segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Ex-pastora termina com líder religioso e começa carreira no OnlyFans

Ana Akiva, de 36 anos, ex-pastora de uma igreja evangélica no interior de São Paulo, se afastou das pregações para se lançar nas plataformas de conteúdo adulto Privacy e OnlyFans. Segundo ela, tudo aconteceu após romper o casamento tóxico, com o famoso líder religioso Youssef Akiva.

Antes de ser evangélica , Ana Akiva tinha uma carreira de modelo e já foi até Miss Bumbum. Em 2015, Ana resolveu largar tudo e decidiu se dedicar totalmente à igreja.

No Instagrama, a ex-pastora possui 111 mil seguidores e, recentemente, voltou a publicar fotos sensuais de biquíni e lingerie. Além dos registros “provocativos”, Ana ostenta uma vida de luxo com viagens internacionais e destinos paradisíacos.

•        Sem perder a fé

Ana Akiva afirma que sua fé permanece inabalável, apesar da mudança.

“Um dia posso voltar para a igreja, tenho fé em Deus. Acredito que fazer conteúdos sensuais não me diminui como filha de Deus e nem como pessoa, mas por respeito a Deus resolvi me afastar da liderança e do título de pastora”,  publicou nas redes sociais.

•        Casamento Abusivo

Ana ainda afirma que o rompimento da relação  com Youssef Akiva veio após uma série de comportamentos abusivos.

“Quando era casada, ele me proibia de trabalhar fora e ter amizades. Vivia pela família e pela igreja. É difícil ser feliz ao lado de alguém que controla sua vida e que nunca te coloca para cima, que te chama de lixo, cospe na sua cara, muitas mulheres passam por isso dentro da igreja e sofrem caladas assim como eu”, lamentou.

A ex-pastora manteve a discrição sobre o que viveu com o ex-marido, desde o início do divórcio. No entanto, nos últimos dias tem falado sobre "hipocrisia religiosa".

“É cada vez mais comum ouvir relatos de mulheres sendo vítimas de narcisistas que se escondem atrás da religião. A igreja é um lugar seguro para o abusador, pois ali ele pode colocar seu plano em prática usando a palavra de Deus. Alguns versículos falam de submissão, obediência e silêncio. Sofri muito tempo, perdoando todos os abusos porque entendia que era minha obrigação”, acrescenta.

 

       Durante bate-boca, vereador confessa ser agressor de mulheres

 

O vereador Pedro Aureliano da Silva, conhecido como Pedro de Zé Luzia (Cidadania) admitiu que é um agressor de mulheres. A revelação foi feita durante discussão na Câmara de Vereadores de Piancó (PB), quando o parlamentar ameaçou a agredir o colega Wallace Militão (PP).

Na ocasião, o parlamentar disse: "eu bato [em mulher] e bato em você também. Então, venha para cá”. Em resposta à afronta do colega, o progressista respondeu que “tem caráter”.

“Tem muito caráter. Todo mundo conhece qual é o seu caráter. Bateu numa mulher”, disse. Por conta da confusão, a sessão da última quinta-feira, 7, chegou a ser suspensa e retomada minutos após os ânimos acalmarem.

Segundo o vereador do Cidadania, a discussão foi motivada depois que o progressista entrou em sua vida pessoal e de sua irmã.

“Sou oposição. Ele entrou na minha vida pessoal e da minha irmã. O que eu quis dizer foi ‘eu não bato [em mulher], mas bato em você’. Errei. A palavra saiu errado”, explicou o vereador ao G1.

A Câmara de Vereadores de Piancó emitiu um comunicado sobre o assunto e pontuou que o caso será tratado no Conselho de Ética da Casa.

“Esses episódios ensejaram em desdobramentos graves, onde já determinei ao Conselho de Ética a apuração das ocorrências contra as mulheres, bem como, em face de ameaça a outro colega dentro desta casa, em total desacordo com as regras de boa convivência e decoro parlamentar”.

 

       PF acredita que Alexandre Pires agiu por "cegueira deliberada"

 

Agentes da Polícia Federal acreditam que o cantor Alexandre Pires agiu por “cegueira deliberada” ao ignorar transferências milionárias às suas contas bancárias, de possível origem criminosa. O termo consta em um relatório produzido pela PF e é utilizado quando um investigado decide assumir o risco de determinada conduta e desconsidera sua possível ilegalidade.

"No mínimo, a conduta praticada por Alexandre Pires foi animada por dolo eventual (teoria da cegueira deliberada), ignorando a origem do dinheiro e assumindo o risco de ser proveniente de atividade criminosa", diz um trecho do documento da Operação Disco de Ouro.

O sambista foi alvo de busca e apreensão, na última segunda-feira, 4, suspeito de receber uma quantia ilegal de uma mineradora investigada pelos agentes federais. A ação busca desarticular um esquema de financiamento e logística ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.

Para a PF, o artista "passou a financiar as atividades ilícitas da Betser, sendo beneficiado com o valor de R$ 357.000,00 diretamente em sua conta pessoal, e pelo valor de R$ 1.025.000,00 na conta da A P N Serviços LTDA, pessoa jurídica da qual integra o seu quadro societário".

Outra transação também despertou suspeitas de lavagem de dinheiro pela PF. A empresa de Alexandre Pires repassou R$ 160 mil aos cofres da mineradora Betser, "em atividade atípica, considerando os ramos empresariais distintos e incompatíveis (musical/eventos x minerário)".

Em contrapartida, os advogados de Pires atestam que o cantor "jamais cometeu qualquer ilícito, o que será devidamente demonstrado no decorrer das investigações".

A operação deflagrada pela PF resultou na prisão do empresário do cantor, Matheus Possebon, que foi solto após o Tribunal Regional Federal (TRF) 1ª Região de São Paulo conceder habeas corpus.

 

       Marido de Ana Hickmann pede revogação de medida restritiva

 

O marido de Ana Hickmann, Alexandre Correa, busca revogar medida protetiva que o impede de se aproximar da apresentadora.

Ele alega descumprimento por parte de Ana ao contatá-lo via WhatsApp para negociar visita ao filho do casal, caracterizando "revogação tácita".

A petição foi protocolada na Vara de Violência Doméstica de Itu, com prints de conversas anexados. A defesa de Correa pede o fim da medida para permitir visita ao filho e retorno ao trabalho nas empresas da apresentadora, alegando que Ana não permite sua entrada, apesar da decisão judicial em contrário.

Advogados contestam alegação de violência patrimonial e destacam a lógica da sociedade empresarial entre ambos. O caso aguarda audiência para decisão judicial.

Ana Hickmann e Alexandre Correa estão separados desde o 11 de novembro, quando ela registrou boletim de ocorrência na polícia o acusando de tê-la agredido.

 

       Wanessa revela reação do filho ao saber da separação dos pais: "crise"

 

Wanessa Camargo revelou como os filhos reagiram ao saber que ela e o empresário Marcus Buaiz iriam se separar. Os dois são pais de José Marcus, de 12 anos, e João Francisco, de 9.

"Só Respira é uma música que fiz para os meus filhos. Quando eles entenderam que os pais iam se separar, eu vi os dois em uma situação de… lembro que meu filho mais velho teve uma crise de choro muito forte e eu falava para ele: ‘Calma, respira’. E quando eu tive minhas crises de pânico, eu ouvia também: ‘Calma, Wan, só respira’. Então, o ato de respirar me trouxe muito de volta pro meu chão".

A declaração foi dada em entrevista ao canal de Foquinha, no Youtube. A música para os filhos citada pela cantora será lançada em duas semanas. "Quando a gente tem todas essas mudanças na nossa vida acontecendo e a gente se apavora, a gente aprende que o tempo vai ser a melhor solução. Tudo tem seu tempo e, às vezes, a única coisa que a gente pode fazer é respirar e se acalmar".

Wanessa também contou como lidou com as críticas por reatar o relacionamento com Dado Dolabella, com quem namorou entre 2000 e 2004. “Fui eu comigo mesma, no meu encontro com meu amor próprio de novo que me acendeu, o outro foi consequência”.

 

       Abuso psicológico: por que até mulheres 'empoderadas' sofrem violência patrimonial

 

Trabalhar e nunca ter dinheiro. Não ter acesso às próprias contas bancárias. Ter bens furtados ou quebrados. Perder parte ou tudo que foi conquistado com anos de trabalho. Esses são exemplos de violência patrimonial. Os casos da apresentadora Ana Hickmann e da cantora Naiara Azevedo jogaram luz sobre esse tipo de abuso que está na Lei Maria da Penha, apesar de pouco falado.

Segundo especialistas, o que leva mulheres independentes financeiramente a estarem sob a vigilância de homens e serem vítimas de violência patrimonial é a estrutura de abuso existente nos relacionamentos e tem como princípio a violência psicológica.

⚖️ O que diz a lei: a violência patrimonial é aquela em que o agressor se utiliza de dinheiro, documento ou bens (sejam eles de valor financeiro ou sentimental) para tentar controlar a vítima, podando sua liberdade total.

Como contaram Ana Hickmann e Naiara Azevedo, os ex-companheiros começaram ajudando na administração da carreira, partilhando a carga de trabalho e terminaram com discursos como o de que elas eram incapazes e não sabiam gerir questões financeiras.

•        Origem da violência patrimonial

Referência na área de saúde mental e gênero, a pesquisadora Valeska Zanello, doutora em psicologia e professora na Universidade de Brasília (UnB), explica que a violência psicológica é o princípio desse tipo de abuso.

Segundo ela, o motivo para mulheres com poder e dinheiro ainda se verem vítimas de violência é a construção social da validação feminina na sociedade, que depende de ter um relacionamento ou um casamento.

Você pode ser a mulher mais famosa, não importa. A chancela de sucesso é ser escolhida e se manter naquele relacionamento. É muito fácil manipular essa vulnerabilidade da mulher e é uma violência que se traveste de cuidado, como se ele quisesse ajudar e apoiar. E, então, ainda que perceba algo estranho no comportamento do homem, a mulher se sente culpada por questionar. — Valeska Zanello, doutora em psicologia

•        Da violência psicológica à violência patrimonial

Os especialistas explicam que, até o homem chegar a ter plenos poderes sobre o patrimônio da mulher, é percorrido um ciclo de violência:

•        👉 O relacionamento começa como qualquer outro, em fase de lua de mel, em que é estabelecida uma relação de confiança. Ele, então, oferece ajuda para a administração.

•        👉 Na sequência, a ajuda se torna controle e para que isso seja mantido, ele usa manipulação e violência psicológica.

Frases como “você não consegue fazer isso”, “você vai perder todo nosso dinheiro”, “você está desconfiando de mim?” ou “você não me ama mais?” são alguns dos discursos usados. O tom do discurso violento vai aumentando e a mulher se vê encurralada.

No caso de Naiara Azevedo, ela conta que ele a ajudava na administração da carreira até que passou a controlá-la e mesmo que ela ganhasse milhões, só tinha acesso a R$ 1 mil por mês. A cantora só foi se dar conta da violência ao se separar e perceber que alguns de seus bens não estavam em seu nome.

Com Ana Hickmann, após a denúncia de agressão contra o marido, passaram a viralizar vídeos públicos em que ele aparece criticando a aparência dela, desprezando-a e sendo grosseiro. Eles passaram 25 anos juntos e ela conta que a discussão que precedeu o divórcio foi por descobrir dívidas em seu nome que não fazia ideia que existiam.

É uma violência psicológica que termina com a violação da vida íntima da mulher, porque as finanças são intimidade.

— Valeska Zanello, psicóloga

Segundo ela, falta emancipação às mulheres: "Somos vítimas porque somos empoderadas, mas não emancipadas. Empoderamento é ter uma posição melhor nesse jogo assimétrico entre homens e mulheres, mas a emancipação é sermos individuais, sem a necessidade de validação que nos coloca em ciclos de violência”.

•        Aumento de casos

O caso das famosas escancarou um tipo de violência comum e que destrói a vida das mulheres.

Um levantamento recente feito pelo Instituto Igarapé indica que, nos últimos cinco anos, entre 2018 e 2022, cresceu 56% o número de casos de violência patrimonial contra mulheres no Brasil, saindo de uma taxa de 3,9 por 100 mil mulheres em 2018 para 6,1 por 100 mil mulheres em 2022.

Em 2022, foram registrados 6.041 casos de violência patrimonial contra mulheres no país, o que significa que mais de 16 mulheres foram vítimas desse tipo de violência por dia.

“A violência patrimonial aumentou porque as mulheres estão ganhando destaque no mercado e os homens viram uma nova maneira de violentar. E isso ocorre também em classes mais pobres, em que eles levam tudo o que elas têm e que é mais difícil se recuperar. Isso pode destruir a vida de uma mulher”, diz Zanello.

•        Como se proteger?

Com 1,6 milhão de seguidores no Instagram, a advogada Miriane Ferreira ganhou projeção nas redes sociais com seus vídeos alertando mulheres sobre seus direitos, incluindo sobre como evitar que sejam vítimas de violência patrimonial. (Veja vídeo no início desta reportagem.)

Ela conta que decidiu fazer os vídeos por perceber o aumento desse tipo de violência e que os homens usavam o dinheiro para manipular as mulheres.

É uma violência que começa sutil. O homem vai tomando o dinheiro dela aos poucos e dando em conta gotas. No caso de mulheres que não têm renda, ele vai tirando aos poucos a informação dela até que chega ao ponto que a mulher não sabe nada sobre as finanças da família. E eles usam o dinheiro para manipular a vida delas.

— Miriane Ferreira, advogada

Os casos mais comuns:

•        Compra de bens no nome de terceiros: quando o companheiro adquire bens durante o casamento em comunhão parcial, em que tudo é dividido, no nome de outras pessoas para evitar a partilha em caso de divírcio.

•        Mulheres sem acesso ao patrimônio: mulheres que trabalham ou não trabalham, mas que o marido é o único que tem acesso ao dinheiro da família e ela não sabe como ele é administrado.

•        Ameaça de não partilhar bens no divórcio: principalmente em casos em que a mulher não trabalha fora de casa, o companheiro ameaça que ela não vai ter dinheiro ou acesso aos bens porque a renda exclusiva era dele.

Segundo Miriane, as mulheres são vítimas por um ciclo social que as deixa vulneráveis, mas a única forma de se proteger é conhecendo seus direitos e estando atentas. Ela reforça que essa responsabilidade recai sobre elas porque, apesar de a violência patrimonial estar prevista na Lei Maria da Penha, não há prisão.

“A mulher deve ir à delegacia fazer uma ocorrência, mas para tentar o ressarcimento. No direito penal, temos as escusas absolutórias e isso faz com que, quando é o cônjuge que comete o crime patrimonial, ele não tem pena. Mesmo comprovando, ele vai ter que ressarcir e indenizar, mas não vai preso”, explica.

>>> Como se proteger:

•        Ter acesso às finanças: se houver um compartilhamento do dinheiro, isso precisa estar em uma conta conjunta em que ela tem acesso para movimentar e ver tudo que entre a sai.

•        Conhecer os direitos do seu regime de casamento: o regime de comunhão parcial é o mais comum no Brasil e nele, independentemente da mulher trabalhar ou não, tudo que for conquistado, é partilhado igualmente em caso de divórcio.

•        Bens no nome do casal: acompanhar a compra de bens e garantir que eles estejam no nome do casal para que sejam incluídos na partilha.

•        Não entregar assinatura digital: a assinatura digital é o mesmo que uma assinatura reconhecida em cartório. Ela é um documento individual e se for usada por outra pessoa fica difícil provar que não foi você.

•        Não colocar marido como administrador: seja da carreira, das finanças ou da empresa que está em nome do casal. É importante que seja feito por uma empresa ou funcionário terceiro sem relação familiar para evitar problemas em caso de divórcio.

•        Procuração por tempo e evento determinado: se por algum motivo a mulher precisa dar uma procuração ao marido, que seja esclarecendo o período e o motivo disso para que o documento não seja usado em qualquer momento e para qualquer coisa.

•        Transparência: o primeiro sinal de que há algo de errado é a falta de transparência. Se recusar a dar informações ou fazer chantagens emocionais, é um sinal de alerta de que algo não está certo.

“A mulher precisa saber que ela tem direitos e essa conscientização vai fazer com que ela não aceite mais essas situações e não se nivele por baixo porque tem exemplos de mãe e amigas que não tiverem seus direitos garantidos”, completa Miriane.

•        O que dizem o marido de Ana Hickmann e o marido de Naiara Azevedo

Após ser acusado de agressão por Ana Hickmann, de quem está se divorciando, Alexandre Correa, divulgou uma nota de esclarecimento em que afirma que sempre serviu a ela como "seu agente, com todo zelo, carinho e respeito".

Já Raphael Cabral, marido de Naiara Azevedo, nega que tenha cometido violência patrimonial e que tenha agredido a cantora. E diz que vai provar à polícia que é inocente.

 

Fonte: A Tarde/g1

 

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