sábado, 19 de abril de 2025

China rebate acusações dos EUA e reafirma parceria com América Latina

Em coletiva realizada na segunda-feira (14), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, defendeu firmemente a atuação do país asiático na América Latina, rebatendo as críticas feitas por autoridades dos Estados Unidos, informa a Telesur.

Jian rejeitou as alegações de que a presença chinesa na região teria motivações geopolíticas ocultas e reforçou o caráter de “benefício mútuo” da relação entre Pequim e os países latino-americanos. “A China está comprometida com a igualdade e o benefício mútuo em suas relações com esses países e nunca buscará uma esfera de influência ou atacará terceiros”, afirmou o diplomata.

Segundo ele, a cooperação com a América Latina e o Caribe está inserida na lógica da cooperação Sul-Sul, um modelo baseado no respeito, no desenvolvimento conjunto e na independência das nações em desenvolvimento. “A cooperação da China com os países da América Latina e do Caribe é baseada na cooperação Sul-Sul que busca benefícios mútuos e não tem interesses subjacentes”, reiterou Jian.

O porta-voz também criticou duramente os Estados Unidos, classificando as recentes declarações de Washington como “imbuídas de preconceito ideológico e de uma mentalidade de Guerra Fria”. Ele afirmou ainda que os ataques dos EUA à China têm como objetivo manter sua influência política e econômica na região. “Os Estados Unidos continuam a difamar a China e a espalhar a chamada 'ameaça chinesa' para inventar um pretexto para justificar seu controle sobre os países da região latino-americana”, disse Jian.

De forma incisiva, o diplomata chinês ironizou o discurso norte-americano, perguntando: “Quem vê a América Latina e o Caribe como um quintal e impõe a eles a 'Doutrina Neo-Monroe'?” — referência direta à doutrina estadunidense do século XIX, frequentemente usada para justificar a intervenção dos EUA nos assuntos da região.

Lin Jian concluiu que, apesar das tentativas dos Estados Unidos de conter a expansão da influência chinesa, o modelo de cooperação proposto por Pequim tem sido bem recebido pelos países latino-americanos, justamente por respeitar sua soberania e promover desenvolvimento em bases equitativas. “Não há uma única palavra de verdade nas acusações dos EUA [...] mas nunca conseguirão”, finalizou.

As declarações do porta-voz chinês marcam mais um capítulo nas crescentes tensões entre Pequim e Washington, num contexto global de disputas estratégicas e rearranjos geopolíticos. Para os países da América Latina, as declarações deixam claro o cenário de disputa por influência na região — um jogo cada vez mais complexo entre as grandes potências globais.

¨      "Derrubando muros": China expande parceiros comerciais em resposta à guerra comercial de Trump

A China está "derrubando muros" e expandindo seu círculo de parceiros comerciais, "apertando as mãos" em vez de "apertar os punhos", disse o Ministério das Relações Exteriores do país nesta terça-feira, enquanto Pequim trabalha para diversificar os laços em meio à escalada da guerra comercial com os Estados Unidos.

O presidente dos EUA, Donald Trump, impôs uma tarifa de 145% sobre os produtos chineses este ano, como parte de tarifas recíprocas mais amplas sobre todos os parceiros comerciais dos EUA. Isso provocou escárnio e críticas por parte de Pequim, que retaliou aumentando as taxas sobre os produtos americanos para 125%.

"Diante das incertezas externas, a China insistirá em apertar as mãos em vez de apertar os punhos, derrubar muros em vez de construir barreiras, conectar em vez de dissociar", disse Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, em uma coletiva de imprensa na terça-feira.

A Organização Mundial do Comércio (OMC) alertou que a disputa comercial entre a China e os Estados Unidos pode reduzir o envio de mercadorias entre as duas economias em até 80% e prejudicar gravemente o crescimento global.

Pequim chamou a estratégia de tarifas do presidente de Trump, de "uma piada", irritando o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent.

"Isso não é uma piada. Quero dizer, são números grandes", disse Bessent em uma entrevista à Bloomberg Television. "Acho que ninguém pensa que eles são sustentáveis, nem quer que eles permaneçam aqui, mas está longe de ser uma piada."

Quaisquer negociações entre os EUA e a China teriam que vir "do topo", envolvendo Trump e o presidente chinês Xi Jinping, disse Bessent.

Na segunda-feira, Xi deu início a uma turnê por três nações do Sudeste Asiático. No Vietnã, que está enfrentando possíveis tarifas norte-americanas de 46%, Xi pediu que os dois países se oponham ao "bullying unilateral" e fortaleçam a cooperação nas cadeias de produção e fornecimento.

Autoridades chinesas e vietnamitas também assinaram dezenas de acordos de cooperação durante a visita de Xi, incluindo sobre cadeias de produção e fornecimento, bem como cooperação ferroviária.

Depois de uma parada de dois dias em Hanói, Xi continuará sua viagem ao Sudeste Asiático visitando a Malásia e o Camboja, que podem ser alvo de tarifas adicionais dos EUA de 24% e 49%, respectivamente.

Um comentário publicado na terça-feira pelo jornal estatal chinês People's Daily destacou a necessidade de união em meio à turbulência comercial.

"Diante da crise, ninguém pode se manter sozinho", disse o comentário, fazendo referência à aventura de Dorothy na história infantil americana O Mágico de Oz. "Somente a unidade e a cooperação podem enfrentar o desafio."

O comentário apresentou a China como uma defensora benevolente do livre comércio, destacando a decisão da China de implementar tarifas zero para alguns de seus parceiros menos desenvolvidos.

¨      Tio Sam em apuros

O mês de abril tem sido turbulento para os mercados financeiros dos Estados Unidos, com uma forte queda nos preços de ações, títulos e no valor do dólar. A volatilidade, considerada atípica para esse período, tem gerado preocupações crescentes de que a política comercial agressiva do governo Trump esteja causando danos estruturais à credibilidade financeira dos EUA.

Na sexta-feira, os preços dos títulos caíram, elevando o rendimento dos Treasurys de 10 anos brevemente acima de 4,5%, frente aos 3,99% registrados apenas uma semana antes. Ao mesmo tempo, o Índice do Dólar ICE atingiu seu nível mais baixo em três anos, com o dólar caindo acentuadamente frente a moedas consideradas porto seguro, como o iene japonês e o franco suíço.

“A grande conclusão deste ano, da presidência de Trump e de tudo o que aconteceu, é que há uma rotação para fora dos ativos dos EUA. E isso agora ficou evidente — com os rendimentos dos títulos altos e o dólar em queda, essa se tornou a narrativa principal”, afirmou Marco Papic, estrategista da BCA Research.

Segundo George Saravelos, estrategista do Deutsche Bank, o mercado está reavaliando a atratividade estrutural do dólar como moeda de reserva global. “Estamos passando por um processo de rápida desdolarização”, afirmou em nota a clientes. Ele destacou a queda simultânea do dólar e dos títulos como sinal claro dessa mudança.

Os profissionais de Wall Street também estão atentos à correlação entre os mercados. Normalmente, em momentos de aversão ao risco, o dólar e os Treasurys se valorizam. No entanto, a queda dos dois ativos sugere que investidores estrangeiros estão se afastando dos EUA, abalando a confiança que historicamente sustentava a economia americana.

O presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, ressaltou que o comportamento do mercado é atípico: “Normalmente, com grandes aumentos de tarifas, esperaríamos que o dólar subisse. O fato de estar caindo indica que as preferências dos investidores estão mudando.”

Embora não haja confirmação de uma venda massiva de Treasurys por governos estrangeiros, apenas o receio disso já tem impacto relevante. “Os mercados são movidos por confiança. A simples percepção de que investidores estrangeiros estão recuando pode gerar pânico”, explicou Gennadiy Goldberg, estrategista-chefe de taxas da TD Securities.

Além dos impactos financeiros, as consequências econômicas são palpáveis. As empresas americanas com forte presença no exterior enfrentam discriminação em meio às tensões comerciais. “Temos um grande problema de imagem agora”, disse Larry Fink, CEO da BlackRock.

O aumento dos rendimentos dos Treasurys também torna mais caro para o governo dos EUA emitir ou refinanciar sua dívida, pressionando ainda mais o já preocupante déficit federal. “O nível sustentável de déficit fiscal dos EUA está diminuindo, o que reduz a flexibilidade da administração em implementar políticas expansionistas”, afirmou Saravelos.

Outro fator preocupante é a possibilidade de um novo surto inflacionário. Embora os dados recentes indiquem inflação moderada, os efeitos das tarifas anunciadas em abril ainda não foram capturados. Segundo uma pesquisa da Universidade de Michigan, os consumidores americanos estão cada vez mais preocupados com a alta dos preços.

A inflação reduz as opções do Federal Reserve, que tende a evitar cortes nas taxas de juros em um cenário de pressão inflacionária. “A questão agora é o que vem pela frente — e isso é inflação gerada por tarifas”, disse Jim Bianco, presidente da Bianco Research. “Todo esse papo sobre alavancagem, vendas de bancos ou se a China está vendendo ativos é só combustível para um movimento maior.”

¨      Descolamento entre EUA e China pode forçar venda em massa de ações por investidores norte-americanos, aponta Goldman Sachs

Investidores de varejo nos Estados Unidos podem liderar um movimento de venda de recibos de ações de empresas chinesas listadas em bolsas norte-americanas, caso o governo Trump avance com medidas para promover o desacoplamento financeiro entre os mercados dos dois países.

A avaliação foi feita pelo Goldman Sachs em relatório divulgado nesta quarta-feira (17), com base em dados que indicam maior vulnerabilidade entre pessoas físicas em comparação a investidores institucionais.

De acordo com o banco de investimentos, comerciantes de varejo norte-americanos detêm atualmente cerca de US$ 370 bilhões em American Depositary Receipts (ADRs) de companhias chinesas. O número foi calculado a partir da subtração das participações institucionais e estratégicas do total de ações em circulação das empresas listadas.

Entre as companhias com maior exposição ao varejo, a Alibaba Group Holding se destaca com 40% de participação desse público.

Segundo analistas do banco, liderados por Kinger Lau e Timothy Moe, empresas com esse perfil seriam mais sensíveis à pressão vendedora, especialmente em um cenário de retirada forçada do mercado dos Estados Unidos.

O risco de fechamento de capital para empresas chinesas voltou ao centro das discussões diante do agravamento da tensão comercial entre Washington e Pequim.

Em relatório complementar, o Goldman Sachs estimou que uma eventual dissociação completa entre os mercados financeiros das duas economias poderia resultar em uma liquidação de até US$ 2,5 trilhões em ativos — considerando tanto ações quanto títulos negociados nos mercados chinês e norte-americano.

Segundo o banco, “alguns investidores de varejo dos EUA podem estar relutantes ou incapazes de converter seus ADRs em ações [listadas em Hong Kong]”. Essa limitação poderia intensificar os movimentos de venda no curto prazo, caso medidas de deslistagem avancem.

Em relação aos investidores institucionais, o Goldman estima que esse grupo possua US$ 830 bilhões em ativos distribuídos entre ADRs, ações H (negociadas em Hong Kong) e ações onshore denominadas em yuans. O total chega a US$ 960 bilhões quando se incluem empresas com sede em Hong Kong.

O banco também projetou os prazos necessários para uma liquidação completa de posições institucionais em cada categoria de ativos.

Para os ADRs, a venda levaria 97 dias, considerando um ritmo de desinvestimento equivalente a um terço do volume médio diário negociado nos últimos seis meses. A liquidação das ações H levaria 119 dias. No caso das ações onshore chinesas, a alienação poderia ser concluída em apenas um dia.

A possibilidade de uma dissociação completa também foi mencionada por Ye Bingnan, analista da CMB International, com sede em Hong Kong.

Para ele, “uma dissociação financeira pode levar à exclusão forçada de empresas chinesas com ações negociadas nos EUA”.

Segundo o analista, mesmo que os conflitos entre os dois países permaneçam restritos a setores específicos, o grau de incerteza atual tende a limitar o crescimento e o valor de mercado dessas companhias.

Atualmente, há 286 empresas chinesas listadas em bolsas norte-americanas, com valor de mercado total estimado em US$ 1,1 trilhão. Entre as maiores estão Alibaba, PDD Holdings e NetEase. A Alibaba é também proprietária do jornal South China Morning Post.

A questão da deslistagem ganhou relevância em 2022, quando um impasse entre autoridades regulatórias dos dois países sobre auditoria levou à saída de algumas empresas chinesas das bolsas norte-americanas.

Na ocasião, diversas companhias optaram por listar-se em Hong Kong, por meio de ofertas secundárias ou conversões em listagens primárias duplas, que permitem a fungibilidade entre ADRs e ações H.

No relatório desta semana, o Goldman Sachs destacou que a participação institucional representa cerca de 30% do valor de mercado das principais ações chinesas negociadas nos Estados Unidos.

Desses ativos, aproximadamente 37% já foram convertidos para ações H, o que corresponde a 11% do valor total de mercado. No entanto, cerca de 7% do valor de mercado das ações continua nas mãos de investidores que podem ter restrições para negociar em Hong Kong.

O banco também chamou atenção para os possíveis efeitos de um desacoplamento no próprio mercado de capitais dos EUA.

A CMB International afirmou que, além do impacto nas empresas chinesas, a retirada de ADRs poderia comprometer a atratividade das bolsas norte-americanas e reduzir a demanda por serviços prestados por corretoras, bolsas de valores e outras instituições intermediárias do sistema financeiro dos Estados Unidos.

O cenário ainda depende da adoção de políticas concretas por parte do governo norte-americano, mas o aumento da pressão por parte da administração Trump indica que novas ações restritivas podem ser adotadas. A resposta da China, por sua vez, segue sendo monitorada por agentes do mercado, diante da possibilidade de contramedidas e impactos adicionais sobre o comércio e os investimentos globais.

¨      China pede que exportadores diversifiquem seus mercados diante do tarifaço dos EUA

O primeiro-ministro da China, Li Qiang, afirmou nesta terça-feira que o país enfrenta impactos negativos decorrentes de mudanças no cenário externo e instou empresas chinesas a diversificarem seus mercados de exportação.

Em declaração transmitida pela rádio estatal, o chefe do governo ressaltou a necessidade de fortalecer o consumo interno como forma de compensar os efeitos da crescente tensão comercial com os Estados Unidos.

“As mudanças profundas no ambiente externo afetaram negativamente o comércio exterior e as exportações da China”, disse Li, em pronunciamento feito em Pequim.

Sem mencionar diretamente os Estados Unidos ou o ex-presidente Donald Trump, o premiê enfatizou a importância de uma reação coordenada diante dos desafios impostos por fatores internacionais.

A manifestação ocorre em meio à escalada da guerra comercial entre Pequim e Washington. Na semana passada, os Estados Unidos anunciaram um aumento nas tarifas sobre importações chinesas, elevando as taxas para até 145%.

Em resposta, o governo chinês impôs tarifas de até 125% sobre produtos norte-americanos, intensificando o embate comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Li destacou que o governo pretende intensificar medidas voltadas ao estímulo do consumo doméstico, como parte de uma estratégia mais ampla para sustentar o crescimento econômico.

“Devemos responder com calma às dificuldades e desafios trazidos pelos choques externos, promover o consumo e expandir a demanda doméstica com mais esforços”, afirmou.

Segundo o premiê, empresas chinesas devem explorar novas possibilidades comerciais, investindo na diversificação geográfica de suas exportações e adotando diferentes canais e métodos de comércio.

O objetivo, de acordo com Li, é estabilizar o comércio exterior diante de um ambiente internacional em transformação.

Além disso, o governo pretende apoiar a integração entre os mercados interno e externo, facilitando a inserção de produtos de exportação no mercado doméstico.

A estratégia busca compensar eventuais perdas com a diminuição da demanda internacional e fomentar o consumo nacional.

No mês de março, as exportações chinesas apresentaram crescimento expressivo, impulsionadas pela antecipação de embarques antes da entrada em vigor das novas tarifas norte-americanas.

No entanto, analistas apontam que a continuidade da guerra comercial poderá comprometer o desempenho do setor industrial e o ritmo de crescimento da economia chinesa nos próximos meses.

Em resposta a esse cenário, Li anunciou que o governo adotará medidas adicionais para apoiar o mercado de trabalho e ampliar a renda das famílias.

“Vamos estabilizar o emprego, promover o crescimento da renda e fortalecer as redes de segurança social para ajudar a impulsionar o consumo”, declarou.

O premiê também comentou sobre o mercado imobiliário, apontando que ainda há margem para crescimento no setor. Segundo ele, serão promovidas ações para liberar o potencial desse mercado como forma de estimular a economia nacional.

O discurso de Li ocorre em um momento de pressão crescente sobre a economia chinesa, que busca reequilibrar sua base de crescimento diante da deterioração das relações comerciais com os Estados Unidos.

A adoção de tarifas mais elevadas por ambas as partes marca uma nova fase no conflito comercial iniciado durante o governo Trump e prolongado nos anos seguintes.

Apesar do aumento pontual das exportações no início do ano, o ambiente de incertezas tem afetado as perspectivas do setor produtivo.

As tensões comerciais, combinadas a desafios internos como o endividamento e a desaceleração do setor imobiliário, têm exigido maior intervenção do Estado na tentativa de preservar o dinamismo econômico.

As autoridades chinesas reiteraram o compromisso com a estabilidade econômica e com a busca de alternativas para mitigar os impactos da conjuntura internacional.

A estratégia inclui incentivos ao consumo interno, fortalecimento das cadeias produtivas domésticas e estímulo à inovação nos setores exportadores.

A declaração do premiê insere-se em uma série de esforços por parte do governo central para sinalizar aos agentes econômicos que medidas estão sendo adotadas para preservar a trajetória de crescimento da China, mesmo diante de um cenário global adverso.

Li Qiang não forneceu detalhes sobre novas ações específicas, mas indicou que a orientação do governo é ampliar o suporte às empresas exportadoras, garantir a continuidade do investimento em infraestrutura e fortalecer políticas sociais como alicerce para o crescimento do consumo.

O governo também deve manter interlocução com seus principais parceiros comerciais na tentativa de conter a deterioração das relações multilaterais.

A China, que nos últimos anos tem buscado reduzir sua dependência do comércio exterior e estimular o mercado interno, vê na diversificação de mercados e no incentivo à demanda doméstica caminhos possíveis para enfrentar a instabilidade internacional.

A expectativa é de que as novas diretrizes anunciadas sejam detalhadas nas próximas semanas, com foco na implementação de políticas coordenadas entre os diferentes setores da economia.

 

Fonte: Brasil 247/Reuters/O Cafezinho

 

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