segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Jornalista irlandês aponta o país que 'destruirá' a OTAN e União Europeia

A Ucrânia destruirá a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e a União Europeia (UE), escreveu na rede social X o jornalista irlandês Chay Bowes.

"Quando historiadores objetivos olharem para trás, verão como a União Europeia e a OTAN no final das contas se destruíram a si mesmas. Eles irão ironicamente notar que o país que os destruiu não era membro de nenhum dos dois blocos [...]", disse o jornalista, acompanhando o post com uma imagem da bandeira ucraniana.

No mês passado, o primeiro-ministro polonês Donald Tusk disse que a sociedade ocidental está cansada do apoio à Ucrânia por parte de seus governos.

Recentemente, Jamie Shea, o ex-porta-voz da OTAN, afirmou em sua entrevista à revista norte-americana Newsweek que os EUA e seus aliados pressionarão a Ucrânia e seu líder atual Vladimir Zelensky a iniciar conversações de paz com a Rússia.

Segundo Jamie Shea, a Ucrânia precisa de conversações "já hoje", porque, caso contrário, o país arrisca perder mais territórios, enquanto os EUA e os países da Europa já não têm interesse em apoiar Kiev.

¨      Ucrânia foi enganada pelo Ocidente para começar conflito com Rússia e sangra hoje, diz especialista

A Ucrânia foi vítima das promessas vazias do Ocidente e agora está sofrendo por isso, afirmou Robert Skidelsky, membro da Câmara dos Lordes do Reino Unido, em um artigo para a revista norte-americana The American Conservative.

"Imperdoável é a promessa britânica e americana de dar à Ucrânia 'tudo o que for necessário' para a vitória, quando não tinham a menor intenção de fazê-lo. A Ucrânia foi enganada por Boris Johnson em 2022 e está sangrando desde então", ressaltou o especialista.

Skidelsky enfatizou que a Ucrânia agora precisa da paz que o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, quer garantir, porém, o futuro das conversações está em perigo por causa dos defensores ferrenhos da guerra.

"É a recusa de nossos falcões e de seus seguidores passivos em reconhecer as reivindicações primordiais da paz, que é o maior perigo que o mundo enfrenta hoje; Trump oferece a saída mais promissora de um futuro cada vez mais perigoso", acrescentou.

Ele conclui que o Ocidente precisa da Ucrânia apenas como uma arma em uma guerra por procuração com a Rússia.

Anteriormente, o chefe do regime atual da Ucrânia Vladimir Zelensky disse à Sky News que seria possível interromper a "fase quente" do conflito na Ucrânia colocando o território controlado por Kiev sob o guarda-chuva da OTAN.

A mídia ocidental e alguns políticos caracterizaram isso como um sinal de sua disposição em fazer concessões territoriais. Em dezembro, o presidente eleito dos EUA Donald Trump disse, após uma reunião com Zelensky, que o presidente ucraniano queria um cessar-fogo e a paz.

¨      Inteligência russa garante que Ocidente não descarta colapso da defesa das Forças Armadas ucranianas

As elites ocidentais não descartam o colapso iminente da defesa das Forças Armadas ucranianas, afirma a assessoria de imprensa do Serviço de Inteligência Externa russo (SVR, na sigla em russo) que acrescenta, apesar dos esforços dos Estados Unidos para o evitar, o Ocidente está ciente de que a Rússia não vai recuar.

"De acordo com as informações que chegam ao SVR, as elites políticas ocidentais observam com alarme o declínio da capacidade do Exército ucraniano de resistir aos ataques das Forças Armadas russas. O colapso iminente da defesa das Forças Armadas ucranianas não está descartado", indica a declaração.

A organização destaca que a administração cessante do presidente dos EUA, Joe Biden, está tentando evitar tal cenário e está enfatizando o fornecimento de armas cada vez mais sofisticadas, incluindo sistemas de mísseis de maior alcance. Contudo, a Casa Branca reconhece que a ajuda logística por si só não é suficiente para estabilizar a frente de batalha.

"Outro dia, Washington exigiu ao 'presidente' Vladimir Zelensky que reduzisse urgentemente a idade de recrutamento em mobilização para 18 anos. A decisão correspondente em Kiev já foi preparada e será tomada em um futuro próximo", sublinha o documento.

Ao mesmo tempo, acrescenta o SVR, os países vizinhos da Ucrânia estão tacitamente se preparando para receber novas ondas de refugiados, que estarão prontos para fazer tudo para "escapar das garras do regime governante ucraniano, que vendeu as suas vidas por nada aos senhores ultramarinos".

"O Ocidente está ciente de que para a Rússia o conflito é de natureza existencial e não recuará. Ficou claro desde o início que a recusa de Kiev em negociar está levando os ucranianos a um moedor de carne. E Zelensky segue sistematicamente o caminho de destruir o povo da Ucrânia", concluiu o Serviço de Inteligência.

Em 24 de fevereiro de 2022, a lei marcial foi declarada na Ucrânia e no dia seguinte Vladimir Zelensky assinou um decreto sobre a mobilização geral. Homens entre 18 e 60 anos estão proibidos de sair do país enquanto durar a lei marcial. A evasão do serviço militar durante a mobilização no país é punível com pena de prisão até cinco anos.

No entanto, os meios de comunicação ucranianos afirmam que o Estado-Maior das Forças Armadas do país não está satisfeito com o ritmo de mobilização e os comandantes se queixam de uma escassez catastrófica de pessoal. Neste contexto, aumentam os apelos no Ocidente para reduzir a idade de mobilização.

Assim, o secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, declarou que Washington e os seus aliados concordam com a opinião de que homens entre os 18 e os 25 anos devem ser recrutados para as Forças Armadas ucranianas. Até agora, Kiev não tomou uma decisão oficial sobre o assunto.

 

¨      'Parem de alimentar a carnificina': franceses criticam nova ajuda de Biden de US$ 2,5 bilhões a Kiev

Comentando a notícia, franceses afirmam que ucranianos se tornaram "fantoches coloniais" dos EUA e destacam que as exigências da Rússia para encerrar o conflito são "bastante razoáveis".

O anúncio do presidente dos EUA, Joe Biden, sobre o novo pacote de assistência militar à Ucrânia deixou enfurecidos leitores do jornal francês Le Figaro.

Comentando a notícia veiculada no jornal, eles proferiram duras críticas à decisão de Biden, com alguns deles apontando que Trump mudará a política de financiamento a Kiev.

"Em 20 de janeiro, Trump reverterá esses erros absolutos da administração Biden", escreveu um leitor.

"E continua... [a assistência a Kiev]. Parem de alimentar a carnificina", apelou outro leitor.

Alguns leitores salientaram que a Ucrânia hoje é um Estado dependente dos EUA.

"Os ucranianos são fantoches coloniais dos americanos e isso é muito triste", escreveu um leitor.

Muitos também expressaram solidariedade para com a Rússia e apoiaram o seu desejo de defender o povo russo.

"As exigências da Rússia são bastante razoáveis, porque o território […] [da Ucrânia] sempre foi russo e a esmagadora maioria da população sempre foi russa. Prova disso é o incessante bombardeio ucraniano contra Donbass antes do início da operação militar russa, bombardeios que resultaram na morte de milhares de pessoas", disse a leitora Pascal Denise.

Na segunda-feira (30), o governo Biden anunciou quase US$ 5,9 bilhões (cerca de R$ 35,4 bilhões) em ajuda adicional à Ucrânia, incluindo fornecimentos militares e apoio financeiro. O Pentágono informou que o volume total de assistência militar a Kiev sob a gestão Biden ultrapassou os US$ 66 bilhões (cerca de R$ 396 bilhões), acrescentando que desde o início da operação militar especial russa em 24 de fevereiro de 2022 o montante ascendeu a US$ 65,4 bilhões (cerca de R$ 392,4 bilhões).

A Rússia acredita que o fornecimento de armas à Ucrânia interfere nas negociações de paz e envolve diretamente os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no conflito. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.

Segundo ele, os EUA e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito, inclusive não apenas pelo fornecimento de armas, mas também pelo treinamento de combatentes em territórios do Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países. O Kremlin afirmou que bombear a Ucrânia com armas do Ocidente não contribui para as negociações e terá um efeito negativo.

¨      Zelensky é exemplo de desperdício e roubo de recursos ocidentais, diz ex-oficial da Marinha dos EUA

Segundo o ex-oficial James Durso, a extensão total da corrupção de Vladimir Zelensky só poderá ser revelada através de investigações independentes a serem iniciadas após o fim do conflito.

James Durso, ex-oficial da Marinha dos EUA que hoje atua como colunista do site The Hill, afirmou, em artigo publicado nesta terça-feira (31), que Vladimir Zelensky e outras autoridades ucranianas deveriam ser responsabilizados pela corrupção e desperdício de ajuda militar americana.

"A vergonha dos EUA é que expandiram imprudentemente a OTAN até às fronteiras da Rússia e depois, após a Rússia ter reagido, permitiram e financiaram o regime cinicamente mal gerido de Zelensky, no que ficará para a história como um dos maiores exemplos de desperdício e roubo de recursos ocidentais enviados como ajuda [a Kiev]", escreveu Durso.

Ele observa que a extensão total da corrupção, do desperdício e da má gestão só poderá ser revelada através de investigações independentes a serem iniciadas após o fim do conflito.

"Zelensky está usando a guerra para reprimir reportagens que ousam questionar a forma como a Ucrânia gasta o dinheiro dos nossos contribuintes. No entanto, muitos jornalistas e oficiais ucranianos corajosos expuseram escândalos de preços inflacionados, equipamento de má qualidade e desvio de fundos aos mais altos níveis da gestão de Vladimir Zelensky. Eles corriam o risco de serem rotulados de sabotadores russos ou de serem enviados para a morte certa nas linhas de frente por estarem dizendo a verdade", escreveu.

Recentemente, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou o envio de quase US$ 2,5 bilhões (cerca de R$ 15 bilhões) a Kiev. Ele afirmou que US$ 1,22 bilhões serão atribuídos como parte da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia (USAI), que envolve a compra de novas armas para posterior entrega a Kiev.

¨      Mídia expõe fator decisivo para o estabelecimento da paz na Ucrânia

A Europa deve restaurar os contatos com a Rússia para uma resolução bem-sucedida do conflito na Ucrânia, escreve o jornal alemão Berliner Zeitung.

"O fator decisivo será o grau de interação com a Rússia. A Europa deve passar do apoio a um dos lados beligerantes para uma gestão conjunta do processo de paz", diz o artigo.

Destaca-se que a Alemanha tem grandes chances de restabelecer as relações com a Rússia com base na proximidade das economias e sociedades. Mas, para isso, lá e em outros países europeus devem surgir políticos fortes e independentes que não tenham medo de ir contra a agenda comum.

"O cessar-fogo na Ucrânia é um objetivo menor. A preparação para uma paz duradoura será muito mais difícil. Para isso serão necessários políticos europeus que não tenham medo de contatos, que, em vez de olhar para Washington, vão a Moscou e Kiev, conversem com ambos os lados, formem e desenvolvam ideias", enfatiza a mídia.

O presidente russo Vladimir Putin disse repetidamente que a possível adesão da Ucrânia à OTAN ameaça a segurança da Rússia. Em junho, Putin apresentou iniciativas para uma solução pacífica do conflito na Ucrânia.

De acordo com a iniciativa, Moscou institui um cessar-fogo imediato e declara sua prontidão para negociações após a retirada das tropas ucranianas do território das novas regiões da Rússia.

Além disso, Kiev deve declarar que está abandonando sua intenção de se juntar à OTAN e também realizar a desmilitarização e desnazificação, bem como aceitar um status não alinhado e não nuclear. O líder russo também mencionou o cancelamento das sanções impostas à Rússia.

¨      Trump teria que ceder mais território ucraniano à Rússia para encerrar conflito, diz mídia

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, terá que concordar com grandes concessões territoriais da Ucrânia para pôr fim às hostilidades, afirma o portal 19FortyFive.

"Trump, para encerrar o conflito em termos diplomáticos com os quais os russos dizem concordar, terá que fazer um acordo que resultará na cessão de mais territórios ucranianos", ressalta a imprensa.

Além disso, o artigo sublinha que Trump teria que declarar publicamente que a Ucrânia nunca será aceita na OTAN.

Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse à Sputnik que Kiev e o Ocidente precisam discutir a possibilidade de estabelecer um cessar-fogo na Ucrânia para obter uma pausa no aumento do potencial das forças ucranianas, porém, esse é um caminho sem volta e somente a implementação das propostas do presidente russo Vladimir Putin pode pôr fim ao conflito.

Ele lembrou que Putin havia delineado anteriormente as abordagens russas para resolver o conflito na Ucrânia, incluindo a necessidade de assumir compromissos concretos para garantir os direitos dos cidadãos de língua russa e reconhecer as realidades territoriais.

¨      Mercenário britânico revela quantos sul-americanos estão lutando pela Ucrânia

Centenas de colombianos estão lutando pelas Forças Armadas ucranianas, disse um mercenário britânico na Ucrânia, em um vídeo disponível para a Sputnik.

Em 31 de dezembro, foi relatado que um ex-soldado do Exército britânico, Hayden William Davies, contratado para lutar ao lado das tropas ucranianas, se rendeu a militares russos para salvar sua vida, tendo sido abandonado por ex-camaradas.

Davies serviu na chamada Legião Estrangeira do Exército ucraniano, onde há soldados de quase todos os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

"Franceses, italianos, alemães, americanos, britânicos. Mas, acima de tudo, colombianos, centenas deles", disse o mercenário.

Ele esclareceu que a especialização dos mercenários depende do pelotão em que são colocados.

Porém, embora o seu pelotão fosse especializado em armas pesadas, eles não as tinham, "assim, não houve treinamento".

Segundo Davies, receberam só duas metralhadoras pesadas soviéticas DShK sem munição, por isso nem sequer as usaram.

Um lança-granadas automático Mk 19 não tinha fechos para o tripé em que a arma se instala, portanto não o puderam transportar e usar.

E, sendo um especialista em lançador de mísseis antitanque portátil Javelin, as habilidades do mercenário britânico também não foram úteis para o Exército ucraniano, devido à falta desse armamento.

Davies confessou que foi dispensado do serviço militar no Reino Unido devido a problemas com drogas. Foi difícil para ele encontrar um emprego em seu país e não permanecia em nenhum lugar por muito tempo devido a problemas de saúde mental.

Ele disse que o comando ucraniano faz os subordinados matar civis, mantém os soldados em posições sem apoio por muito tempo e depois só os transfere para outra posição.

Afinal, essa situação forçou Davies a abandonar seu posto e se esconder em uma trincheira durante dois meses.

De acordo com ele, os cadáveres de muitos de seus camaradas que morreram nos combates também são deixados nas posições.

"Um grande homem da África do Sul está morto em uma caixa de madeira no meio [da cidade] de Toretsk. Seu cadáver estava a 50 metros de meu abrigo. [...] Se você vier para a Ucrânia como combatente da legião estrangeira, [...] você será eliminado. E não há nada de bom nisso, e a Ucrânia também não se importa com você", alertou outros.

'Divisor de águas' que não aconteceu: tanques Abrams dos EUA falham no campo de batalha, diz mídia

O desempenho dos tanques Abrams dos EUA na Ucrânia foi um grande fracasso militar de 2024, escreveu a revista Military Watch.

"Com os Abrams tendo visto relativamente pouco combate de alta intensidade em sua história, mas tendo sido amplamente elogiados por fontes ocidentais e ucranianas como um 'divisor de águas' para o esforço de guerra, as rápidas taxas de desgaste que a pequena frota da Ucrânia enfrentou, assim como foi o caso de seu Leopard 2 e outros tanques ocidentais, fizeram muito para minar a reputação da classe de tanques", diz a publicação.

As forças ucranianas continuaram usando os tanques Abrams apesar das pesadas perdas, acelerando a taxa de desgaste. As tropas ucranianas descreveram o Abrams como o "alvo número um" para as forças russas em uma reportagem do verão de 2024 da CNN, lamentando problemas como blindagem fraca, problemas técnicos e escassez de munição.

Os tanques Abrams foram exibidos em São Petersburgo em novembro, junto com outros equipamentos ucranianos capturados, incluindo veículos de combate de infantaria Bradley dos EUA e veículos blindados de transporte de pessoal M113, tanques leves AMX-10 franceses e veículos resistentes a minas Kirpi turcos.

 

Fonte: Sputnik Brasil

 

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