João
Filho: Tarcísio e Derrite abrem portas de São Paulo para milícias e matanças da
PM inspiradas na Ku Klux Klan
Engana-se
quem acha que a Polícia Militar de São Paulo está descontrolada. Na
verdade, ela está sob o controle ideológico do bolsonarismo. O secretário de
Segurança Pública do estado, Guilherme Derrite, e o governador Tarcísio de
Freitas, do Republicanos, são avalistas e entusiastas da barbárie reacionária
que tomou conta da corporação.
Isso
não significa que antes da gestão Tarcísio a Polícia Militar era formada por
anjos legalistas, longe disso. A violência desmedida e criminosa,
principalmente contra pobres e pretos, é uma marca histórica das polícias
militares de todo o Brasil.
Mas a
ascensão do bolsonarismo elevou a coisa para um outro patamar. Hoje, os
policiais militares agem incentivados pelo caldo cultural do bolsonarismo, que
trouxe um verniz de legitimidade ao fetiche por armas e matança de
pobres.
Nesta
semana, o Batalhão de Ações Especiais da Polícia, BAEP, da cidade de São José
do Rio Preto publicou nas redes
sociais um vídeo em que policiais militares aparecem diante de uma cruz em
chamas e fazem a saudação romana — símbolos que remetem à iconografia do
nazismo e do grupo supremacista Ku Klux Klan.
Não se
trata de novidade. A incitação e apologia à violência e à prática de crimes faz
parte da história dos treinamentos dos batalhões de elite da PM. Cantos, lemas
e gritos de guerra pregando a violência sempre foram
comuns nas polícias militares.
Depois
da repercussão, o vídeo foi apagado, e a Secretaria de Segurança Pública emitiu
uma nota afirmando que “repudia toda e qualquer manifestação de intolerância” e
que o caso será “rigorosamente apurado e os envolvidos
responsabilizados”.
Claro
que se trata de conversa para boi dormir. Já conhecemos o modus operandi do
bolsonarismo. Quantas vezes o bolsonarismo usou de forma clara e direta a
estética nazista e depois se fez de louco, alegando ser tudo uma grande
coincidência?
Lembremos
do então secretário de cultura de Jair Bolsonaro, Roberto Alvim, que não só
abusou da estética nazista em um pronunciamento gravado em vídeo, como copiou trechos
exatos de um discurso de Joseph Goebbels, ministro da propaganda de Adolf
Hitler.
Lembremos
também de como a própria Ku Klux Klan admitiu a semelhança ideológica de Bolsonaro
com o grupo supremacista: “Ele soa como nós”, disse David Duke, que é o
principal e mais conhecido líder da história da Ku Klux Klan. Segundo ele,
Bolsonaro “se parece com qualquer homem branco nos EUA, em Portugal, Espanha ou
Alemanha e França. E ele está falando sobre o desastre demográfico que existe
no Brasil e a enorme criminalidade que existe ali, como por exemplo nos bairros
negros do Rio de Janeiro”. Não há coincidências aqui. A afinidade ideológica é
óbvia e inegável.
Não é
exagero dizer que as polícias militares hoje são instituições bolsonaristas. Há
inúmeros relatos de perseguição a policiais não bolsonaristas. Nas eleições de
2022 em São Paulo, soldados foram pressionados por seus
superiores a votar em Bolsonaro e Tarcísio.
Também
não é coincidência a enxurrada de candidatos bolsonaristas oriundos das
fileiras das polícias militares. Nas últimas eleições municipais, dos 14
candidatos a prefeito pelo PL, partido de Bolsonaro, 4 eram policiais.
A
ideologia de extrema direita está tão impregnada nas mentes e corações dos
integrantes da corporação que não importa tanto se o governador que a comanda
seja ou não bolsonarista. A PM da Bahia, por exemplo, governada por políticos
do PT desde 2007, é hoje a que mais mata no país.
Aqui é
preciso dizer: governadores petistas pouco ou nada fizeram para estancar a
bolsonarização da instituição no estado. A Polícia Militar baiana segue matando
de forma indiscriminada, principalmente pretos e pobres. Já está naturalizada
na sociedade brasileira a ideia falaciosa de que a matança torna a sociedade
mais segura — isso faz com que até mesmo políticos progressistas façam vista
grossa visando ganhos eleitorais.
Por
outro lado, quando há o endosso amplo, geral e irrestrito de um governador
bolsonarista, o guarda da esquina tende a ficar ainda mais indomável e
violento.
Os
bolsonaristas que comandam a Segurança em São Paulo — o governador Tarcísio e o
secretário Derrite — são os principais fiadores da selvageria descontrolada que
tomou conta da polícia no estado. Dados do Ministério Público mostram que as
mortes por policiais tiveram um aumento de quase 100% nos dois
primeiros anos da gestão Tarcísio. Trata-se de um projeto claro e
definido.
Antes
de se tornar secretário, Derrite era um policial militar que dizia que não ter
pelo menos três mortes no currículo seria motivo de vergonha para qualquer
policial. Foi essa postura que o fez ser escolhido por Tarcísio. Derrite foi o
responsável pela Operação Verão, que resultou na morte de 56 pessoas, sendo a
operação com o maior número de assassinatos desde o massacre do Carandiru, em
1992.
Muitas
das vítimas foram executadas sem trocar tiros com os policiais. Toda essa
carnificina não resultou em mais segurança para a população. Os crimes de
estupro, latrocínio e furto aumentaram em 2025 no
estado, assim como o número de vítimas mortas em assalto na
capital.
A
gestão Tarcísio-Derrite reverteu uma tendência de queda no número de mortes por
policiais que vinha acontecendo ano após ano desde 2021. Em 2024, a PM matou 65% a mais do que em 2023,
segundo um relatório do Ministério Público de São Paulo. Para alegria da Ku
Klux Klan, a maioria das vítimas (64%) é
composta por pretos e pardos.
Os
dados mostram que, sob o governo Tarcísio, a polícia mata um adolescente a cada
nove dias — a maioria deles (68%) também é composta por pretos e pardos. “Vocês
soam como nós”, diria o líder da Ku Klux Klan para Tarcísio e Derrite.
É
curioso notar como essa polícia que se orgulha em “matar bandidos” é a mesma
que tem relações cada vez mais íntimas com o crime organizado, mais
especificamente com o Primeiro Comando da Capital, o PCC, como temos visto com
frequência no noticiário. O salvo conduto
para matar conferido pelo governador aos policiais militares está resultando em
um processo de milicialização em São Paulo.
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“A matança de pretos e pobres é tratada como mero efeito colateral”
Para o
jornalista e doutor em Ciências Políticas da USP Bruno Paes Manso, o
descontrole das polícias, aliado ao discurso de guerra, é a semente dos grupos
paramilitares. Foi assim no Rio de Janeiro.
Antes
de começar a gestão bolsonarista da Segurança em São Paulo, Paes Manso previu o que
aconteceria em São Paulo: “O descontrole policial, caso ocorra, coloca
inclusive o risco de associação [com o PCC]. Não estou dizendo que vai
acontecer, mas o discurso de fragilização dos controles policiais, que estamos
conhecendo melhor com o bolsonarismo, pode estimular parcerias, sociedades. A
partir do momento em que se dá carta branca para os policiais serem violentos e
usarem os uniformes e as armas com legitimidade para fazer a guerra, eles podem
querer dinheiro com isso, enriquecer assim. É um risco presente em todos os
estados e, com o PCC, é uma possibilidade de parceria, de participar dos mesmos
esquemas, de garantir cobertura, como já aconteceu com diversos policiais
ligados ao crime”.
A
gestão bolsonarista da segurança pública em São Paulo pavimentou o caminho para
a formação de milícias e a associação
com o PCC. Perceba como o ritual de estética nazista do BAEP não representa um
ponto fora da curva na gestão Tarcísio-Derrite. Ele faz parte do pacote de
ideologias de extrema direita que estão incrustadas na Polícia Militar.
A
matança de pretos e pobres é tratada como mero efeito colateral, enquanto o
ritual inspirado na Ku Klux Klan é só uma infeliz coincidência. Mesmo com todo
esse descalabro na segurança em São Paulo, onde a polícia mata mais e a
população continua a ver a criminalidade crescer, Tarcísio foi eleito pelas
elites como o seu candidato à presidência da República.
E assim
segue a marcha bolsonarista na segurança pública em São Paulo: fechada com o
bolsonarismo, inspirada na Ku Klux Klan e cada vez mais próxima do PCC.
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Deputado bolsonarista emprega piloto acusado de atuar
para o tráfico. Por Thalys Alcântara
O
deputado federal Euclydes Pettersen, do Republicanos de Minas Gerais, contratou
para o seu gabinete no Congresso Nacional um piloto de avião acusado de atuar
para o tráfico de drogas ligado ao Primeiro Comando da Capital, o PCC.
Carlos
Bertozzo, de 33 anos, foi investigado pela Polícia Federal e denunciado pelo
Ministério Público Federal, o MPF, por fazer parte de uma organização criminosa
que transportava cocaína da Bolívia para o Brasil.
Cabo
eleitoral do ex-presidente Jair Bolsonaro e membro da apelidada ‘bancada do
garimpo’, Pettersen contratou Bertozzo oficialmente para o cargo de secretário
parlamentar em maio de 2023, no início de seu segundo mandato na Câmara. À
época, o currículo do novo assessor já incluía uma passagem pela prisão.
Bertozzo
foi preso preventivamente em fevereiro de 2020, sob a acusação de tráfico e
associação para o tráfico transnacional de drogas. Ele conseguiu o direito de
responder ao processo em liberdade em abril de 2022. De acordo com relatórios
da PF, ele pilotava para dois traficantes investigados nas operações Voo Baixo
e Narcos.
O
histórico não foi problema para o deputado bolsonarista. Atualmente, Bertozzo
recebe um salário bruto de R$ 18,7 mil – o equivalente a mais de 12 vezes o
salário mínimo. Em março do ano passado, Bertozzo foi promovido para a função
SP25, uma das mais altas na hierarquia dos cargos em comissão do Congresso, que
vão de SP01 a SP28.
Quando
foi preso por tráfico, em 2020, Bertozzo morava em Governador Valadares, Minas
Gerais, mesma cidade de Pettersen. Piloto e deputado aparentam ter uma boa
relação nas redes sociais. Pettersen fez um comentário amigável em uma foto
publicada por Bertozzo no Instagram em novembro de 2023: “Eh trem que voa”,
escreveu.
Segundo
a Polícia Federal, anotações sobre o comércio de cocaína apreendidas na
operação Voo Baixo indicam que Bertozzo transportou mais de uma tonelada
de cocaína em voos para Biritiba Mirim e Campinas, em São Paulo.
Já um
relatório da inteligência da Polícia Militar do Amazonas, citado pela PF, diz
que o piloto, que hoje trabalha no Congresso, tinha a função de coletar fardos
de entorpecentes em uma pista clandestina de Novo Aripuanã, no Amazonas, e
levar o produto para São Paulo, Rio de Janeiro e Manaus, no Amazonas.
Procurado
pelo Intercept Brasil, Pettersen defendeu que a contratação de Bertozzo
foi realizada com base em sua experiência e competência. O deputado pontuou que
o processo contra o piloto por trabalhar para o tráfico ainda não foi concluído
e ele tem o direito de exercer sua profissão enquanto busca provar sua
inocência.
“Caso
venha a ocorrer um julgamento definitivo, seja com absolvição ou não, enquanto
a justiça permitir que ele continue trabalhando, minha postura como deputado
será sempre pautada pelo princípio de oferecer oportunidades a todos, inclusive
àqueles que, porventura, tenham cometido erros e desejam se reinserir na
sociedade de maneira digna”, destacou Pettersen.
Já a
defesa de Carlos Bertozzo afirmou, sem dar detalhes, que houve um
“reconhecimento parcial” da absolvição do piloto em primeira instância e que o
processo seguirá para o grau de recurso. Como o processo segue em sigilo, a
reportagem pediu mais informações sobre a sentença para o advogado, mas não
houve retorno.
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Conexão Brasília-Minas Gerais-Amazônia
Em suas
redes sociais, Bertozzo não expõe sua função no Congresso. No último dia 28 de
fevereiro, ele publicou um vídeo pilotando um Piper Aircraft da Mahogany
Imobiliária, empresa com sede em Manaus de propriedade do deputado Pettersen,
que também tem habilitação de piloto e possui duas aeronaves.
O cargo
de secretário parlamentar ocupado por Bertozzo exige cumprir 40 horas semanais
e tem a atribuição de prestar serviços de secretaria, assistência e
assessoramento direto do gabinete do parlamentar. Mas, na prática, ele atua
como piloto de Pettersen. O parlamentar argumentou que seria economicamente
mais vantajoso se deslocar por meio de voos particulares do que em viagens
comerciais.
O
regramento da Câmara sobre as funções do secretário parlamentar, de 1997,
enumera uma série de atribuições básicas desse servidor, que vão de “serviços
datilográficos” a “condução de veículo de propriedade do parlamentar”. Em
julgamento de um caso análogo em novembro de 2011, o ministro do STF Dias
Toffoli defendeu que o “veículo” mencionado no regramento da Câmara pode se
referir a aeronave ou avião.
No
entanto, dados disponibilizados pela Câmara dos Deputados indicam que, além de
pagar o salário do piloto e o combustível da aeronave, o deputado acumula
gastos elevados com bilhetes aéreos de companhias comerciais.
Foram
R$ 154,3 mil gastos com 175 passagens aéreas entre junho de 2023 e fevereiro
deste ano, mesmo período em que a Câmara arcou com outros R$ 258,3 mil em
salários de Bertozzo por ele fazer parte do gabinete do deputado. Além disso,
Pettersen gastou outros R$ 102,6 mil em combustível para suas próprias
aeronaves.
Os
destinos dos voos de Pettersen incluem diversas cidades que não são parte de
Minas Gerais, estado pelo qual foi eleito. O deputado fez voos pagos pela
Câmara para quatro cidades que integram a Amazônia Legal, incluindo idas para
Manaus, capital do Amazonas, onde ele é dono da empresa Magohany Imobiliária.
Questionado
sobre os valores, Pettersen disse que a contratação de um piloto não elimina
todos os gastos com passagens aéreas, pois o avião passa por manutenções
periódicas e nem sempre é viável o pouso com o veículo próprio.
“Qualquer
levantamento feito sobre esse período mostrará que os valores não são apenas
compatíveis, mas que, em muitos casos, a economia com o avião próprio se torna
evidente”, declarou, em nota.
A
assessoria do deputado também defendeu que a função de piloto se enquadra na de
secretário parlamentar, pois ele é responsável pela logística de deslocamentos
do deputado e pelo planejamento de agendas aéreas.
Pettersen
tirou uma licença da Câmara no dia 26 de fevereiro de 2025 para se dedicar à
pré-candidatura ao Senado por Minas Gerais nas eleições de 2026 – os
parlamentares podem tirar até quatro meses de licença não remunerada do cargo.
Apesar da licença do deputado, o piloto foi mantido pela suplente que assumiu
temporariamente o mandato, a deputada Kátia Dias, do Republicanos.
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Pouso clandestino e garimpo
O
piloto – e atual secretário parlamentar – Carlos Bertozzo entrou na mira da PF
inicialmente por uma situação que esbarra na questão do garimpo dentro da
Amazônia Legal. Em janeiro de 2019, ele foi detido pela Polícia Militar em
Japurá, no interior do Amazonas, carregando 300 litros de gasolina em um
bimotor Beech Aircraft 95-B55, após realizar um pouso clandestino em uma pista
da região.
“O
transporte de combustível dentro de aeronaves é muito comum por pilotos que se
arriscam em transportar drogas. Como utilizam com frequência pistas
clandestinas, escondidas em fazendas e outros locais de difícil acesso,
precisam correr esse tipo de risco para executar a missão criminosa”, escreveu
a PF em relatório sobre o caso.
Além da
grande quantidade de combustível, o piloto foi considerado suspeito porque
estava voando sem autorização ou plano de voo e por não ter informado sua
origem. Em seu depoimento para a polícia, Bertozzo disse que a aeronave havia
sido alugada para um garimpeiro de Novo Aripuanã.
Ele
também afirmou no depoimento que pousou na cidade amazonense acompanhado de um
mecânico chamado Pedro, que não foi localizado na ocasião, e a mando de uma
pessoa chamada Guilherme. Segundo denúncia do MPF de 2020, o piloto
“estranhamente disse que não conhecia Pedro nem Guilherme”. Para o MPF, houve
inconsistências e falta de esclarecimentos em sua versão.
Essa
mesma aeronave flagrada com o combustível foi apreendida quatro meses depois
com mais de 970 kg de cocaína em Biritiba Mirim – Bertozzo não era o piloto
nesta ocasião.
O
processo relacionado ao caso específico em Japurá tramita no Tribunal de
Justiça do Amazonas e está em sigilo. O piloto chegou a ser indiciado pela
Polícia Civil do Amazonas por atentado contra a segurança do transporte aéreo,
mas houve um acordo de não persecução penal oferecido em junho do ano passado.
Detalhes do acordo estão em sigilo.
“Por se
tratar de procedimento que tramita sob segredo de justiça e sendo extemporâneo
o episódio injusto, no mínimo, causa estranheza a tentativa de reaquecer um
fato jurídico ainda sem definição técnica emitida pelo Poder Judiciário”,
escreveu a defesa de Bertozzo, em nota.
O
Ministério Público Federal de São Paulo, responsável pela operação Voo Baixo,
informou que a parte do processo relativa ao piloto foi transferida para a
Justiça Federal de Santa Catarina, que julga os denunciados da Operação Narcos,
após pedido da defesa.
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Pettersen: bolsonarista e pró-garimpo
Estudos
do Fórum Brasileiro de Segurança Pública sobre violência
na Amazônia têm indicado o uso do minério de ouro para lavar dinheiro
proveniente do tráfico de drogas. A presença de facções criminosas nos garimpos
é uma realidade e já tem até um nome próprio desde 2021: “narcogarimpo”.
Um levantamento da Carta
Capital e do De Olho Nos Ruralistas, de fevereiro de 2023, classificou o
deputado Pettersen como um integrante da Bancada do Garimpo, grupo de
parlamentares que atuam para facilitar a mineração.
Em
março de 2022, Pettersen votou a favor da urgência do PL 191/20, que flexibiliza
normas de mineração em terras indígenas e em áreas de conservação. Além disso,
ele é a favor do Marco Temporal e da desregulamentação de agrotóxicos.
No
primeiro ano do governo Bolsonaro, em 2019, Pettersen chegou a se reunir com José Altino Machado, considerado o “rei
do garimpo” na Amazônia, junto ao então vice-presidente Hamilton Mourão, atual
senador do Rio Grande do Sul pelo Republicanos.
Pettersen
apoiou Bolsonaro no segundo turno das eleições em 2022 e publicou montagens com
vídeos ao lado dele. Inclusive, participou de uma motociata sentado na garupa
do ex-candidato a vice, general Braga Netto, que atualmente está preso e foi
denunciado pela Procuradoria-Geral da República por tentativa de golpe de
estado.
Fonte:
The Intercept

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