"Brasil quer ser o 'xerife' da América
Latina ao vetar a Venezuela no BRICS”, critica Breno Altman
O veto do Brasil à
entrada da Venezuela no BRICS levantou sérias controvérsias e fragilizou as
relações com o governo venezuelano de Nicolás Maduro, tradicional aliado
latino-americano, segundo apontou o analista político Breno Altman no
programa 20 Minutos Análise, do Opera Mundi. Altman defende que a
decisão do governo Lula, tomada durante a recente cúpula do BRICS em Kazan,
Rússia, representa uma "quebra de confiança" e marca uma postura
inédita de interferência na política interna de um país vizinho.
"Ao vetar a
Venezuela, o Brasil adota uma postura de 'xerife' da América Latina, papel que
historicamente sempre repudiamos e criticamos nos Estados Unidos,"
argumenta Altman. Para ele, a exclusão da Venezuela é um movimento que
compromete o espírito do BRICS e fere a tradição anti-imperialista que sempre
foi cara ao PT e aos governos de esquerda na região.
Durante a reunião em
Kazan, o chanceler brasileiro Mauro Vieira havia garantido à vice-presidente
venezuelana, Delcy Rodríguez, que não haveria veto, o que tornou o
posicionamento brasileiro uma surpresa desconcertante. Altman destacou que,
embora o governo brasileiro tenha alegado "quebra de confiança" pelo
fato de Maduro não apresentar as atas desagregadas das eleições venezuelanas de
julho, essa justificativa não se sustentaria, já que o pacto de Barbados,
firmado entre o governo e a oposição da Venezuela, não incluiu a submissão da
soberania eleitoral venezuelana ao julgamento de outros países.
Segundo Altman, a
decisão também aponta para uma possível pressão dos Estados Unidos sobre o
Brasil, especialmente diante da aproximação de Lula com a China e das recentes
negociações sobre a Nova Rota da Seda. Altman observa que os Estados Unidos
expressaram abertamente desconforto com a ideia de um pacto Brasil-China, o que
pode ter influenciado a decisão de Brasília. Para o analista, essa posição
pendular do Brasil pode resultar em um enfraquecimento de sua política externa,
colocando em risco a liderança brasileira na região.
Em resposta ao veto, o
presidente russo Vladimir Putin mencionou a "divergência" com o
Brasil e apelou para que os dois países restabeleçam relações amistosas. Altman
critica a atitude do Brasil como "imperdoável" e questiona os rumos
da política externa do governo atual, ao considerar que o veto à Venezuela não
contribui para os objetivos estratégicos de integração latino-americana e
multipolaridade, sendo uma "traição à luta anti-imperialista."
Para o analista, ao
colocar os interesses internos e externos dos Estados Unidos à frente da
integração e solidariedade latino-americanas, o Brasil "quebra a confiança
de aliados históricos" e deixa de lado um país que "esteve ao lado do
PT durante os momentos mais difíceis", incluindo o golpe de 2016 e a
prisão de Lula.
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Venezuela intensifica ataques a Lula e ao Itamaraty
A agência de notícias
estatal da Venezuela divulgou, neste domingo (3), uma charge insinuando um
suposto envolvimento obscuro do Ministério das Relações Exteriores do Brasil
com a embaixada dos Estados Unidos no país. O ataque surge em meio à
intensificação da crise entre o governo brasileiro e o regime de Nicolás Maduro
e está acompanhada de ataques ao Itamaraty.
Segundo o Metrópoles, o artista Vicman, responsável pela charge, utilizou o termo
"Itamaraty pitiyankee", uma expressão jocosa que faz referência aos
americanos e que tem origem na maneira como os britânicos costumavam se referir
aos colonos dos Estados Unidos. A provocação coincide com o descontentamento da
Venezuela após a divulgação da lista de convidados para o bloco BRICS, onde o
país não foi incluído.
Nas charges, o
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é retratado dentro de um cavalo de
Tróia, uma alegoria que sugere manipulação, insinuando que Lula se disfarça de
aliado da Venezuela enquanto, na verdade, atende a interesses estadunidenses.
Vicman descreve a situação com a frase “nada que surpreenda”.
Ainda de acordo com a
reportagem, em outra ilustração, Lula emerge de um armário, vestido com um
terno estampado nas cores da bandeira dos EUA, com Vicman comentando: “Que
nojento esse velho é, mas pelo menos ele saiu do armário”. Em uma terceira
charge, o presidente observa Maduro e o presidente russo Vladimir Putin, ambos
se cumprimentando, enquanto usa um chapéu simbólico dos Estados Unidos.
A quarta e última
charge apresenta Lula ao lado dos presidentes da Argentina, Javier Milei, e do
Chile, Gabriel Boric, todos retratados como cachorros de estimação de uma
figura envolta na bandeira americana, com Vicman se referindo a eles como "a
ninhada pitiyankee". Apesar de suas diferenças ideológicas, Milei e Boric
são críticos do regime de Maduro.
A escalada na crise
diplomática entre os dois países se intensificou após Maduro convocar o
embaixador Manuel Vadell a retornar a Caracas, após o Brasil vetar a entrada da
Venezuela no BRICS. No mesmo dia, o governo venezuelano emitiu um comunicado
que condenava as recentes posturas do Brasil e criticava o ex-chanceler Celso
Amorim, que, segundo o texto, “comporta-se mais como um mensageiro do
imperialismo norte-americano”.
Amorim, considerado um
dos principais assessores do presidente Lula em política externa, declarou em
uma reunião da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos
Deputados que a Venezuela não atende aos critérios necessários para a inclusão
no bloco.
O Ministério das
Relações Exteriores do Brasil respondeu às críticas venezuelanas, afirmando ter
recebido com “surpresa” o tom “ofensivo” das declarações. O governo brasileiro
ressaltou que a opção por “ataques pessoais e escaladas retóricas” não reflete
a maneira respeitosa como o Brasil se relaciona com a Venezuela e seu povo.
¨
Brasil à procura de um
novo posto na política mundial. Por Alexandre Busch
Por estes dias, a
diplomacia brasileira terá muito o que fazer: no prazo de um mês, transcorrem
diversos encontros importantes, nos quais o país terá que definir sua posição
futura na política mundial.
Os eventos são de alto
gabarito, a começar pela recente cúpula do Brics+ na
Rússia, a primeira desde a ampliação da aliança internacional. O fórum da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), no Peru
(de 10 a 16 de novembro), é importante para a integração do Brasil na América
do Sul e no mercado asiático. O país ainda é o anfitrião da cúpula do G20 no
Rio de Janeiro (em 18 e 19 de novembro); e, imediatamente após, o chefe de
Estado da China, Xi
Jinping, estará de visita, por ocasião do 50º
aniversário das relações sino-brasileiras.
Parte-se do princípio
que nessas ocasiões o Brasil procurará demonstrar uma posição neutra do ponto
de vista geopolítico, comparável ao papel de um país não alinhado a um bloco.
Perante o agravamento dos confrontos mundiais, a empreitada será difícil, e decepcionará
muitos que esperam do governo de Luiz
Inácio Lula da Silva um posicionamento político claro no
âmbito internacional.
Assim, ao tomar o
partido da Rússia, Venezuela e dos palestinos, ele perdeu simpatias nos Estados
Unidos e na União Europeia. O "plano de paz" para a Ucrânia
apresentado conjuntamente por Brasília e Pequim, que acima de tudo leva em
consideração os interesses russos, reforçou as dúvidas do Ocidente democrático.
Ao mesmo tempo, porém,
o Brasil tem resistido às tentativas da China de abraçá-lo. Esta pressiona pela
assinatura de um acordo para a Nova Rota da Seda, a fim de
facilitar o acesso de investidores chineses; enquanto Brasília deseja acesso à
tecnologia e compromissos de investimento confiáveis – que até agora Pequim nem
ofereceu, nem quer garantir.
Além disso, o país
está negociando com a potência asiática a partir de uma posição de força:
apesar de ser a maior parceira comercial do Brasil, justamente devido a sua
confrontação com os EUA, a China depende de importar alimentos e petróleo
brasileiro.
Até que ponto o Brasil
conseguirá se manter "neutro" no futuro, não é algo que se decida só
em Brasília, mas também junto com os desdobramentos políticos, por exemplo das
eleições presidenciais americanas ou do decorrer da crise econômica chinesa.
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Governo Lula quer ser realmente neutro?
A neutralidade
brasileira poderá se tornar importante se o cabo-de-guerra entre novas e
antigas potências se acirrar: o país quer e deve continuar realizando negócios
e mantendo o diálogo com todo o mundo. E, apesar de, nos últimos dez anos, ter
perdido relevância na economia mundial, ele ganhará peso como exportador.
Enquanto produtora e
fornecedora global de alimentos, matérias-primas industriais, e energia
convencional e sustentável, a economia brasileira deve recuperar importância –
certamente como exportadora, possivelmente também como locação para empresas
estrangeiras à busca de sítios neutros para seus investimentos em todo o
mundo.
Entretanto existe o
risco de que o governo Lula não deseje realmente permanecer neutro. Quem viu a
ex-presidente Dilma Rousseff brincando
animadamente com Vladimir Putin na
cúpula russa do Brics+, pode se perguntar se, no fim das contas,
Brasília não se sente muito melhor na ala "anti-imperialista" do que
no Ocidente democrático.
Precisamente devido a
esse posicionamento antiocidental, Dilma está no seu elemento, como presidente
do Novo Banco de Desenvolvimento, conhecido como Banco do Brics. Isso ficou
confirmado quando, recentemente, ela recebeu a mais alta distinção da China. Tais
gestos da ex-mandatária não transpiram neutralidade.
Nas próximas semanas,
o governo brasileiro e sua diplomacia têm que mostrar de que lado estão,
politicamente. Perante tal quadro, torna-se ainda mais importante uma conclusão
do acordo de livre-comércio Mercosul-União Europeia, pois
ambos os lados sairiam ganhando: com a criação da maior comunidade econômica do
mundo, elevariam sensivelmente seu peso geopolítico.
Isso é no interesse
tanto da América do Sul quanto da Europa, já que nos últimos tempos essas duas
regiões perderam significado geopolítico. Juntas poderão ter mais força.
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O veto do Brasil à
Venezuela (e ao Brics+): irracionalidade e atavismo políticos. Por Roberto
Numeriano
O Brasil ainda não é
uma nação, se aplicarmos o devido rigor conceitual, nos termos da Teoria
Geral do Estado, ao significado do vocábulo. É apenas um país, noção
semanticamente mais aberta, fluída e, por isso mesmo, melhor aplicável à
condição brasileira. Historicamente, considero ter existido no país um
projeto de nação durante o Império, sob D. Pedro II, e durante a era
Vargas, mediante as quais houve uma concepção, esboçaram-se projetos e,
até certos limites, foram realizadas agendas reformistas / revolucionárias
profundas.
A referida asserção é
sustentável já a partir do caráter político-ideológico dominante da sua
elite, profundamente reacionário à identidade social e antropológica da
formação brasileira. Se houver algum atavismo (quase, por assim dizer,
uma marca filogenética), para explicar o comportamento dessa elite, creio
ser possível identificá-lo em a) sua submissão a poderes políticos
externos objetivamente adversários dos interesses geopolíticos e
geoeconômicos nacionais; b) seu racismo em face da massiva miscigenação
entre os três grandes vetores étnico-raciais; c) sua síndrome do que
denomino de “vergonha das origens”, relativamente à colonização
portuguesa (supostamente negativa se comparada ao que seria à exploração
(expropriação) “ideal”, pois calvinista e anglo-saxã); d) seu arraigado
preconceito à cultura e religiosidade populares, sobretudo se expressão
de fontes negras, índias e brancas, menos ou mais sincréticas no
imaginário e prática sociais; e e) sua repulsa / nojo às classes assalariadas,
“horda” de preguiçosos, estúpidos e bastardos sociais que representariam
a razão do “atraso” brasileiro ancestral.
Peço desculpas pelo
intróito talvez longo, mas, como cientista que tenta explicar fenômenos focando
na racionalidade do ator político, considero que a decisão do presidente
Luiz Inácio em vetar a integração da Venezuela e da Nicarágua ao Brics+, durante
a cúpula de Kazan, só pode ser analisada nos termos daquela conjunção de
fatores atávicos personificados na elite brasileira. De fato, algumas delas
(senão todas), explicariam, no caso, a profunda irracionalidade dos vetos, os
quais são, a rigor, um veto ao Brics+ como bloco e, subliminarmente, um
veto à Rússia, à China e ao Irã.
Se não é possível,
imediatamente, discernir os efeitos mais importantes da decisão (a
referência àquelas três potências energéticas / petrolíferas e bélicas não é
casual), podemos especular suas causas, pois também por meio da Ciência
Política (assim como pela Psicologia) é possível deduzir as “razões da
loucura” dos dirigentes de Estado. Sempre como suposição, vou considerar
quatro causas incidentes nos vetos, a saber: a) um "conselho” /
acordo advindos, provavelmente, da Casa Branca**; b) uma “demonstração de
força” na escalada das tensões entre os dois Estados; c) um ato de
vaidade política onipotente e arrogante; e d) um sinal ao eleitorado
reacionário e à elite integrante da frente de governança que o Executivo
se dispõe a aplicar e prova, na prática, sua adesão às agendas não apenas
econômicas, mas também político-ideológicas da direita /
extrema-direita.
Essas causas não se
excluem, entre si. E arriscaria considerar, aqui, que elas
convergiram in totum para um ponto de virada, fatal e
irreversível, na história da “esquerda” petista e na história política de
Luiz Inácio; virada a qual desnudou realeza e reinado nos limites de um
perjúrio ideológico que não é difícil vislumbrar na ascensão do PT ao
poder. Não é defensável, sob qualquer hipótese, o veto à Venezuela, à Nicarágua
e ao Brics+. Nas linhas a seguir, ao resenhar as referidas causas, vou
tentar demonstrar a dimensão radicalmente irracional da decisão, e
como, per se, ela se conecta ao comportamento histórico da
elite do país. Elite contra a qual, diga-se de passagem, o antigo
operário Lula construiu, com pregações até radicais, sua carreira de
profissional da política.
Numa perspectiva
puramente hipotética, não é exagero afirmar que o duplo veto brasileiro
se articula com os interesses estratégicos dos Estados Unidos na região:
bloqueia a ascensão política e econômica da Venezuela ao Brics+ e seu
fortalecimento na própria América do Sul e Central; golpeia o Presidente
Nicolás Maduro, enfraquecendo
o perante a oposição
de direita / extrema-direita, no país e no exterior; e demonstraria que,
abaixo da Linha do Equador e dos Estados Unidos, a única subpotência regional é
(e só poderá ser) o Brasil. Ora, sob qualquer desses aspectos o veto
seria irracional, dado que enfraquece a confiabilidade do Brasil no
interior do bloco, desmoraliza o PT como partido progressista e o
presidente Luiz Inácio como líder solidário e de “esquerda” no contexto
do Sul global e das agendas anti-imperialistas.
Se na guerra é sempre
aconselhável deixar ao inimigo uma via de escape para suas tropas baterem
em retirada, cercar e massacrar politicamente o governo venezuelano – é
disso que se trata, ao fim e ao cabo, para além de teorias à “esquerda”
que tentam salvar as aparências –, é apostar na sua capitulação absoluta,
sem mediações de armistício. A elite bolivariana nunca se rendeu ou temeu
aos Estados Unidos. Por que se renderia à elite brasileira, em geral
tosca, predatória, pró-imperialista e essencialmente reacionária /
fascista? Acuado, denunciando traição à luta anti-imperialista e os
ataques à soberania do país, o governo venezuelano saiu em contra-ataque.
Já há um grande derrotado nessa escalada que o governo brasileiro / Casa
Branca decidiram bancar. E não é o Presidente Nicolás Maduro. Nem o
Departamento de Estado norte-americano.
Outra consideração
pertinente para tentar avaliar a irracionalidade do veto se circunscreve
à dimensão da persona do ator político. Maquiavel,
fundamentalmente, discorreu em suas análises sobre a dimensão da vaidade
do “Príncipe”, para além das razões de Estado, como variável poderosa a
guiar (ou desviar) a decisão política. Daí ser necessário contemplá-la,
sem falsos pudores, no exame do veto amplo, geral e irrestrito ao Brics+
e à Venezuela / Nicarágua. Na crítica do sábio florentino ao perigo da arrogância
/ onipotência do “Príncipe” está implícito um conselho: se o homem de
Estado cede à paixão / hybris da sua natureza humana,
ele tende a julgar / decidir como se estivesse acima do bem e do mal. Em
momentos assim (e a dedução, agora, é exclusivamente minha), seu
pensamento será sempre irracional, ainda que o resultado da decisão lhe
seja benéfico. Não é necessário qualquer exame mais profundo para
perceber essa dimensão pessoal, terra a terra, como um fator igualmente
forte para submeter e humilhar politicamente a Maduro / Venezuela. O ato
enfraquece a potencial projeção de poder do Brics+ na região, manieta a
Venezuela, rebaixa a influência do Brasil como subpotência, levanta
suspeitas sobre o real papel político de Luiz Inácio no processo
multipolar e fortalece os Estados Unidos em termos geopolíticos,
econômicos e ideológicos na sua cruzada para barrar o Brics+ no Atlântico
Sul. Diante disso tudo, só o fanatismo político mais radical e beócio
poderá ver na decisão do “Príncipe”, mito infalível e preclaro, um golpe
de maestria política.
No limite, a decisão
só se explicaria racionalmente em cotejo com o item (d). Tratar-se-ia, a
rigor, de um sinal / prova de que o Executivo está disposto a transigir sobre
qualquer agenda (à exceção, é claro, dos sacrossantos “princípios identitaristas”,
únicas cláusulas pétreas da gestão). Em outras palavras, derrotar o
movimento bolivariano e “encoleirar” o Brics+ no espaço geopolítico e
geoeconômico sul e centro-americano só é racional no âmbito estreito das
alianças para dentro do governo de “frente ampla”. Para a elite
ideológica hegemônica na direção do PT e na condução do Executivo, esse seria o
jogo possível e pragmático. A agenda econômica neoliberal de Haddad /
Luiz Inácio assim o demonstra, desde sempre.
Nos dois anos que
restam ao governo, não há outro caminho senão aprofundar o ponto de
virada, a despeito do choro e ranger de dentes dos iludidos com o programa da
chapa presidencial de 2022. Pelos sinais das urnas nas eleições de 2024,
não haverá presidência petista no dia 1º de janeiro de 2027. Mas haverá
Nicolás Maduro no governo da Venezuela, encaminhando-se ao Brics+ (se a
Casa Branca não derrubá-lo via golpe de Estado, enquanto a gestão Luiz
Inácio pede a recontagem dos votos). Putin e Xi Jinping não são amadores.
Façam suas apostas.
Fonte: Brasil 247/DW
Brasil
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