quinta-feira, 25 de abril de 2024

Noblat: Malafaia diz por Bolsonaro o que Bolsonaro não tem ‘peito’ de dizer

Era para ter sido assim: Bolsonaro no papel principal de mais da encenada pela Companhia Nacional da Mentira, cuja turnê pelo país teve início da Avenida Paulista, no final de fevereiro; o pastor Silas Malafaia como coadjuvante; e os bolsonaristas de Copacabana na condição de barulhentos figurantes do espetáculo.

Mas não foi. Bolsonaro delegou a Malafaia, sua boca de aluguel, o que não teve coragem de dizer sobre o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e os militares. Louco para ser preso temporariamente, Malafaia disse. E apenas uma fatia minúscula de bolsonaristas apareceu para ouvi-los.

Segundo pesquisa do Monitor do Debate Político no Meio Digital, da Universidade de São Paulo, o ato convocado por Bolsonaro, sob o pretexto de que o Brasil está à beira de uma ditadura, reuniu cerca de 32.750 pessoas. O número foi levantado a partir de imagens áreas analisadas por programas de computador.

A estreia da farsa na Avenida Paulista reuniu 185 mil. Em Copacabana, moram 146 mil pessoas, em boa parte aposentadas. Três delas foram vistas fantasiadas de foguete em homenagem a Elon Musk, o segundo homem mais rico do mundo, dono do X, ex-Twitter, e de uma fábrica de foguetes espaciais.

O comício foi coreografado nos mínimos detalhes. Uma cubana, ex-comentarista da rádio Jovem Pan, perguntou se a plateia lembrava a primeira vez que usou papel higiênico. Ninguém respondeu. Então, ela disse que sua primeira vez foi aos 12 anos, quando chegou ao Brasil depois de fugir da ditadura em Cuba. Sim, e daí?

Gustavo Gayer, deputado federal (PL-GO), discursou chamando Bolsonaro de “guerreiro da liberdade mundial”; ora vejam só, logo Bolsonaro que sempre defendeu a ditadura de 64. E em inglês, mandou um recado para Musk:

“Olhe para o que está acontecendo no Brasil. Pedimos socorro em nome de nossa liberdade”. (Patético!)

O pastor e deputado Marco Feliciano, ex-PSC, ex-PSD, ex-PSC novamente, ex-PODE, ex-Republicanos, e hoje PL, apressou-se em pregar que os bolsonaristas são maioria no Brasil. Julgou dispensável explicar porque, sendo maioria, eles não reelegeram seu guia. Feliciano comparou Bolsonaro a Moisés, o profeta que libertou os hebreus.

Aí entrou Malafaia em cena e a multidão delirou. Sobre o golpe bolsonarista fracassado, ele disse com o maior cinismo:

“Bolsonaro apresentou um documento sugestivo aos militares, isso não é minuta de golpe. É a maior fake news da história política do Brasil inventada pela Globo. Bolsonaro não propôs golpe de estado”.

“Lula não foi impedido de governar, os ministros também não. O que eles chamam de golpe foi meia dúzia de baderneiros, não teve canhão, tiro. Isso é uma armação para atingir Bolsonaro”.

Minuta é o esboço de um documento. Foram encontradas três: uma com o tenente-coronel Mauro Cid, ajudante-de-ordem de Bolsonaro; outra com Anderson Torres, ministro da Justiça de Bolsonaro; e a terceira no gabinete de Bolsonaro, na sede do PL, em Brasília. Para Malafaia, o golpe foi apenas uma sugestão. Taokey?

Coube a Malafaia atacar Alexandre de Moraes sem dó nem piedade. Ele citou o nome do ministro mais de dez vezes. Uma delas:

“Alexandre de Moraes, quem te colocou como censor da democracia? Quem é você para dizer o que um brasileiro pode ou não falar? Todo ditador tem um modus operandi. Prende alguns para colocar medo nos outros. Alexandre de Moraes é uma ameaça à democracia.”

Malafaia provocou os militares que recusaram a sugestão de Bolsonaro de dar um golpe, e criticou Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado:

“Se esses comandantes militares honram a farda que vestem, renunciem dos seus cargos e que nenhum outro comandante assuma até que haja uma investigação do Senado. E o senhor presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, frouxo, covarde e omisso, vai ser acusado de prevaricação”.

Antes no fundo do palanque, Bolsonaro aproximou-se de Malafaia no momento em que o pastor mirou nos comandantes militares e em Pacheco, pondo a mão direita no seu ombro em sinal de concordância. Abraçou-o longamente ao final da fala de Malafaia, e começou seu discurso disparando em Lula:

“Eles [referindo-se ao STF] fizeram voltar à cena do crime o maior ladrão da história do Brasil. Um apoiador de ditaduras. O que eles querem é a ditadura com o controle social da mídia. Acusam agora o homem mais rico do mundo, que é dono de uma plataforma cujo objetivo é fazer com que o mundo todo seja livre.”

Bolsonaro vitimou-se, como de hábito:

“O que o sistema quer não é só me jogar numa cadeia qualquer, quer terminar o que aconteceu em Juiz de Fora [a facada]. Somos a maioria da Nação, mas isso só será possível com liberdade de expressão”.

“Eu poderia ficar nos Estados Unidos, e estaria muito bem. Mas não poderia abandonar o meu Brasil que amo”.

(Não poderia ficar. Ninguém fica nos Estados Unidos o tempo que quiser, menos ainda com certificado falso de vacina contra a Covid.)

Por fim, e também como de costume, baixou a bola:

“Não vamos falar de fraude, vamos considerar 2022 coisa passada”.

Bolsonaro falou de fraude durante quatro anos, empenhado em desacreditar o sistema eleitoral. Derrotado, insistiu com a fraude para convencer seus ministros e os comandantes militares a apoiar um golpe. Agora, nega o que vimos. É um mentiroso nato, que não se arrepende do que fez e deve ser condenado.

•        Ministros de Lula “comemoram” ato de Bolsonaro no Rio

Ministros do governo Lula comemoraram, nos bastidores, o ato realizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, na manhã do domingo (21/4).

Em conversas reservadas, ministros do atual presidente avaliaram que o ato foi menor que o realizado na Avenida Paulista em 25 de fevereiro, o que demonstraria uma suposta “perda de força” de Bolsonaro.

“Mais do mesmo. Sem novidades. Portanto, ruim para eles”, avaliou à coluna um influente ministro do governo Lula, pedindo reserva.

Na avaliação de outro auxiliar de Lula, a comparação entre os atos no Rio e em São Paulo seria uma demonstração de que Bolsonaro “perdeu o embalo”. “Está perdendo o vigor”, diz esse ministro.

Nos bastidores, auxiliares do atual presidente da República chamaram o ato de Bolsonaro, em tom de brincadeira, de “AnistiaPalooza”, em referência ao festival LollaPalooza e aos pedidos de anistia aos presos do 8 de Janeiro.

>>> Pesquisa aponta 32,7 mil presentes no Rio

Pesquisa “Monitor do Debate Político no Meio Digital“, da USP, calculou que o ato de Bolsonaro no Rio teria reunido 32,7 mil pessoas. A margem de erro é de 12 pontos percentuais para mais ou para menos.

O total de pessoas equivaleria a cerca de 18% das 185 mil pessoas que teriam comparecido ao ato em desagravo ao ex-presidente na Avenida Paulista, em fevereiro, segundo a mesma pesquisa.

O grupo da USP produziu imagens aéreas entre 10h (horário em que a manifestação teve início) e 12h30 (quando Bolsonaro concluiu seu discurso), contabilizando o público presente com auxílio de um software.

A contagem de 32,7 mil presentes foi computada no momento de pico, no auge do pronunciamento do ex-presidente, às 12h. Considerando a margem de erro, pode haver uma diferença de 3,9 mil pessoas para mais ou para menos.

 

       Jair Bolsonaro gosta de liberdade de expressão como eu gosto de quiabo. Por Mário Sabino

 

Sobre a manifestação no Rio de Janeiro, é preciso dizer que, assim como Lula, Jair Bolsonaro gosta tanto de liberdade de expressão quanto eu gosto de baba de quiabo.

Enquanto esteve no poder, os delinquentes que compunham o seu gabinete do ódio e áreas circundantes se dedicaram a esquartejar a reputação de quem se opunha ao governo, a cancelar jornalistas e a orquestrar campanhas de difamações, injúrias e calúnias contra quem não se alinhasse ao bolsonarismo.

Jornais e emissoras críticos a Jair Bolsonaro também tiveram verbas de publicidade governamental cortadas, enquanto o Palácio do Planalto beneficiava com dinheiro público os veículos de comunicação chapas-brancas.

Como sempre digo, o bolsonarismo elevou ao estado de arte o que o PT fazia quando estava no governo — e que, outra vez no poder, continua a fazer.

É lorota, e da grossa, que Jair Bolsonaro é um democrata. Não é pelo fato de os brasileiros esquecerem a cada 15 anos o que aconteceu nos últimos 15 anos, na tirada famosa de Ivan Lessa sobre o Alzheimer nacional, que se pode simplesmente deixar de lado que o sujeito e os seus asseclas são entusiastas da ditadura militar — aquela sobre o qual nem mais os militares querem ouvir falar.

Quem viveu sob o tacão de qualquer ditadura sabe que a primeira vítima é sempre a liberdade de expressão. Comecei a trabalhar quando o regime de 1964 já estava nos seus estertores, mas deu para sentir o seu bafo.

O bafo era, principalmente, a autocensura por receio de irritar os generais. Do mesmo tipo que a praticada hoje por medo de enquadramento nos inquéritos sigilosos conduzidos pelos defensores da democracia.

Bolsonaristas e petistas têm a mesma visão de liberdade de expressão: ela só vale para quem os apoia. Ou seja, é o contrário do direito fundamental de discordar publicamente, alto e bom som, de quem quer que seja e do que quer que seja, principalmente dos poderosos e da forma pela qual o poder é exercido.

Para falar a verdade inteira, esteja à direita ou à esquerda, brasileiro nenhum gosta de liberdade de expressão. Na nossa ignorância abissal, nós simplesmente não entendemos do que se trata.

No nosso autoritarismo patrimonialista, achamos que liberdade de expressão deve ser tutelada. Basta ver essa extravagância de rimá-la com responsabilidade prévia. Não, a responsabilização pelo que se diz ou se escreve é posterior, a depender do caso, como prevê o código penal para os crimes de calúnia, injúria, difamação e incitação ao crime.

Somos uma gente ignorante no mais básico, inculta no mais alto e, sinceramente, abominável de todos os lados, porque não estamos dispostos a aprender nada com os nossos erros e, principalmente, com os nossos acertos. De vez em quando, acertamos, quase que por acaso.

Dou exemplo: o presidente Fernando Henrique Cardoso, por mais defeitos que tivesse, e ele os tinha aos magotes, tinha arraigado em si o conceito de liberdade de expressão. Sou testemunha ocular e auricular.

Eu ocupava um cargo de direção na revista que trabalhava, na época a mais influente publicação do país, na qual FHC era constantemente alvejado em reportagens e artigos.

Ele nunca pediu a cabeça de um jornalista, nunca cortou verbas publicitárias da revista, nunca fez nenhuma ameaça contra o dono. Se ligava quando era desagradado, era para conversar e argumentar. Bons e efêmeros tempos. Hoje, temos o exato oposto em todas as esferas de poder.

 

       Vaias, calor intenso e briga por pulseiras: os bastidores do ato de Bolsonaro

 

No último domingo, a Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, foi o cenário de uma manifestação convocada por Jair Bolsonaro (PL), que reuniu quase 33 mil apoiadores do ex-presidente, de acordo com o grupo de pesquisa “Monitor do debate político” da USP.

Durante o pronunciamento do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, algumas figuras da política fluminense foram citadas, incluindo o senador Romário (PL), que, mesmo ausente, foi vaiado pelo público. “O PL mais forte do Brasil é no Rio de Janeiro, Bolsonaro vota no Rio de Janeiro, Michelle, Cláudio Castro, Flávio Bolsonaro. Romário, esse grande jogador”, disse Valdemar.

A reação negativa está relacionada à postura do ex-jogador no Congresso Nacional, nem sempre alinhada ao núcleo duro do bolsonarismo.

A presença de autoridades na manifestação também foi marcada por tumultos, especialmente na barreira montada para credenciamento de autoridades, onde faltaram pulseiras.

O calor intenso acabou encurtando o evento, que teve início formal por volta das 10h e conclusão por volta das 12h30, após o discurso de Bolsonaro. O ato contou com discursos de diversas personalidades da extrema-direita, incluindo o próprio Bolsonaro, sua esposa Michelle Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia, entre outros.

Embora estivessem inicialmente previstos 12 discursos, apenas sete foram realizados, devido às condições climáticas adversas. Segundo Malafaia, principal organizador do evento, a decisão de encerrar mais cedo partiu de Bolsonaro, diante do calor intenso e pessoas passando mal.

Entre os “vetados”, estavam o “filho 01”, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e os senadores Marcos Rogério (PL-RO) e Rogério marinho (PL-RN).

Entre os nomes lembrados durante a manifestação, destaca-se o bilionário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), que tem feito ataques frequentes ao ministro Alexandre de Moraes, do STF. Em sua homenagem, o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) fez um discurso em inglês e Nikolas Ferreira (PL-MG) pediu aplausos ao bilionário.

Nos bastidores do encontro, chamou atenção a estratégia adotada para evitar o contato entre investigados por investidas antidemocráticas.

Por determinação de Moraes, o general Walter Braga Netto, Bolsonaro e o dirigente do PL, Valdemar Costa Neto, estão proibidos de manter qualquer tipo de contato. Braga Netto, que já reside no Rio, passou pelo local antes mesmo do início formal do evento, enquanto Bolsonaro e Valdemar optaram por se hospedar em hotéis diferentes para evitar qualquer risco de contato.

Os únicos governadores presentes foram Cláudio Castro (PL), do Rio, e Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina. Destacou-se também a ausência do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que recebeu elogios de Bolsonaro durante o evento.

“Quem é Tarcísio de Freitas? Um jovem militar formado na mesma academia que a minha, a das Agulhas Negras. E o Tarcísio de Freitas carioca, torcendo para o Flamengo, se candidatou em São Paulo e ganhou”, disse o ex-presidente.

Apesar de Alexandre Ramagem, pré-candidato do PL à prefeitura do Rio, ter subido ao palanque ao lado de Bolsonaro, sua participação foi limitada para evitar problemas legais. Ramagem é investigado por espionagem ilegal enquanto chefiava a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante o governo Bolsonaro.

Segundo o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), um dos organizadores do evento, a decisão foi tomada por advogados eleitorais para evitar possíveis acusações de campanha antecipada.

 

       Eduardo Bolsonaro comete grave ato falho e revela esquema de aliados

 

A praia de Copacabana, no Rio, foi palco neste domingo (21) de mais um ato organizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que busca intimidar instituições e obter anistia para todos os que participaram da tentativa de golpe de Estado.

No entanto, o número de participantes na manifestação deste domingo foi muito aquém do que os organizadores esperavam. Bolsonaro e seus aliados acreditavam que iriam repetir o número da manifestação realizada em fevereiro na cidade de São Paulo, que reuniu 180 mil pessoas.

Quem marcou presença na manifestação foi o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o filho 02 do ex-presidente Jair Bolsonaro, que cometeu um grave ato falho em uma publicação nas redes sociais ao lado de figuras como Nikolas Ferreira (PL-MG), Gustavo Gayer (PL-MG) e Bia Kicis (PL-DF).

Ao compartilhar uma imagem com os amigos parlamentares, Eduardo Bolsonaro revelou o que motiva o seu trabalho, mas também o dos outros deputados na foto: ser sustentado pelo dinheiro público. Bem, pelo menos é isso que ele entrega na legenda da foto: "Com vocês nos sustentando, nós nunca desistiremos", escreveu Eduardo Bolsonaro.

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) usou as redes sociais para defender a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A declaração de Farias se dá após uma análise dos discursos realizados no ato deste domingo (21) em Copacabana, no Rio.

Segundo o deputado, Bolsonaro usou Malafaia para atacar as instituições democráticas, o STF e o ministro Alexandre de Moraes. "Impressionante como esse Bolsonaro é covarde [...] não teve coragem de falar do Alexandre de Moraes, ele terceirizou tudo pro Malafaia. Ficou falando só besteira, fake news [...] esse pessoal continua tentando dar golpe: foi um ataque ao Supremo, ao Senado [...] a tentativa de golpe é permanente [...] um festival de discursos da extrema direita contra a democracia brasileira”, disse Lindbergh.

Em seguida, Lindbergh Farias afirma que o ato deste domingo mostra que o golpismo segue em curso. "Este ato de hoje mostra que eles vão continuar criando um clima para intimidar o Supremo e impedir uma investigação livre. Isso é motivo de prisão preventiva [...] eu acho que, se não deterem Bolsonaro eles vão continuar o tempo inteiro nessa narrativa e nesse ataque à democracia", disse.

•        Gleisi detona discurso de Bolsonaro: “ladrão e inelegível”

A presidente nacional do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) também usou as redes sociais para responder ao discurso do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), realizado neste domingo.

Em sua publicação, Gleisi Hoffmann rebateu o vitimismo de Bolsonaro em seu discurso e o lembrou que ele responde por alguns inquéritos. "Quem responde a inquérito, com provas materiais e testemunhos claros, por ser LADRÃO de joias que pertencem ao povo brasileiro é VOCÊ, inelegível. Assim como responde por fraude e conspiração para ROUBAR o resultado da eleição. Você foi declarado inelegível porque violou a lei e apostou que ficaria impune", disparou Gleisi.

Em seguida, Gleisi Hoffmann afirma que o ex-presidente construiu sua trajetória na "mentira". "A palavra 'mito' tem muitos significados e sinônimos. O que melhor se encaixa na personalidade e na trajetória de Jair Bolsonaro é o mais simples de todos: mentira", disse.

       Bolsonaro deve realizar novos atos para intimidar STF e divulgar candidatos

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o seu entorno político devem realizar novas manifestações pelo Brasil. O principal objetivo é intimidar o Supremo Tribunal Federal (STF) e divulgar candidatos que vão disputar as eleições municipais deste ano.

De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, devem ser realizados novos atos no Nordeste, Sul e em Brasília. A próxima manifestação deve ocorrer no mês que vem em Joinville (SC).

O pastor Silas Malafaia é o personagem que está à frente da organização de tais manifestações, cujo objetivo é intimidar o Supremo Tribunal Federal e, especificamente, o ministro Alexandre de Moraes.

 

Fonte: Metrópoles/DCM/Fórum

 

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