sábado, 27 de janeiro de 2024

Jesus realmente existiu? Existe alguma prova concreta que apoie essa ideia?

Sim, existem.

Isso é um fato histórico estabelecido inclusive pela constatação, a partir de diversas fontes históricas extra bíblicas, do evento da crucificação de Jesus dentre as quais encontra-se o historiador Flávio Josefo.

Flávio Josefo (37–97 d.c.) nasceu em Jerusalém, pertenceu à alta cúpula sacerdotal judaica, conheceu a comunidade cristã primitiva e documentou a respeito. Em sua obra ‘Antiguidades Judaicas' ele diz que “neste período viveu Jesus, homem sábio (se é possível chamá-lo de homem). Ele fez obras maravilhosas. Ele atraiu a Si muitos judeus e pagãos. E quando, pelas acusações dos nossos homens de prestígio, Pilatos o condenou à crucificação, aqueles que o tinham amado não o abandonaram. Ainda hoje não desapareceu o género dos que dele têm o nome de cristãos” (XVIII 3,3).

No ano 112 Publio Cornélio Tácito (56 - 120 d.c.), um historiador romano que escreveu sobre os imperadores romanos desde Augusto até Domiciano cobrindo mais de cem anos de história do império romano, escreveu o seguinte em uma das suas obras datadas de 116 d.c.: “... Nenhum esforço humano, nem os gestos de generosidade do imperador [Nero], nem os ritos destinados a aplacar [a ira] dos deuses, faziam cessar o boato infame de que o incêndio havia sido planeado nas altas esferas. Assim, para tentar abafar esse boato, Nero acusou, culpou e entregou às torturas mais deprimentes um grupo de pessoas que eram detestadas pelo seu comportamento, popularmente chamados "cristãos". Este nome provém de Cristo, que no tempo de Tibério foi condenado à morte pelo procurador Pôncio Pilatos. Reprimida por pouco tempo, essa abominável superstição surgiu novamente, não apenas na Judeia, o seu lugar de origem, mas também em Roma, onde tudo aquilo que há de mau e vergonhoso no mundo chega e se espalha.” Anais, XV, 44

No Talmude Babilônico, uma coleção de compilações rabínicas escritas entre os séculos III e V na Babilônia, encontra-se o seguinte registro: “Na Véspera da Páscoa, Yeshu foi pendurado. Por quarenta dias antes da execução, um mensageiro apareceu e exclamou: 'Ele seguirá sendo apedrejado pois ele praticou a bruxaria e levou Israel para a apostasia. Quem puder dizer algo em sua defesa, que se apresente e o defenda'. Como desde então ninguém se apresentou em sua defesa, ele foi pendurado na véspera da Páscoa!” Sinédrio 43a, Talmude babilônio (ed. Soncino).

Mara Bar-Serapião (50 - ? d.c.), um filósofo estóico da província da Síria, em uma carta endereçada ao seu filho e escrita no ano 73 d.c relata o seguinte: “Que proveito os atenienses abtiveram em condenar Sócrates à morte? Fome e peste lhe sobrevieram como castigo pelo crime que cometeram. Que vantagem os habitantes de Samos obtiveram ao pôr em fogo em Pitágoras? Logo depois sua terra ficou coberta de areia. Que vantagem os judeus obtiveram com a execução do seu sábio rei? Foi logo após esse acontecimento que o reino dos judeus foi aniquilado. Com justiça Deus vingou a morte desses três sábios: os atenienses morreram de fome; os habitantes de Samos foram surpreendidos pelo mar; os judeus arruinados e expulsos de sua terra, vivem completamente dispersos. Mas Sócrates não está morto, ele sobrevive aos ensinos de Platão. Pitágoras não está morto; ele sobrevive na estátua de Hera, Nem o sábio rei está morto; ele sobrevive nos ensinos que deixou” (IN: GEISLER, Norman, Enciclopédia de Apologética, Vida, 2003, pp.451)

Para encurtar a conversa é consenso entre os historiadores modernos de que tanto o batismo quanto a crucificação de Jesus Cristo são fatos históricos irrefutáveis! Inclusive é a partir desses dois acontecimentos que os historiadores partem quando estudam o "Jesus histórico".

James Dunn afirma que esses dois fatos na vida de Jesus “detêm hoje uma concordância quase universal”e que “figuram bem alto na escala do‘quase impossível duvidar ou negar'dos fatos históricos.”

O próprio Bart Ehrman afirma que a crucificação é o fato histórico mais seguro que conhecemos a respeito da vida de Jesus e Jonh Dominic Crossnan afirma que a crucificação de Jesus é tão certa quanto um acontecimento histórico pode ser.

Eddy e Boyd afirmam que está atualmente “firmemente estabelecido” que existe confirmação por fontes não-cristãs sobre a crucificação de Jesus!

Portanto, não há razões para duvidar da historicidade da existência de Jesus uma vez que é consenso entre os historiadores o evento de sua crucificação bem como ainda o seu batismo.

 

       Por que Jesus morreu?

 

A morte de Jesus Cristo na cruz remete a um conflito cósmico muito maior e anterior à humanidade aonde o inimigo de Deus, conhecendo sua justiça, tencionou vingar-se Dele ao julgar que induzindo a sua criação mais amada no universo (o homem) a pecar, estaria obrigando Deus a destruir essa mesma criação num ato de cumprimento de sua justiça que ao mesmo tempo lhe seria doloroso!

Mas Deus lançou mão de um atributo Seu que Satanás não previu: sua misericórdia. E suportou a ofensa humana até que viesse o tempo em que Ele enviaria Seu Filho para pagar essa dívida da humanidade com Deus e restaurar de novo a possibilidade da comunhão inicial perdida no Éden. Desde então o homem esteve fadado a viver ignorante de Deus, sem gozar de sua amizade, morrer e passar a eternidade sem Deus.

Quando Jesus veio e cumpriu sua obra redentora, ele assumiu sobre si a culpa de todos os pecados de toda a humanidade e recebeu na cruz não só a punição física imposta pelo que representou todo o processo de tortura, surras brutais, escárnio e a própria crucificação feita pelos romanos, como também caiu sobre Ele a ira do próprio Deus ao experimentar o suplício máximo de uma alma que é a privação TOTAL da presença de Deus.

A privação TOTAL da presença de Deus só é experimentada na eternidade e significa a TOTAL AUSÊNCIA de esperança, de felicidade, de sentido ou propósito para a existência de qualquer ser seja homem ou anjo porque é a consciência plena de ter sido esquecido pelo próprio Deus, algo tão angustiante que chega a ser a definição do próprio Inferno. Por isso Cristo exclamou “Deus meu, Deus meu, por que me abandonastes?” (Mateus 27:46)

Mas Jesus triunfou sobre o pecado e a morte porque Ele não pecou, venceu às tentações do Diabo e do mundo, ressuscitou e hoje se constitui a solução definitiva de Deus para o mal pois venceu o mal e oferece esse mesmo poder a todo aquele que aceita sua Palavra e crê Nele!

“Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte o pecado, e a força do pecado a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.” (I Coríntios 15:55–57)

O cristão genuíno, que aceita Jesus como seu salvador, recebe de Deus o Espírito Santo o qual confirma no seu coração que ele é então um filho de Deus e por obra do Espírito Santo esse homem é levado à restauração gradativa de sua natureza espiritual na medida que tal homem se dispõe a cuidar de sua comunhão com Deus (orando, lendo a Bíblia, procurando conhecer mais de Deus e principalmente vivendo o Evangelho). É assim que muitas pessoas com passado conturbado, almas doentes, vidas angustiadas, lares destruídos, casamentos arruinados, carentes por respostas e carentes de propósito têm sido restauradas ao longo das eras ao se reencontrarem com Deus por meio do Evangelho. Na vida de tais pessoas, o mal está vencido porque conheceram o Senhor da Vida, aquele Jesus que disse “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não a dou como o mundo a dá” (João 14:27) e passaram da morte para a vida pois desde já têm vida eterna que, de acordo com a Bíblia, significa conhecer ao próprio Deus através de Jesus Cristo (João 17:3).

Mas você ainda poderia alegar que a vida dos cristãos não é perfeita e ainda que os próprios cristãos não são perfeitos, todavia o próprio Jesus nunca disse que a vida cristã seria perfeita mas prometeu que estaria conosco sempre, em todos os momentos, até a consumação dos séculos (Mateus 28:20).

Quanto à imperfeição dos cristãos, somos mesmo!

Mas somos pecadores arrependidos, que procuram não viver no pecado mas se desvencilhar do mesmo numa luta diária contra a nossa natureza caída que ainda continua conosco, afinal ainda somos homens e daí a importância de cultivar a comunhão com Deus justamente para nos parecermos mais e mais com Ele a cada dia e testificar seu amor ao mundo.

Mas você ainda poderia alegar que na prática esse mundo nunca será perfeito porque mesmo que a fé em Cristo represente um fator eficiente de reforma interna do homem uma conversão mundial nunca ocorrerá e, de fato, você está certo!

Mas isso não significa que o Reino de Deus nunca será consolidado pelo simples fato de que o próprio Jesus disse “meu reino não é deste mundo” (João 18:36) de maneira que esse é o motivo pelo qual as Escrituras chamam aos cristãos de estrangeiros e peregrinos no mundo porque nossa pátria está no Céu (Filipenses 3:20, Hebreus 11:13–16) e quando Jesus voltar, sim Ele vai, então o mal terá sua aniquilação completa junto com o pecado e a morte também inclusive nos cristãos pois os cristãos receberão corpo glorificado, não mais humano, mas corpo celeste e imortal tal qual prometeu Jesus!

“Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade.E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.” (I Coríntios 15:53–54)

Portanto, você tem todos os mais belos motivos para acreditar no Deus da Bíblia pois Ele amou à humanidade mais do que você pode imaginar e ao rejeitar o perdão que Ele te oferece de graça mediante a simples aceitação do seu sacrifício você está rejeitando ao amor de Deus e se lançando na perdição eterna com Satanás, seus anjos e os seus seguidores compostos por gente cega como você que se agarra ao sistema mundano de vida, ao que pensa que sabe, ao que fez, ao que é, etc sendo que tudo isso irá passar definitivamente.

 

       Onde na Bíblia, Jesus disse que voltaria?

 

“Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós.” (João 14:18)

“E estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?” (Mateus 24:3)

“Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem. (…) Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.” (Mateus 24:27-31)

“Para confirmar os vossos corações, para que sejais irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo com todos os seus santos.” (I Tessalonicenses 3:13)

“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” (I Tessalonicenses 5:23)

“Conjuro pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e seu reino.” (II Timóteo 4:1)

“E dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. Eles voluntariamente ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus, e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste. Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio, mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios.” (II Pedro 3:4–7)

Existem ainda outras mais e essas são algumas das quais comprovam suficientemente que a Vinda de Jesus é um fato bíblico, inclusive primeiramente afirmado por Ele mesmo como no caso da primeira e da terceira citações dessa breve listagem.

 

       Por que Jesus não "experimentou" mulheres?

 

PORQUE JESUS ERA SANTO

Santo significa "separado" de maneira que sendo Jesus inteiramente divino também foi Santo no sentido pleno pois somente Ele foi perfeito, sem mácula, sem pecado e sua santidade era própria de sua natureza.

Já os crentes não são santos por si próprios mas são santificados em Jesus Cristo (João 17:19, Atos 20:32, Atos 26:18, I Coríntios 1:2) e daí o fato de só Jesus, sendo O Santo e Santificador do seu povo, poder interceder por nós e nos redimir pois Ele próprio é Deus.

Repare que a Bíblia diz que “toda a plenitude da divindade habitava em Cristo corporalmente” (Colossenses 1:19; 2:9).

PORQUE JESUS VEIO PARA UM PROPÓSITO

Nasceu como homem e andou entre nós como homem, mas não viveu como homem.

Desde a eternidade Jesus se propôs à expiação do pecado (I Pedro 1:19–20; Hebreus 10:5; Apocalipse 13:8) e, ao entrar no mundo, Jesus é identificado como Filho de Deus porque foi concebido pelo poder do Espírito Santo (Lucas 1:32) tornando conhecido o mistério da redenção (Romanos 16:25–26; Efésios 3:9–10; Colossenses 1:26) delineado desde a eternidade.

Jesus sabia perfeitamente a que veio (João 8:14; 9:39; 10:10; 12:46; 18:37), sabia que era o Messias das Escrituras (João 5:39) e sabia que era divino tendo se identificado como “Eu sou” (João 8:58) como somente Deus o Pai também houvera se identificado quando se revelou a Moisés (Êxodo 3:13-14). Sendo Deus em forma de homem naturalmente não compartilhava dos mesmos interesses dos homens no que diz respeito à vida terrena mas buscava satisfazer à vontade de Deus como principal e única meta (João 4:34) pois era sua missão.

O amor de Jesus pela humanidade, por demais sublime, transcende ao amor humano entre um homem e uma mulher pois a todos conheceu desde a eternidade (Romanos 8:29), tal qual o Pai, e os amou todos como filhos e filhas, tal qual o Pai (João 15:9).

 

Fonte: Quora

 

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