segunda-feira, 4 de março de 2024

Fatos curiosos sobre a mitologia grega pouco comentado

Os gregos acreditavam que a Terra fosse chata e redonda, e que seu país ocupava o centro da Terra, sendo seu ponto central, o Monte Olimpo, morada dos deuses, ou Delfos, tão famoso por seu oráculo. O disco circular terrestre era atravessado de leste a oeste e dividido em duas partes iguais pelo Mar, como os gregos chamavam o Mediterrâneo e sua continuação, o Ponto Euxino, os únicos mares que conheciam. Em torno da Terra corria o Rio Oceano, cujo curso era do sul para o norte, na parte ocidental da Terra e em direção contrária do lado oriental.

Para os gregos, a parte setentrional da Terra era habitada por uma raça feliz, chamada de Hiperbóreos, que desfrutaram de uma primavera eterna e uma felicidade perene, por trás de belas montanhas. Eles viviam livres da velhice, do trabalho e da guerra. Na parte meridional residia um povo tão feliz quanto os Hiperbóreos, os etíopes. Já, do lado ocidental, banhada pelo oceano, os Campos Elísios, onde seus moradores, por meio dos deuses, jamais provaram a morte. A morada dos deuses era o cume do Monte Olimpo, na Tessália. Temos, portanto, um esboço propício aos mitos.

O mito, na Grécia, adquire todas as características naturais dos seres humanos daquela época, também era um título de nobreza para as cidades ou para as famílias. Desenvolve-se como epopeia e apoia ou explica as crenças e os ritos da religião. Nenhuma das funções que a lenda ocupa em outros lugares lhe é obscura. O mito opõe-se ao Logos, como a fantasia opõe-se à razão. Dessa forma, Logos e Mythos são duas metades da linguagem, duas funções igualmente fundamentais da vida metafísica. O mito tem em sua volta uma parcela irracional da mente humana. Ele é pela própria natureza, aparentado da arte, em muita das suas criações.

As primeiras epopeias conhecidas em línguas gregas, a Ilíada e a Odisseia, são mitos no sentido amplo. Caracterizam pela mistura do humano e do super-humano. Os heróis da Ilíada têm por ancestrais, ou por país, uma ou várias divindades ao mesmo tempo, são considerados ancestrais de famílias nobres históricas. Aquiles é filho de Tétis, deusa do Mar, e seu destino é determinado por oráculos existentes por toda a eternidade. Já Helena, pivô da guerra de Troia, é filha de Zeus e foi pela vontade de Afrodite, deusa do amor, que a levou a deixar o marido. Os mitos não deixaram de viver mesmo em plena época clássica e além dela. Ainda hoje continuam servindo de suporte às crenças religiosas, inclusive as religiões que vendem a salvação, usufruíram dos mitos gregos para criarem suas bases dogmáticas.

É possível percebermos que, os mitos possuem ciclos, divinos e heroicos. Esses ciclos constituem séries, episódios ou histórias cuja única unidade é fornecida pelo personagem que corresponde ao herói. O caráter essencial do ciclo é o seu fracionamento, o ciclo não nasce formado, ele é resultado de uma evolução textual. Há também uma conexão com outros traços culturais de outros contos e povos, como o mito de Hércules, que mostra um intercâmbio com o Alcatoo, que matou um leão a serviço do rei Megara. Os viajantes gregos, depois romanos, reconheceram o mito de Hércules nos países italianos, gauleses, e até no limiar da Germânia. Por conseguinte, o jogo das assimilações com os semitas, como os Sumérios/Gilgamesh e Melquart.

Por fim, temos o relato lendário, que se situa em locais determinados, enquanto ciclo, é concentrado em torno de uma figura e todos os elementos da narrativa orbitam essa personagem, ou seja, a jornada do herói está repleta de momento caóticos que visam, implicitamente, engrandecer o herói junto aos seus seguidores, além de fortalecê-lo e dramatizá-lo para ao leitor que acompanha sua história desde o início, ou seja, uma espécie "novela". Não raro, a jornada do herói ganhou destaque entre vários povos antigos e, trouxe brilho aos contos de vários desses povos antigos.

 

       Se o Império mongol era organizado, porque pereceu?

 

O Império Mongol, que dominou grande parte da Ásia e da Europa nos séculos XIII e XIV, era notável por sua organização militar, administrativa e política. Apesar de sua força e sofisticação, o império entrou em declínio no final do século XIV e se fragmentou em vários reinos menores.

>>> Fatores que contribuíram para a queda do Império Mongol:

•        Morte de líderes fortes: A morte de líderes como Gêngis Khan e Kublai Khan criou um vazio de poder que levou a lutas internas e fragmentação.

•        Falta de coesão cultural: O império era composto por diversos grupos étnicos com línguas, religiões e costumes distintos, dificultando a integração e a unidade.

•        Expansão territorial excessiva: O tamanho do império tornou difícil governar e controlar as áreas conquistadas, levando a problemas de comunicação, logística e rebeliões.

•        Dificuldades de adaptação: O império não conseguiu se adaptar às mudanças tecnológicas e sociais da época, como o desenvolvimento de armas de fogo e o crescimento do comércio marítimo.

•        Desastres naturais: Fatores como epidemias e secas também contribuíram para o declínio do império, fragilizando a economia e a estrutura social.

>>> Em resumo:

O declínio e queda do Império Mongol foram resultado de uma combinação de fatores, incluindo a falta de líderes fortes, a diversidade cultural, a expansão territorial excessiva, a dificuldade de adaptação às mudanças e os desastres naturais. A organização e o poder militar do império não foram suficientes para superar esses desafios.

>>> É importante destacar que o legado do Império Mongol ainda é significativo:

•        O império influenciou a cultura, a política e a economia de muitas regiões da Ásia e da Europa.

•        As rotas comerciais estabelecidas pelos mongóis facilitaram o intercâmbio cultural e comercial entre diferentes civilizações.

•        A experiência do Império Mongol serve como um estudo de caso importante para os historiadores e cientistas políticos que analisam as causas do declínio e queda de grandes impérios.

 

Fonte: Quora

 

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