terça-feira, 7 de novembro de 2023

Zelensky age como Hitler nos últimos dias da guerra, afirma especialista dos EUA

O presidente ucraniano Vladimir Zelensky, recusando-se a aceitar a realidade da situação no front, pode repetir o destino de Adolf Hitler, disse o tenente-coronel aposentado do Exército dos Estados Unidos Daniel Davis em seu canal no YouTube.

"Sinto muito, mas tenho que dizer que isso já é óbvio. Nos últimos dias da Segunda Guerra Mundial, Hitler negava a realidade e repetia sem parar: 'Ainda venceremos'", explicou Daniel Davis.

"E agora, infelizmente, por mais desagradável que seja para nós admitir isso, Zelensky está caindo no mesmo estado", ressaltou o tenente-coronel.

O presidente ucraniano continua a insistir na possibilidade de sucesso das Forças Armadas ucranianas, embora não haja razões objetivas para essa posição, de acordo com o analista.

Até mesmo os apoiadores mais fervorosos de Kiev estão se tornando cada vez mais conscientes do que está acontecendo no campo de batalha. A atitude em relação ao presidente Zelensky mudou drasticamente, e agora o Ocidente acredita cada vez menos na possibilidade de uma vitória ucraniana, explicou o tenente-coronel.

"Anteriormente, ele costumava ser convidado aos parlamentos de todo o mundo para fazer discursos de alto nível e, de repente, tudo isso parou. As pessoas começaram a dizer que não querem que ele venha", destacou Davis.

"Ele está caindo cada vez mais", resumiu o especialista.

As Forças Armadas ucranianas conduzem uma contraofensiva nas regiões a sul de Donetsk, Artyomovsk e Zaporozhie há seis meses, lançando nas batalhas brigadas treinadas pela OTAN e armadas com equipamentos estrangeiros. Mas elas não conseguiram obter sucesso em nenhuma das seções do front.

А contraofensiva das Forças Armadas da Ucrânia não está apenas estagnada, ela falhou completamente, disse o presidente russo Vladimir Putin. A Ucrânia perdeu 90 mil militares em suas tentativas de "alcançar resultados a qualquer custo", como se "esse não fosse o seu povo", de acordo com Putin.

 

Ø  'CIA questiona a saúde mental de Zelensky', diz jornalista norte-americano

 

De acordo com o ex-apresentador da Fox News Clayton Morris, artigo recente da revista Time, que faz críticas ao líder ucraniano Vladimir Zelensky, tem relação com envolvimento da publicação com agência de inteligência americana.

"A revista Time, que publicou recentemente um artigo negativo sobre a Ucrânia, está ligada à CIA", afirmou o jornalista e ex-apresentador da Fox News Clayton Morris. "Portanto", continua, "não é por acaso que tenha sido publicado um artigo descrevendo o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, como "descompensado".

"A revista Time tem por objetivo receber dinheiro e instruções da CIA. Portanto, o aparecimento de um artigo denunciando Zelensky na capa da publicação apoiada pela CIA deveria ser, no mínimo, surpreendente. Por que uma revista apoiada pela CIA decidiria, subitamente, mostrar a imagem verdadeira e sombria da situação na Ucrânia?", completa o jornalista.

De acordo com seu relato em canal do YouTube Redacted, a publicação "obteve acesso ao círculo íntimo do líder ucraniano para escrever o artigo e, como resultado, ele foi retratado como um 'líder mentalmente instável e descompensado'", resumiu Morris.

Além da Times, outros meios de mídia estariam fortemente envolvidos com a CIA, segundo o jornalista, sendo eles o The New York Times e a emissora CBS.

No dia 30 de outubro, a revista publicou matéria com comentários de Zelensky e de seus representantes oficiais, indicando que "a convicção do presidente em sua suposta vitória no conflito com a Rússia, apesar dos fracassos nas operações de combate, dificulta as tentativas de sua equipe de concretizar novas estratégias e ideias".

O artigo também afirma que a Ucrânia "não terá mão de obra suficiente para usar armas ocidentais", mesmo que os Estados Unidos e os seus aliados forneçam todas as armas prometidas, enquanto as autoridades locais "roubam [armamentos] como se não houvesse amanhã".

Segundo dados do Kremlin, o Exército ucraniano já sofreu mais de 90.000 baixas – incluindo mortos e feridos – desde junho deste ano, e já perdeu 557 tanques e quase 1.900 veículos blindados de vários tipos.

·         'Zelensky perde a cabeça': político francês fica irritado com suas ações após fracasso no front

Florian Philippot, líder do partido Patriotas da França, irritou-se na mídia social X (antigo Twitter) com a recusa do presidente ucraniano Vladimir Zelensky em negociar com Moscou em meio à terrível situação no front.

"O que Zelensky está jogando? Ele acabou de declarar que 'não está pronto para conversar com a Rússia'! Então, o que ele quer fazer? Sacrificar seu povo 'até o último ucraniano'?", escreveu Florian Philippot.

Até mesmo o comandante em chefe das Forças Armadas da Ucrânia, Valery Zaluzhny, admite que tudo está perdido, enquanto a equipe do presidente ucraniano diz à mídia que Zelensky perdeu a cabeça, destacou Philippot.

"Vamos parar com a carnificina, vamos parar de enviar bilhões de euros", resumiu o político.

As Forças Armadas ucranianas conduzem uma contraofensiva nas regiões a sul de Donetsk, Artyomovsk e Zaporozhie há seis meses, lançando nas batalhas brigadas treinadas pela OTAN e armadas com equipamentos estrangeiros. Mas elas não conseguiram obter sucesso em nenhuma das seções do front.

А contraofensiva das Forças Armadas da Ucrânia não está apenas estagnada, ela falhou completamente, disse o presidente russo Vladimir Putin. A Ucrânia perdeu 90 mil militares em suas tentativas de "alcançar resultados a qualquer custo", como se "esse não fosse o seu povo", de acordo com Putin.

 

Ø  Governo Zelensky diz não ter impasse na guerra com a Rússia e aumenta tensão com militares ucranianos

 

As aparentes divisões entre o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e seu comando militar estão se tornando cada vez mais públicas, após as amargas idas e vindas na guerra com a Rússia.

Igor Zhovka, vice-chefe do gabinete de Zelensky, condenou no sábado (4) uma avaliação do chefe militar da Ucrânia de que a guerra com a Rússia está num “impasse”, o que aprofundou uma rivalidade interna na Ucrânia que aumentou as preocupações sobre o apoio ocidental ao conflito.

Ele estava respondendo a uma entrevista do chefe militar Valery Zaluzhny ao The Economist na quarta-feira (1º), quando ele disse: “Alcançamos o nível de tecnologia que nos coloca num impasse” e “provavelmente não haverá nenhum avanço profundo e bonito” na guerra.

Zhovka disse à televisão ucraniana que a entrevista de Zaluzhny terá sido “lida cuidadosamente, anotada e gerará conclusões” por parte dos russos. Ele disse ter recebido chamadas de homólogos de países parceiros “em pânico” perguntando se a guerra realmente está num impasse, conforme descrito por Zaluzhny.

“É este o efeito que queríamos alcançar com este artigo?”, Zhovka disse.

“Talvez este seja um plano estratégico muito profundo e conseguiremos algum sucesso desta forma. Mas, para ser sincero, estou muito surpreso”, acrescentou Zhovka.

·         Cansaço da guerra

As tensões crescem num momento crucial da guerra, com a lenta contraofensiva da Ucrânia e a eclosão da violência no Oriente Médio levantando receios de que a ajuda financeira e militar do Ocidente a Kiev pode começar a diminuir.

Zelensky também discordou da avaliação de Zaluzhnyi durante uma conferência de imprensa com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no sábado, mas admitiu que as pessoas estão “cansadas” após 18 meses de guerra no país.

“As pessoas estão cansadas. Todo mundo está cansado. Existem opiniões diferentes […] Todo mundo é humano, independentemente do status. Mas isso não é um impasse. Enfatizo isso mais uma vez. Já conversamos sobre isso. Isto não é algum tipo de notícia”, disse Zelensky.

“Todos precisamos nos reunir e resolver os problemas, trabalhar mais com os nossos parceiros na defesa aérea, desbloquear os céus e permitir que os nossos homens tomem ações ofensivas. É nisso que precisamos pensar. Apenas sobre isso. Não sobre onde estaremos amanhã. Mas agora”, disse Zelensky.

Zaluzhny também expôs na sua entrevista a sua visão sobre o que a Ucrânia precisa de fazer e o tipo de apoio dos parceiros necessários para que Kiev quebre o impasse na guerra.

Mas a sua caracterização geral do conflito causou surpresa na Ucrânia e ganhou as manchetes internacionais. A preocupação apareceu em uma entrevista de Zelensky à revista Time, que pintou o presidente da Ucrânia como uma figura isolada.

“Ninguém acredita na nossa vitória como eu. Ninguém”, disse Zelensky à Time, acrescentando que incutir essas crenças nos aliados da Ucrânia “exige todo o seu poder, a sua energia”.

“A exaustão com a guerra avança como uma onda. Você vê isso nos Estados Unidos, na Europa”, disse Zelensky.

·         Foco no Oriente Médio

O presidente da Ucrânia admitiu que a eclosão da guerra entre Israel e o grupo radical islâmico Hamas desviou a atenção da luta da Ucrânia contra a Rússia, complicando os esforços para manter o entusiasmo internacional pela luta do seu país.

“É claro que perdemos com os acontecimentos no Oriente Médio. Pessoas estão morrendo e a ajuda do mundo é necessária para salvar vidas”, disse Zelensky.

Ele acrescentou esses comentários durante a viagem de sábado de Von der Leyen a Kiev.

“É óbvio que a guerra no Oriente Médio tira o foco. Penso que esse é um dos objetivos da Federação Russa. É um fato. Vemos os resultados”, disse Zelensky.

O líder ucraniano já tinha manifestado solidariedade com Israel na sequência dos ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro, recomendando que os líderes mundiais “vão a Israel” e ofereçam apoio às “pessoas que estiveram sob ataques terroristas”.

Entretanto, a Ucrânia segue em uma difícil contraofensiva contra as forças russas no sul e no leste.

Kiev disse que sua força aérea realizou ataques aéreos bem-sucedidos em um estaleiro na cidade portuária de Kerch, no leste, na península da Crimeia ocupada pela Rússia, no sábado.

O comandante da Força Aérea Ucraniana, Mykola Oleschuk, parabenizou os pilotos envolvidos nos ataques em postagem no Telegram. Uma autoridade nomeada pela Rússia disse que um estaleiro foi alvo, mas as defesas aéreas derrubaram os mísseis. A CNN não pode verificar de forma independente nenhuma das afirmações.

A Ponte da Crimeia, também conhecida como Ponte Kerch, foi temporariamente fechada ao tráfego por duas horas no sábado. As autoridades russas não forneceram uma razão para a paralisação do tráfego na artéria vital que liga a Rússia continental à península ocupada.

 

Ø  'Lavam as mãos': fiasco no conflito ucraniano acabará com futuro da OTAN, afirma ex-analista da CIA

 

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) fracassou no conflito ucraniano, tendo agora um futuro triste pela frente, disse o ex-analista da Agência Central de Inteligência (CIA) Larry Johnson em uma entrevista ao canal Dialogue Works no YouTube.

"Não acho que a OTAN tenha futuro. Ela não será capaz de fazer nada para deter ou encerrar o conflito", afirmou o ex-analista da CIA.

"E é preciso considerar o fato de que a Ucrânia, na verdade, tinha o segundo maior Exército na aliança, depois dos Estados Unidos, seguida pela Turquia", ressaltou Larry Johnson.

E, apesar disso, ela foi derrotada, acrescentou o especialista.

"O conflito acabou sendo um fracasso [para o Ocidente]. E as pessoas não gostam de ser associadas a uma causa perdida. Portanto, elas rapidamente lavarão suas mãos […] para se distanciarem da Ucrânia", resumiu ele.

As Forças Armadas ucranianas conduzem uma contraofensiva nas regiões a sul de Donetsk, Artyomovsk e Zaporozhie há seis meses, lançando nas batalhas brigadas treinadas pela OTAN e armadas com equipamentos estrangeiros. Mas elas não conseguiram obter sucesso em nenhuma das seções do front.

А contraofensiva das Forças Armadas da Ucrânia não está apenas estagnada, ela falhou completamente, disse o presidente russo Vladimir Putin. A Ucrânia perdeu 90 mil militares em suas tentativas de "alcançar resultados a qualquer custo", como se "esse não fosse o seu povo", de acordo com Putin.

·         Fabricante francesa venderá armas de fogo a Kiev por € 36 mi em meio ao fracasso ucraniano no front

A Verney-Carron, a mais antiga fabricante de armas de pequeno porte francesas, assinou um contrato no valor de 36 milhões de euros (R$ 192,24 milhões) para fornecer armas à Ucrânia, de acordo com o comunicado da empresa.

A empresa, sediada na "capital francesa das armas", Saint-Etienne, assinou um contrato-quadro com a empresa estatal ucraniana Ukrspetsexport.

Prevê-se o fornecimento de 10.000 fuzis de assalto, 2.000 fuzis de precisão e 400 lança-granadas.

As primeiras entregas estão planejadas para o início de 2024.

Anteriormente, a Rússia enviou uma nota diplomática aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. Qualquer carga com armas para a Ucrânia é considerada um alvo legítimo para a Rússia, afirmou o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.

Os países da OTAN estão "brincando com fogo" ao fornecer armas para a Ucrânia, segundo o Ministério das Relações Exteriores da Rússia. O fato de o Ocidente estar inundando a Ucrânia com armas não contribui para o sucesso de possíveis negociações e tem, pelo contrário, um efeito contraproducente, de acordo com o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

 

Ø  Especialista sugere qual país poderia ser mediador do conflito entre Rússia e Ucrânia

 

A China pode ser um bom mediador entre a Rússia e a Ucrânia, uma vez que Pequim, ao contrário dos países ocidentais, não busca tornar todo o mundo semelhante a si próprio, declarou à Sputnik David Harland, diretor-executivo do Centro de Diálogo Humanitário.

"Acho que a China seria um excelente [mediador]", respondeu Harland à pergunta qual país poderia ser o melhor mediador entre a Rússia e a Ucrânia.

Ele observou que o principal problema do Ocidente é que ele tem uma "tradição muito profunda de desejar que os outros países" sejam mais parecidos possível com os países ocidentais, mas agora chegou o momento da história em que muitos dizem não.

"Na minha opinião, isso é bastante difícil para muitos países. Não sou muito especialista em história chinesa, mas acho que os chineses nunca pensaram que a Tanzânia, a Nova Zelândia ou a Rússia deveriam ser mais como a China. Eles firmaram acordos baseados em interesses mútuos e assim por diante. Acho que essa abordagem é em geral mais adequada para o sistema internacional muito instável que existe hoje", disse Harland.

Segundo relatos da mídia, a opinião pública nos Estados Unidos é cada vez menos favorável a prosseguir com a ajuda financeira e militar norte-americana à Ucrânia.

 

Fonte: Sputnik Brasil/CNN Brasil

 

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