Jornalista irlandês
aponta o país que 'destruirá' a OTAN e União Europeia
A Ucrânia destruirá
a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e a União Europeia (UE),
escreveu na rede social X o jornalista irlandês Chay Bowes.
"Quando
historiadores objetivos olharem para trás, verão como a União
Europeia e a OTAN no
final das contas se destruíram a si mesmas. Eles irão ironicamente notar que o
país que os destruiu não era membro de nenhum dos dois blocos
[...]", disse o jornalista,
acompanhando o post com uma imagem da bandeira ucraniana.
No mês passado, o
primeiro-ministro polonês Donald Tusk disse que a sociedade ocidental
está cansada
do apoio à Ucrânia por
parte de seus governos.
Recentemente, Jamie
Shea, o ex-porta-voz da OTAN, afirmou em sua entrevista à revista
norte-americana Newsweek que os EUA e seus aliados pressionarão a Ucrânia e seu
líder atual Vladimir Zelensky a iniciar conversações de paz com a Rússia.
Segundo Jamie Shea,
a Ucrânia precisa de conversações "já hoje", porque, caso contrário,
o país arrisca perder mais territórios, enquanto os EUA e os países
da Europa já não têm interesse em apoiar Kiev.
¨ Ucrânia foi enganada pelo Ocidente para começar
conflito com Rússia e sangra hoje, diz especialista
A Ucrânia foi
vítima das promessas vazias do Ocidente e agora está sofrendo por isso, afirmou
Robert Skidelsky, membro da Câmara dos Lordes do Reino Unido, em um artigo para
a revista norte-americana The American Conservative.
"Imperdoável é
a promessa britânica e americana de dar à Ucrânia 'tudo o que
for necessário' para a vitória, quando não tinham a menor intenção de
fazê-lo. A Ucrânia foi enganada por Boris Johnson em 2022 e está sangrando desde
então", ressaltou o
especialista.
Skidelsky enfatizou
que a Ucrânia agora precisa da paz que o
presidente eleito dos EUA, Donald Trump, quer garantir, porém, o futuro das
conversações está em perigo por causa dos defensores ferrenhos da
guerra.
"É a recusa
de nossos falcões e de seus seguidores passivos em reconhecer
as reivindicações primordiais da paz, que é o maior perigo que o mundo
enfrenta hoje; Trump oferece a saída mais promissora de um futuro cada vez mais
perigoso", acrescentou.
Ele conclui que o
Ocidente precisa da Ucrânia apenas como uma arma em uma guerra por
procuração com a
Rússia.
Anteriormente, o
chefe do regime atual da Ucrânia Vladimir Zelensky disse à Sky
News que seria possível interromper a "fase quente" do conflito na
Ucrânia colocando o território controlado por Kiev sob o guarda-chuva da
OTAN.
A mídia ocidental e
alguns políticos caracterizaram isso como um sinal de sua disposição em
fazer concessões territoriais. Em dezembro, o presidente eleito dos EUA Donald
Trump disse, após uma reunião com Zelensky, que o presidente
ucraniano queria um cessar-fogo e a paz.
¨ Inteligência russa garante que Ocidente não descarta
colapso da defesa das Forças Armadas ucranianas
As elites
ocidentais não descartam o colapso iminente da defesa das Forças Armadas
ucranianas, afirma a assessoria de imprensa do Serviço de Inteligência Externa
russo (SVR, na sigla em russo) que acrescenta, apesar dos esforços dos Estados
Unidos para o evitar, o Ocidente está ciente de que a Rússia não vai recuar.
"De acordo com
as informações que chegam ao SVR, as elites
políticas ocidentais observam
com alarme o declínio da capacidade do Exército ucraniano de resistir aos
ataques das Forças Armadas russas. O colapso iminente da defesa das Forças
Armadas ucranianas não está descartado", indica a declaração.
A organização
destaca que a administração cessante do presidente dos EUA, Joe Biden, está
tentando evitar tal cenário e está enfatizando o fornecimento
de armas cada
vez mais sofisticadas, incluindo sistemas de mísseis de maior alcance. Contudo,
a Casa Branca reconhece que a ajuda logística por si só não é suficiente
para estabilizar a frente de batalha.
"Outro dia,
Washington exigiu ao 'presidente' Vladimir Zelensky que reduzisse
urgentemente a idade de recrutamento em mobilização para 18 anos. A decisão
correspondente em Kiev já foi preparada e será tomada em um futuro
próximo", sublinha o documento.
Ao mesmo tempo,
acrescenta o SVR, os países
vizinhos da Ucrânia estão tacitamente
se preparando para receber novas ondas de refugiados, que estarão prontos para
fazer tudo para "escapar das garras do regime governante ucraniano, que
vendeu as suas vidas por nada aos senhores ultramarinos".
"O Ocidente
está ciente de que para a Rússia o conflito é de natureza existencial e
não recuará. Ficou claro desde o início que a recusa
de Kiev em
negociar está levando os ucranianos a um moedor de carne. E Zelensky segue
sistematicamente o caminho de destruir o povo da Ucrânia", concluiu o
Serviço de Inteligência.
Em 24 de fevereiro
de 2022, a lei
marcial foi declarada na
Ucrânia e no dia seguinte Vladimir Zelensky assinou um decreto sobre a mobilização
geral. Homens entre 18 e 60 anos estão proibidos de sair do
país enquanto durar a lei marcial. A evasão do serviço militar durante a
mobilização no país é punível com pena de prisão até cinco anos.
No entanto, os
meios de comunicação ucranianos afirmam que o Estado-Maior das Forças Armadas
do país não está satisfeito com o ritmo de mobilização e os comandantes se
queixam de uma escassez catastrófica de pessoal. Neste contexto, aumentam os
apelos no Ocidente para reduzir a idade de mobilização.
Assim, o secretário
de Estado dos EUA,
Anthony Blinken, declarou que Washington e os seus aliados concordam com a
opinião de que homens entre os 18 e os 25 anos devem ser recrutados para as
Forças Armadas ucranianas. Até agora, Kiev não tomou uma decisão oficial
sobre o assunto.
¨ 'Parem de alimentar a carnificina': franceses criticam
nova ajuda de Biden de US$ 2,5 bilhões a Kiev
Comentando a
notícia, franceses afirmam que ucranianos se tornaram "fantoches
coloniais" dos EUA e destacam que as exigências da Rússia para encerrar o
conflito são "bastante razoáveis".
O anúncio do
presidente dos EUA, Joe Biden, sobre o novo pacote de assistência
militar à
Ucrânia deixou enfurecidos leitores do jornal francês Le Figaro.
Comentando a
notícia veiculada no jornal, eles proferiram duras críticas à decisão de
Biden, com alguns deles apontando que Trump
mudará a política de financiamento a Kiev.
"Em 20 de
janeiro, Trump reverterá esses erros absolutos da administração Biden",
escreveu um leitor.
"E continua...
[a assistência a Kiev]. Parem de alimentar a carnificina", apelou outro
leitor.
Alguns leitores
salientaram que a Ucrânia hoje é um Estado dependente dos EUA.
"Os ucranianos
são fantoches coloniais dos americanos e isso é muito triste", escreveu um
leitor.
Muitos
também expressaram solidariedade para com a Rússia e apoiaram o seu
desejo de defender o povo russo.
"As exigências
da Rússia são bastante razoáveis, porque o território […] [da Ucrânia] sempre
foi russo e a esmagadora maioria da população sempre foi russa. Prova
disso é o incessante bombardeio ucraniano contra Donbass antes do início da
operação militar russa, bombardeios que resultaram na morte de milhares de
pessoas", disse a leitora Pascal Denise.
Na segunda-feira
(30), o governo Biden anunciou quase US$ 5,9 bilhões (cerca de R$ 35,4 bilhões)
em ajuda
adicional à Ucrânia,
incluindo fornecimentos militares e apoio financeiro. O Pentágono informou
que o volume total de assistência militar a Kiev sob a gestão Biden
ultrapassou os US$ 66 bilhões (cerca de R$ 396 bilhões), acrescentando que
desde o início da operação militar especial russa em 24 de fevereiro de 2022 o
montante ascendeu a US$ 65,4 bilhões (cerca de R$ 392,4 bilhões).
A Rússia acredita
que o fornecimento de armas à Ucrânia interfere nas negociações de paz e
envolve diretamente os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte
(OTAN) no conflito. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei
Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se
tornará um alvo legítimo para a Rússia.
Segundo
ele, os EUA e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito, inclusive
não apenas pelo fornecimento de armas, mas também pelo treinamento de
combatentes em territórios do Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países. O
Kremlin afirmou que bombear a Ucrânia com armas do Ocidente não contribui para
as negociações e terá um efeito negativo.
¨ Zelensky é exemplo de desperdício e roubo de recursos
ocidentais, diz ex-oficial da Marinha dos EUA
Segundo o
ex-oficial James Durso, a extensão total da corrupção de Vladimir Zelensky só
poderá ser revelada através de investigações independentes a serem iniciadas
após o fim do conflito.
James Durso,
ex-oficial da Marinha dos EUA que hoje atua como colunista do site The Hill,
afirmou, em artigo publicado nesta
terça-feira (31), que Vladimir
Zelensky e
outras autoridades ucranianas deveriam ser responsabilizados pela
corrupção e desperdício de ajuda
militar americana.
"A vergonha
dos EUA é que expandiram imprudentemente a OTAN até às fronteiras da Rússia e
depois, após a Rússia ter reagido, permitiram e financiaram o regime
cinicamente mal gerido de Zelensky, no que ficará para a história como um dos maiores
exemplos de desperdício e roubo de recursos ocidentais enviados como ajuda [a
Kiev]", escreveu Durso.
Ele observa
que a extensão total da corrupção, do desperdício e da má gestão só
poderá ser revelada através de investigações independentes a serem iniciadas
após o fim do conflito.
"Zelensky está
usando a guerra para reprimir reportagens que ousam questionar a forma como a
Ucrânia gasta o dinheiro dos nossos contribuintes. No entanto, muitos
jornalistas e oficiais ucranianos corajosos expuseram escândalos de preços
inflacionados, equipamento de má qualidade e desvio de fundos aos mais altos
níveis da gestão de Vladimir Zelensky. Eles corriam o risco de serem rotulados
de sabotadores russos ou de serem enviados para a morte certa nas linhas de
frente por estarem dizendo a verdade", escreveu.
Recentemente, o
presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou
o envio de quase US$ 2,5 bilhões (cerca de R$ 15 bilhões) a Kiev. Ele
afirmou que US$ 1,22 bilhões serão atribuídos como parte da Iniciativa de
Assistência à Segurança da Ucrânia (USAI), que envolve a compra de novas
armas para posterior entrega a Kiev.
¨ Mídia expõe fator decisivo para o estabelecimento da
paz na Ucrânia
A Europa deve
restaurar os contatos com a Rússia para uma resolução bem-sucedida do conflito
na Ucrânia, escreve o jornal alemão Berliner Zeitung.
"O fator
decisivo será o grau de interação com a Rússia. A Europa deve passar do apoio a
um dos lados beligerantes para uma gestão conjunta do processo de
paz", diz o artigo.
Destaca-se que a
Alemanha tem grandes chances de restabelecer
as relações com a Rússia com base na proximidade das economias e
sociedades. Mas, para isso, lá e em outros países europeus devem surgir
políticos fortes e independentes que não tenham medo de ir contra a agenda
comum.
"O cessar-fogo
na Ucrânia é
um objetivo menor. A preparação para uma paz duradoura será muito mais
difícil. Para isso serão necessários políticos europeus que não tenham
medo de contatos, que, em vez de olhar para Washington, vão a Moscou e
Kiev, conversem com ambos os lados, formem e desenvolvam ideias",
enfatiza a mídia.
O presidente russo
Vladimir Putin disse repetidamente que a possível adesão da Ucrânia à OTAN
ameaça a segurança da Rússia. Em junho, Putin apresentou iniciativas para uma
solução pacífica do conflito na Ucrânia.
De acordo com a
iniciativa, Moscou institui um cessar-fogo imediato e declara sua prontidão
para negociações após a retirada das tropas ucranianas do território das novas
regiões da Rússia.
Além disso, Kiev
deve declarar que está abandonando sua intenção de se juntar à OTAN e também
realizar a desmilitarização e desnazificação, bem como aceitar um status
não alinhado e não nuclear. O líder russo também mencionou o cancelamento das
sanções impostas à Rússia.
¨ Trump teria que ceder mais território ucraniano à
Rússia para encerrar conflito, diz mídia
O presidente eleito
dos EUA, Donald Trump, terá que concordar com grandes concessões territoriais
da Ucrânia para pôr fim às hostilidades, afirma o portal 19FortyFive.
"Trump,
para encerrar o conflito em termos diplomáticos com os quais os
russos dizem concordar, terá que fazer um acordo que resultará na cessão
de mais territórios ucranianos", ressalta a imprensa.
Além disso, o
artigo sublinha que Trump teria que declarar publicamente que a Ucrânia nunca
será aceita na
OTAN.
Anteriormente, o
ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse à
Sputnik que Kiev e o Ocidente precisam discutir a possibilidade
de estabelecer um cessar-fogo na Ucrânia para obter uma pausa no
aumento do potencial das forças ucranianas, porém, esse é um caminho sem
volta e somente a implementação das propostas do presidente russo Vladimir
Putin pode pôr fim ao conflito.
Ele lembrou
que Putin havia delineado anteriormente as abordagens russas para
resolver o conflito na Ucrânia, incluindo a necessidade de assumir compromissos
concretos para garantir os direitos dos cidadãos de língua russa e
reconhecer as realidades territoriais.
¨ Mercenário britânico revela quantos sul-americanos
estão lutando pela Ucrânia
Centenas de
colombianos estão lutando pelas Forças Armadas ucranianas, disse um mercenário
britânico na Ucrânia, em um vídeo disponível para a Sputnik.
Em 31 de dezembro,
foi relatado que um ex-soldado do Exército britânico, Hayden William Davies,
contratado para lutar ao lado das tropas ucranianas, se rendeu a militares
russos para
salvar sua vida, tendo sido abandonado por ex-camaradas.
Davies serviu na
chamada Legião Estrangeira do Exército ucraniano, onde há soldados de quase
todos os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
"Franceses,
italianos, alemães, americanos, britânicos. Mas, acima de tudo,
colombianos, centenas
deles",
disse o mercenário.
Ele esclareceu que
a especialização dos mercenários depende do pelotão em que são colocados.
Porém, embora o seu
pelotão fosse especializado em armas pesadas, eles não as
tinham, "assim, não houve treinamento".
Segundo Davies,
receberam só duas metralhadoras pesadas soviéticas DShK sem munição, por isso
nem sequer as usaram.
Um lança-granadas automático
Mk 19 não tinha fechos para o tripé em que a arma se instala, portanto não o
puderam transportar e usar.
E, sendo um
especialista em lançador de mísseis antitanque portátil Javelin, as habilidades
do mercenário britânico também não foram úteis para o Exército ucraniano,
devido à falta desse armamento.
Davies confessou
que foi dispensado do serviço militar no Reino Unido devido a problemas
com drogas. Foi difícil para ele encontrar um emprego em seu país e não
permanecia em nenhum lugar por muito tempo devido a problemas de saúde mental.
Ele disse que o
comando ucraniano faz os subordinados matar civis, mantém os soldados em
posições sem
apoio por muito tempo e
depois só os transfere para outra posição.
Afinal, essa
situação forçou Davies a abandonar seu posto e se esconder em uma trincheira
durante dois meses.
De acordo com ele,
os cadáveres de muitos de seus camaradas que morreram nos combates
também são deixados nas posições.
"Um grande
homem da África do Sul está morto em uma caixa de madeira no meio [da cidade]
de Toretsk. Seu cadáver estava a 50 metros de meu abrigo. [...] Se você
vier para a Ucrânia como combatente da legião estrangeira, [...] você será
eliminado. E não há nada
de bom nisso,
e a Ucrânia também não se importa com você", alertou outros.
'Divisor de águas'
que não aconteceu: tanques Abrams dos EUA falham no campo de batalha, diz mídia
O desempenho dos
tanques Abrams dos EUA na Ucrânia foi um grande fracasso militar de 2024,
escreveu a revista Military Watch.
"Com os Abrams
tendo visto relativamente pouco combate de alta intensidade em sua história,
mas tendo sido amplamente elogiados por fontes ocidentais e
ucranianas como um 'divisor de águas' para o esforço
de guerra,
as rápidas taxas de desgaste que a pequena frota da Ucrânia enfrentou, assim
como foi o caso de seu Leopard 2 e outros
tanques ocidentais,
fizeram muito para minar a reputação da classe de tanques", diz a publicação.
As forças
ucranianas continuaram usando os tanques Abrams apesar das pesadas perdas,
acelerando a taxa de desgaste. As tropas
ucranianas descreveram
o Abrams como o "alvo número um" para as forças russas em uma reportagem do verão de
2024 da CNN, lamentando problemas como blindagem fraca, problemas técnicos e
escassez de munição.
Os tanques
Abrams foram
exibidos em
São Petersburgo em novembro, junto com outros equipamentos ucranianos
capturados, incluindo veículos
de combate de infantaria Bradley dos EUA e veículos blindados de
transporte de pessoal M113, tanques leves AMX-10 franceses e veículos
resistentes a minas Kirpi turcos.
Fonte: Sputnik
Brasil
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