sexta-feira, 27 de outubro de 2023

OXFAM INDICA: Israel usa a mesma estratégia nazista do gueto de Varsóvia e Auschwitz - a fome como arma de guerra

Oxfam é uma confederação de 19 organizações que atua em mais de 90 países nos temas da pobreza, desigualdade e injustiça. A entidade está em Gaza e, de lá, emitiu um alerta a todo o planeta: Israel está usando a fome como arma de guerra contra civis em Gaza. 

Na última terça (24), a entidade distribuiu um comunicado afirmando que apenas “dois por cento dos alimentos que teriam sido entregues entraram em Gaza desde o cerco total”. A organização não governamental e a ONU estimam que seriam necessários 100 caminhões por dia para minorar os efeitos do bloqueio israelense. No entanto, o governo Netanyahu permitiu apenas a entrada de 54 caminhões desde o sábado (21), quando eles começaram a entrar na Faixa de Gaza pela fronteira com o Egito: a fome, que rondava os palestinos, tornou-se realidade.

Sally Abi Khalil, diretora regional da Oxfam para o Oriente Médio, disse: “A situação é simplesmente horrível – onde está a humanidade? Milhões de civis estão sendo punidos coletivamente à vista de todo o mundo, não pode haver qualquer justificação para usar a fome como arma de guerra. Os líderes mundiais não podem continuar a ficar sentados e a observar, eles têm a obrigação de agir e de agir agora”.

Registre-se que uma punição coletiva, como a que Israel utiliza contra os palestinos em Gaza, é considerada crime de guerra desde a Quarta Convenção de Genebra, em 1949. O uso da fome como arma de guerra é igualmente vedado pela no Protocolo Adicional às Convenções de Genebra de 1949 relativo à Proteção das Vítimas dos Conflitos Armados Internacionais), de 1977, que afirma no item 1 do artigo 54º: “É proibido utilizar contra os civis a fome como método de guerra”. 

Mas Israel pisoteia todo o direito internacional e todas as deliberações da ONU desde sempre. 

·         A “solução final” do Estado de Israel para os palestinos

A fome, utilizada como arma israelense agora, foi instrumento da Alemanha nazista no gueto de Varsóvia (1940-43) e nos campos de concentração (1933-45). O objetivo era quebrar a vontade dos judeus e, em muitos casos, matá-los por ausência de comida. 

No novo gueto ou campo de concentração a céu aberto de Gaza, sob comando do Estado israelense, o objetivo não é diferente. Cortou-se a água, cujo fornecimento é controlado por Israel, impede-se a entrada de comida, de medicamentos e combustíveis, corta-se a energia elétrica; tudo para fazer os palestinos ajoelharem-se diante dos que pretendem, ao fim e ao cabo, eliminá-los.

O desejo de eliminar os palestinos ou, no mínimo, expulsá-los para o Egito, não é segredo. Várias autoridades israelenses manifestaram a intenção abertamente desde o início do massacre.

O primeiro foi o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, que na segunda-feira (09) anunciou o bloqueio total ao fornecimento de água, gás, combustíveis e alimentos à região palestina -tal qual os alemães fizeram no gueto de Varsóvia. “A ordem foi para se estabelecer o bloqueio total para a Faixa de Gaza. Não haverá eletricidade, nem comida, nem água, nem combustível, tudo fechado”, disse Gallant, sem relutar, em entrevista aos meios israelenses. O motivo lembra a retórica nazi contra os judeus: “Nós estamos combatendo contra animais humanos e estamos agindo em conformidade com esse contexto”.

Na mesma segunda, um pouco mais tarde, o ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, disse em palestra que “não existe algo como” o povo palestino. 

Aquele “amontoado de gente” que não é povo, que é um ajuntamento de animais, pode ser riscado do mapa. É o que Israel está executando em Gaza e, cada dia mais intensamente, na Cisjordânia ocupada.

Smotrich, por sinal, tem se notabilizado ao lado do ministro da Segurança Interna, Itamar Ben-Gvir, por advogarem algo como uma “solução final” para os palestinos -“Solução Final da Questão Judaica” (“Endlösung der Judenfrage”) foi o nome dado pelos nazistas para o projeto de aniquilamento dos judeus.

·         A alternativa da “limpeza étnica”

O massacre e extermínio palestino caminha ao lado de outra ambição israelense: expulsar os palestinos que sobrarem do genocídio para o Egito. Não é uma ideia solta ao vento. É um projeto articulado. O responsável pelo projeto da expulsão é o Misgav Institute for National Security & Zionist Strategy - veja aqui o site da instituição. O presidente do think tank é presidido por Meir Ben Shabbat, ex-assessor de Segurança Nacional de Netanyahu.

É um projeto explícito de “limpeza étnica” e que veio à luz em 17 de outubro, dez dias depois da ação do governo da Faixa de Gaza. Leia um trecho: “Há no momento uma oportunidade única e rara para realocação final de toda a população da Faixa de Gaza em coordenação com o governo egípcio”, diz trecho do relatório. Segundo o texto, a evacuação de Gaza atenderia a interesses geopolíticos dos Estados Unidos, Egito e Arábia Saudita, para além das aspirações israelenses. Você pode ler todo o projeto aqui (o texto está em hebraico, mas você pode usar um tradutor online, se o desejar).

Segundo o site Mondoweiss, que publicou a reportagem sobre o projeto israelente, “não é a primeira vez que surgem sugestões de uma limpeza étnica” por políticos ou acadêmicos. “No meio do ataque violento a Gaza em 2014, Moshe Feiglin, que era à época do Likud [partido de extrema direita a que pertence Benjamin Netanyahu] e vice-presidente do Knesset [Parlamento israelense], enviou a Netanyahu uma proposta pública de sete pontos para a limpeza étnica de Gaza. Ele repetiu a defesa genocida em 2018. Numa entrevista recente ao Canal 14, Feiglin exigiu  uma ‘Dresden’ em Gaza (referindo-se ao bombardeamento incendiário de Dresden na Segunda Guerra Mundial, em Fevereiro de 1945, matando cerca de 25.000 pessoas) – ‘uma tempestade de fogo em toda Gaza!’ ele proclamou, exigindo ‘não deixar pedra sobre pedra’ e enfatizando ‘fogo total!’ e ‘o fim dos fins!’.

·         Limpeza étnica e genocídio: diferenças

Não existe uma tipificação do crime de limpeza étnica. Os Tribunais Internacionais têm identificado a prática através de outros tipos de ilícito, como o crime de deportação ou transferência forçada –que implica na deslocação ilegal, expulsão, transferência ou retirada de pessoas do território em que residem, dentro ou fora do território nacional, sem qualquer motivo reconhecido.

O crime de deportação ou transferência forçada se encaixa no elenco de crimes contra a humanidade do Estatuto do Tribunal Penal Internacional (TPI) – corte que julga indivíduos que cometem crimes contra pessoas de maior gravidade em alcance internacional.

O crime de genocídio teve sua definição a partir do crime cometido pelos nazistas contra os judeus -é uma amarga ironia que o Estado de Israel esteja perpetrando o crime agora contra os palestinos

Em 1944, o advogado polonês Raphael Lemkin cunhou o termo “genocídio” em sua obra, “O Domínio do Eixo na Europa Ocupada”, para descrever os assassinatos sistemáticos do povo judeu na Europa pela Alemanha nazista. No ano seguinte, o termo foi utilizado no Tribunal Militar Internacional de Nuremberg, que julgou os crimes cometidos pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

Esse foi o primeiro passo para que, em 1948, a recém-criada Organização das Nações Unidas (ONU) aprovasse a Convenção para a Prevenção e Punição de Crimes de Genocídio, caracterizando o genocídio como crime de caráter internacional e o definindo como “atos cometidos com a intenção de destruir, total ou parcialmente, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso”. 

Você constatou que, apenas em um breve artigo, é possível identificar quatro gravíssimos crimes de guerra cometidos por Israel: genocídio, limpeza étnica, fome como estratégia deliberada e punição coletiva.

São quatro crimes de uma lista praticamente interminável cometida por um regime por um Estado racista, de apartheid.

 

Ø  A desumanidade atual: perdeu-se a humanidade do ser humano? Por Leonardo Boff

 

Nietzsche repetiu muitas vezes que o desumano (allzumenschlich) pertence também ao humano. Isso se deriva do fato de nossa condição humana ser simultaneamente racional e irracional, caótica e harmoniosa. Não como defeito de criação, mas como como dado de nossa realidade histórica. Também o processo cosmogênico mostra a mesma característica, pois caos e cosmos andam juntos. Temos a ver, portanto, com uma constante cosmológica, social e individual. Que isso é verdade vemos na pérfida guerra Israel-Hamas. Este último praticou atos medonhos de terrorismo, de matanças indiscriminadas de habitantes de Israel e sequestro de duas centenas de pessoas. Este último revidou com dobrada violência, matando também indiscriminadamente pessoas, especialmente crianças e mães, arrasando hospitais e lugares sagrados. Mostrou-se um estado terrorista. Em ambos os lados verdadeiros crimes de guerra beirando o genocídio embrionário.

Todos ficamos estarrecidos: como é possível tanta desumanidade? O que somos finalmente? Por que Deus se cala diante de tanta maldade? Não são poucos os que desesperam da humanidade. Merecemos ainda viver sobre este planeta? Uma sombra de tristeza e de abatimento marca o rosto de chefes de estado, de jornalistas e de praticamente todos que aparecem nas telas de televisão e entre nós. De modo comovedor de nos fazer chorar comparecem as figuras ensanguentadas de palestinos, carregando em seus braços filhinhos e filhinhas assassinadas.

Ficamos abatidos e indignados porque dentro de nós se faz ouvir o outro lado de nossa realidade: somos principalmente seres de amor, de empatia, de solidariedade, de compaixão e de renúncia à toda vingança. Contra toda a maldade (sombra), reafirmamos essa dimensão de bondade (luz). De forma impactante deixou por escrito pouco antes de ser morta sob os escombros em Gaza, a romancista e poeta palestina Heba Abu Nada: “somos pessoas Justas e do lado da Verdade". Sim, ela nos confirma que somos principalmente justos e do lado da verdade, do amor e da compaixão.

Cabe reconhecer, no entanto, que o lado irracional e perverso (embora nunca se perde totalmente o momento racional pertencente à natureza humana) é predominante naqueles que conduzem a guerra, especialmente Israel, os EUA e seus aliados europeus, a comunidade internacional (quem são?) que se mantém calada e inerte face à morte de milhares de civis, crianças inocentes nos bombardeios israelenses. Parece que decretou-se a morte lenta com o fechamento de todas as fronteiras, de comida, de água, de medicantos e de energia.

Este é o cenário dos poderes dominantes, dos donos da guerra, mais interessados na disputa geopolítica e no bilionário negócio das armas do que em salvar vidas humanas. Afinal, dizem, “são palestinos, sub-humanos” e tidos por grupos extremados de Israel, até pelo ministro da defesa como “animais” e assim devem ser tratados, eventualmente, exterminados.

Tal cenário é contrastado pelas multidões que no mundo inteiro, no mundo árabe, nos EUA, na França, na Alemanha, em outros países e um pouco no Brasil que se manifestam aos milhares nas ruas e se colocam ao lado dos castigados coletivamente, dos mais fracos, dos palestinos da Faixa de Gaza, mostrando que querem humanidade e não ataques de desumanidade. Mesmo em situação de guerra existem leis (ius in bello) que, se violadas, configuram crimes de guerra como matar inocentes crianças, atacar hospitais, escolas e lugares sagrados. É o que vem sistematicamente ocorrendo nos bombardeios.

O que nos diz a melhor ciência contemporânea, a ciência da vida, da Terra e do cosmos? Ela nos convence de que o nosso lado humano e luminoso pertence ao DNA (manual de instruções da criação humana) de nossa natureza. James Watson e Francis Crick em 1953 descreveram a estrutura em hélice da molécula DNA. Watson, em seu livro DNA, o segredo da vida (Companhia das Letras, 2005) confirmando o que São Paulo escreveu sobre o amor na primeira epístola aos Coríntios, assevera: ”Tão fundamental é o amor à natureza humana que estou certo de que a capacidade de amar está inscrita em nosso DNA – um São Paulo secular diria que o amor é a maior dádiva de nossos genes à humanidade... esse  impulso, creio, salvaguardará nosso futuro” (p. 434).

Não outra coisa sustentam os neurocientistas e biólogos (confira as opiniões reunidas por Michael Tomasello no livro Por que nós cooperamos (Warum wir kooperieren, Berlim 2010): ”No altruísmo um se sacrifica pelo outro. Na cooperação muitos se unem em vista do bem comum” (p. 14). O conhecido neurobiólogo Joachim Bauer do famoso Instituto Max Plank, no livro Princípio humanidade: por que nós, por natureza, cooperamos e no outro O gene cooperativo (Das cooperative Gen. Hamburg 2006 e 2008), comprova: “Os genes não são autônomos e de modo algum ‘egoístas’ (como quer falsamente Richard Dawkins), mas se agregam uns aos outros nas células da totalidade do organismo... todos os sistema vivos se caracterizam pela permanente cooperação e comunicação molecular para dentro e para fora” (p. 183-184).

Tais afirmações que poderíamos multiplicar com outros grandes cientistas, mostram que toda violência e guerra são contra a nossa natureza mais essencial, feita de cooperação, amor, solidariedade e compaixão, embora, como afirmamos anteriormente, exista também o impulso de morte e de agressão. Mas este pela civilização, pelas religiões, pela ética e pela participação política de todos (democracia ecológico-social), pelo esporte e pala arte, possa ser mantido sob controle, como aliás, afirmava Sigmund Freud respondendo a Albert Einstein.

O que estamos assistindo é a falta total de controle sobre esta dimensão obscura e desumana (também demasiadamente humana) que está produzindo mortes e destruição. Aqueles que poderiam se empenhar na contenção da desumanidade e na manutenção de nossa humanidade mínima, estão, vergonhosamente inertes face à limpeza étnica perpetrada pelo estado de Israel. Enquanto isso milhares estão sendo mortos sob escombros produzidos pelos implacáveis ataques aéreos do exército israelense. Curiosamente, os EUA estão gastando 100 bilhões de dólares para produzir armas de morte e sustentar a guerra na Ucrânia e a guerra Israel-Hamas, apoiando incondicionalmente o estado de Israel dando luz verde para um desproporcional contra-ataque. Enquanto isso, a China está empenhando 100 bilhões de dólares para implementar pacificamente o Cinturão e a Rota da Seda. São duas modalidades contrárias de política, uma propiciando melhoria dos países, especialmente dos mais pobres pelo caminho da paz e a outra da guerra, sempre usada pelos EUA no Iraque, Afeganistão, Síria, Líbia e em outros tantos lugares para assegurar sua excepcionalidade e seu poder unipolar.

Basta. O que as maiorias da humanidade desejam desesperadamente é um mundo onde todos possam caber em paz, com o suficiente e o decente para todos, na mesma Casa Comum, agora em guerra e sob o fogo.

 

Ø  Soldados israelenses criticam ausência de filho de Benjamin Netanyahu na guerra

 

Enquanto mais de 300 mil reservistas israelenses foram convocados, em meio ao conflito entre Israel e Hamas que já matou mais de 6 mil palestinos, na Faixa de Gaza, e 1.405 israelenses, uma ausência no 'front' chama atenção: Yair Netanyahu, de 32 anos, filho mais velho do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. 

 “Yair está aproveitando a vida em Miami Beach enquanto eu estou na linha de frente. Nossos irmãos, nossos pais, nossos filhos, estão todos indo para a linha de frente, mas Yair ainda não está aqui. Isso não ajuda a construir confiança na liderança do país", disse um soldado, que pediu para permanecer anônimo por razões de segurança para o jornal The Times. 

Outro soldado também criticou a ausência de Yair: "Voltei dos Estados onde tenho um emprego, uma vida, a minha família. Não posso ficar lá e abandonar o meu país, o meu povo, neste momento crítico. Onde está o filho do primeiro-ministro? Por que ele não está em Israel?'É o momento de maior união para nós, como israelenses, na nossa história recente e cada um de nós deveria estar aqui agora, incluindo o filho do primeiro-ministro", disse. 

O filho mais velho de Binyamin Netanyahu, Yair, mudou-se para a Flórida no início deste ano e deve permanecer lá. Aos 32 anos, ele ainda tem idade para fazer parte do quadro de reservistas,  que termina aos 40 anos. 

O serviço militar em Israel é obrigatório para a maioria dos israelitas quando completam 18 anos, com exceções para árabes-israelenses e grupos religiosos.  Os homens têm de cumprir 32 meses e as mulheres 24. Depois disso, a maioria deles pode ser convocada para unidades de reserva até os 40 anos, ou até mais, em caso

·         Entenda os principais pontos da guerra entre Israel e Hamas:

# Desde o início do conflito, mais de 6.546 palestinos morreram, sendo 2.704 crianças e 1.584 mulheres, e 16 mil ficaram feridos; do lado israelense, 1.405 israelenses morreram, sendo 305 soldados e 57 policiais, e há mais de 5.431 feridos;

# O Hamas é uma organização militar, política e social que comanda a Faixa de Gaza desde 2007, quando venceu as eleições legislativas palestinas. O grupo é considerado uma organização terrorista por países da União Europeia e pelos Estados Unidos, mas não pela ONU;

# A Faixa de Gaza vive sob um intenso bloqueio terrestre, aéreo e marítimo, com restrições de entrada de suprimentos básicos, desde 2007, sendo considerada uma 'prisão a céu aberto' por analistas, pesquisadores e entidades de direitos humanos;

Os palestinos reivindicam a criação de seu Estado (que inclui a Cisjordânia) desde 1948; 

# Em 7 de outubro, o Hamas realizou a maior onda de ataques contra Israel;

Benjamin Netanyahu declarou guerra ao Hamas e falou em destruir o grupo; Israel intensificou o bloqueio à Faixa de Gaza, cortando o abastecimento de energia elétrica, combustível e água, criando uma crise humanitária sem precedentes em Gaza;

# Hamas ameaçou matar os reféns israelenses em retaliação à resposta militar israelense;

# Entidades alertam para o risco de agravamento da crise humanitária em Gaza. Com os hospitais e necrotérios sobrecarregados, palestinos usam carros de sorvete e refrigeradores de alimentos para armazenar corpos;

# Cerca de 1 milhão de palestinos deixaram as suas casas em busca de refúgio no sul de Gaza; a população total da Faixa de Gaza é de 2,3 milhões, sendo 47% crianças;

# Bombardeio ao Hospital Batista Al-Ahli, em Gaza, deixou ao menos 500 mortos; Israel acusou a Jihad Islâmica pelo bombardeio. O grupo negou;

# Representante palestino na ONU pediu um cessar-fogo imediato;

# Governo já repatriou mais de 1.135 brasileiros na operação Voltando em Paz;

# Estados Unidos vetaram a resolução brasileira no Conselho de Segurança da ONU;

# A terceira igreja mais antiga do mundo, a Igreja de São Porfírio, localizada na Faixa de Gaza, foi bombardeada na noite de quinta-feira, 19;

# Hamas libertou ao menos quatro reféns. A negociação foi feita por intermédio do Catar. Outros 200 seguem detidos em Gaza;

# Mais de 100 caminhões aguardam no lado egípcio da fronteira de Rafah para entrar em Gaza com ajuda humanitária; a fronteira foi aberta pela primeira vez no sábado, dia 20.    

 

Fonte: Fórum/IHU OnLine/Terra

 

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