Nordeste terá ponte de R$ 202 milhões para
ligar Sergipe a Alagoas
O baixo São Francisco, região que abrange os estados de Sergipe e
Alagoas, está prestes a receber uma obra que vai mudar sua realidade econômica, social
e turística. Trata-se da ponte que vai ligar os municípios de Neópolis,
em Sergipe, e Penedo, em Alagoas, interligando todo o litoral sul sergipano.
A princípio, a ponte vai custar R$ 202 milhões. Ao mesmo
tempo, já tem a empresa vencedora da licitação. Primeiramente, a obra foi
lançada em outubro, em solenidade realizada em Brasília com os governos de
Sergipe, Alagoas e o ministro dos Transportes, Renan Filho. A ordem de serviço
será assinada em breve, segundo o ministro.
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Ponte é um
sonho antigo
A ponte é um sonho antigo da população da região do baixo São
Francisco, que tem o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Sergipe. A
obra vai gerar empregos, desenvolvimento e oportunidades para os moradores e
visitantes.
O governador de Sergipe, Fábio Mitidieri, comemorou o anúncio da
empresa vencedora da licitação por meio das redes sociais. De acordo com ele, é
gigantesca a importância da obra para o estado e para o Nordeste, e agradeceu o
compromisso do ministro Renan Filho e do Governo Federal.
“Dois meses após o lançamento do edital, já temos a empresa vencedora da
licitação. Isso mostra o compromisso do ministro Renan Filho e do Governo
Federal com nosso estado e com o Nordeste. A obra traz um desenvolvimento
econômico e gerará empregos para a população da região com o menor Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) de Sergipe, a região do baixo São Francisco.
Também traremos o turismo, que movimenta a economia e é o maior prestador de
geração de empregos do nosso estado”, declarou.
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Ponte no
Baixo São Francisco vai impulsionar economia
A ponte também vai impulsionar o turismo na região, que tem um grande
potencial natural e cultural. O baixo São Francisco tem belas paisagens e
atividades de lazer. A região também tem um rico patrimônio histórico e
arquitetônico. O destaque são as cidades de Penedo e São Cristóvão, que tem
tombamento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Em conclusão, a ponte Neópolis-Penedo é uma obra que vai beneficiar não
só os estados de Sergipe e Alagoas, mas todo o Nordeste. Ela vai integrar o
baixo São Francisco, uma região que merece mais atenção e investimento. Fique
atento para mais informações sobre o início das obras e o prazo de conclusão da
ponte. Em breve, você poderá conhecer e aproveitar essa nova rota turística e
econômica.
Ø Aeroporto do Nordeste que é o 2º melhor do
mundo inaugura ampliação
O Aeroporto Internacional do
Recife/Gilberto Freyre/Guararapes está prestes a celebrar um marco
importante em sua trajetória. A inauguração da aguardada ampliação, que
acontecerá no dia 12 de dezembro. Considerado o segundo melhor aeroporto do mundo, o novo equipamento
promete elevar ainda mais os padrões de conforto, eficiência e tecnologia para
os passageiros.
A confirmação da data de inauguração veio
horas após a notícia da abertura da nova ala do terminal. A Aena, a
empresa responsável pela administração, confirmou a novidade. Uma solenidade
especial vai marcar o fim das obras. Ao mesmo tempo, representa não apenas um
avanço para o aeroporto, mas também para a cidade de Recife como um todo.
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Aena investe R$ 2 bilhões em aeroportos do Nordeste
Os investimentos realizados fazem parte de
um pacote robusto de R$ 2 bilhões aplicados nos seis aeroportos
administrados pela concessionária no Nordeste, que inclui Recife, Maceió, João
Pessoa, Aracaju, Juazeiro do Norte e Campina Grande. Desse montante, R$ 1,4
bilhão foi direcionado para obras de reestruturação, enquanto R$ 600 milhões
foram investidos em novos equipamentos e sistemas de informações e tecnologia.
Desde a concessão em 2019 pelo Governo do
Estado, a Aena tem desempenhado um papel crucial na modernização do Aeroporto
do Recife. As obras, iniciadas em março de 2022, resultaram em uma expansão
significativa da capacidade de passageiros, um aumento de 60%, consolidando-o
como um dos aeroportos mais modernos do país.
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Recife espera
700 mil passageiros
O prefeito de Recife, João Campos, enfatizou a importância econômica da
expansão do aeroporto durante uma coletiva à imprensa. Ele ressaltou a previsão
de uma chegada de 700 mil passageiros e a significativa movimentação econômica,
estimada em R$ 250 milhões para a cidade. O Aeroporto do Recife ocupa a quarta
posição no ranking nacional de passageiros, destacando-se como o mais
movimentado nas regiões Norte, Nordeste e Sul do Brasil, excluindo apenas os
aeroportos do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.
As melhorias implementadas seguem o padrão Aena Brasil, proporcionando
mais conforto, segurança e agilidade para os usuários. Com a ampliação de 24
mil metros quadrados, o terminal conta agora com um novo píer internacional,
quatro pontes de embarque adicionais, mais opções de lojas e restaurantes, além
de duas salas VIPs. A automação de processos, como imigração, acesso ao
embarque e processamento de bagagens, também está entre os destaques das
melhorias realizadas.
A inauguração da expansão do Aeroporto Internacional do Recife é um
marco não apenas para os viajantes que passarão por suas instalações. A
princípio, a Grande Recife também celebra, com o impulsionamento do
desenvolvimento econômico e da infraestrutura aeroportuária.
Ø BNDES e Petrobras destinam R$ 42 milhões
para projetos de restauração ecológica no Cerrado e no Pantanal
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a
Petrobras lançaram neste sábado, dia 9, durante a COP-28, em Dubai, nos
Emirados Árabes Unidos, um novo edital da iniciativa Floresta Viva, no valor de
R$ 42 milhões. Com o recurso, serão apoiados projetos de restauração ecológica
com foco na conservação dos biomas Cerrado e Pantanal nos estados da Bahia,
Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
Serão selecionados até 9 projetos a serem implementados em corredores de
biodiversidade, que unem fragmentos florestais remanescentes de vegetação
nativa. O objetivo é contribuir para o deslocamento de animais e a dispersão de
espécies vegetais pela propagação de sementes. Também está prevista a
originação de créditos de carbono, ampliando os benefícios dos projetos.
As iniciativas terão prazo de execução de até quatro anos e devem propor
ações de restauração em áreas de, no mínimo, 200 hectares (não necessariamente
contínuas). Poderão estar localizadas em qualquer parte de dez corredores de
biodiversidade no Cerrado e no Pantanal, em regiões como Bacia do rio Jauru,
Chapada dos Guimarães, Emas-Taquari, Figueirão-Rio Negro-Jaraguari,
Miranda-Bodoquena, Veadeiros-Pouso Alto-Kalungas, RIDE DF-Paranaíba-Abaeté,
Serra da Canastra, Sertão Veredas-Peruaçu e Serra do Espinhaço.
“Com a nossa participação no Floresta Viva, reforçamos nosso compromisso
com a transição energética justa, incluindo iniciativas socioambientais que
contribuem para a conservação do meio ambiente e a mitigação de emissões de
gases do efeito estufa. Recentemente selecionamos por meio do Floresta Viva 8
projetos que vão ter investimento de mais de R$ 47 milhões para ações de
recuperação em manguezais. Agora, ampliamos nossa atuação para dois dos biomas
mais ameaçados no Brasil, o Cerrado e o Pantanal, contribuindo para transformar
nosso investimento em retorno socioambiental para o País, com benefícios para a
segurança hídrica, a biodiversidade e o clima”, declara Jean-Paul Prates,
presidente da Petrobras.
"O BNDES está apostando na restauração ecológica dos biomas
brasileiros como uma das formas mais eficientes e econômicas do país responder
à crise climática extrema, além de todo o seu impacto socioeconômico e de
conservação da biodiversidade. O Floresta Viva é um caso de sucesso, que já
inspirou outras iniciativas, como o recém lançado Arco de Restauração da
Amazônia, uma iniciativa construída pelo BNDES, em parceria com o Ministério do
Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), que destinará R$ 1 bilhão para a
reconstrução da floresta”, afirmou Aloizio Mercadante, presidente do BNDES.
A gestão operacional e a condução do edital serão realizadas pelo Fundo
Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), organização da sociedade civil de
interesse público (oscip) que tem por objetivo catalisar ações estratégicas
voltadas para a conservação e o uso sustentável da diversidade biológica no
Brasil.
"O trabalho do Floresta Viva na restauração ecológica em corredores
de biodiversidade para conservação dos biomas Cerrado e Pantanal é fundamental
para o Brasil garantir que sua biodiversidade seja protegida e contribua para o
equilíbrio climático. É parte da missão do FUNBIO trabalhar em rede para que os
benefícios socioambientais da restauração ecológica impactem local, nacional e
globalmente toda a população", disse Rosa Lemos de Sá, secretária-geral do
FUNBIO.
Os projetos participantes da seleção pública deverão ser propostos por
instituições sem fins lucrativos, como associações civis, fundações privadas ou
cooperativas. Mais informações sobre o edital podem ser obtidas no Portal de
Chamadas do FUNBIO em: preprod-chamadas.funbio.org.br.
• Biodiversidade
O Cerrado é um dos biomas com a maior biodiversidade do planeta,
abrigando 5% de todas as espécies do mundo e 30% das espécies do País – muitas
delas endêmicas, presente somente em uma determina área. É também um dos biomas
mais ameaçados pelo desmatamento: cerca de 30% de toda a área desmatada no
Brasil em 2022 foi em regiões de Cerrado.
Reconhecido como o “berço das águas”, por abrigar as cabeceiras de
alguns dos maiores rios brasileiros, o Cerrado tem uma relação próxima com o
Pantanal, pois é onde nasce o Rio Paraguai, que abastece a planície inundada
pantaneira. Assim como o Cerrado, o Pantanal também apresenta uma rica
biodiversidade, com mais de 4.700 espécies catalogadas, sob ameaça do
desmatamento e das queimadas.
Sobre o Floresta Viva – A iniciativa Floresta Viva foi desenvolvida pelo
BNDES e conta com 20 apoiadores, entre empresas privadas e governos. No total,
BNDES e Petrobras têm mobilizado cerca de R$ 100 milhões para fomentar
iniciativas de restauração ecológica em biomas brasileiros, contribuindo para a
preservação da biodiversidade, a disponibilidade de recursos hídricos, a
remoção de dióxido de carbono da atmosfera, e a geração de empregos e renda,
dentre outros benefícios socioambientais.
Fonte: NE9/BNDES Imprensa
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