativo para as empresas.

Criou uma solução de mercado para construir escolas com a contrapartida pública da terceirização dos chamados “serviços não-pedagógicos”, de modo que nenhum comentador de economia da imprensa corporativa possa acusar o Estado de gastar demais com o populacho.

Sob a gestão Mercadante – também ex-ministro da Educação – o BNDES tem ampliado a sua atuação no desenho de PPPs na educação.

Além da do estado de São Paulo, há projetos em andamento no estado de Minas Gerais e nos municípios de Caxias do Sul, Recife e Rio de Janeiro.

Uma vez contratadas nos estados e municípios, as parcerias também poderiam ensejar aportes do banco público, agora na qualidade de financiador dos concessionários para a entrega das escolas e creches prometidas.

Em entrevista ao jornal O Globo, em abril de 2023, o diretor de planejamento e relações institucionais do BNDES, Nelson Barbosa – ex-ministro da fazenda de Dilma que também se engajou no ajuste fiscal nos idos de 2015-2016 – manifestou o desejo de dobrar o tamanho do Banco até 2027, atraindo “recursos da iniciativa privada para o investimento em escolas, hospitais, mobilidade urbana e manejo de florestas dentro do Novo PAC”.

Didático, Barbosa explicou como as coisas poderiam funcionar no atacado: “Ao invés de o BNDES procurar um estado, uma prefeitura, o Ministério da Educação (MEC) chama os prefeitos e pergunta quem quer fazer PPP de creche e escola. Pega os pedidos, a gente vê o que é viável e ganha em escala”.

A garantia aos mercados da capacidade de pagamento por parte dos municípios, asseverou o ex-ministro, é o Fundeb: “porque ele é atrelado ao número de alunos. Então, se eu construir creche, aumenta o número de alunos atendidos, crianças, eu tenho mais receita do Fundeb e eu posso dar como garantia para fazer uma PPP de administração de creche”.

Há poucos dias, durante uma audiência pública no STF sobre a constitucionalidade da militarização escolar em São Paulo, ouvimos dois representantes do governo federal (representando a Advocacia-Geral da União e o MEC) discursando de forma contundentemente contrária à educação cívico-militar.

Um dos argumentos apresentados era precisamente o de que os militares invariavelmente atuariam como educadores nas escolas (em desvio de função, portanto), à luz da indissociabilidade entre gestão pedagógica e “não-pedagógica” (tomada como pressuposto).

Ao mesmo tempo, a indissociabilidade entre pedagógico e “não-pedagógico” que serve para demonstrar a ilegalidade da militarização escolar (também ela uma forma de privatização da educação pública) é solenemente ignorada por agentes governamentais quando se trata de defender a PPP redentora do erário; a solução mágica que permitiria construir escolas públicas “por fora” do orçamento público.

Com isso percebemos que a “PPP do Tarcísio” – o leilão de dois “lotes” de futuras escolas estaduais paulistas – é a antessala para coisa muito maior.

Rico que é, o estado de São Paulo não depende do setor privado para construir escolas, mas o faz pela crença privatista de seus administradores, que preferem encher as burras de um consórcio empresarial com dinheiro público a reconhecer que seria menos complicado e mais barato construir 33 escolas e financiá-las de forma regular e adequada.

Já os milhares de municípios pequenos sem recursos que aguardam há anos a conclusão da obra de uma creche, esses ninguém sabe como fariam para pagar mensalmente a contraprestação pública a uma concessionária que apostou no investimento greenfield “garantido” por um Fundeb que mal permite que os municípios honrem com o piso salarial do magistério.

Na literatura internacional do campo da educação, esse tipo de PPP e outras invencionices do capitalismo contemporâneo para transformar políticas sociais em operações financeiras lucrativas recebem o nome eufemístico de “financiamento inovador”.

Além da PPP do BNDES, há hoje no governo federal diversas outras soluções de mercado em estudo para “desafogar” o orçamento público – isto é, para financeirizar de todas as formas possíveis o financiamento da política social, trocando o gasto orçamentário direto por uma dívida pública moralmente aceita pelo fiscalismo hegemônico.

Outros desses mecanismos de financeirização da política educacional já estão em plena operação, a exemplo do fundo patrimonial criado pela Caixa Econômica Federal para financiar o programa de incentivo financeiro-educacional conhecido como Pé-de-Meia (hoje, a principal política educacional do governo Lula).

Há poucos anos, quando da passagem pelo MEC de um ministro excêntrico que posava com um guarda-chuva aberto dentro do gabinete, criticava-se o seu projeto “Future-se” por, entre outras coisas, propor a criação de fundos patrimoniais privados para gerir os recursos das universidades federais.

A julgar pela completa indiferenciação entre projetos governamentais de esquerda e de direita, na área da educação e em tantas outras, é apenas uma questão de tempo para que um conjunto de medidas privatizantes ao modo do falecido “Future-se” seja normalizado pelo campo autoproclamado progressista.

Os campos, estamos vendo, estão sempre muito verdes para a privatização da educação pública.

Quando o presidente Lula diz que a educação não é gasto, mas investimento, o destinatário desse discurso não é o povo que espera a construção da creche na cidade pequena.

É o rentista mimadinho pelo Estado, que exige ser convencido de que aquilo que é bom para a sociedade (construir escolas públicas) pode também ser bom (um negócio lucrativo) para si.

<><> [Em tempo: Fui lembrado pela Lara Alves que a Prefeitura de São Paulo leiloou (entre 2022 e 2024) dois lotes com dez Centros Educacionais Unificados (CEUs) em esquema semelhante ao do governo paulista: construção e concessão para a prestação de serviços de manutenção, vigilância, limpeza, jardinagem e TI (alimentação escolar e serviços administrativo e de apoio escolar não são cobertos pelos contratos).

Um terceiro leilão, para a construção e concessão privada de seis novos CEUs, foi lançado no mesmo dia da publicação deste artigo, quando a Prefeitura afirmou que se trata de “modelo inédito de PPP”, reivindicando a paternidade do modelo do BNDES disseminado por Tarcísio.]

¨      Sob protestos e forte esquema de segurança, Consórcio SP + Escolas vence leilão em SP

O Consórcio SP+Escolas arrematou o Lote Leste do leilão da Parceira Pública Privada de Novas Escolas (PPP) realizado nesta segunda-feira (4) na B3, bolsa de valores de São Paulo. A disputa ocorreu entre três grupos. O valor oferecido foi R$ 11.546.994,12 da contraprestação prevista de R$ 14.901.270,00 milhões, o que resultou em um deságio de 22,51%.

O grupo será responsável por construir 16 unidades de ensino que vão atender 17,6 mil alunos em 476 salas de aula. 

As escolas serão construídas em Aguaí, Arujá, Atibaia, Campinas, Carapicuíba, Diadema, Guarulhos, Itapetininga, Leme, Limeira, Peruíbe, Salto de Pirapora, São João da Boa Vista, São José dos Campos, Sorocaba e Suzano. As novas escolas terão três modelos, com 21, 28 ou 35 salas de aula. A estrutura contará com ambientes integrados e interligados, uso interativo de tecnologia, auditório de múltiplo uso, e espaços dedicados a esportes, cultura, vivência, estudo individualizado e inovação.

Na semana passada, o consórcio Novas Escolas venceu outras quatro proponentes no leilão do Lote Oeste que prevê a construção de 17 escolas, com 462 salas de aula e 17,1 mil vagas. As cidades atendidas serão Araras, Bebedouro, Campinas, Itatiba, Jardinópolis, Lins, Marília, Olímpia, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, São José do Rio Preto, Sertãozinho e Taquaritinga.

O grupo apresentou um deságio de 21,43% sobre o valor máximo de contraprestação pública proposto pelo governo, com valor final de R$ 11.989.753,71 por mês, o que representa um desconto ao longo do contrato de R$ 922,2 milhões. O valor teto da contraprestação era de R$ 15,2 milhões mensais.

Ao todo os dois lotes somam 33 novas unidades escolares no Estado em 29 cidades contempladas com 35,1 mil vagas de tempo integral na rede estadual dos anos finais dos ensinos fundamental e médio. Os investimentos previstos totalizam R$ 2,1 bilhões ao longo dos 25 anos da concessão. Metade das unidades será entregue até o segundo ano de contrato, e as demais até o terceiro.

Segundo o governo estadual, o objetivo do projeto é o de melhorar e modernizar a infraestrutura das escolas da rede estadual, otimizando e melhorando a gestão escolar com ganhos de eficiência, redução de custos, além de melhorar a qualidade dos gastos, para garantir mais tempo para gestores e professores se dedicarem às atividades pedagógicas de ensino.

Além dos serviços pedagógicos, caberá ao governo de São Paulo a coordenação e fiscalização da execução do contrato da PPP, por meio da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp). O órgão vai fiscalizar a prestação do serviço e o cumprimento das normas, regulamentos e procedimentos determinados no contrato. Um verificador independente vai auxiliar a fiscalização, especialmente no atendimento aos indicadores de desempenho.

Ney Moreira, representante do consórcio SP+Escolas disse que a proposta do grupo envolve não apenas aspectos físicos e infraestrutura escolar, mas está lastreada na convicção de que o projeto será transformador na vida dos milhares de alunos que serão atendidos. “O apoio do governo do Estado e de toda a equipe envolvida foram essenciais para que pudéssemos desenvolver um projeto que não só atenderá as necessidades educacionais”,

Moreira reforçou que o projeto também contribuirá também para a formação de cidadãos preparados para o futuro. “Nossa proposta não é apenas um plano de construção e operação, mas um compromisso com a qualidade da educação pública com a sustentabilidade e com a criação de ambientes seguros e acolhedores para os alunos professores e toda a comunidade escolar. Estamos cientes da responsabilidade que assumimos e comprometidos em cumprir cada etapa com
excelência e transparência”, afirmou.

O secretário estadual de Educação, Renato Feder, lembrou que o leilão devolve à Secretaria ao foco do pedagógico, na aprendizagem, em como os alunos vão aprender, o que eles vão estudar, na formação de professores. “Nós estamos fazendo essa PPP para cuidar da manutenção, da construção, da internet, da alimentação, tudo que não é pedagógico. E fazendo um movimento extremamente importante em um contrato duro para a iniciativa privada para garantir que o serviço vai ser bem prestado para os nossos alunos. É um contrato que exige resultado, indicadores”.

O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, enfatizou que a conclusão do leilão do segundo lote de escolas é um passo importante, porque 33 escolas serão construídas com equipamentos novos e que resolverão o problema de sucateamento da educação estadual. Segundo ele, pelo menos 80% das escolas estaduais têm mais de 20 anos e já têm deficiências de infraestrutura.

“Fica muito ruim para o aluno estudar em uma escola ultrapassada, que muitas vezes não tem conectividade, que a Internet não funciona, ou que não tem segurança, bom mobiliário, ar-condicionado. Nós vamos mudar esse cenário com essa PPP. Eu tenho um gestor privado que está preocupado em oferecer um bom serviço e o professor, o coordenador, o diretor, só vão se preocupar com a questão pedagógica”, afirmou.

A licitação de hoje faz parte da chamada Maratona de Leilões. Os projetos envolvem concessões e parcerias público-privada (PPPs) nas áreas de mobilidade, educação e saúde. Além dos dois lotes do Novas Escolas, já ocorreram os certames da Rota Sorocabana e Loteria Estadual. O próximo será o da Nova Raposo, no final de novembro.

<>< Manifestação

Contrários à privatização das escolas estaduais, membros da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e estudantes fizeram uma manifestação em frente a B3 durante o leilão. Na semana passada os manifestantes também protestaram no mesmo lugar.

Na mesma semana a Apeoesp entrou na Justiça pedindo a suspensão do leilão do primeiro lote que foi atendida. O governo recorreu e conseguiu derrubar a suspensão.

 

•        Privatizações de portos devem gerar receita bilionária com relançamento do PAC

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta semana a publicação de editais para o leilão de três terminais portuários estratégicos, localizados em Itaguaí (RJ), Maceió (AL) e Santana (AP).

O investimento total previsto é de cerca de R$ 3,6 bilhões, inserido no contexto do relançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), agora denominado Novo PAC, que projeta investimentos públicos da ordem de R$ 1,7 trilhão.

O Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou o potencial dos leilões para impulsionar a movimentação internacional de cargas no Brasil. Segundo ele, a iniciativa visa ampliar emprego e renda por meio da modernização e expansão da infraestrutura portuária nacional.

“Esses leilões são uma mostra do potencial brasileiro para a movimentação internacional de cargas, o que se traduz em mais emprego e renda para a população,” afirmou.

Dentro do Novo PAC, o segmento de transporte eficiente e sustentável receberá R$ 349,1 bilhões, abrangendo 363 ações em portos, aeroportos e hidrovias, com um aporte destinado especificamente aos portos de R$ 69,1 bilhões.

<><> Investimentos Detalhados:

•        Itaguaí (RJ): O terminal ITG02 prevê investimentos de R$ 3,58 bilhões nos primeiros anos de contrato e uma capacidade anual de movimentação de 20 milhões de toneladas de minério de ferro e outros graneis sólidos minerais. A implementação e operação do terminal devem gerar cerca de 2.800 empregos indiretos na fase de implantação e mais de 2.050 empregos diretos e indiretos na fase operacional.

•        Maceió (AL): O terminal MAC16, com um investimento direto de R$ 6,18 milhões, tem previsão de funcionamento simplificado por cinco anos, voltado principalmente para a movimentação e armazenamento de granéis sólidos.

•        Santana (AP): O terminal MCP03, com um investimento previsto de R$ 88,89 milhões ao longo de 25 anos, focará na movimentação e armazenagem de granéis sólidos vegetais, como soja e milho. A área passou por um processo de audiência e consulta pública, seguindo as diretrizes ambientais e técnicas aprovadas pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

O secretário Nacional de Portos, Alex Ávila, ressaltou a importância dos portos para a economia nacional, não só durante a fase de construção, mas também na operação contínua que suporta a criação de empregos e movimenta a economia local e nacional.

“A geração de receita, renda e emprego está extremamente vinculada ao setor portuário,” disse Ávila, sublinhando o impacto econômico significativo dos novos investimentos.

Esses leilões representam um passo importante na estratégia do governo de revitalizar e expandir a infraestrutura logística do país, buscando atrair mais investimentos privados e melhorar a eficiência dos serviços portuários brasileiros.

 

Fonte: Por Fernando Cássio, na Carta Capital/Brasil 247/O Cafezinho

 

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