Políticos
arcaicos e ultrapassados discutem "renovação" na política de Feira de
Santana
Segunda maior cidade do estado da Bahia, Feira de
Santana possui também o segundo maior colégio eleitoral do estado com, até o
último levantamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 425.225 eleitores
aptos a votar nas próximas eleições municipais.
Para se ter uma ideia da dimensão eleitoral que
Feira representa, o município de Aracaju, capital do estado de Sergipe, tem
neste momento 423.781 eleitores com reais condições de votar no pleito
eleitoral.
Atual mandatário da cidade, o prefeito Colbert
Martins Filho (MDB) tem pela frente a missão de conduzir e indicar um nome para
sua sucessão no Paço Municipal Maria Quitéria. O A TARDE conversou com os
principais nomes indicados pelo cenário político para disputa eleitoral do
próximo ano.
• Zé I
Um dos nomes mais conhecidos do campo da oposição do
grupo de Colbert e do ex-prefeito Zé Ronaldo (União Brasil), o deputado federal
Zé Neto (PT), chega para mais uma disputa pela Prefeitura de Feira de Santana.
Após cinco tentativas, 4 delas perdendo diretamente
para José Ronaldo, o petista viu seu melhor momento no último pleito eleitoral
[2020] quando foi para o segundo turno contra Colbert Martins, após ter vencido
o primeiro. No final, deu Colbert com 54,42% dos votos válidos contra 45,58% do
petista.
O nome do petista foi o primeiro a ser apresentado
publicamente como pré-candidato para 2024. No entanto, o parlamentar defende
como estratégia do grupo essa "queimada" de largada.
"Na verdade, eu fui chamado pelo partido. O
Partido fez um encontro geral com a militância executiva, com o comando do
diretório e decidiram por manter a estratégia que foi feita da outra vez. Qual
é a estratégia? Antecipar a candidatura para conversar com os outros partidos
que também podem apresentar outra candidatura. Quem vai coordenar o processo é
Jerônimo e evidente que iremos trabalhar pra estruturar a chapa de vereadores.
É um processo que a gente sabe que não pode se deixar pra última hora. O jogo
está sendo montado com essa estratégia", disse Neto.
"Estou com uma conversa marcada com o PSOL pra
semana que vem. Com o Jhonatas [Monteiro] que eu acho um vereador importante
pro jogo da cidade. Tenho conversado com Targino [Machado], conversado com
Humberto Cedraz. Quero ver se faço uma conversa com Jailson, com Binho
Galinha", comentou Zé Neto que também disse ver com bons olhos os diálogos
do PSBD e PT em Salvador e não vê distância pra esse diálogo com o deputado
Pablo Roberto (PSDB), que também é postulante ao cargo de prefeito na cidade.
"A gente tem um momento importante que é trazer
pra dentro de Feira o mais efetivo da presença dos dois governos, Federal e
Estadual. E acho que a gente tem a disposição do governador Jerônimo, que é de
Feira, se criou praticamente em Feira e está mais presente no dia a dia da cidade
de forma mais efetiva, com uma ligação muito grande com as comunidades da
cidade, já que como professor da
universidade andava muito nos distritos com as pessoas. Isso é um diferencial
importante não só pra ganhar as eleições, mas pra construir um momento de mais
realizações pra cidade", aposta Zé Neto.
Questionado por A TARDE se lançaria candidatura
própria caso o governador Jerônimo Rodrigues indicasse outro nome pela base
governista para disputa em 2024 na cidade, Zé Neto afirmou acreditar no projeto
e estar à disposição para construí-lo independente de quem encabeçar a chapa.
"Este processo é construído com o governador e
com o partido. Sou um soldado tanto do partido como do projeto, do governador
Jerônimo e do presidente Lula. Se for melhor pro time, sempre vai ser melhor
pra mim. Então, a candidatura não é uma imposição pessoal. E longe de ser
alguma coisa onde haja uma indisposição. Caso houver necessidade de construir
outro cenário, eu vou estar sempre aqui pra ajudar", finalizou.
• Sucessão
de Colbert
Reeleito em 2020, Colbert carrega a responsabilidade
de articular para a denominação do seu sucessor. Ainda que hajam nomes como os
deputados estaduais Pablo Roberto (PSDB) e José de Arimateia (Republicanos) no
páreo, a tendência é mesmo de que José Ronaldo (União Brasil), prefeito de
Feira por quatro vezes e cabeça da chapa em 2016, seja o escolhido.
Segundo o emedebista, que foi vice de Zé e herdou a
Prefeitura de Feira quando o mesmo disputou o Governo do Estado em 2018, os
diálogos ainda não foram iniciados, mas está na hora de construir o processo
eleitoral de 2024 com seu grupo político.
"Nós temos participado de eventos comuns mas
não teve nenhum tipo de organização ainda de diálogo a respeito da situação de
2024. Eu acho que já está na hora pra poder começarmos a conversar. Então, todo
o nosso grupo organizado pra poder nos mantermos juntos e unidos porque a
divisão, essa sim, eu acho que é negativa e pode nos conduzir aonde a gente não
quer, que é perder a eleição", defendeu Colbert.
O prefeito afirmou que ele conduzirá todo o processo
de escolha do nome e deixou claro que a chegada de Carlos Geilson para compor
uma pasta no governo municipal não é indicativo de que o nome do secretário
esteja sendo preparado para 2024.
"Quem entra no governo não é candidato. Eu não
traria ninguém pra dentro do governo na condição de ser candidato. Quem vem,
vem para participar, lutar conosco e trabalhar ao nosso lado. Eu sou a pessoa
que coordena e conduz o processo político e trouxe para o governo e não para
ser candidato. Se fosse para ser candidato, não entraria para o governo. Agora,
a construção pública é outra coisa", afirmou o gestor.
• Situação
no MDB
Antes de tudo, Colbert precisa olhar para sua
situação. O prefeito vem enfrentando dificuldades dentro do próprio partido
após a decisão de ir na contramão da sigla no estado, que apoiou a candidatura
de Jerônimo Rodrigues (PT), para o governo da Bahia, e já teve até a sua
expulsão cogitada.
Perto de finalizar seu segundo mandato, Colbert disse que vai decidir seu futuro
político revendo sua posição no MDB.
"Eu não tenho sequer o diretório do partido em
Feira. Eu vou rediscutir a minha questão inclusive com o próprio MDB. Se eu,
que sou o prefeito da maior cidade do interior da Bahia, não tenho diretório,
eu vou ver que posição eu tomo em relação a um partido que não me quer e onde
tenho mais de 30 anos", ponderou.
"Ao sair agora em 2024, não posso ser
candidato. Então eu me reapresento na universidade [Universidade Estadual de
Feira de Santana de onde eu sou professor, , mas permaneço na política. Vou
observar o que é possível ser feito e como ser feito. Não tenho nenhuma
pré-condição, pelo contrário, e quero estar disponível pra poder ver o que que
eu posso colaborar e ajudar da melhor forma", concluiu.
• Zé II
Um histórico nome da política de Feira de Santana,
prefeito por 4 mandatos e vitorioso em duas sucessões, a primeira quando elegeu
Tarcísio Pimenta e a segunda com a eleição do atual prefeito Colbert, José
Ronaldo de Carvalho (União Brasil), mantem a postura de esperar para entrar nas
discussões.
Embora já seja tido nos bastidores da política como
forte pré-candidato em 2024, as últimas investidas do líder da direita de Feira
não foram benéficas para o seu capital político.
Em 2022 esperava como prêmio de consolação ser o
candidato a vice-governador na chapa de ACM, já que foi para o sacrifício em
2018 após a desistência do líder político do União Brasil na disputa contra Rui
Costa, e viu a desconhecida Ana Coelho (Republicanos) ser escolhida.
"Eu estou fazendo, vamos dizer assim, a vida
pública. Eu sou político e tenho atendido convites que chegam a minha pessoa,
dos mais variados setores da sociedade e de todas as comunidades. Tenho uma
atividade intensa, mas sobre essa questão de contatos com partidos políticos,
eu não fiz esse contato. Acho que não está num momento de fazer. Estou
aguardando ainda os desdobramentos e as decisões da minha própria cabeça se vou
ou não disputar a eleição", defendeu José Ronaldo.
O ex-prefeito comentou sobre a emoção de um momento
impar vivido ao lado do seu neto, uma visita ao cinema, algo que não praticava
há décadas. Segundo ele, o fator família vai ter peso na decisão de uma nova
candidatura.
"Eu comecei a trabalhar com 13 anos de idade e
nunca parei. Então, eu nunca tirei assim uma férias longa na minha vida. Sempre
foi uma vida intensa. Às vezes eu penso nessas questões de curtir mais a
família, fazer uma viagem aqui, uma viagem acolá. Essas coisas pesam, mas
também não posso negar que chegando em todos os cantos da cidade, as pessoas
puxam este assunto sobre a possibilidade de voltar a disputar uma eleição.
Diria que ouço isso diariamente dezenas de vezes. O ano de 2023 não é o ano da
eleição, é um ano pré-eleitoral. Então você tem ai relativamente um bom tempo para
poder ouvir, pra poder escutar e mais lá na frente, janeiro, fevereiro, poder
tomar uma decisão", pontuou.
Questionado se já estava certo o retorno do apoio de
Colbert a uma possível candidatura, e se o prefeito lhe consultava sobre
gestão, Ronaldo afirmou que existe um respeito mútuo entre os dois e que o
assunto ainda não foi discutido.
"Eu sempre me dei bem com Colbert, inclusive
quando éramos de campos opostos. Quando éramos adversários, sempre tivemos
respeito um pelo outro. Colbert conduz a administração dele. A administração
dele é conduzida 100% por ele. Então, existe o respeito mútuo. Nos respeitamos!
Ele vai cuidando da gestão e eu vou cuidando das minhas ações", respondeu.
• Zé III
Eleito deputado estadual pelo partido Republicanos
com quase 78 mil votos, Jose De Arimateia é mais um José na disputa da chefia
do executivo de Feira. O deputado tem dois mandatos como vereador de Feira e
cinco mandatos como deputado estadual no seu currículo político.
Em 2020, Arimateia ficou em terceiro lugar nas eleições
municipais, atrás apenas de Zé Neto e do prefeito eleito Colbert Martins.
Questionado sobre uma possível nova candidatura, o
deputado disse que não manteve conversas e nem foi chamado para nenhum diálogo
com as bases.
"Pra ser sincero ainda não mantive conversa,
ainda não fui chamado pra conversar nem com o Zé Ronaldo nem com Colbert. O
Pablo sempre a gente se encontra aqui, no parlamento, mas nenhuma conversa
ainda surgiu com respeito à Feira de Santana. Agora nesse momento as pessoas
tem me perguntado. E agora Arimateia você vai ser candidato? Nós estamos num
processo de construção. Então nessa construção eu não posso de maneira nenhuma
ficar de braços cruzados. Eu estou me movimentando no sentido de que o povo me
incentiva que eu continue como candidato", disse.
O deputado mostrou preocupação com a forma que a
base governista da cidade está conduzindo a construção de apoio para 2024,
lembrando que este movimento também contribuiu com a derrota de ACM Neto na
disputa pelo governo da Bahia.
"Eu acho que essa forma de Zé Neto, ele não não
se antecipou. Eu acho que vai fazer parte do processo da construção. Nós
tivemos uma experiência na última eleição municipal com aquela indecisão de
quem ia ser o vice de Colbert? Já foi em cima da hora. Tivemos também a nível
de governo do estado. Também ACM Neto demorou muito a se manifestar na questão
do processo. Então isso é preocupante. A gente não pode se esconder da
realidade", pontuou.
"Na base de Colbert até agora eu não vi
ninguém. Nem Colbert e nem ele delegou alguém pra poder ouvir. Eu acho que se
nós somos um grupo político, tem que ouvir o povo, ouvir os que estão dentro do
grupo. O que eles pensam? Como é que vamos ser? Como é que vamos fazer? Porque
está em cima a eleição. Não pode deixar pra o ano que vem, pro final do ano.
Isso tem que ser logo. Eu acho muito em cima. Esse é um processo que vai haver
muito desgaste no sentido de compor", finalizou fazendo um aceno para o
novo momento vivido em Feira na gestão Jerônimo Rodrigues.
"Eu só cheguei em Feira em 95, mas dentro das
lideranças políticas do Governo do Estado, eu nunca vi um um governador tão
presente em Feira de Santana como o Jerônimo. Poucos meses, poucos dias de
governo, já esteve lá várias vezes e isso mostra que realmente Feira de Santana
é prioridade dentro do seu governo. Inclusive, tendo dois secretários de Feira
de Santana na sua estrutura; Ângelo Almeida e o Felipe Freitas".
• Outros
nomes
Vereador mais votado da história do legislativo de
Feira de Santana com mais de 8 mil votos, professor Jhonatas Monteiro (PSOL)
também disputou uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia em 2022, onde
conquistou mais de 44 mil votos, apesar de não ter sido eleito.
.Como candidato do campo da esquerda em 2024,
Jhonatas defende a construção de um nome tendo como base um projeto de
governança para cidade. Segundo o edil, Feira não tem projeto de gestão há mais
de 20 anos.
"O PSOL aqui em Feira, do ponto de vista das
eleições municipais, tem trabalhado com duas orientações. A primeira é que nós
temos um propósito que é interromper o ciclo vicioso de continuidade do mesmo
grupo político há pelos menos 20 anos. O segundo ponto é que nós temos a
disposição e consideramos importante uma necessidade que todas as forças que se
colocam como de oposição a esse grupo na prefeitura, conversem pra pensar qual
a estratégia pra 2024. Esse tem sido nosso foco no primeiro semestre".
Jhonatas Monteiro foi o primeiro representante do
PSOL na Câmara de Vereadores de Feira. Em 2020, o partido participou da disputa
com a candidata a prefeita, Marcele Prest, que terminou a eleição na oitava
posição com 4.785 votos. O vereador é também uma possível aposta da esquerda
para disputar a corrida eleitoral.
"Olha, a gente respeita o fato que todas as
forças políticas tenham o direito de apresentar seus nomes pro pleito e isso é
legítimo. Agora, por outro lado, nós entendemos que é importante que antes dos
nomes se discuta o quê que a gente coloca no lugar em termos de projeto. A
possibilidade de uma aliança depende de qual é a proposição de governo",
sinalizou.
"Aquilo que a gente chama de programa e também
aquilo que cada uma das partes tem disposição de ceder pra conseguir conquistar
o objetivo em comum. A nossa preocupação é justamente essa. Até porque eu tenho
dito, tem uma insatisfação muito grande do povo feirense com a gestão
municipal. Ela é evidente, quando a gente circula em qualquer lugar do
município, mas sobretudo nas periferias e comunidades rurais. Então não basta a
gente pura e simplesmente tirar o que não presta. A gente precisa saber o que
de melhor a gente coloca no lugar", defendeu o psolista.
Deputado estadual mais votado da cidade de Feira de
Santana nas eleições de 2022, Pablo Roberto (PSDB), saiu da Câmara de
Vereadores da cidade para ocupar pela primeira vez uma vaga na Assembleia
Legislativa da Bahia. Nos bastidores da política, Pablo figura como uma jovem
liderança que pode representar uma inovação no campo da direita comandada por
José Ronaldo no município feirense.
O tucano já disse em entrevista ao A TARDE que seu
nome está a disposição para disputar a prefeitura de Feira e busca apoio tanto
da base do prefeito Colbert Martins quanto do ex-prefeito José Ronaldo de
Carvalho.
"Nós temos conversado com muita gente acerca de
política. Tem que conversar com os partidos, com as lideranças com as forças
política na cidade. Colbert tem dito e seguido uma linha de discurso de que
precisa cuidar da gestão e que vai tratar de política no momento oportuno. Zé
Ronaldo, de igual forma, já disse que só vai tratar desse assunto entre
fevereiro e março do ano que vem. Eu acho distante e acho que nós precisamos começar a discutir
agora, conversar agora, afinal de contas estamos falando de Feira, cidade
grande com mais de 600 mil habitantes, com aproximadamente 450 mil eleitores e
você não pode construir um projeto político para o futuro da cidade e começar a
conversar sobre a eleição 2024 no ano em curso", avaliou.
Pablo já conta com o apoio da presidente da Câmara
de Vereadores de Feira, Eremita Mota, do seu partido. Ele também revelou que já
tem conversas adiantadas com alguns vereadores da Casa mas não revelou nomes.
"Alguns vereadores sim, eu tenho conversado.
Com a presidente da Câmara, que é do meu partido, também tenho conversado. Nós
já conversamos em duas oportunidades, alguns vereadores também, inclusive
alguns que já se posicionaram acerca do discurso de unidade. Acredito muito o
que agora a partir do segundo semestre essa discussões voltam a ter um novo
rito, um novo ponto da proximidade".
Nos bastidores da ALBA, Pablo também é visto como
uma oxigenação da política da cidade junto com o vereador Jhonatas Monteiro.
Novos nomes que segundo os bastidores, representam o "desejo de
mudança" que a sociedade de Feira clama para gestão pública.
• À
disposição
O nome do deputado estadual Angelo Almeida (PSB),
também figurante do grupo da esquerda na Bahia, entrou na lista dos postulantes
ao cargo de prefeito de Feira após ser convocado pelo governador Jerônimo
Rodrigues para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia (SDE).
A pasta é estratégica para fomentar o desenvolvimento industrial do estado.
Angelo teve uma redução na votação na cidade na
eleição do ano passado. O deputado que já chegou a ter quase 15 mil votos em
2014, caiu para 8 mil votos em 2022. O titular da SDE tem reforçado em várias
entrevistas que está focado na gestão da secretaria para ajudar o governador e
que as conversas com a presidente da sigla no estado, a deputada federal Lídice
da Mata, irão definir o que for melhor para o partido em Feira de Santana.
"É preciso nesse momento, com prudência e até
com ética, fazer uma avaliação e contemplar a posição do PSB em Feira de
Santana, a posição do PSB estadual a partir das conversas que nós temos tido
com a nossa presidente e a intenção do PSB é fazer uma avaliação deste cenário
mais adiante pra tomar posição do que for melhor para o partido e para o nosso
campo político. É óbvio que é escutar, ouvir e sentar como partido da base
liderada pelo governador Jerônimo. Vamos fazer o entendimento que seja necessário
pro nosso campo político se fortalecer e sair fortalecido. Seguramente Feira de
Santana é uma das cidades da Bahia em que o protagonismo e a participação do
nosso governador Jerônimo Rodrigues será fundamental", analisou.
"Por ter sido convidado pelo meu partido e
posteriormente pelo governador Jerônimo Rodrigues pra assumir essa importante
secretaria de Desenvolvimento Econômico do estado em um momento tão, eu diria
ímpar, de investimentos como esse, não posso deixar de assumir essa tarefa de
conduzir esse processo junto com o governador de vencer esse desafio que nós
estamos atravessando. Então não me coloco à disposição justamente por causa
disso. Gostaria muito de fazer mais um embate, mais uma disputa. Gostaria de
poder ser escolhido com essa expectativa grande de renovação e realmente o povo
de Feira cansa naturalmente. Eu acredito que nosso campo político vá apresentar
um nome que seja um campo que, ainda que não seja o novo, será aquele que vai
poder representar uma mudança", disse Angelo.
Fonte: A Tarde
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