Qual é a prova mais forte de que Deus
existe?
Os Teoremas da Incompletude de Gödel e o DNA humano, ao meu ver é a
"prova" mais contundente, os teoremas da incompletude de Gödel
apontam que matematicamente nada dentro do universo pode explicar a si mesmo,
assim como um sistema fechado(isolado).
Todos os sistemas fechados dependem de algo fora do sistema.
O Universo como nós conhecemos é finito – matéria finita, energia
finita, espaço finito e 13,7 bilhões de anos de idade aproximadamente.
O Universo é matemático. Qualquer sistema físico sujeito a medição
executa a aritmética. (Você não precisa conhecer matemática para fazer uma
adição – você pode usar um ábaco em vez disso e ele lhe dará a resposta certa
todas as vezes.)
O Universo (toda a matéria, energia, espaço e tempo) não pode explicar a
si mesmo.
O que quer que esteja fora do universo não tem limites. o que está fora
do universo não é matéria, não é energia, não é espaço e não é tempo. É
imaterial.
O que quer que esteja fora do universo não é um sistema. não é um
conjunto de partes ele é indivisível.
Na história do Universo, nós também podemos ver a introdução da
informação, cerca de 3,5 bilhões de anos atrás. Ela veio na forma do código
genético, que é simbólico e imaterial. A informação teve que vir de fora, já
que a informação não é conhecida por ser uma propriedade inerente da matéria,
energia, espaço ou tempo.
1) O DNA não é apenas uma molécula – nele contem um sistema de
codificação com uma linguagem, alfabeto, e contém uma mensagem.
2) Todas as linguagens, todos os códigos e mensagens vêm de uma mente,
há sempre uma intenção um 'plano' por trás, coisa que na natureza não há.
3) Portanto, o DNA foi projetado por uma mente.
Todos os códigos cuja origem conhecemos são projetados por seres
conscientes. Portanto, o que quer que esteja fora do universo é um ser
consciente.
Em outras palavras, quando adicionamos a informação à equação,
concluímos que a coisa fora do universo não só é infinita e imaterial, como
também é consciente.
Não é interessante como todas estas coisas soam suspeitamente similar a
como os teólogos têm descrito Deus por milhares de anos?
Então é dificilmente surpreendente que entre 80 e 90% das pessoas do
mundo acreditam em algum conceito de Deus. Sim, é intuitivo para a maioria do
pessoal. Mas o teorema de Gödel indica que é também supremamente lógico. De
fato, é a única posição que alguém pode tomar e ficar nos domínios da razão e
da lógica.
Demonstração ontológica de
Gödel
A demonstração ontológica de Gödel é um argumento formal para a
existência de Deus pelo matemático e filósofo Kurt Gödel (1906-1978).
É uma linha de pensamento que data desde Anselmo de Cantuária
(1033-1109). O argumento ontológico de São Anselmo, na sua mais sucinta forma,
é o seguinte: "Deus, por definição, é aquele para o qual, nada maior pode
ser concebido. Deus existe no entendimento. Se Deus existe no entendimento, nós
poderíamos imaginá-lo maior por existir na realidade. Portanto Deus tem que
existir.". Uma versão mais elaborada foi feita por Gottfried Leibniz
(1646-1716); essa é a versão que Gödel estudou e tentou esclarecer com seu
argumento ontológico.
Gödel deixou quatorze pontos destacados de sua crença filosófica em seus
escritos. Pontos relevantes para a prova ontológica incluem:
4. Existem mundos e seres racionais de espécies diferentes e mais
evoluídos.
5. O mundo em que vivemos não é o único em que devemos viver, ou temos
vivido.
13. Existe uma filosofia e teologia científica (exata), que lida com
conceitos da maior abstração; e isso é em geral muito frutífero para a ciência.
14. Religiões são, em sua maior parte, más, mas religião não é.
* História da demonstração de Gödel
A primeira versão de sua demonstração ontológica data de "cerca de
1941". Não se sabe se Gödel disse a alguém sobre seu trabalho em sua
demonstração até 1970, quando ele achou que estava morrendo. Em fevereiro, ele
deixou Dana Scott copiar uma versão da demonstração, que circulava em privado.
Em Agosto de 1970, Gödel disse a Oskar Morgenstern que ele estava
"satisfeito" com a demonstração, mas Morgenstern escreveu em seu
diário um registro no dia de 29 de Agosto de 1970, que Gödel não publicaria por
conta de que ele estava com medo de que outros poderiam pensar "que ele na
verdade acreditara em Deus, enquanto que ele estava apenas engajado com
investigações lógicas (isto é, em demonstrar que tais provas com premissas
clássicas (completude, etc.) correspondentemente axiomáticas, é possível
)." Gödel morreu no dia 14 de Janeiro de 1978. Outra versão, ligeiramente
diferente da de Scott, foi encontrada em seus escritos. A prova finalmente foi
publicada juntamente com a versão de Scott em 1987.
O diário de Morgenstern é uma importante e confiável fonte para os
últimos anos de Gödel, mas a implicação do registro no diário de Agosto de 1970
- de que Gödel não acreditara em Deus - não é consistente com a outra
evidência. Em cartas para sua mãe, que não frequentava a igreja e que o criou e
seu irmão como pensadores livres, Gödel argumenta de forma prolongada por uma
crença na vida após a morte. Ele fez o mesmo em uma entrevista com o cético Hao
Wang, que disse: "Eu expressei minhas dúvidas enquanto G falava [...]
Gödel sorriu enquanto replicava às minhas perguntas, obviamente ciente de que
suas respostas não estavam me convencendo." Wang informa que "a
esposa de Gödel, Adele, dois dias depois da morte dele, disse a Wang que
"Gödel, embora ele não fosse à igreja, era religioso e lia a bíblia na
cama toda manhã de domingo." Em uma resposta não enviada a um
questionário, Gödel descreveu sua religião como "Luterano batizado (mas
não um membro de nenhuma congregação religiosa). Minha crença é teísta, não panteísta,
seguindo maisLeibniz a Spinoza."
• Esboço da Demonstração de
Gödel
A demonstração utiliza a lógica
modal, que se distingue entre verdade lógica e contingência. Na semântica mais
comum da lógica modal, muitos "mundos possíveis" são considerados.
Uma verdade é necessária se é verdade em todos os mundos possíveis. Em
contraste, uma verdade é contingente se acontecer de ser verdade apenas em
alguns casos, por exemplo: "mais da metade do planeta está coberto por
água". Se a afirmação for verdade em nosso mundo, mas falsa em algum outro
mundo, então isso é uma verdade contingente. Uma afirmação que é verdade em
algum mundo (não necessariamente em nosso mundo) é chamada de possibilidade
lógica.
Além disso, a demonstração utiliza a lógica de ordem superior (modal)
porque a definição de Deus emprega uma quantificação explícita sobre
propriedades.
Dos axiomas 1 a 4, Gödel argumentou que em algum mundo possível existe
Deus. Ele usou uma espécie princípio da plenitude modal para argumentar isso a
partir da consistência lógica da verosimilhança de Deus. Note que essa
propriedade é positiva em si mesma, já que ela é a conjunção das infinitas
propriedades positivas.
Daí, Gödel definiu essências: se x for um objeto em algum mundo, então a
proriedade P é dita ser uma essência de x se P(x) é verdadeiro naquele mundo se
P acarreta todas as outras properties que x tem naquele mundo. Dizemos também
que x necessariamente existe se para toda essência P o seguinte for verdadeiro:
em todo mundo possível, existe um elemento y com P(y).
Como a existência necessária é positiva, obrigatoriamente segue a
verossimilhança de Deus. Além do mais, a verossimilhança de Deus é uma essência
de Deus, pois acarreta todas as propriedades positivas, e qualquer propriedade
não-positiva é a negação de alguma propriedade positiva, portanto Deus não pode
ter quaisquer propriedades não-positivas. Como qualquer objeto semelhante a
Deus é necessariamente existente, segue que qualquer objeto semelhante a Deus
em um mundo é um objeto semelhante a Deus em todos os mundos, pela definição da
existência necessária. Dada a existência de um objeto semelhante a Deus em um
mundo, demonstrada acima, podemos concluir que existe um objeto semelhante a
Deus em todo mundo possível, conforme requerido.
Dessas hipóteses, também é possível provar que existe apenas um Deus em
cada mundo pela lei de Leibniz, a identidade de indiscerníveis: dois ou mais
objetos são idênticos (são um e um só) se eles têm todas as propriedades em
comum, e portanto, haveria apenas um objeto que possui a propriedade G. Gödel
não tentou fazer isso, no entanto, pois ele propositadamente limitou sua prova
à questão da existência, ao invés da unicidade. Isso foi mais para preservar a
precisão lógica do argumento do que uma propensão para o politeísmo. Essa prova
de unicidade vai funcionar somente se se supõe que a positividade de uma
propriedade seja independente do objeto ao qual ela for aplicada, uma afirmação
que alguns[quem?] têm considerado suspeita.
Para formalizar o argumento esboçado acima, as seguintes definições e
axiomas são necessários:
Definição 1: x é semelhante a Deus se e somente se x tem como
propriedades essenciais aquelas e somente aquelas propriedades que são
positivas;
Definição 2: A é uma essência de x se e somente se para toda propriedade
B, x tem B necessariamente se e somente se A acarreta B;
Definição 3: x necessariamente existe se e somente se toda essência de x
é necessariamente exemplificada;
Axioma 1: Qualquer propriedade acarretada por—i.e., estritamente
implicada por—uma propriedade positiva é positiva;
Axioma 2: Para uma propriedade qualquer φ, ou φ é positiva ou sua
negação, ¬φ, é positiva, mas não as duas ao mesmo tempo;
Axioma 3: A propriedade de ser semelhante a Deus é positiva;
Axioma 4: Se uma propriedade for positiva, então ela é necessariamente
positiva;
Axioma 5: Existência necessária é uma propriedade positiva.
O Axioma 4 assume que é possível destacar propriedades positivas dentre
todas as propriedades. Gödel comenta que "Positivo significa positivo no
sentido moral estético (independentemente da estrutura acidental do mundo)...
Pode também significar atribuição pura ao contrário de privação (ou conter
privação)." (Gödel 1995). Axiomas 1, 2 e 3 podem ser resumidos dizendo que
propriedades positivas forma um ultrafiltro principal.
Desses axiomas e definições e uns poucos axiomas adicionais da lógica
modal, os seguintes teoremas podem ser provados:
Teorema 1: Se uma propriedade for positiva, então ela é consistente,
i.e., possivelmente exemplificada.
Teorema 2: A propriedade de ser semelhante a Deus é consistente.
Teorema 3: Se algo for semelhante a Deus, então a propriedade de ser
semelhante a Deus é uma essência daquela coisa.
Teorema 4: Necessariamente, a propriedade de ser semelhante a Deus é
exemplificada.
Há um esforço em código aberto em andamento para formalizar a prova de
Gödel a um nível que seja adequado para a prova automática de teoremas ou pelo
menos verificação por computador via assistente de prova. O esforço apareceu
nas principais manchetes dos jornais alemães. Segundo os autores desse esforço,
eles se inspiraram no livro de Melvin Fitting.
• Críticas
A maior parte das críticas à prova de Gödel estão direcionadas a seus
axiomas: tal qual acontece com qualquer prova em qualquer sistema lógico, se os
axiomas dos quais depende a prova forem questionados, então as conclusões podem
ser questionadas. Isso é particularmente aplicável à prova de Gödel, porque ela
repousa sobre cinco axiomas que são todos questionáveis. A prova não diz que a
conclusão tem que ser correta, mas sim que se você aceita os axiomas, então a
conclusão está correta.
Muitos filosófos[quem?] têm questionado os axiomas. A primeira camada de
ataque é simplesmente que não há argumentos apresentados que dêem razões para
que os axiomas sejam verdadeiros. Uma segunda camada é que esses axiomas
específicos levam a conclusões indesejadas. Essa linha de pensamento foi
argumentada por Sobel, mostrando que se os axiomas forem aceitos, eles levam a
um colapso modal onde todo enunciado que é verdadeiro é necessariamente
verdadeiro.
Há sugestões de conserto para a prova. C. A. Anderson apresenta uma
versão corrigida da prova, mas foi declarada como refutável por C. A. Anderson
e Michael Gettings.[ A prova de Sobel do colapso foi questionada por mas uma
defesa foi apresentada por Sobel.
A prova também foi questionada por Oppy, que indaga se muitos outros
quase-Deus seriam também "provados" pelos axiomas de Godel. Esse
contra-argumento foi questionado por Gettings, que concorda que os axiomas
poderiam ser questionados, mas discorda que o contraexemplo específico de
Oppy's possa ser provado a partir dos axiomas de Gödel.
Há muitas outras críticas, a maioria se concentrando na questão
filosoficamente interessante de se esses axiomas *têm* que ser rejeitados para
evitar conclusões estranhas. A crítica mais ampla é que mesmo que os axiomas
não possam ser mostrados como falsos, isso não significa que eles sejam
verdadeiros.
Por que não há evidências
científicas da existência de Deus?
Evidências científicas baseiam-se em observações e medições. Como deus
não existe, ele não deixa nenhuma evidência física de sua presença.
Aliás, um dos grandes argumentos para entender que deus não existe é
exatamente o fato de que se um ser tão poderoso existisse, seria praticamente
impossível esconder seus efeitos, ocultar suas evidências. O simples fato de
não podermos encontrar tais evidências é uma prova clara de sua inexistência.
Fonte: Quora/Wikipédia
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