Bolsonaro ataca ministro Benedito Barbosa, do TSE, que votou por nova
condenação
Jair Bolsonaro publicou no X (antigo Twitter) uma
imagem em que ataca a decisão do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
Benedito Barbosa, após o magistrado votar a favor de uma nova condenação ao
ex-presidente. “Missão dada é missão cumprida”, afirma no post.
Nesta quinta-feira (26), o ministro e relator do
caso votou pela declaração de inelegibilidade do ex-presidente por oito anos,
além de aplicação de multa no valor de R$ 425,6 mil. A votação foi suspensa
após três votos divergentes.
Barbosa também votou pela aplicação de multa no
valor de R$212,8 mil para o general Braga Netto, que foi vice de Jair Bolsonaro
nas eleições presidenciais de 2022. O ministro, porém, não votou pela
inelegibilidade do candidato.
• Nova
condenação
O novo processo contra Jair Bolsonaro diz respeito
ao uso eleitoral do evento do Bicentenário da Independência. De acordo com os
autores da ação, que são o partido PDT e a senadora Soraya Thronicke, o
ex-presidente cometeu abuso de poder político e econômico ao fazer propaganda
eleitoral no evento, conduta proibida a agentes públicos nas eleições.
O julgamento das acusações começou nesta
terça-feira (24), e votaram os ministros Benedito Gonçalves e Floriano Marques
a favor da condenação de Bolsonaro; e Raul Araújo votou contra.
Léo
Índio, sobrinho de Bolsonaro, ironiza ação da PF com funk gospel
Alvo pela segunda vez da operação Lesa Pátria da
Polícia Federal (PF), que investiga os crimes cometidos pelos golpistas no 8 de
Janeiro, Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, reagiu de forma irônica após
o cumprimento do mandado de busca e apreensão executado pelos investigadores.
Na operação, desencadeada nesta terça-feira (25), a
PF executou 5 mandados de prisão e 13
mandados de busca e apreensão em diversas localidades, incluindo Cuiabá (MT),
Cáceres (MT), Santos (SP), São Gonçalo (RJ) e Brasília (DF).
Léo Índio foi incluído na investigação sobre os
atos golpistas em abril pela Procuradoria-Geral da República. Ele já havia sido
alvo de uma das primeiras fases da operação Lesa Pátria, no dia 27 de janeiro,
por divulgar nas redes sociais uma foto em frente ao Congresso Nacional pouco
antes do início das depredações, que atingiram ainda o Palácio do Planalto e o
edifício-sede do STF.
Na noite desta quarta, o sobrinho de Bolsonaro foi
às redes e ironizou a ação da PF com um funk cantado por um pastor. "Fui
amparado pela graça, pelo sangue de Jesus, hoje não ando nas trevas, hoje
encontrei a luz", diz a letra do funk gospel.
Léo ainda publicou uma foto em que aparece no mar,
como se estivesse meditando e mostrou que não interrompeu sua rotina de
exercícios físicos.
A investigação de Léo Índio, principalmente das
mensagens em seu aparelho, celular pode ligar diretamente o clã Bolsonaro aos
atos do dia 8 de janeiro.
• Assessor
de Carlos Bolsonaro
Sem curso superior e profissão definida, Léo Índio
disse em depoimento ao STF que era vendedor. Ele realmente vendia calças jeans
antes da ascensão do clã na política, quando passou a orbitar principalmente a
esfera do primo, Carlos, de quem chegou a ser assessor.
No início do governo Bolsonaro, ele atuava como uma
espécie de olheiro do primo Carlos frequentando o Palácio do Planalto sem ter
sido nomeado para cargo algum.
Flho de Rosemeire Nantes Braga Rodrigues, irmã de
Rogéria Nantes, ex-mulher de Jair Bolsonaro e mãe dos três filhos mais velhos
do ex-presidente, Léo Índio foi nomeado em abril de 2019 como assessor no
gabinete do do vice-líder no Senado, Chico Rodrigues (DEM-RR), com salário de
R$ 22 mil.
Ele deixou o cargo em outubro de 2020 quando o
senador foi pego em flagrante pela PF (Polícia Federal) com dinheiro nas
nádegas. Após a demissão, ele passou a pedir emprego, mas seguiu ajudando o tio
presidente.
Em agosto de 2021, ele atuou na arrecadação de
dinheiro para viabilizar o ato de 7 de Setembro na Avenida Paulista, em que
Bolsonaro chamou Alexandre de Moraes de "canalha".
Juntamente com o atual deputado Marcos Gomes, o Zé
Trovão, Léo Índio foi articulador do movimento que tinha como "pauta
principal" retirar os 11 ministros do Supremo. Um mês depois, ele passou a
ser investigado pela atuação.
Léo Índio também atuou como assessor da liderança
do PL no Senado, mas foi exonerado por não trabalhar. Ele tentou se eleger
deputado distrital em 2022 com a alcunha de Léo Bolsonaro, mas não obteve
sucesso, terminando a eleição com 1.801 votos.
Carluxo
vai parar nos TT’s após Léo Índio sofrer busca e apreensão da PF
Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro
(PL), foi alvo de busca e apreensão por parte da Polícia Federal (PF), por sua
participação nos atos golpistas de 8 de janeiro.
Assim que explodiu a notícia, nesta quarta-feira
(25), o termo “Carluxo”, apelido do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos),
foi parar entre os assuntos mais comentados do X, antigo Twitter.
O filho 02 de Bolsonaro sempre teve uma relação
muito próxima com o primo acusado de participar do 8 de janeiro. Vários
internautas, entre eles o deputado federal Orlando Silva Jr., se lembraram de
citar o vereador: “Bom dia, Carluxo! Está tranquila essa manhã?”, escreveu o
ex-ministro do Esporte, ao compartilhar a notícia.
Outro perfil afirmou: “Carluxo deve estar
desesperado.” “Tá chegando no mandante! Aí mexeu com o Carluxo!”, escreveu um
terceiro.
Outro perfil escreveu ainda: “URGENTE: Léo Índio,
primo de três dos filhos de Jair Bolsonaro, é alvo de buscas e operação da
Polícia Federal que investiga atos golpistas. Segundo aliados, Carluxo está aos
prantos ...”.
• O
mandado
Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair
Bolsonaro, foi um dos alvos da PF nesta quarta-feira, com buscas em endereços
relacionados a ele. No total, as medidas visam doze pessoas sob investigação.
De acordo com a Polícia Federal, as ações
investigadas supostamente envolvem crimes como subversão violenta do Estado
Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado,
associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou
inutilização de bens especialmente protegidos, bem como infrações à lei de
terrorismo.
O objetivo principal dessa operação é identificar
os indivíduos que incitaram, participaram e financiaram os eventos ocorridos em
8 de janeiro. Naquela data, extremistas vandalizaram o Palácio do Planalto, o
Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.
>>>> Segundo a PF, os fatos
investigados incluem os seguintes crimes:
• abolição
violenta do Estado Democrático de Direito;
• golpe
de Estado;
• dano
qualificado;
• associação
criminosa;
• incitação
ao crime;
• destruição
e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido;
• crimes
da lei de terrorismo.
>>> Léo Índio
Ainda nas horas seguintes aos atos de vandalismo em
Brasília, em janeiro, Léo Índio publicou imagens em uma rede social em cima do
Congresso Nacional e próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Em uma das postagens, ele aparece com os olhos
vermelhos, segundo ele devido ao gás lacrimogêneo usado pela Polícia Militar.
Calote:
Moro e Rosangela não pagam IPTU e taxa de lixo de imóvel em Curitiba
O município de Curitiba tem cobrado o pagamento do
Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) do senador Sergio Moro (União
Brasil-PR) e da deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-PR). Na última
sexta-feira (20), o casal recebeu uma ação de cobrança da Justiça estadual pelo
pagamento da dívida.
De acordo com o documento da prefeitura, o casal
não efetuou o pagamento do IPTU e taxa de lixo – imposto municipal obrigatório
pelo serviço de coleta de lixo – em 2022. As pendências acumuladas do imóvel na
capital paranaense somam R$ 2.750,70, conforme o Globo.
Nesta terça-feira (24), o juiz encarregado do
processo determinou o pagamento imediato da dívida, com prazo de até cinco dias
após a notificação. Caso não seja quitado o déficit, o casal pode ter seus bens
penhorados pela Justiça estadual.
Rosângela e Sergio Moro são residentes do Juvevê,
um bairro nobre de Curitiba conhecido pelos empreendimentos de alto padrão. Em
um prédio de quase trinta andares, o apartamento foi local do mandado de busca
e apreensão realizado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) em
setembro de 2022. Na ocasião, a ação da Justiça Eleitoral do estado buscava
materiais irregulares de campanha.
"A busca e apreensão foi feita na residência,
uma vez que o endereço foi indicado no registro da candidatura. Repudia-se a
iniciativa agressiva e o sensacionalismo da diligência requerida pelo PT",
escreveu Moro, referindo-se ao comitê central de sua campanha – sua residência.
Advogado
relata ocaso de Sergio Moro a partir de suas idas a um restaurante de Curitiba
O advogado paranaense Wilson Ramos Filho, o Xixo,
morador de Curitiba (PR), escreveu um interessante artigo pelo qual é possível
mensurar o ocaso do outrora todo-poderoso Sergio Moro (União-PR), ex-juiz da
Lava Jato e senador da República aguardando cassação, por meio de sua vida
social na capital paranaense.
A ferramenta usada para a análise tem como cenário
um aristocrático restaurante curitibano, frequentado pela elite da cidade e
onde Moro já teve dias de glória. Agora, ao que consta, segundo relato de
Wilson, o ostracismo impera. Leia o texto:
Em Curitiba costuma-se almoçar fora aos domingos.
Um dos restaurantes mais procurados pela oligarquia local, e por parte da
pequena burguesia intelectualizada (onde me incluo) chama-se Tartini, na Praça
Espanha. O serviço oferecido é de bufet: saladas, pratos quentes, grill e
massas, ao custo de R$ 120,00 por pessoa, sem bebidas alcoólicas.
O virtual ex-senador Sérgio Moro é frequentador
assíduo, segundo me informaram. Cruzei com ele lá nas poucas vezes em que
estive no Tartini.
Na primeira vez, logo depois da ilegal condução
coercitiva espetacularizada pela mídia tradicional, fiquei chocado. O
restaurante inteiro aplaudiu a chegada do juiz incompetente e parcial, alguns
até levantando para tietá-lo.
Na outra vez, com Lula já preso injustamente em
Curitiba, presenciei a chegada do juiz e sua esposa, cercado de quatro
guarda-costas, vestidos com ternos pretos, óculos escuros e equipamentos de
comunicação entre eles. Parecia coisa de filme de máfia. Novamente foram
aplaudidos de pé, uma coisa bem cafona. Daquelas de causar vergonha alheia.
Ontem foi a terceira vez. Já estávamos almoçando
quando eles chegaram. O casal de políticos estava acompanhado da filha e do
genro, aquele que é também filho do desembargador lavajateiro do TRF4, que não
se deu por impedido. A subcelebridade desmoronou.
Diferentemente do que presenciei nas oportunidades
anteriores, desta vez esperaram vagar mesa, como os demais. Todavia, não
perderam a arrogante empáfia: entraram no salão sorridentes, mas ninguém sequer
lhes dirigiu olhares simpáticos. Não houve aplausos. Verdadeiramente as pessoas
fingiram não os terem reconhecido. Anônimos. Já não são celebridades. Quando o
Moro foi se servir ficou sozinho no balcão do buffet. As pessoas preferiram não
se aproximar enquanto ele estava lá. Apenas um advogado de bandidos, daqueles
folclóricos que aparecem malvestidos e cabelos pintados de acaju nos programas
policiais da televisão sustentando improváveis inocências, trocou amenidades,
por um instante, com o ex-juiz, outrora paparicado pela elite curitibana. Não
destoavam. Ambos pareciam não serem dali. Não ornavam com o lugar.
O ainda senador pelo Paraná possivelmente será
cassado
pelo TRE em novembro. Por abuso de poder econômico.
Quem frequenta aquele restaurante sabe disso. E que haverá eleição complementar
para Senador em 2024, na vaga hoje ocupada por ele, juntamente com as próximas
eleições municipais. Ele já não é mais útil. O guaramputa em eterno conflito
com a língua portuguesa, de voz de marreco, foi descartado. É um zumbi em
Curitiba. Bem-feito.
Nesta semana, em São Paulo, aquela família
horrorosa que almoçou na mesa ao lado da nossa, no domingo passado, será muitas
vezes lembrada na Faculdade de Direito da USP, em São Paulo, em evento do Museu
da Lava Jato. Alguns dos maiores intelectuais brasileiros produzirão um
demolidor balanço crítico da Lava Jato, com transmissão ao vivo:
https://bit.ly/3Qr5jsV .
O marreco será desossado, merecidamente. Se
puderem, compartilhem o link acima com os amigos.
Zambelli
diz que deputado "está apaixonado" por ela e ouve: "Tenho bom
gosto"
Durante sessão na Câmara dos Deputados nesta
quarta-feira (25/10), a deputada Carla Zambelli (PL-SP) afirmou que o deputado
Duarte Jr. (PSB-MA) estaria “apaixonado” por ela. Tudo começou quando Duarte
Jr. reclamou que o tempo de fala de Zambelli não estaria contando enquanto ela
se manifestava e, incomodada, a bolsonarista disparou: “O Duarte deve ser
apaixonado por mim, porque não consegue me esquecer. Eu sou casada”. A afirmação,
contudo, foi rebatida pelo parlamentar que respondeu: "Tenho bom
gosto". A discussão ocorreu durante audiência do ministro da Justiça,
Flávio Dino, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara.
Após a resposta de Duarte Jr., Zambelli foi alvo de
risadas entre os colegas, mas acabou sendo defendida pela presidente do
colegiado, Bia Kicis (PL-DF), que chamou a fala do deputado de desrespeitosa.
Duarte Jr. rebateu e afirmou que ele estava sendo desrespeitado por Zambelli.
“Isso é um desrespeito com a minha sua esposa. Eu sou casado, tenho filho. Ela
não respeita a família? Tem que respeitar”, afirmou o deputado.
Durante a participação na comissão o Ministro da
Justiça, Flavio Dino participou da Comissão de Fiscalização Financeira e
Controle após ter faltado a duas convocações para audiências na Comissão de
Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara.
Justiça
de SP bloqueia contas de Joice Hasselmann, mas encontra míseros 5 centavos
A Justiça de São Paulo determinou o bloqueio das
contas bancárias da jornalista e ex-deputada federal Joice Hasselmann, mas a
busca revelou apenas um saldo de míseros cinco centavos. A informação foi
divulgada pelo colunista Rogério Gentile, do UOL.
A ação resulta de um processo no qual a ex-parlamentar
foi condenada a pagar uma indenização de R$ 33 mil, com valores corrigidos, à
administradora de empresas Luiza de Aguirre Nassif, filha do jornalista Luiz
Nassif.
Como ela não efetuou o pagamento da indenização, as
autoridades emitiram várias ordens de bloqueio de suas contas bancárias desde
2021. A mais recente ocorreu no final de agosto deste ano, devido a uma dívida
restante de R$ 8.768,66. O tribunal ainda pode tomar medidas adicionais para
recuperar o valor.
O motivo da condenação remonta a 2017, quando Joice
usou suas redes sociais para afirmar que Luiza estava liderando uma
manifestação em Nova York contra o então juiz Sergio Moro. No entanto, o
processo argumenta que Joice erroneamente associou a manifestação a insinuações
de recebimento de dinheiro ilícito por parte do pai de Luiza.
A verdade é que a administradora de empresas não
estava nos Estados Unidos no dia do protesto; a manifestante era, na realidade,
uma homônima chamada Luiza Nassif Pires.
O resultado da postagem da ex-deputada foi uma
série de ataques de ódio dirigidos a Luiza nas redes sociais. Segundo a vítima,
a conduta de Joice foi maliciosa, uma vez que uma pesquisa simples na internet
poderia ter revelado a existência de pelo menos oito pessoas com o nome de
“Luiza Nassif”.
Hasselmann, em sua defesa perante o tribunal,
alegou ser uma profissional séria e ética. Ela reconheceu o erro como sendo
compreensível, dado à semelhança dos nomes, e afirmou que não teve a intenção
de difamar Luiza.
Joice, além disso, argumentou que retirou a
postagem no dia seguinte e concedeu um direito de resposta assinado por Luiz
Nassif. A ex-parlamentar alega ter corrigido o erro de maneira satisfatória no
mesmo meio eletrônico em que ocorreu.
Fonte: Fórum/Congresso em Foco/DCM
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