sábado, 29 de julho de 2023

Regiões em torno de 11 cidades baianas terão prioridade no Plano de Desenvolvimento do Nordeste

Onze cidades baianas fazem parte da aposta estratégica do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE) para a interiorização dos investimentos e das políticas públicas de forma a fortalecer a rede de cidades intermediárias como âncora para os sistemas inovativos e produtivos locais. Os municípios Barreiras, Feira de Santana, Guanambi, Ilhéus, Irecê, Itabuna, Juazeiro, Paulo Afonso, Salvador, Santo Antônio de Jesus e Vitória da Conquista vão desempenhar um papel indutor do desenvolvimento social e econômico na Bahia.

Essas cidades-polo integram um grupo de 52 nos 11 estados da área de atuação da Sudene, definidas a partir de critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que podem influenciar o desenvolvimento social e econômico para toda Bahia. O estado conta com uma população de mais de 14,1 milhões de pessoas, vivendo em 471 municípios.

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, lembra que o desenvolvimento do Brasil se deu - e ainda se dá - de forma concentrada na faixa litorânea do país. “Precisamos interiorizar as oportunidades, os investimentos, a geração de emprego e renda para as áreas mais afastadas do Litoral”, destaca. E acrescenta: “a aposta nas cidades intermediárias é para que o desenvolvimento transponha suas bordas e chegue a todo seu entorno, desconcentrando e irradiando o desenvolvimento para todo o interior”, afirma.

O Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste, aprovado na última reunião do Conselho Deliberativo, é um instrumento de planejamento regional da área de atuação da Sudene. É ele que orienta os investimentos e as políticas públicas da Região. Aprovado pelo Conselho Deliberativo da Autarquia no último dia 10, o PRDNE vai subsidiar a elaboração do Plano Plurianual (PPA) e tramitará no Congresso Nacional em paralelo.

Danilo Cabral ressalta que o plano é dividido em sete eixos temáticos: desenvolvimento produtivo, inovação, infraestrutura econômica e urbana, meio ambiente, capacidades governativas, desenvolvimento social e educação. “O Nordeste ainda tem muitas desigualdades, mas avançou muito nos últimos anos e temos, agora, uma nova oportunidade de crescer mais do que o Brasil como já aconteceu lá atrás”, disse. O superintendente se refere ao período 2012-2014, quando o PIB (Produto Interno do Brasil) do Nordeste cresceu mais do que o brasileiro.

A partir do investimento nas 52 cidades-polo, segundo Plano, o objetivo é de diminuir as desigualdades espaciais e interpessoais de renda; gerar emprego e renda; reduzir taxas de mortalidade materno-infantil, taxa de analfabetismo; melhorar as condições de habitação na região; universalizar o acesso ao saneamento básico, à educação infantil e ao ensino fundamental e médio; fortalecer o processo de interiorização do ensino superior; garantir a implementação de projetos para o desenvolvimento tecnológico, a sustentabilidade ambiental; reforçar a infraestrutura hídrica da região; fortalecer a infraestrutura logística e fomentar as ações de inclusão socioprodutivas.

 

Fonte: Ascom Sudene

 

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