sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Bolsonaro ataca ministro Benedito Barbosa, do TSE, que votou por nova condenação

Jair Bolsonaro publicou no X (antigo Twitter) uma imagem em que ataca a decisão do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Benedito Barbosa, após o magistrado votar a favor de uma nova condenação ao ex-presidente. “Missão dada é missão cumprida”, afirma no post.

Nesta quinta-feira (26), o ministro e relator do caso votou pela declaração de inelegibilidade do ex-presidente por oito anos, além de aplicação de multa no valor de R$ 425,6 mil. A votação foi suspensa após três votos divergentes.

Barbosa também votou pela aplicação de multa no valor de R$212,8 mil para o general Braga Netto, que foi vice de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2022. O ministro, porém, não votou pela inelegibilidade do candidato.

•        Nova condenação

O novo processo contra Jair Bolsonaro diz respeito ao uso eleitoral do evento do Bicentenário da Independência. De acordo com os autores da ação, que são o partido PDT e a senadora Soraya Thronicke, o ex-presidente cometeu abuso de poder político e econômico ao fazer propaganda eleitoral no evento, conduta proibida a agentes públicos nas eleições.

O julgamento das acusações começou nesta terça-feira (24), e votaram os ministros Benedito Gonçalves e Floriano Marques a favor da condenação de Bolsonaro; e Raul Araújo votou contra.

 

       Léo Índio, sobrinho de Bolsonaro, ironiza ação da PF com funk gospel

 

Alvo pela segunda vez da operação Lesa Pátria da Polícia Federal (PF), que investiga os crimes cometidos pelos golpistas no 8 de Janeiro, Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, reagiu de forma irônica após o cumprimento do mandado de busca e apreensão executado pelos investigadores.

Na operação, desencadeada nesta terça-feira (25), a PF executou 5 mandados de prisão  e 13 mandados de busca e apreensão em diversas localidades, incluindo Cuiabá (MT), Cáceres (MT), Santos (SP), São Gonçalo (RJ) e Brasília (DF).

Léo Índio foi incluído na investigação sobre os atos golpistas em abril pela Procuradoria-Geral da República. Ele já havia sido alvo de uma das primeiras fases da operação Lesa Pátria, no dia 27 de janeiro, por divulgar nas redes sociais uma foto em frente ao Congresso Nacional pouco antes do início das depredações, que atingiram ainda o Palácio do Planalto e o edifício-sede do STF.

Na noite desta quarta, o sobrinho de Bolsonaro foi às redes e ironizou a ação da PF com um funk cantado por um pastor. "Fui amparado pela graça, pelo sangue de Jesus, hoje não ando nas trevas, hoje encontrei a luz", diz a letra do funk gospel.

Léo ainda publicou uma foto em que aparece no mar, como se estivesse meditando e mostrou que não interrompeu sua rotina de exercícios físicos.

A investigação de Léo Índio, principalmente das mensagens em seu aparelho, celular pode ligar diretamente o clã Bolsonaro aos atos do dia 8 de janeiro.

•        Assessor de Carlos Bolsonaro

Sem curso superior e profissão definida, Léo Índio disse em depoimento ao STF que era vendedor. Ele realmente vendia calças jeans antes da ascensão do clã na política, quando passou a orbitar principalmente a esfera do primo, Carlos, de quem chegou a ser assessor.

No início do governo Bolsonaro, ele atuava como uma espécie de olheiro do primo Carlos frequentando o Palácio do Planalto sem ter sido nomeado para cargo algum.

Flho de Rosemeire Nantes Braga Rodrigues, irmã de Rogéria Nantes, ex-mulher de Jair Bolsonaro e mãe dos três filhos mais velhos do ex-presidente, Léo Índio foi nomeado em abril de 2019 como assessor no gabinete do do vice-líder no Senado, Chico Rodrigues (DEM-RR), com salário de R$ 22 mil.

Ele deixou o cargo em outubro de 2020 quando o senador foi pego em flagrante pela PF (Polícia Federal) com dinheiro nas nádegas. Após a demissão, ele passou a pedir emprego, mas seguiu ajudando o tio presidente.

Em agosto de 2021, ele atuou na arrecadação de dinheiro para viabilizar o ato de 7 de Setembro na Avenida Paulista, em que Bolsonaro chamou Alexandre de Moraes de "canalha".

Juntamente com o atual deputado Marcos Gomes, o Zé Trovão, Léo Índio foi articulador do movimento que tinha como "pauta principal" retirar os 11 ministros do Supremo. Um mês depois, ele passou a ser investigado pela atuação.

Léo Índio também atuou como assessor da liderança do PL no Senado, mas foi exonerado por não trabalhar. Ele tentou se eleger deputado distrital em 2022 com a alcunha de Léo Bolsonaro, mas não obteve sucesso, terminando a eleição com 1.801 votos.

 

       Carluxo vai parar nos TT’s após Léo Índio sofrer busca e apreensão da PF

 

Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi alvo de busca e apreensão por parte da Polícia Federal (PF), por sua participação nos atos golpistas de 8 de janeiro.

Assim que explodiu a notícia, nesta quarta-feira (25), o termo “Carluxo”, apelido do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), foi parar entre os assuntos mais comentados do X, antigo Twitter.

O filho 02 de Bolsonaro sempre teve uma relação muito próxima com o primo acusado de participar do 8 de janeiro. Vários internautas, entre eles o deputado federal Orlando Silva Jr., se lembraram de citar o vereador: “Bom dia, Carluxo! Está tranquila essa manhã?”, escreveu o ex-ministro do Esporte, ao compartilhar a notícia.

Outro perfil afirmou: “Carluxo deve estar desesperado.” “Tá chegando no mandante! Aí mexeu com o Carluxo!”, escreveu um terceiro.

Outro perfil escreveu ainda: “URGENTE: Léo Índio, primo de três dos filhos de Jair Bolsonaro, é alvo de buscas e operação da Polícia Federal que investiga atos golpistas. Segundo aliados, Carluxo está aos prantos ...”.

•        O mandado

Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi um dos alvos da PF nesta quarta-feira, com buscas em endereços relacionados a ele. No total, as medidas visam doze pessoas sob investigação.

De acordo com a Polícia Federal, as ações investigadas supostamente envolvem crimes como subversão violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bens especialmente protegidos, bem como infrações à lei de terrorismo.

O objetivo principal dessa operação é identificar os indivíduos que incitaram, participaram e financiaram os eventos ocorridos em 8 de janeiro. Naquela data, extremistas vandalizaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.

>>>> Segundo a PF, os fatos investigados incluem os seguintes crimes:

•        abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

•        golpe de Estado;

•        dano qualificado;

•        associação criminosa;

•        incitação ao crime;

•        destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido;

•        crimes da lei de terrorismo.

>>> Léo Índio

Ainda nas horas seguintes aos atos de vandalismo em Brasília, em janeiro, Léo Índio publicou imagens em uma rede social em cima do Congresso Nacional e próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Em uma das postagens, ele aparece com os olhos vermelhos, segundo ele devido ao gás lacrimogêneo usado pela Polícia Militar.

 

       Calote: Moro e Rosangela não pagam IPTU e taxa de lixo de imóvel em Curitiba

 

O município de Curitiba tem cobrado o pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e da deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-PR). Na última sexta-feira (20), o casal recebeu uma ação de cobrança da Justiça estadual pelo pagamento da dívida.

De acordo com o documento da prefeitura, o casal não efetuou o pagamento do IPTU e taxa de lixo – imposto municipal obrigatório pelo serviço de coleta de lixo – em 2022. As pendências acumuladas do imóvel na capital paranaense somam R$ 2.750,70, conforme o Globo.

Nesta terça-feira (24), o juiz encarregado do processo determinou o pagamento imediato da dívida, com prazo de até cinco dias após a notificação. Caso não seja quitado o déficit, o casal pode ter seus bens penhorados pela Justiça estadual.

Rosângela e Sergio Moro são residentes do Juvevê, um bairro nobre de Curitiba conhecido pelos empreendimentos de alto padrão. Em um prédio de quase trinta andares, o apartamento foi local do mandado de busca e apreensão realizado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) em setembro de 2022. Na ocasião, a ação da Justiça Eleitoral do estado buscava materiais irregulares de campanha.

"A busca e apreensão foi feita na residência, uma vez que o endereço foi indicado no registro da candidatura. Repudia-se a iniciativa agressiva e o sensacionalismo da diligência requerida pelo PT", escreveu Moro, referindo-se ao comitê central de sua campanha – sua residência.

 

       Advogado relata ocaso de Sergio Moro a partir de suas idas a um restaurante de Curitiba

 

O advogado paranaense Wilson Ramos Filho, o Xixo, morador de Curitiba (PR), escreveu um interessante artigo pelo qual é possível mensurar o ocaso do outrora todo-poderoso Sergio Moro (União-PR), ex-juiz da Lava Jato e senador da República aguardando cassação, por meio de sua vida social na capital paranaense.

A ferramenta usada para a análise tem como cenário um aristocrático restaurante curitibano, frequentado pela elite da cidade e onde Moro já teve dias de glória. Agora, ao que consta, segundo relato de Wilson, o ostracismo impera. Leia o texto:

Em Curitiba costuma-se almoçar fora aos domingos. Um dos restaurantes mais procurados pela oligarquia local, e por parte da pequena burguesia intelectualizada (onde me incluo) chama-se Tartini, na Praça Espanha. O serviço oferecido é de bufet: saladas, pratos quentes, grill e massas, ao custo de R$ 120,00 por pessoa, sem bebidas alcoólicas.

O virtual ex-senador Sérgio Moro é frequentador assíduo, segundo me informaram. Cruzei com ele lá nas poucas vezes em que estive no Tartini.

Na primeira vez, logo depois da ilegal condução coercitiva espetacularizada pela mídia tradicional, fiquei chocado. O restaurante inteiro aplaudiu a chegada do juiz incompetente e parcial, alguns até levantando para tietá-lo.

Na outra vez, com Lula já preso injustamente em Curitiba, presenciei a chegada do juiz e sua esposa, cercado de quatro guarda-costas, vestidos com ternos pretos, óculos escuros e equipamentos de comunicação entre eles. Parecia coisa de filme de máfia. Novamente foram aplaudidos de pé, uma coisa bem cafona. Daquelas de causar vergonha alheia.

Ontem foi a terceira vez. Já estávamos almoçando quando eles chegaram. O casal de políticos estava acompanhado da filha e do genro, aquele que é também filho do desembargador lavajateiro do TRF4, que não se deu por impedido. A subcelebridade desmoronou.

Diferentemente do que presenciei nas oportunidades anteriores, desta vez esperaram vagar mesa, como os demais. Todavia, não perderam a arrogante empáfia: entraram no salão sorridentes, mas ninguém sequer lhes dirigiu olhares simpáticos. Não houve aplausos. Verdadeiramente as pessoas fingiram não os terem reconhecido. Anônimos. Já não são celebridades. Quando o Moro foi se servir ficou sozinho no balcão do buffet. As pessoas preferiram não se aproximar enquanto ele estava lá. Apenas um advogado de bandidos, daqueles folclóricos que aparecem malvestidos e cabelos pintados de acaju nos programas policiais da televisão sustentando improváveis inocências, trocou amenidades, por um instante, com o ex-juiz, outrora paparicado pela elite curitibana. Não destoavam. Ambos pareciam não serem dali. Não ornavam com o lugar.

O ainda senador pelo Paraná possivelmente será cassado

pelo TRE em novembro. Por abuso de poder econômico. Quem frequenta aquele restaurante sabe disso. E que haverá eleição complementar para Senador em 2024, na vaga hoje ocupada por ele, juntamente com as próximas eleições municipais. Ele já não é mais útil. O guaramputa em eterno conflito com a língua portuguesa, de voz de marreco, foi descartado. É um zumbi em Curitiba. Bem-feito.

Nesta semana, em São Paulo, aquela família horrorosa que almoçou na mesa ao lado da nossa, no domingo passado, será muitas vezes lembrada na Faculdade de Direito da USP, em São Paulo, em evento do Museu da Lava Jato. Alguns dos maiores intelectuais brasileiros produzirão um demolidor balanço crítico da Lava Jato, com transmissão ao vivo: https://bit.ly/3Qr5jsV .

O marreco será desossado, merecidamente. Se puderem, compartilhem o link acima com os amigos.

 

       Zambelli diz que deputado "está apaixonado" por ela e ouve: "Tenho bom gosto"

 

Durante sessão na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (25/10), a deputada Carla Zambelli (PL-SP) afirmou que o deputado Duarte Jr. (PSB-MA) estaria “apaixonado” por ela. Tudo começou quando Duarte Jr. reclamou que o tempo de fala de Zambelli não estaria contando enquanto ela se manifestava e, incomodada, a bolsonarista disparou: “O Duarte deve ser apaixonado por mim, porque não consegue me esquecer. Eu sou casada”. A afirmação, contudo, foi rebatida pelo parlamentar que respondeu: "Tenho bom gosto". A discussão ocorreu durante audiência do ministro da Justiça, Flávio Dino, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara.

Após a resposta de Duarte Jr., Zambelli foi alvo de risadas entre os colegas, mas acabou sendo defendida pela presidente do colegiado, Bia Kicis (PL-DF), que chamou a fala do deputado de desrespeitosa. Duarte Jr. rebateu e afirmou que ele estava sendo desrespeitado por Zambelli. “Isso é um desrespeito com a minha sua esposa. Eu sou casado, tenho filho. Ela não respeita a família? Tem que respeitar”, afirmou o deputado.

Durante a participação na comissão o Ministro da Justiça, Flavio Dino participou da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle após ter faltado a duas convocações para audiências na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara.

 

       Justiça de SP bloqueia contas de Joice Hasselmann, mas encontra míseros 5 centavos

 

A Justiça de São Paulo determinou o bloqueio das contas bancárias da jornalista e ex-deputada federal Joice Hasselmann, mas a busca revelou apenas um saldo de míseros cinco centavos. A informação foi divulgada pelo colunista Rogério Gentile, do UOL.

A ação resulta de um processo no qual a ex-parlamentar foi condenada a pagar uma indenização de R$ 33 mil, com valores corrigidos, à administradora de empresas Luiza de Aguirre Nassif, filha do jornalista Luiz Nassif.

Como ela não efetuou o pagamento da indenização, as autoridades emitiram várias ordens de bloqueio de suas contas bancárias desde 2021. A mais recente ocorreu no final de agosto deste ano, devido a uma dívida restante de R$ 8.768,66. O tribunal ainda pode tomar medidas adicionais para recuperar o valor.

O motivo da condenação remonta a 2017, quando Joice usou suas redes sociais para afirmar que Luiza estava liderando uma manifestação em Nova York contra o então juiz Sergio Moro. No entanto, o processo argumenta que Joice erroneamente associou a manifestação a insinuações de recebimento de dinheiro ilícito por parte do pai de Luiza.

A verdade é que a administradora de empresas não estava nos Estados Unidos no dia do protesto; a manifestante era, na realidade, uma homônima chamada Luiza Nassif Pires.

O resultado da postagem da ex-deputada foi uma série de ataques de ódio dirigidos a Luiza nas redes sociais. Segundo a vítima, a conduta de Joice foi maliciosa, uma vez que uma pesquisa simples na internet poderia ter revelado a existência de pelo menos oito pessoas com o nome de “Luiza Nassif”.

Hasselmann, em sua defesa perante o tribunal, alegou ser uma profissional séria e ética. Ela reconheceu o erro como sendo compreensível, dado à semelhança dos nomes, e afirmou que não teve a intenção de difamar Luiza.

Joice, além disso, argumentou que retirou a postagem no dia seguinte e concedeu um direito de resposta assinado por Luiz Nassif. A ex-parlamentar alega ter corrigido o erro de maneira satisfatória no mesmo meio eletrônico em que ocorreu.

 

Fonte: Fórum/Congresso em Foco/DCM

 

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