Melancia provoca indigestão? Conheça mitos e
verdades sobre a fruta
A melancia não é nativa do Brasil, mas caiu
no gosto popular - é a terceira fruta mais consumida do país. Só fica
atrás da banana e da laranja.
Nesta semana, o podcast De onde vem o que eu como conta a história da
fruta e do maior município produtor do país: Uruana, em Goiás.
🚫É mito que melancia
provoque indigestão. O médico Durval Ribas Filho, presidente da Associação
Brasileira de Nutrologia (ABRAN), explica que a fruta é digestiva e
melhora a saúde intestinal porque contém fibras.
🚫É mito que melancia com
leite faça mal para a saúde. O que pode acontecer é a pessoa ser
intolerante à lactose e por isso ter reações no organismo ao misturar os dois
alimentos.
Verdades sobre a fruta:
- 💧90% da melancia é água. Por isso, ela ajuda na hidratação e
substitui o ato de tomar água;
- 🍉Uma fatia grande ou duas pequenas por dia já são suficientes;
- 👀A fruta contém substâncias que ajudam a prevenir doenças nos
olhos, como a catarata e a degeneração macular;
- 🩺A melancia tem antioxidantes que combatem doenças crônicas e
degenerativas;
- A fruta ainda reduz a acidez do estômago e da urina.
"A capacidade de reduzir a acidez da
urina faz com que a melancia ajude a prevenir a formação de pedras no
rim", completa o nutrólogo Durval Ribas Filho.
Ø Afinal de contas, a azeitona é um alimento
saudável?
Por ter muito sódio – que favorece a
retenção de líquidos, a azeitona poucas vezes é considerada como uma opção para
dietas. No entanto, para os nutricionistas, não é um alimento totalmente
cancelado.
“As azeitonas possuem alto teor de vitamina
E, que é uma das vitaminas lipossolúveis mais antioxidantes”, aponta o
nutricionista Omar de Faria, de Brasília “Também tem hidroxitirosol, que também
é bastante antioxidante. Não é exagero dizer que ela é uma aliada
antienvelhecimento e que reforça o sistema imunológico”, completa o
especialista.
Além do poder antioxidante, as gorduras
presentes na azeitona são do mesmo tipo das do azeite de oliva, monoinsaturadas e
benéficas ao corpo. Este tipo de gordura é facilmente digerida e possui um alto
poder anti-inflamatório, ajudando no funcionamento da saúde intestinal.
·
Excesso de sódio
Faria aponta, entretanto, que o consumo do
alimento exige moderação. Em geral, as azeitonas são mantidas em salmoura, o
que intensifica sua concentração de sódio.
A depender da marca, consumir apenas 10
azeitonas já pode levar o corpo a atingir a meta máxima de ingestão diária de
sal recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Por isso,
especialmente pessoas com pressão alta devem evitar abusar deste alimento. A
quantidade ideal, segundo o nutricionista, são cinco por dia.
·
Dica para reduzir o sal
Para os que gostam da iguaria, a dica do
nutricionista é lavá-las em água corrente antes do consumo, isso reduz o sal na
superfície do frutos e mitiga os efeitos do sal na pressão arterial.
Ø Por que tomar café dá vontade de ir ao
banheiro? Médico explica
O café é uma bebida amplamente conhecida por aumentar os níveis de
energia do organismo, combatendo o cansaço. Mas você sabia que em algumas
pessoas ele também pode estimular o trânsito intestinal? Pois é!
Para entender o motivo disso, o Alto Astral consultou a médica nutróloga
Dra. Ana Luisa Vilela, que nos explicou por que tomar café pode dar aquela
vontade urgente de ir ao banheiro. Confira!
·
Por que isso
acontece?
Segundo a especialista, o café possui substâncias que aumentam o
movimento do nosso intestino, estimulando a evacuação. "As melanoidinas
são compostos formados na torrefação do café que agem na melhora da digestão e
constipação intestinal", explica.
Essas substâncias são responsáveis pelas contrações do trato
gastrointestinal, por isso é comum sentir contrações musculares depois de
consumir aquele cafezinho após o almoço ou no fim da tarde, por exemplo.
·
Efeito do
café no intestino
Ainda de acordo com a nutróloga, assim como o café com cafeína, a opção
descafeinada da bebida também pode estimular o intestino e dar vontade de ir ao
banheiro depois de consumir a bebida.
Um estudo publicado em 1998 revelou que o café descafeinado tinha efeito
estimulante no cólon semelhante ao do café comum, enquanto uma xícara de água
quente não tinha tal efeito.
Durante um período de 10 horas, os participantes consumiram a bebida
quente, descafeinada, água ou uma refeição em ordem aleatória. Ambos os tipos
de café e uma refeição causaram mais contrações e pressão no cólon, em
comparação com a água.
O café com cafeína foi 60% mais eficaz do que a água na estimulação da
atividade motora do cólon e 23% mais impactante do que o descafeinado. Para a
especialista, isso confirma que a bebida possui, sim, influência sobre o
intestino.
"Estudos vêm sendo feitos mostrando que apesar do café com cafeína
ativar mais o intestino, isso também ocorre com o descafeinado. Mesmo sem total
conhecimento, está clara a ação do café no trato gastrointestinal",
finaliza Vilela.
Ø Zinco pode ser eficaz no tratamento contra
candidíase, diz estudo
Infecções por fungo, como a candidíase, podem ser combatidas com
o uso do mineral zinco, encontrado no amendoim, camarão, carne vermelha e
chocolate amargo, segundo estudo feito por cientistas da Universidade de
Exeter, no Reino Unido.
Cerca de três quartos das mulheres do mundo
desenvolvem infecções vaginais por fungos pelo menos uma vez na vida e
aproximadamente 140 milhões delas sofrem de candidíase de repetição, que é a
manifestação recorrente do quadro.
Segundo a pesquisa publicada na revista
científica Science Translational Medicine na última
quarta-feira (6/12), os fungos precisam absorver o zinco para crescer. No
entanto, quando o ambiente tem pouco mineral, o agente produz a molécula Pra1,
que “busca” a substância. Os cientistas descobriram que esta molécula é a
causadora dos sintomas inflamatórios da candidíase.
“A candidíase de repetição pode ser
profundamente angustiante e problemática, e precisamos urgentemente de novos tratamentos. A nossa descoberta sugere
que o simples fornecimento de zinco poderia bloquear a produção da molécula
inflamatória Pra1, mas não estamos em posição de fazer recomendações de
tratamento nesta fase”, afirma o líder da pesquisa Duncan Wilson, em comunicado
à imprensa.
Zinco impede inflamação
Eles realizaram testes em laboratório e em
algumas mulheres que sofriam de candidíase de repetição. Elas aplicaram o zinco de
forma tópica todas as noites durante duas semanas. Das seis voluntárias, cinco
não sofreram reinfecção nos três meses de estudo.
“As descobertas são muito encorajadoras,
embora o número de participantes seja pequeno. Agora, estamos realizando um
ensaio clínico mais amplo para confirmar que os tratamentos com zinco são
eficazes. A longo prazo, esperamos que esta possa ser uma estratégia promissora
para uma condição que pode evoluir para resistência ao tratamento”, explica
Wilson.
Candidíase de repetição
A candidíase de repetição ou recorrente
ocorre quando a infecção pelo fungo Candida acontece várias
vezes no mesmo ano. Quadros assim são mais comuns em pessoas que possuem o
sistema imunológico mais frágil ou quando o tratamento inicial não foi
realizado corretamente.
Segundo o ginecologista Rafael Lobo, da
clínica Tivolly, de Brasília, pacientes com candidíase de repetição devem fazer
adaptações na rotina para tentar entender o que está desestabilizando o PH
vaginal, deixando-o mais vulnerável ao fungo.
“É um quadro desafiador, pois pode estar
relacionado a muitas razões, desde estresse até alimentação. Além disso, os
sintomas afetam muito a qualidade de vida da paciente”, afirma.
Fonte: g1/Metrópoles/Alto Astral
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