Após ataque ao
Kremlin, líder da Duma russa sugere nomear regime de Kiev como organização
terrorista
Não
pode haver negociações com o regime de Vladimir Zelensky, ele deve ser
reconhecido como uma organização terrorista, disse o presidente da Duma de
Estado (câmara baixa do parlamento russo), Vyacheslav Volodin, comentando a
tentativa de ataque terrorista contra o presidente russo Vladimir Putin.
Recentemente,
o serviço de imprensa do Kremlin divulgou a informação que esta noite a Ucrânia
tentou atacar com drones a residência do presidente russo Vladimir Putin no
Kremlin.
"O
ataque terrorista ao presidente é um ataque à Rússia. O regime nazista de Kiev
deve ser reconhecido como uma organização terrorista", disse Volodin em
seu canal no Telegram. "Não pode haver negociações com o regime de
Zelensky", acrescentou.
Volodin
também enfatizou que vai exigir o uso de armas capazes de deter e destruir o
regime de Kiev, e que os políticos ocidentais devem perceber que não apenas se
tornaram patrocinadores, mas também cúmplices de atividades terroristas.
"Zelensky,
ao dar ordens para cometer ataques terroristas, se juntou às fileiras de outros
terroristas internacionais", disse Volodin.
Ele
salientou que as autoridades ucranianas hoje não são menos perigosas do que as
organizações terroristas proibidas na Rússia e em vários outros países –
Al-Qaeda, Frente Fatah al-Sham (ex-Frente al-Nusra) ou Daesh.
·
Na
Finlândia, Zelensky diz ter certeza que após contraofensiva 'Ocidente enviará
aviões de guerra'
A
visita do presidente ucraniano à Helsinque foi anunciada somente após sua
chegada em meio a forte segurança na capital finlandesa.
Discursando
em uma entrevista coletiva na Finlândia nesta quarta-feira (3), o presidente da
Ucrânia, Vladimir Zelensky, disse que Kiev lançará uma contraofensiva contra a
Rússia em breve, e que ele tem certeza de que o Ocidente fornecerá aviões de
guerra modernos após a ação.
"É
por isso que tenho certeza de que em breve teremos aeronaves porque em breve
realizaremos uma ofensiva, e depois dela tenho certeza de que receberemos
aviões. Preferia que fosse o contrário, pois seria mais fácil para nós, mas é
como é, e agradecemos por tudo", disse o presidente ucraniano,
acrescentando que "precisamos deles [dos aviões]. Realmente precisamos deles".
De
acordo com a Reuters, em reposta, o presidente finlandês Sauli Niinisto disse
que a Finlândia não poderia doar seus caças Hornets fabricados nos Estados
Unidos porque eles eram velhos e poucos outros países na Europa tinham modelos
semelhantes, então não faria sentido construir uma cadeia de serviços.
"Mas
gostamos de sua aeronave, só para que você saiba, senhor presidente",
insistiu Zelensky.
Ainda
durante sua visita ao mais novo Estado-membro da OTAN, o líder ucraniano
reiterou seu desejo de fazer parte da Aliança Atlântica, mas disse que precisa
de garantias de segurança "agora" e não só quando a Ucrânia se tornar
membro.
"Precisamos
de garantias de segurança hoje, enquanto não estamos na OTAN. Mas, de qualquer
forma, nosso objetivo é ser membro pleno da aliança. Esta é uma das razões
pelas quais estou aqui hoje [3]. A segunda razão, ou para ser honesto, a
prioridade, é fortalecer nosso Exército [...] mas não quero entrar em detalhes,
se não se importa", afirmou o mandatário.
Moscou
disse no começo de abril que a adesão da Finlândia à OTAN foi um erro histórico
perigoso, o qual enfraquece a segurança na região como um todo e força a Rússia
a tomar contra-medidas.
Quarta
(3), o Kremlin informou que, durante a madrugada, o regime de Kiev tentou atacar
com drones a residência do presidente russo, Vladimir Putin.
Em
seguida, foi comunicado que o presidente não sofreu nenhum ferimento e que sua
agenda não seria alterada para esta quarta-feira (3).
·
União
Europeia vai entregar 1 milhão de projéteis de artilharia a Kiev em 1 ano
O
executivo da União Europeia quer reservar mais de US$ 550 milhões (R$ 2,77
bilhões) para aumentar a produção de munições para ajudar a Ucrânia e
reabastecer os estoques dos países-membros da UE.
De
acordo com um plano a ser apresentado pela Comissão Europeia na quarta-feira
(3), a UE concederá subsídios às empresas de armamento europeias para
investimentos que aumentem a produção de munições e mísseis.
"Quando
se trata de defesa, nossa indústria deve mudar agora para o modo de economia de
guerra", disse Thierry Breton, comissário europeu para o Mercado Interno,
em comentários divulgados antes do anúncio oficial.
O
esquema é a terceira parte de um esforço mais amplo da UE para obter mais
munição e armas para a Ucrânia, particularmente projéteis de artilharia de
calibre de 155 milímetros, que Kiev está pedindo para a luta contra as Forças
Armadas russas.
Como
parte do esforço para fornecer um milhão de projéteis à Ucrânia dentro de 12
meses, a UE já concordou em reservar € 1 bilhão (R$ 5,56 bilhões) para munição
e mísseis que seus membros enviam para a Ucrânia a partir de estoques.
A
comissão atribuiu mais € 1 bilhão (R$ 5,56 bilhões) para a aquisição conjunta
de tais munições – embora essa parte do plano tenha sido adiada por uma
discussão sobre até que ponto devem ser produzidas na Europa.
A
Rússia enviou uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte
(OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. O ministro das Relações
Exteriores russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas
para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.
O
Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que os países da Aliança
Atlântica estão "brincando com o fogo" ao fornecerem armas para a
Ucrânia.
·
Rússia
usa tática de ataques em massa de drones para eliminar defesa antiaérea da
Ucrânia, diz fonte
Forças
Armadas da Rússia usam ataques em grupo de drones kamikaze Lancet para
destruição de remanescentes de sistemas de defesa antiaérea ucranianos, relatou
à Sputnik uma fonte conhecedora do assunto.
"Para
eliminação dos remanescentes sistemas de defesa antiaérea de longo alcance da
Ucrânia tais como S-300PS e S-300V, os militares russos aplicam a tática de
ataques concentrados em grupo, quando em um ataque podem ser usados até uma
dúzia de drones Lancet", disse o interlocutor da agência.
Ele
explicou que tais táticas tornam possível garantir a destruição mais eficaz dos
complexos da família S-300, que incluem um grande número de veículos –
lançadores de mísseis, radares, postos de comando e outros equipamentos.
No
início de abril, outra fonte informada disse à Sputnik que quase metade dos
obuseiros rebocados e autopropulsados estrangeiros na área da operação especial
foram destruídos com a ajuda dos veículos aéreos não tripulados Lancet.
As
unidades de combate de drones são de três tipos – cumulativa, altamente
explosiva e termobárica.
Anteriormente,
informou-se que as empresas russas que fazem parte do consórcio Rostec
aumentaram a produção de drones kamikaze Kub e Lancet, bem como de sistemas
modernizados de lançamento múltiplo de foguetes Tornado-S.
Ø
RFK
Jr. diz que Zelensky poderia ter evitado o conflito com a Rússia dizendo 'não'
à OTAN
O
candidato presidencial democrata Robert F. Kennedy Jr. disse nesta quarta-feira
(3) que o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, tinha uma chance de evitar o
conflito com a Rússia simplesmente recusando-se a ingressar na Organização do
Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
"Em
2019, o ator e comediante Vladimir Zelensky concorreu como candidato à paz
vencendo a presidência ucraniana com 70% dos votos. Como Benjamin Abelow
observa em seu brilhante livro, 'Como o Ocidente trouxe a guerra à Ucrânia',
Zelensky quase certamente poderia ter evitado a Guerra de 2022 com a Rússia simplesmente
proferindo cinco palavras — 'Não vou ingressar na OTAN'", disse Kennedy em
sua conta no Twitter.
De
acordo com Kennedy, Zelensky foi forçado a continuar o caminho perigoso para a
OTAN por neoconservadores na administração Biden e por violentos elementos
fascistas dentro do governo ucraniano.
Além
disso, Zelensky até permitiu que os Estados Unidos colocassem seus lançadores
de mísseis Aegis com capacidade nuclear ao longo da fronteira de 1.200 milhas
da Ucrânia com a Rússia, provocando o país, acrescentou o candidato
presidencial.
Moscou
lançou sua operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022. As
delegações russa e ucraniana se envolveram em várias rodadas de negociações de
paz desde então, mas as negociações acabaram chegando a um impasse. A Rússia
insistiu que está aberta para negociações com a Ucrânia, mesmo depois que o
presidente ucraniano Vladimir Zelensky assinou um decreto proibindo negociações
com Moscou em outubro de 2022.
Ø
Moscou:
Rússia tomará medidas se as bases da OTAN se aproximarem das fronteiras russas
A
Rússia será forçada a tomar medidas técnico-militares se os militares
americanos se aproximarem das fronteiras russas e no âmbito do acordo bilateral
de cooperação na esfera de defesa entre Helsinque e Washington, e dentro da
OTAN, afirmou a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da
Rússia, Maria Zakharova.
Anteriormente,
o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores finlandês, Mikael Antell,
declarou que o acordo biliteral de cooperação na esfera de defesa entre
Helsinque e Washington, se implementado, permitirá que as Forças Armadas dos
EUA usem o território finlandês e bases para treinamento e armazenamento de
materiais.
"Consideramos
qualquer abordagem da infraestrutura militar americana às fronteiras da
Federação da Rússia como uma confirmação direta do objetivo declarado de
Washington de trazer a chamada 'derrota estratégica' ao nosso país", disse
Zakharova em um briefing nesta quarta-feira (3).
A
diplomata também observou que "a Federação da Rússia será forçada a tomar
medidas de retaliação, tanto de natureza técnico-militar quanto de outra
natureza, para neutralizar as ameaças à nossa segurança nacional que surgem a
esse respeito".
"Consideramos
que tais planos são uma evidência clara do que o lado russo repetidamente
alertou: a Finlândia está irrevogavelmente perdendo sua soberania. Foi assim
que começou", enfatizou Zakharova.
Na
última semana de abril, as negociações sobre um acordo bilateral de cooperação
na esfera da defesa entre a Finlândia e os Estados Unidos continuaram em
Helsinque, informou o Ministério das Relações Exteriores da Finlândia.
Ø
OTAN
abrirá escritório no Japão ante 'desafios' trazidos por China e Rússia, diz
mídia asiática
A
inauguração do escritório deve acontecer no ano que vem em Tóquio, entretanto,
mais detalhes como se o Japão forneceria o espaço ou a OTAN o financiaria estão
ainda em negociação.
A
OTAN planeja abrir um escritório de ligação no Japão, seu primeiro em
território asiático, para facilitar as consultas na região, de acordo com o
Nikkei Asia.
A
unidade permitirá discussões com os parceiros de segurança da Aliança
Atlântica, como Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia, tendo em mente os
desafios geopolíticos da China e da Rússia, escreve o jornal asiático.
Em
janeiro, o chefe da aliança, Jens Stoltenberg, visitou o país asiático e
prometeu com o primeiro-ministro, Fumio Kishida, fortalecer os laços diante dos
desafios "históricos" de segurança, citando a operação russa na
Ucrânia e o crescente poderio militar da China.
A
mídia asiática também acrescentou que Tóquio e a OTAN estão buscando aprofundar
a cooperação em ameaças cibernéticas, tecnologias disruptivas e desinformação,
com o objetivo de assinar um programa de parceria personalizado antes de uma
cúpula da Aliança Atlântica em julho.
Ø
Chefe
do Estado-Maior dos EUA prevê a duração do conflito ucraniano
EUA
têm ajudado a treinar e equipar o Exército ucraniano para as próximas
operações, sejam elas ofensivas ou defensivas, mas é pouco provável que haja um
claro vencedor este ano, afirmou o chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados
Unidos, general Mark Milley, em entrevista à Foreign Affairs.
Ao
ser questionado sobre o que esperava da tão anunciada contraofensiva ucraniana,
Milley lembrou que os EUA e seus parceiros europeus da OTAN têm ajudado Kiev a
treinar e equipar "cerca de nove brigadas de armas combinadas, blindados e
forças de infantaria mecanizada" nos últimos meses.
De
acordo com o general, se os ucranianos lançarem uma ofensiva todos os resultados
são possíveis.
"No
entanto, acredito que a probabilidade de qualquer das partes atingir seus
objetivos políticos […] será muito difícil, muito desafiador", declarou
ele, acrescentando que não espera que isso ocorra em breve e que as negociações
poderiam ter lugar em "um ano ou dois".
Por
outro lado, Milley mostrou-se preocupado com a possibilidade de uma escalada do
conflito.
"As
consequências da escalada são muito graves, e as consequências de um conflito
armado entre Estados Unidos e Rússia, ou qualquer [país] da OTAN e Rússia,
seriam devastadoras para ambas as partes", ressaltou.
Por
outro lado, MIlley falou sobre as relações entre a China e a Rússia, afirmando
que Washington "deveria fazer todo o possível para garantir" que
Moscou e Pequim não estabeleçam uma aliança militar estratégica.
Fonte:
Sputnik Brasil
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