Como o Brasil e outros países combatem
casos de manipulação no futebol?
A investigação da
Polícia Federal sobre Bruno Henrique é um dos muitos casos em que se apura
suspeitas de manipulação no futebol. Há pouco mais de um ano, o País via
desdobramentos da Operação Penalidade Máxima, que levou a condenações no STJD e
na Fifa. Fora do Brasil, outros casos também repercutiram com suspeitos
punidos.
A partir da Penalidade
Máxima, a Fifa baniu do futebol Gabriel Tota, Ygor Catatau e Matheus Phillipe.
Paulo Miranda e Onitlasi Junior Moraes tiveram pena de suspensão por 720 dias
cada. Paulo Sérgio Marques Corrêa, André Luiz Siqueira Júnior e Mateus da Silva
Duarte, 600. Eduardo Bauermann e Fernando Neto, 360 dias.
Alef Manga foi punido
por meio de outra investigação e também recebeu 360 dias, além de multa de R$
50 mil. Ele já voltou a atuar pelo Coritiba, neste ano.
<><> Inglaterra
e Itália têm precedentes de suspensões por apostas
Na Premier League,
Paquetá já foi denunciado após investigação da Associação de Futebol da
Inglaterra (FA, na sigla em inglês). É apurada a conduta do meia em quatro
jogos do West Ham, no Campeonato Inglês, entre 2022 e 2023, com benefício de
familiares. O atleta nega o envolvimento.
Também na Inglaterra,
Ivan Toney, do Brentford, pegou um gancho de oito meses. Ele chegou a apostar
13 vezes contra o próprio time, entre 2017 e 2021. O atacante também recebeu
multa de 50 mil libras (R$ 306,8 mil)
O italiano Sandro
Tonali, do Newcastle, cumpriu suspensão de dez meses por apostas ilegais
enquanto atuava no Milan e no Brescia. A pena foi definida pela Federação de
Futebol da Itália (FIGC). O jogador confessou que apostava em vitórias dos
times pelos quais atuava.
Tonali ainda revelou
ter problemas com apostas, recebeu apoio do Newcastle e fez promessas de
procurar ajuda psicológica. Antes dele, o compatriota Fagioli, da Juventus,
também havia sido punido. Ele cumpriu sete meses de suspensão.
¨ Suspensão, multa ou prisão? O que pode acontecer com Bruno
Henrique em acusação de manipulação
Bruno Henrique
surpreendeu os fãs de futebol ao ser alvo de uma operação da Polícia Federal e
do Ministério Público que investiga possível manipulação de resultados. A
acusação sugere que o atacante do Flamengo forçou um cartão amarelo em uma
partida contra o Santos pelo Campeonato Brasileiro, em 1º de novembro do ano
passado, para favorecer parentes e um outro grupo que ainda está em apuração.
Na manhã desta
terça-feira, 5, mais de 50 policiais federais e seis membros do GAECO/DF
cumpriram 12 mandados de busca e apreensão em endereços em Belo Horizonte (MG),
Vespasiano (MG), Lagoa Santa (MG), Ribeirão das Neves (MG) e Rio de Janeiro
(RJ), incluindo a casa do jogador.
Movimentação de
policiais em frente ao Clube de Regatas Flamengo, no Rio de Janeiro, na manhã
desta terça-feira, 5. O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, é alvo de uma
operação da Polícia Federal que investiga manipulação de resultados.
De acordo com a PF, a
investigação teve início a partir de uma comunicação feita pela Unidade de
Integridade da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ao longo do processo,
dados obtidos junto às casas de apostas confirmaram as apostas feitas pelos grupos
citados anteriormente.
O Superior Tribunal de
Justiça Desportiva (STJD), no entanto, explicou que relatório da Sportradar
“não identificou irregularidades no momento da partida” e apontou que “não há
indício de proveito econômico do atleta, uma vez que os eventuais lucros das apostas
reportados no alerta seriam ínfimos, quando comparados ao salário mensal do
jogador”. Por isso, o caso foi arquivado no “âmbito da Justiça Desportiva”.
O Flamengo, por sua
vez, afirmou que apoiará as autoridades e reforçou a confiança em Bruno
Henrique, que segue envolvido nas atividades do elenco.
Mas, afinal, o que
pode acontecer com Bruno Henrique se for comprovado que o atacante forçou o
cartão amarelo para favorecer financeiramente parentes e outro grupo? De acordo
com a PF, o crime contra a incerteza do resultado esportivo, que encontra a conduta
tipificada na Lei Geral do Esporte, pode ter pena de dois a seis anos de
reclusão
Para entender melhor
as punições que o atacante pode receber, o Terra conversou com os advogados
Henrique Richter Caron, sócio do escritório Mafuz Abrão, Ribeiro & Caron
Advogados, e Renata Falcão, CEO da Baalbaki & Falcão, ambos especializados
em direito desportivo.
<><> Âmbito
desportivo
No lado profissional,
Caron explica que o atleta “pode estar sujeito a responder a processo
disciplinar, com base no artigo 243-A do Código Brasileiro de Justiça
Desportiva (CBJD), com previsão de punição de suspensão até 720 dias (ou 24
partidas)”. Por não se tratar de reincidente, “não se cogita banimento” do
camisa 27.
Renata reforça que a
“gravidade da punição depende das provas”. Mesmo arquivado pelo STJD, ambos
explicam que o caso pode ser reaberto em caso de novas evidências ou se for de
entendimento da Procuradoria.
<><> Âmbito
criminal
Com base no artigo 198
da Lei Geral do Esporte (Lei 14.597/23), “o atleta que comprovadamente provoca
o recebimento de cartões (amarelo ou vermelho), pode, sim, responder a processo
criminal perante a Justiça”, segundo Caron. A pena pode ser de prisão e multa.
Em casos como esse, os
jogadores alegam que o recebimento de cartões não altera o resultado final da
partida. Mas, conforme explicou o advogado, “em decisão recente do Superior
Tribunal de Justiça, no Habeas Corpus nº 861121/GO, o Ministro Sebastião Reis
Júnior tratou de corrigir a interpretação”, reconhecendo que cartões podem
alterar o resultado de competições, já que é critério de desempate para efeito
de classificação final.
Por isso, há a
possibilidade de Bruno Henrique responder o processo criminalmente e,
inclusive, ser condenado com a reclusão, “embora tenha possibilidade de
substituição por penas alternativas”.
Para Falcão, atacante
“também pode ser investigado por lavagem de dinheiro, dependendo da
movimentação financeira”.
<><> Pode
sobrar para o Flamengo?
Como o atleta veste a
camisa do Flamengo, sempre há a preocupação de torcedores quanto ao caso
respingar diretamente no clube. De acordo com Renata, a instituição só seria
punida se ficasse comprovado que facilitou ou soube da manipulação. Porém, a
advogada destaca que os danos podem impactar na imagem do time, como com a
perda de patrocinadores ou “ser multado se falhou em monitorar seus jogadores”.
Caron, por sua vez, vê
o Flamengo como vítima da situação, “não podendo ser alcançada nem
criminalmente, nem esportivamente”.
<><> Veja
o posicionamento do Flamengo
“O Clube de Regatas do
Flamengo tomou conhecimento, nesta data, da existência de uma investigação,
ainda em curso, versando sobre eventual prática de manipulação de resultados e
apostas esportivas.
O Clube ainda não teve
acesso aos autos do inquérito, uma vez que o caso corre em segredo de justiça,
mas é importante registrar que, ao mesmo tempo em que apoiará as autoridades,
dará total suporte ao atleta Bruno Henrique, que desfruta da nossa confiança e,
como qualquer pessoa, goza de presunção de inocência.
O Flamengo esclarece,
por fim, que houve uma investigação no âmbito desportivo, perante o STJD, a
qual já foi arquivada, mas não tem como afirmar que se trata do mesmo caso e
aguardará o desenrolar da investigação.
O atleta segue
exercendo suas atividades profissionais normalmente. Treina e viaja com a
delegação nesta terça-feira, para Belo Horizonte”.
<><> Veja
o posicionamento do STJD
“O Superior Tribunal
de Justiça Desportiva recebeu comunicado da Diretoria de Ética e Conformidade
da CONMEBOL, encaminhado pela Unidade de Integridade do Futebol Brasileiro em
02/08/2024, sobre a partida ocorrida em 01/11/2023 (nove meses antes) entre Flamengo
RJ e Santos SP, com relato de comportamento atípico no cartão amarelo do atleta
Bruno Henrique Pinto.
De imediato, a
Procuradoria de Justiça Desportiva oficiou a empresa SPORTRADAR, parceira
externa contratada pela FIFA para monitorar o campeonato objeto da suspeita de
manipulação, inclusive com a realização de análise de inteligência. Em
resposta, a SPORTRADAR apresentou relatório com a conclusão de que não
identificou irregularidades no momento da partida.
Em análise desportiva
do lance, a Procuradoria constatou que os fatos observados se coadunam com a
realidade razoável da prática do futebol, considerando, notadamente, a ação do
atleta no fato assinalado como falta, a intensidade da jogada, a reação do jogador
após a marcação da infração e o minuto da partida em que a disputa de bola
ocorreu. Entendeu-se que, na ótica desportiva, os fatos são compatíveis com os
parâmetros usuais.
A Procuradoria
considerou que o alerta não apontou nenhum indício de proveito econômico do
atleta, uma vez que os eventuais lucros das apostas reportados no alerta seriam
ínfimos, quando comparados ao salário mensal do jogador.
Por tais razões,
diante da falta de elementos concretos, entendeu-se pelo arquivamento das peças
de informação no âmbito da Justiça Desportiva naquele momento, sem prejuízo de
ulterior processo disciplinar caso as autoridades de persecução reúnam acervo probatório
com evidências conclusivas, com base nos poderes de investigação que lhe são
conferidos”.
¨ Saiba o motivo de Bruno Henrique, do Flamengo, virar alvo de
operação contra manipulação de resultados
A investigação de que
Bruno Henrique, atacante do Flamengo, estaria envolvido em manipulação de
resultados de jogos teria começado com um alerta feito por três casas de
apostas. Ele é suspeito de forçar um cartão amarelo em uma partida contra o
Santos pelo Campeonato Brasileiro, em 1º de novembro do ano passado. Na manhã
desta terça-feira, 5, o atleta foi alvo de uma operação da Polícia Federal e do
Ministério Público.
A investigação começou
a partir de comunicação feita pela Unidade de Integridade da Confederação
Brasileira de Futebol (CBF). De acordo com relatórios da International Betting
Integrity Association (IBIA) e Sportradar, que fazem análise de risco, haveria
suspeitas de manipulação do mercado de cartões na partida do Campeonato
Brasileiro.
Segundo informações da
TV Globo, a Betano, GaleraBet e KTO foram as empresas que emitiram o aviso,
pois notaram movimentações incomuns e altos valores em apostas que previam que
Bruno levaria uma cartão vermelho na partida contra o Peixe, pela 31ª rodada do
Brasileirão de 2023.
O relatório aponta que
a Betano notou “apostas claramente direcionadas”, que vieram de clientes novos
e também que já estavam estabelecidos, “fora dos padrões normais para Bruno
Henrique receber um cartão". As contas estão baseadas em Belo Horizonte,
capital de Minas Gerais, cidade natal do atacante.
Já a KTO notou três
novas contas fazendo as duas primeiras apostas no cartão que o jogador tomaria
na partida, no segundo turno do campeonato. A GaleraBet notificou que quatro
contas registradas no Brasil, todas em um período de 24 horas antes do embate entre
Santos e Flamengo, apostando que Bruno Henrique seria punido com um cartão.
O volume das apostas
do mercado de cartões foram de 98% direcionadas ao atacante na Betano, e 95% na
GaleraBet. A KTO não detalhou, só afirmou que a porcentagem foi alta.
Segundo o relatório da
IBIA diz que “a extensão das apostas indicou forte confiança na ocorrência do
resultado". O documento também diz que as essas apostas eram de 3,10, o
que significa que a cada R$ 1 apostado, o usuário da plataforma receberia R$
3,10 caso o resultado acontecesse.
Bruno Henrique levou
cinco cartões em 22 jogos no Brasileirão, até a partida que gerou a
investigação. “Baseado neste histórico, as apostas não podem ser classificadas
como generosas, e a atividade das apostas não pode ser explicadas por meio de
"odds" incorretas", aponta a IBIA.
"Bruno Henrique
Pinto recebeu um cartão aos 90 (+5) minutos de jogo, tornando bem-sucedida a
atividade de aposta suspeita”, conclui.
No mês em questão,
Bruno Henrique recebeu cartões em dois jogos. Em 1º de novembro, ele levou
amarelo aos 50 minutos do segundo tempo por falta em Soteldo, na época no
Santos. Em seguida, reclamou com o árbitro Rafael Rodrigo Klein, levou o
segundo amarelo, seguido de um vermelho. Ainda em novembro de 2023, no dia 26,
ele recebeu amarelo por uma falta aos 49 do segundo tempo, contra o América-MG.
A PF não informou qual das duas partidas está sob investigação. Porém, segundo
a TV Globo, é o primeiro duelo na mira da operação.
<><> Flamengo
se posiciona
Após o caso vir a
tona, o Flamengo se posicionou nas redes sociais e afirmou que ainda não teve
acesso ao inquérito, que está em segredo de Justiça. "Mas é importante
registrar que, ao mesmo tempo em que apoiará as autoridades, dará total suporte
ao atleta Bruno Henrique, que desfruta da nossa confiança e, como qualquer
pessoa, goza de presunção de inocência".
O clube declara ainda
que houve uma investigação no âmbito desportivo, perante o Superior Tribunal de
Justiça Desportiva, que já foi arquivada, "mas não tem como afirmar que se
trata do mesmo caso e aguardará o desenrolar da investigação". O Flamengo
também destaca que o atacante segue com suas atividades profissionais
normalmente, e viaja nesta terça para Belo Horizonte com a delegação.
·
Operação
Intitulada
Spot-fixing, a operação da Polícia Federal e do Ministério Público deflagrada
na manhã desta terça-feira, para apurar uma possível manipulação do chamado
"mercado de cartões" em partidas de futebol.
Equipes da PF foram
até a casa do jogador, na Barra da Tijuca, no Ninho do Urubu, CT do Flamengo, e
na Gávea, sede social do clube. Bruno Henrique estava em sua residência e teve
computador e celular apreendidos.
Além da operação no
Rio de Janeiro, a PF cumpre mandados de busca e apreensão também em outros
endereços em Minas Gerais: na capital Belo Horizonte, e nas cidades de
Vespasiano, Lagoa Santa e Ribeirão das Neves.
Cerca de 50 agentes da
PF e mais seis integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime
Organizado do Distrito Federal (Gaeco/DF) participaram da operação na manhã
desta terça-feira, 5. Segundo a PF, dados obtidos junto às casas de apostas, por
intermédio dos representantes legais indicados pela Secretaria de Prêmios de
Apostas do Ministério da Fazenda (SPA/MF), apontaram que as apostas teriam sido
efetuadas por parentes do jogador e por outro grupo ainda sob apuração.
O jogo investigado é
uma partida ocorrida em novembro de 2023, pelo Brasileirão. O nome é
relacionado à prática de atividade ilegal em uma partida, mas que não se
relaciona com o resultado.
¨ Braz conta como investigação de Bruno Henrique chegou ao
Flamengo
O vice-presidente de
futebol do Flamengo, Marcos Braz, falou sobre o caso de Bruno Henrique,
suspeito de manipulação em apostas esportivas. A declaração do dirigente
aconteceu no embarque do time para Belo Horizonte, onde vai enfrentar o
Cruzeiro, nesta quarta-feira, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, às 21h
(de Brasília), no Estádio Independência.
"O Flamengo, não
essa investigação, foi comunicado pela Fifa um tempo atrás que teria um atleta
sendo investigado. Isso passou para o STJD. O Flamengo chamou ao atleta. Ele
deu as explicações pertinentes. A gente enviou para o STJD. Acredito que o STJD
deva ter investigado, analisado as respostas, os lances. Arquivou o processo.
Também tivemos essa informação. Parece que a CBF passou para as autoridades
sobre isso. E, em um segundo momento, que ninguém tinha acesso, porque estava
em segredo de justiça deflagrou essa operação. O Flamengo não sabia de nada
nesse segundo momento de que teria essa investigação. O Flamengo, claro, é o
que tem mais interesse de que se resolva. Lógico, como as autoridades, todo
mundo do meio esportivo. O Flamengo estará contribuindo da forma como for
possível em que a Justiça necessite", disse Marcos Braz.
<><> Conversa
com Bruno Henrique
Braz, aliás, conversou
com Bruno Henrique nesta manhã de terça-feira para falar sobre o assunto e
afirmou que o atacante "estava muito tranquilo". Além disso, o
jogador, entretanto, garantiu inocência ao dirigente.
"Nós tínhamos uma
programação de treino hoje de manhã. Depois do treino, a viagem para Minas
Gerais. Quando ele chega no CT, eu converso com ele e com mais uma pessoa. A
gente pergunta como ele estaria para o jogo de amanhã. Conversei com Filipe Luís
algumas coisas antes de entrar nessa conversa com ele. E treinou normalmente,
seguiu suas atividades normalmente. Ele estava muito tranquilo, dizendo que não
tem absolutamente nada com isso, que tem o maior interesse de entender o que
aconteceu, e claro que estará pronto para a Justiça em qualquer situação que
ele terá que dar explicações daqui para frente", comentou Braz.
<><> Braz
sobre cartão
Marcos Braz, assim,
também garantiu que não houve qualquer pedido para Bruno Henrique forçar cartão
amarelo no jogo investigado para cumprir suspensão.
"Sobre esse lance
específico, que está sendo investigado, parece que foi quase no último lance, e
ele sequer toca no jogador. Não comete a falta para o cartão. Mesmo assim, toma
o cartão, reclama, e é expulso. Tem muito tempo, quase um ano, não sei todos os
lances. Claro que, com esse fato novo do Bruno Henrique, nós ficamos atentos em
relação a rever lances, ajustar as coisas que poderiam ter ocorrido na época.
Tem muito tempo, a gente não tem o conhecimento, isso não foi solicitado nem a
ele nem a nenhum atleta tomar cartão espontaneamente ou de maneira
provocativa", afirmou.
<><> O que
aconteceu?
O atacante Bruno
Henrique, do Flamengo, se tornou alvo de investigações de uma operação da
Polícia Federal e do Ministério Público do Rio de Janeiro que investiga
manipulação de jogos no Campeonato Brasileiro. O jogador, aliás, vem sendo
investigado por ter sido expulso no duelo contra o Santos, para beneficiar
apostadores. O embate aconteceu no dia 1° de novembro de 2023.
Durante a partida
entre Santos e Flamengo, no Mané Garrincha, onde o Peixe venceu por 2 a 1,
Bruno Henrique levou cartão amarelo aos 50 minutos do segundo tempo. O
atacante, afinal, não concordou com a advertência, reclamou de forma acintosa e
acabou expulso pelo árbitro Rafael Rodrigo Klein, do Rio Grande do Sul.
Fonte: Agencia
Estado/Redação Terra
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