Ex-pastora termina com
líder religioso e começa carreira no OnlyFans
Ana Akiva, de 36 anos, ex-pastora de uma
igreja evangélica no interior de São Paulo, se afastou das pregações para se
lançar nas plataformas de conteúdo adulto Privacy e OnlyFans. Segundo ela, tudo
aconteceu após romper o casamento tóxico, com o famoso líder religioso Youssef
Akiva.
Antes de ser evangélica , Ana Akiva tinha
uma carreira de modelo e já foi até Miss Bumbum. Em 2015, Ana resolveu largar
tudo e decidiu se dedicar totalmente à igreja.
No Instagrama, a ex-pastora possui 111 mil
seguidores e, recentemente, voltou a publicar fotos sensuais de biquíni e
lingerie. Além dos registros “provocativos”, Ana ostenta uma vida de luxo com
viagens internacionais e destinos paradisíacos.
• Sem
perder a fé
Ana Akiva afirma que sua fé permanece
inabalável, apesar da mudança.
“Um dia posso voltar para a igreja, tenho fé
em Deus. Acredito que fazer conteúdos sensuais não me diminui como filha de
Deus e nem como pessoa, mas por respeito a Deus resolvi me afastar da liderança
e do título de pastora”, publicou nas
redes sociais.
• Casamento
Abusivo
Ana ainda afirma que o rompimento da
relação com Youssef Akiva veio após uma
série de comportamentos abusivos.
“Quando era casada, ele me proibia de
trabalhar fora e ter amizades. Vivia pela família e pela igreja. É difícil ser
feliz ao lado de alguém que controla sua vida e que nunca te coloca para cima,
que te chama de lixo, cospe na sua cara, muitas mulheres passam por isso dentro
da igreja e sofrem caladas assim como eu”, lamentou.
A ex-pastora manteve a discrição sobre o que
viveu com o ex-marido, desde o início do divórcio. No entanto, nos últimos dias
tem falado sobre "hipocrisia religiosa".
“É cada vez mais comum ouvir relatos de
mulheres sendo vítimas de narcisistas que se escondem atrás da religião. A
igreja é um lugar seguro para o abusador, pois ali ele pode colocar seu plano
em prática usando a palavra de Deus. Alguns versículos falam de submissão,
obediência e silêncio. Sofri muito tempo, perdoando todos os abusos porque
entendia que era minha obrigação”, acrescenta.
Durante
bate-boca, vereador confessa ser agressor de mulheres
O vereador Pedro Aureliano da Silva,
conhecido como Pedro de Zé Luzia (Cidadania) admitiu que é um agressor de
mulheres. A revelação foi feita durante discussão na Câmara de Vereadores de
Piancó (PB), quando o parlamentar ameaçou a agredir o colega Wallace Militão
(PP).
Na ocasião, o parlamentar disse: "eu
bato [em mulher] e bato em você também. Então, venha para cá”. Em resposta à
afronta do colega, o progressista respondeu que “tem caráter”.
“Tem muito caráter. Todo mundo conhece qual
é o seu caráter. Bateu numa mulher”, disse. Por conta da confusão, a sessão da
última quinta-feira, 7, chegou a ser suspensa e retomada minutos após os ânimos
acalmarem.
Segundo o vereador do Cidadania, a discussão
foi motivada depois que o progressista entrou em sua vida pessoal e de sua
irmã.
“Sou oposição. Ele entrou na minha vida
pessoal e da minha irmã. O que eu quis dizer foi ‘eu não bato [em mulher], mas
bato em você’. Errei. A palavra saiu errado”, explicou o vereador ao G1.
A Câmara de Vereadores de Piancó emitiu um
comunicado sobre o assunto e pontuou que o caso será tratado no Conselho de
Ética da Casa.
“Esses episódios ensejaram em desdobramentos
graves, onde já determinei ao Conselho de Ética a apuração das ocorrências
contra as mulheres, bem como, em face de ameaça a outro colega dentro desta
casa, em total desacordo com as regras de boa convivência e decoro
parlamentar”.
PF
acredita que Alexandre Pires agiu por "cegueira deliberada"
Agentes da Polícia Federal acreditam que o
cantor Alexandre Pires agiu por “cegueira deliberada” ao ignorar transferências
milionárias às suas contas bancárias, de possível origem criminosa. O termo
consta em um relatório produzido pela PF e é utilizado quando um investigado
decide assumir o risco de determinada conduta e desconsidera sua possível
ilegalidade.
"No mínimo, a conduta praticada por
Alexandre Pires foi animada por dolo eventual (teoria da cegueira deliberada),
ignorando a origem do dinheiro e assumindo o risco de ser proveniente de
atividade criminosa", diz um trecho do documento da Operação Disco de
Ouro.
O sambista foi alvo de busca e apreensão, na
última segunda-feira, 4, suspeito de receber uma quantia ilegal de uma
mineradora investigada pelos agentes federais. A ação busca desarticular um
esquema de financiamento e logística ao garimpo ilegal na Terra Indígena
Yanomami.
Para a PF, o artista "passou a
financiar as atividades ilícitas da Betser, sendo beneficiado com o valor de R$
357.000,00 diretamente em sua conta pessoal, e pelo valor de R$ 1.025.000,00 na
conta da A P N Serviços LTDA, pessoa jurídica da qual integra o seu quadro
societário".
Outra transação também despertou suspeitas
de lavagem de dinheiro pela PF. A empresa de Alexandre Pires repassou R$ 160
mil aos cofres da mineradora Betser, "em atividade atípica, considerando
os ramos empresariais distintos e incompatíveis (musical/eventos x
minerário)".
Em contrapartida, os advogados de Pires
atestam que o cantor "jamais cometeu qualquer ilícito, o que será
devidamente demonstrado no decorrer das investigações".
A operação deflagrada pela PF resultou na
prisão do empresário do cantor, Matheus Possebon, que foi solto após o Tribunal
Regional Federal (TRF) 1ª Região de São Paulo conceder habeas corpus.
Marido
de Ana Hickmann pede revogação de medida restritiva
O marido de Ana Hickmann, Alexandre Correa,
busca revogar medida protetiva que o impede de se aproximar da apresentadora.
Ele alega descumprimento por parte de Ana ao
contatá-lo via WhatsApp para negociar visita ao filho do casal, caracterizando
"revogação tácita".
A petição foi protocolada na Vara de
Violência Doméstica de Itu, com prints de conversas anexados. A defesa de
Correa pede o fim da medida para permitir visita ao filho e retorno ao trabalho
nas empresas da apresentadora, alegando que Ana não permite sua entrada, apesar
da decisão judicial em contrário.
Advogados contestam alegação de violência
patrimonial e destacam a lógica da sociedade empresarial entre ambos. O caso
aguarda audiência para decisão judicial.
Ana Hickmann e Alexandre Correa estão
separados desde o 11 de novembro, quando ela registrou boletim de ocorrência na
polícia o acusando de tê-la agredido.
Wanessa
revela reação do filho ao saber da separação dos pais: "crise"
Wanessa Camargo revelou como os filhos
reagiram ao saber que ela e o empresário Marcus Buaiz iriam se separar. Os dois
são pais de José Marcus, de 12 anos, e João Francisco, de 9.
"Só Respira é uma música que fiz para
os meus filhos. Quando eles entenderam que os pais iam se separar, eu vi os
dois em uma situação de… lembro que meu filho mais velho teve uma crise de
choro muito forte e eu falava para ele: ‘Calma, respira’. E quando eu tive
minhas crises de pânico, eu ouvia também: ‘Calma, Wan, só respira’. Então, o
ato de respirar me trouxe muito de volta pro meu chão".
A declaração foi dada em entrevista ao canal
de Foquinha, no Youtube. A música para os filhos citada pela cantora será
lançada em duas semanas. "Quando a gente tem todas essas mudanças na nossa
vida acontecendo e a gente se apavora, a gente aprende que o tempo vai ser a
melhor solução. Tudo tem seu tempo e, às vezes, a única coisa que a gente pode
fazer é respirar e se acalmar".
Wanessa também contou como lidou com as
críticas por reatar o relacionamento com Dado Dolabella, com quem namorou entre
2000 e 2004. “Fui eu comigo mesma, no meu encontro com meu amor próprio de novo
que me acendeu, o outro foi consequência”.
Abuso
psicológico: por que até mulheres 'empoderadas' sofrem violência patrimonial
Trabalhar e nunca ter dinheiro. Não ter
acesso às próprias contas bancárias. Ter bens furtados ou quebrados. Perder
parte ou tudo que foi conquistado com anos de trabalho. Esses são exemplos de
violência patrimonial. Os casos da apresentadora Ana Hickmann e da cantora
Naiara Azevedo jogaram luz sobre esse tipo de abuso que está na Lei Maria da
Penha, apesar de pouco falado.
Segundo especialistas, o que leva mulheres
independentes financeiramente a estarem sob a vigilância de homens e serem
vítimas de violência patrimonial é a estrutura de abuso existente nos
relacionamentos e tem como princípio a violência psicológica.
⚖️ O que diz a lei: a violência patrimonial é aquela em que o agressor
se utiliza de dinheiro, documento ou bens (sejam eles de valor financeiro ou
sentimental) para tentar controlar a vítima, podando sua liberdade total.
Como contaram Ana Hickmann e Naiara Azevedo,
os ex-companheiros começaram ajudando na administração da carreira, partilhando
a carga de trabalho e terminaram com discursos como o de que elas eram
incapazes e não sabiam gerir questões financeiras.
• Origem
da violência patrimonial
Referência na área de saúde mental e gênero,
a pesquisadora Valeska Zanello, doutora em psicologia e professora na
Universidade de Brasília (UnB), explica que a violência psicológica é o
princípio desse tipo de abuso.
Segundo ela, o motivo para mulheres com
poder e dinheiro ainda se verem vítimas de violência é a construção social da
validação feminina na sociedade, que depende de ter um relacionamento ou um
casamento.
Você pode ser a mulher mais famosa, não
importa. A chancela de sucesso é ser escolhida e se manter naquele
relacionamento. É muito fácil manipular essa vulnerabilidade da mulher e é uma
violência que se traveste de cuidado, como se ele quisesse ajudar e apoiar. E,
então, ainda que perceba algo estranho no comportamento do homem, a mulher se
sente culpada por questionar. — Valeska Zanello, doutora em psicologia
• Da
violência psicológica à violência patrimonial
Os especialistas explicam que, até o homem
chegar a ter plenos poderes sobre o patrimônio da mulher, é percorrido um ciclo
de violência:
• 👉 O relacionamento começa
como qualquer outro, em fase de lua de mel, em que é estabelecida uma relação
de confiança. Ele, então, oferece ajuda para a administração.
• 👉 Na sequência, a ajuda se
torna controle e para que isso seja mantido, ele usa manipulação e violência
psicológica.
Frases como “você não consegue fazer isso”,
“você vai perder todo nosso dinheiro”, “você está desconfiando de mim?” ou
“você não me ama mais?” são alguns dos discursos usados. O tom do discurso
violento vai aumentando e a mulher se vê encurralada.
No caso de Naiara Azevedo, ela conta que ele
a ajudava na administração da carreira até que passou a controlá-la e mesmo que
ela ganhasse milhões, só tinha acesso a R$ 1 mil por mês. A cantora só foi se
dar conta da violência ao se separar e perceber que alguns de seus bens não
estavam em seu nome.
Com Ana Hickmann, após a denúncia de
agressão contra o marido, passaram a viralizar vídeos públicos em que ele
aparece criticando a aparência dela, desprezando-a e sendo grosseiro. Eles
passaram 25 anos juntos e ela conta que a discussão que precedeu o divórcio foi
por descobrir dívidas em seu nome que não fazia ideia que existiam.
É uma violência psicológica que termina com
a violação da vida íntima da mulher, porque as finanças são intimidade.
— Valeska Zanello, psicóloga
Segundo ela, falta emancipação às mulheres:
"Somos vítimas porque somos empoderadas, mas não emancipadas.
Empoderamento é ter uma posição melhor nesse jogo assimétrico entre homens e
mulheres, mas a emancipação é sermos individuais, sem a necessidade de
validação que nos coloca em ciclos de violência”.
• Aumento
de casos
O caso das famosas escancarou um tipo de
violência comum e que destrói a vida das mulheres.
Um levantamento recente feito pelo Instituto
Igarapé indica que, nos últimos cinco anos, entre 2018 e 2022, cresceu 56% o
número de casos de violência patrimonial contra mulheres no Brasil, saindo de
uma taxa de 3,9 por 100 mil mulheres em 2018 para 6,1 por 100 mil mulheres em
2022.
Em 2022, foram registrados 6.041 casos de
violência patrimonial contra mulheres no país, o que significa que mais de 16
mulheres foram vítimas desse tipo de violência por dia.
“A violência patrimonial aumentou porque as
mulheres estão ganhando destaque no mercado e os homens viram uma nova maneira
de violentar. E isso ocorre também em classes mais pobres, em que eles levam
tudo o que elas têm e que é mais difícil se recuperar. Isso pode destruir a
vida de uma mulher”, diz Zanello.
• Como
se proteger?
Com 1,6 milhão de seguidores no Instagram, a
advogada Miriane Ferreira ganhou projeção nas redes sociais com seus vídeos
alertando mulheres sobre seus direitos, incluindo sobre como evitar que sejam
vítimas de violência patrimonial. (Veja vídeo no início desta reportagem.)
Ela conta que decidiu fazer os vídeos por
perceber o aumento desse tipo de violência e que os homens usavam o dinheiro
para manipular as mulheres.
É uma violência que começa sutil. O homem
vai tomando o dinheiro dela aos poucos e dando em conta gotas. No caso de
mulheres que não têm renda, ele vai tirando aos poucos a informação dela até
que chega ao ponto que a mulher não sabe nada sobre as finanças da família. E
eles usam o dinheiro para manipular a vida delas.
— Miriane Ferreira, advogada
Os casos mais comuns:
• Compra
de bens no nome de terceiros: quando o companheiro adquire bens durante o
casamento em comunhão parcial, em que tudo é dividido, no nome de outras
pessoas para evitar a partilha em caso de divírcio.
• Mulheres
sem acesso ao patrimônio: mulheres que trabalham ou não trabalham, mas que o
marido é o único que tem acesso ao dinheiro da família e ela não sabe como ele
é administrado.
• Ameaça
de não partilhar bens no divórcio: principalmente em casos em que a mulher não
trabalha fora de casa, o companheiro ameaça que ela não vai ter dinheiro ou
acesso aos bens porque a renda exclusiva era dele.
Segundo Miriane, as mulheres são vítimas por
um ciclo social que as deixa vulneráveis, mas a única forma de se proteger é
conhecendo seus direitos e estando atentas. Ela reforça que essa
responsabilidade recai sobre elas porque, apesar de a violência patrimonial
estar prevista na Lei Maria da Penha, não há prisão.
“A mulher deve ir à delegacia fazer uma
ocorrência, mas para tentar o ressarcimento. No direito penal, temos as escusas
absolutórias e isso faz com que, quando é o cônjuge que comete o crime
patrimonial, ele não tem pena. Mesmo comprovando, ele vai ter que ressarcir e
indenizar, mas não vai preso”, explica.
>>> Como se proteger:
• Ter
acesso às finanças: se houver um compartilhamento do dinheiro, isso precisa
estar em uma conta conjunta em que ela tem acesso para movimentar e ver tudo
que entre a sai.
• Conhecer
os direitos do seu regime de casamento: o regime de comunhão parcial é o mais
comum no Brasil e nele, independentemente da mulher trabalhar ou não, tudo que
for conquistado, é partilhado igualmente em caso de divórcio.
• Bens
no nome do casal: acompanhar a compra de bens e garantir que eles estejam no
nome do casal para que sejam incluídos na partilha.
• Não
entregar assinatura digital: a assinatura digital é o mesmo que uma assinatura
reconhecida em cartório. Ela é um documento individual e se for usada por outra
pessoa fica difícil provar que não foi você.
• Não
colocar marido como administrador: seja da carreira, das finanças ou da empresa
que está em nome do casal. É importante que seja feito por uma empresa ou
funcionário terceiro sem relação familiar para evitar problemas em caso de
divórcio.
• Procuração
por tempo e evento determinado: se por algum motivo a mulher precisa dar uma
procuração ao marido, que seja esclarecendo o período e o motivo disso para que
o documento não seja usado em qualquer momento e para qualquer coisa.
• Transparência:
o primeiro sinal de que há algo de errado é a falta de transparência. Se
recusar a dar informações ou fazer chantagens emocionais, é um sinal de alerta
de que algo não está certo.
“A mulher precisa saber que ela tem direitos
e essa conscientização vai fazer com que ela não aceite mais essas situações e
não se nivele por baixo porque tem exemplos de mãe e amigas que não tiverem
seus direitos garantidos”, completa Miriane.
• O
que dizem o marido de Ana Hickmann e o marido de Naiara Azevedo
Após ser acusado de agressão por Ana
Hickmann, de quem está se divorciando, Alexandre Correa, divulgou uma nota de
esclarecimento em que afirma que sempre serviu a ela como "seu agente, com
todo zelo, carinho e respeito".
Já Raphael Cabral, marido de Naiara Azevedo,
nega que tenha cometido violência patrimonial e que tenha agredido a cantora. E
diz que vai provar à polícia que é inocente.
Fonte: A Tarde/g1
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