Pedro dos
Anjos: Demonizar a esquerda une os matizes judaico e neopentecostal sionistas
Israel, 2
de abril de 2019. O ex-presidente Jair Bolsonaro visitava o Centro Mundial de
Memória do Holocausto, em Jerusalém, quando um jornalista questionou-o sobre a
fala do seu chanceler.
Naquele
dia, mais cedo, Ernesto Araújo havia dito mais cedo que ”nazismo era de
esquerda”.
”O senhor
concorda com o seu chanceler de que o nazismo foi um movimento de esquerda?,
perguntou-lhe o jornalista.
”Não há
dúvida, não é? Partido Socialista, como é que é? Da Alemanha. Partido Nacional
Socialista da Alemanha”, respondeu o ex-presidente.
O absurdo
foi assunto em toda a mídia.
Na época,
a acusação assemelhava-se a algo nonsense, uma estultice só, fruto de uma mente
tresloucada.
Hoje,
parece haver uma lógica por trás daquele duo de indigentes intelectuais (o
ex-presidente Tico e o seu ex-ministro Teco), que tem sido seguida ou
desdobrada por ideólogos do sionismo judaico radicalizado.
Estigmatizar
como “antissemitas” combatentes antinazifascistas, provados na luta, é mais do
que um escárnio.
É uma
poderosa psy ops (operação psicológica), capaz de colocar o inimigo engessado,
paralisado e na defensiva.
Enquadrá-lo
politicamente, por meio de lawfare, podendo até leva-lo à prisão,
completa e coroa a operação.
A
convergência dos sionismos judaico e neopentecostal implica uma tácita divisão
de ataques extremistas.
Ao
bolsonarismo e assemelhados fica a torpeza de classificar o nazifascismo como
obra “da esquerda”.
Às
organizações judaicas sionistas e seus acólitos gentios, a leviandade imoral de
ofender como “antissemitas” os lutadores e lutadoras antinazifascistas que
criticam o expansionismo belicoso israelense.
Para que a
nossa caravana passe é necessário saber que as cadelas do fascismo não ladram
apenas: elas querem nos dilacerar e exterminar e é preciso confrontá-las
ofensivamente!
Bolsonarismo
e conibismo não passarão!
Nota
final: por que a Conib — Confederação Israelita do Brasil, com sua sanha
para caçar bruxas, não muda o nome para Coíbe?
Ø Sionismo e nazismo: No es lo mismo, pero es
igual. Por Jair de Souza
Depois de
mais de três meses de um massacre inclemente perpetrado pelas forças militares
sionistas do Estado de Israel contra o povo palestino na Faixa de Gaza, boa
parte da opinião pública mundial não se contém em sua acusação de que “o
sionismo é igual ao nazismo, e o Estado de Israel é igual a Alemanha
hitlerista”.
Entretanto,
nesta oportunidade, gostaríamos de ressaltar que não é correto colocar os
sionistas e seus adeptos como meros seguidores da ideologia estruturada e
difundida por Hitler, Goebbels, Goering e seus associados.
Assim como
também não deveríamos considerar o Estado de Israel como simples repetição do
que foi a Alemanha nazista em seu momento.
Não
podemos concordar com a equiparação do sionismo israelense com o nazismo
hitlerista tão somente porque as forças do primeiro estão cometendo crimes
iguais, ou até mais horrendos, do que os que foram praticados pelos segundos.
Sim, é
verdade que no caso de Israel, talvez de maneira inédita na história, as forças
armadas de uma grande potência militar tenham estabelecido como seus alvos
preferenciais a parte mais fragilizada da população civil do povo com o qual
está confrontada.
É certo
que das mais de 25.000 mortes de civis causadas até agora pelos impiedosos
bombardeios israelenses na Faixa de Gaza cerca de 70% se referem a crianças e
mulheres.
Seguramente,
se fôssemos emitir nossa opinião tão somente em função da sordidez e da
monstruosidade que esta contabilidade nos indica, poderíamos facilmente aderir
à argumentação que equipara o sionismo israelense ao nazismo hitlerista.
Em termos
de perversidade, crueldade e desumanidade, não haveria muitas diferenças a
assinalar entre essas duas correntes, cada qual em seu tempo histórico,
logicamente.
Porém,
somos forçados a reconhecer que há outros aspectos em questão que não podem ser
desconsiderados. Sendo assim, tais diferenciações nos levam a rejeitar uma
igualação pura e simples dessas duas correntes ideológicas mais nocivas que a
humanidade já produziu ao longo do tempo.
Sobre os
pontos discrepantes, vamos tentar jogar alguma luz por meio das palavras que
expressaremos à continuação.
Em
primeiro lugar, precisamos reiterar que é uma absoluta incorreção dizer que o
sionismo se inspirou no nazismo e procura imitá-lo. Quem defende isto
simplesmente se esquece da anterioridade do surgimento do sionismo em relação
ao nazismo.
Como
sabemos, as primeiras formulações do sionismo judaico se deram em meados do
século XIX, ao passo que as do nazismo só começaram a se delinear no começo do
século XX.
Por isso,
se houver alguma influência efetiva de uma dessas correntes políticas sobre a
outra, seríamos forçados por lógica a concluir que é muito mais provável que o
nazismo tenha sido influenciado pelos postulados do sionismo do que o inverso.
Embora o
sionismo e o nazismo constituam visões de mundo essencialmente racistas e
supremacistas, o povo símbolo para cada qual não é o mesmo.
Para os
nazistas, o suprassumo da humanidade está formado pela raça ariana, da qual os
alemães constituiriam o núcleo mais puro. Já para os sionistas, o papel de povo
senhor, de povo escolhido, seria representado pelos judeus.
Em outras
palavras, ainda que o mecanismo que sustenta a base do racismo e supremacismo
no sionismo e no nazismo seja muito parecido, o grupo humano que cada qual
considera como o centro preferencial é diferente.
Não
obstante os judeus terem sido o grupo étnico que mais sofreu com as atrocidades
do nazismo, os líderes sionistas durante as primeiras fases do nazismo não
questionavam as teses nazistas sobre a necessidade de separação entre as
diferentes etnias.
Como é
sabido, essas formas de nacionalismo surgiram a partir de disputas
interbuguesas na Europa do século XIX, na qual cada burguesia procurava alinhar
em suas hostes o número máximo possível de pessoas com as quais estivessem
etnicamente afinadas.
Como a
burguesia judaica não contava com um território sob seu domínio para impor o
peso de seus interesses aos outros grupos burgueses, a ascendência judaica
passou a ter um forte valor aglutinador.
Por isso,
os sionistas receberam de muito bom grado as primeiras iniciativas hitleristas
que buscavam sedimentar o isolamento dos judeus do restante das populações onde
estavam instalados.
Como já
procurei deixar evidente em outros textos, os sionistas eram minoritários em
todas as comunidades judaicas da Europa até antes da eclosão da Segunda Guerra
Mundial.
A maioria
dos judeus até então estavam engajadas na luta por alcançar seus direitos de
integração de maneira igualitária com os demais membros de suas sociedades.
Além
disso, um número significativo de judeus e judias havia aderido aos ideais do
socialismo e da luta da classe operária por sua emancipação. Tanto assim que um
elevado percentual das principais lideranças do movimento operário europeu da
primeira metade do século XX tinha ascendência judaica.
A grande
serventia que o nazismo teve para a burguesia judaica após sua derrota
definitiva pelas forças soviéticas em 1945 foi abrir o caminho para a
consolidação do sionismo como a força política hegemônica junto às comunidades
judaicas.
Claro que
para isso, foi preciso contar com a valiosa ajuda das forças do imperialismo e
de todos aqueles que até pouco tempo antes viam com satisfação ou indiferença a
perseguição que o nazismo praticava contra os judeus na Europa.
Em razão
do que expusemos mais acima, queremos repetir o que havíamos mencionado no
começo: O sionismo não é uma simples cópia do nazismo.
Ele tem,
sim, muito em comum com a variante alemã do fascismo, mas há também vários
pontos que deixam patente que as duas correntes não são exatamente idênticas.
Poderíamos
resumir a la Silvio Rodríguez dizendo sobre a relação do sionismo com o
nazismo: “No es lo mismo, pero es igual”.
Ø
Jeferson Miola: Genoino é uma vítima da
mesma vilania sionista praticada contra Roger Waters
A Conib –
Confederação Israelita do Brasil é um órgão da ação extraterritorial do regime
nazi-sionista de Israel. Dissemina aqui no país a propaganda mentirosa e
caluniosa e promove a perseguição política, policial e judicial dos críticos
das atrocidades do Estado de Israel perpetradas contra o povo palestino há mais
de 75 anos.
Os ataques
ferozes ao jornalista Breno Altman colocaram em evidência este papel nefasto
desempenhado no Brasil pela Conib e, também, por outras organizações
sionistas. A manipulação de um comentário do ex-deputado federal José
Genoino/PT se insere nesta ofensiva sionista para calar toda e qualquer crítica
à limpeza étnica de Israel nos territórios palestinos.
A técnica
sionista é conhecida: mentem, distorcem a realidade, confundem maldosamente
antissionismo com antissemitismo e taxam como antissemitas os críticos do
nazi-sionismo.
Consideram-se
portadores do direito divino e ilimitado à reparação pelo Holocausto. Mas fazem
da vitimização do Holocausto uma indústria, como denunciou o intelectual judeu
Norman Finkelstein, e, também, fazem do Holocausto um
salvo-conduto eterno para submeter os palestinos às mesmas condições bárbaras
dos campos de concentração nazistas.
Genoino
defendeu a adoção de boicote à Israel, nos termos da campanha
internacional BDS – Boicote, Desinvestimentos e Sanções.
É uma
iniciativa lançada no início deste século para mobilizar consciências cidadãs e
pressionar governos nacionais e os organismos mundiais a sancionarem Israel
enquanto seus governos continuam desrespeitando o direito internacional,
promovendo segregação racial e genocídio.
A
manipulação da Conib a uma fala do Genoino para acusá-lo de antissemita e,
inclusive de nazista, repetiu o velho mantra: “O boicote a judeus foi uma das
primeiras medidas adotadas pelo regime nazista contra a comunidade judaica
alemã, que culminou no Holocausto”, a entidade afirmou em nota.
A defesa
do boicote ao Estado de Israel foi o mesmo motivo da perseguição implacável da
Conib ao músico Roger Waters.
Exatamente
o mesmo motivo.
Waters tem
a trajetória artística e pessoal dedicada ao combate ao colonialismo, ao
fascismo, ao nazismo e ao Apartheid do regime nazi-sionista de
Israel, que está assassinando uma criança palestina a cada 13 minutos. O
ex-Pink Floyd apóia desde sempre a resistência do povo palestino e seu direito
ao próprio Estado, e é uma das principais referências mundiais da campanha
BDS.
Devido a
esses posicionamentos, Roger Waters foi alvo da ofensiva orquestrada do
sionismo continental.
Na turnê
realizada no segundo semestre de 2023 na América do Sul, ele foi sabotado, teve
canceladas hospedagens em hotéis na Argentina e no Uruguai e sofreu ataques e
ameaças insanas.
O
vice-presidente da Conib Ary Bergher entrou com ação judicial para impedir o
ingresso do Roger Waters no Brasil. Ele queria, também, a proibição de shows no
território nacional. “Entrei com o pedido como cidadão, brasileiro e judeu”,
afirmou o integrante da Conib, acusando Waters de nazista: “Ele é um nazista
que deve ser contido e preso” [sic].
Caso o
pedido de proibição de ingresso no país e de suspensão dos shows não fosse
aceito, a ação do vice-presidente da Conib pedia “que sejam escaladas polícias
Federal e Civil para monitorar as apresentações do artista”.
Uma
comitiva de dirigentes da Conib inclusive foi a Brasília pressionar o
Ministério da Justiça para que atendesse seus pedidos e censurasse Roger
Waters.
Nos
ataques ao Genoino, a Conib está sendo cada vez mais a essência da Conib, ou
seja, um órgão da ação extraterritorial do regime nazi-sionista que opera em
todas partes do mundo com sua propaganda insidiosa. Genoino é mais uma
vítima da mesma vilania sionista praticada contra Roger Waters.
Fonte:
Viomundo
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