China rebate acusações dos EUA e reafirma
parceria com América Latina
Em coletiva realizada na segunda-feira (14),
o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, defendeu
firmemente a atuação do país asiático na América Latina, rebatendo as críticas
feitas por autoridades dos Estados Unidos, informa a Telesur.
Jian rejeitou as alegações de que a presença
chinesa na região teria motivações geopolíticas ocultas e reforçou o caráter de
“benefício mútuo” da relação entre Pequim e os países latino-americanos. “A
China está comprometida com a igualdade e o benefício mútuo em suas relações
com esses países e nunca buscará uma esfera de influência ou atacará
terceiros”, afirmou o diplomata.
Segundo ele, a cooperação com a América
Latina e o Caribe está inserida na lógica da cooperação Sul-Sul, um modelo
baseado no respeito, no desenvolvimento conjunto e na independência das nações
em desenvolvimento. “A cooperação da China com os países da América Latina e do
Caribe é baseada na cooperação Sul-Sul que busca benefícios mútuos e não tem
interesses subjacentes”, reiterou Jian.
O porta-voz também criticou duramente os
Estados Unidos, classificando as recentes declarações de Washington como
“imbuídas de preconceito ideológico e de uma mentalidade de Guerra Fria”. Ele
afirmou ainda que os ataques dos EUA à China têm como objetivo manter sua
influência política e econômica na região. “Os Estados Unidos continuam a
difamar a China e a espalhar a chamada 'ameaça chinesa' para inventar um
pretexto para justificar seu controle sobre os países da região
latino-americana”, disse Jian.
De forma incisiva, o diplomata chinês
ironizou o discurso norte-americano, perguntando: “Quem vê a América Latina e o
Caribe como um quintal e impõe a eles a 'Doutrina Neo-Monroe'?” — referência
direta à doutrina estadunidense do século XIX, frequentemente usada para
justificar a intervenção dos EUA nos assuntos da região.
Lin Jian concluiu que, apesar das tentativas
dos Estados Unidos de conter a expansão da influência chinesa, o modelo de
cooperação proposto por Pequim tem sido bem recebido pelos países
latino-americanos, justamente por respeitar sua soberania e promover
desenvolvimento em bases equitativas. “Não há uma única palavra de verdade nas
acusações dos EUA [...] mas nunca conseguirão”, finalizou.
As declarações do porta-voz chinês marcam
mais um capítulo nas crescentes tensões entre Pequim e Washington, num contexto
global de disputas estratégicas e rearranjos geopolíticos. Para os países da
América Latina, as declarações deixam claro o cenário de disputa por influência
na região — um jogo cada vez mais complexo entre as grandes potências globais.
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"Derrubando
muros": China expande parceiros comerciais em resposta à guerra comercial
de Trump
A China está "derrubando muros" e
expandindo seu círculo de parceiros comerciais, "apertando as mãos"
em vez de "apertar os punhos", disse o Ministério das Relações
Exteriores do país nesta terça-feira, enquanto Pequim trabalha para
diversificar os laços em meio à escalada da guerra comercial com os Estados
Unidos.
O presidente dos EUA, Donald Trump, impôs uma
tarifa de 145% sobre os produtos chineses este ano, como parte de tarifas
recíprocas mais amplas sobre todos os parceiros comerciais dos EUA. Isso
provocou escárnio e críticas por parte de Pequim, que retaliou aumentando as
taxas sobre os produtos americanos para 125%.
"Diante das incertezas externas, a China
insistirá em apertar as mãos em vez de apertar os punhos, derrubar muros em vez
de construir barreiras, conectar em vez de dissociar", disse Lin Jian,
porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, em uma coletiva de imprensa na
terça-feira.
A Organização Mundial do Comércio (OMC)
alertou que a disputa comercial entre a China e os Estados Unidos pode reduzir
o envio de mercadorias entre as duas economias em até 80% e prejudicar
gravemente o crescimento global.
Pequim chamou a estratégia de tarifas do
presidente de Trump, de "uma piada", irritando o secretário do
Tesouro dos EUA, Scott Bessent.
"Isso não é uma piada. Quero dizer, são
números grandes", disse Bessent em uma entrevista à Bloomberg Television.
"Acho que ninguém pensa que eles são sustentáveis, nem quer que eles
permaneçam aqui, mas está longe de ser uma piada."
Quaisquer negociações entre os EUA e a China
teriam que vir "do topo", envolvendo Trump e o presidente chinês Xi
Jinping, disse Bessent.
Na segunda-feira, Xi deu início a uma turnê
por três nações do Sudeste Asiático. No Vietnã, que está enfrentando possíveis
tarifas norte-americanas de 46%, Xi pediu que os dois países se oponham ao
"bullying unilateral" e fortaleçam a cooperação nas cadeias de
produção e fornecimento.
Autoridades chinesas e vietnamitas também
assinaram dezenas de acordos de cooperação durante a visita de Xi, incluindo
sobre cadeias de produção e fornecimento, bem como cooperação ferroviária.
Depois de uma parada de dois dias em Hanói,
Xi continuará sua viagem ao Sudeste Asiático visitando a Malásia e o Camboja,
que podem ser alvo de tarifas adicionais dos EUA de 24% e 49%, respectivamente.
Um comentário publicado na terça-feira pelo
jornal estatal chinês People's Daily destacou a necessidade de união em meio à
turbulência comercial.
"Diante da crise, ninguém pode se manter
sozinho", disse o comentário, fazendo referência à aventura de Dorothy na
história infantil americana O Mágico de Oz. "Somente a unidade e a
cooperação podem enfrentar o desafio."
O comentário apresentou a China como uma
defensora benevolente do livre comércio, destacando a decisão da China de
implementar tarifas zero para alguns de seus parceiros menos desenvolvidos.
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Tio Sam em apuros
O mês de abril tem sido turbulento para os
mercados financeiros dos Estados Unidos, com uma forte queda nos preços de
ações, títulos e no valor do dólar. A volatilidade, considerada atípica para
esse período, tem gerado preocupações crescentes de que a política comercial
agressiva do governo Trump esteja causando danos estruturais à credibilidade
financeira dos EUA.
Na sexta-feira, os preços dos títulos caíram,
elevando o rendimento dos Treasurys de 10 anos brevemente acima de 4,5%, frente
aos 3,99% registrados apenas uma semana antes. Ao mesmo tempo, o Índice do
Dólar ICE atingiu seu nível mais baixo em três anos, com o dólar caindo
acentuadamente frente a moedas consideradas porto seguro, como o iene japonês e
o franco suíço.
“A grande conclusão deste ano, da presidência
de Trump e de tudo o que aconteceu, é que há uma rotação para fora dos ativos
dos EUA. E isso agora ficou evidente — com os rendimentos dos títulos altos e o
dólar em queda, essa se tornou a narrativa principal”, afirmou Marco Papic,
estrategista da BCA Research.
Segundo George Saravelos, estrategista do
Deutsche Bank, o mercado está reavaliando a atratividade estrutural do dólar
como moeda de reserva global. “Estamos passando por um processo de rápida
desdolarização”, afirmou em nota a clientes. Ele destacou a queda simultânea do
dólar e dos títulos como sinal claro dessa mudança.
Os profissionais de Wall Street também estão
atentos à correlação entre os mercados. Normalmente, em momentos de aversão ao
risco, o dólar e os Treasurys se valorizam. No entanto, a queda dos dois ativos
sugere que investidores estrangeiros estão se afastando dos EUA, abalando a
confiança que historicamente sustentava a economia americana.
O presidente do Fed de Minneapolis, Neel
Kashkari, ressaltou que o comportamento do mercado é atípico: “Normalmente, com
grandes aumentos de tarifas, esperaríamos que o dólar subisse. O fato de estar
caindo indica que as preferências dos investidores estão mudando.”
Embora não haja confirmação de uma venda
massiva de Treasurys por governos estrangeiros, apenas o receio disso já tem
impacto relevante. “Os mercados são movidos por confiança. A simples percepção
de que investidores estrangeiros estão recuando pode gerar pânico”, explicou
Gennadiy Goldberg, estrategista-chefe de taxas da TD Securities.
Além dos impactos financeiros, as
consequências econômicas são palpáveis. As empresas americanas com forte
presença no exterior enfrentam discriminação em meio às tensões comerciais.
“Temos um grande problema de imagem agora”, disse Larry Fink, CEO da BlackRock.
O aumento dos rendimentos dos Treasurys
também torna mais caro para o governo dos EUA emitir ou refinanciar sua dívida,
pressionando ainda mais o já preocupante déficit federal. “O nível sustentável
de déficit fiscal dos EUA está diminuindo, o que reduz a flexibilidade da
administração em implementar políticas expansionistas”, afirmou Saravelos.
Outro fator preocupante é a possibilidade de
um novo surto inflacionário. Embora os dados recentes indiquem inflação
moderada, os efeitos das tarifas anunciadas em abril ainda não foram
capturados. Segundo uma pesquisa da Universidade de Michigan, os consumidores
americanos estão cada vez mais preocupados com a alta dos preços.
A inflação reduz as opções do Federal
Reserve, que tende a evitar cortes nas taxas de juros em um cenário de pressão
inflacionária. “A questão agora é o que vem pela frente — e isso é inflação
gerada por tarifas”, disse Jim Bianco, presidente da Bianco Research. “Todo
esse papo sobre alavancagem, vendas de bancos ou se a China está vendendo
ativos é só combustível para um movimento maior.”
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Descolamento entre EUA e
China pode forçar venda em massa de ações por investidores norte-americanos,
aponta Goldman Sachs
Investidores de varejo nos Estados Unidos
podem liderar um movimento de venda de recibos de ações de empresas chinesas
listadas em bolsas norte-americanas, caso o governo Trump avance com medidas
para promover o desacoplamento financeiro entre os mercados dos dois países.
A avaliação foi feita pelo Goldman Sachs em
relatório divulgado nesta quarta-feira (17), com base em dados que indicam
maior vulnerabilidade entre pessoas físicas em comparação a investidores
institucionais.
De acordo com o banco de investimentos,
comerciantes de varejo norte-americanos detêm atualmente cerca de US$ 370
bilhões em American Depositary Receipts (ADRs) de companhias chinesas. O número
foi calculado a partir da subtração das participações institucionais e
estratégicas do total de ações em circulação das empresas listadas.
Entre as companhias com maior exposição ao
varejo, a Alibaba Group Holding se destaca com 40% de participação desse
público.
Segundo analistas do banco, liderados por
Kinger Lau e Timothy Moe, empresas com esse perfil seriam mais sensíveis à
pressão vendedora, especialmente em um cenário de retirada forçada do mercado
dos Estados Unidos.
O risco de fechamento de capital para
empresas chinesas voltou ao centro das discussões diante do agravamento da
tensão comercial entre Washington e Pequim.
Em relatório complementar, o Goldman Sachs
estimou que uma eventual dissociação completa entre os mercados financeiros das
duas economias poderia resultar em uma liquidação de até US$ 2,5 trilhões em
ativos — considerando tanto ações quanto títulos negociados nos mercados chinês
e norte-americano.
Segundo o banco, “alguns investidores de
varejo dos EUA podem estar relutantes ou incapazes de converter seus ADRs em
ações [listadas em Hong Kong]”. Essa limitação poderia intensificar os
movimentos de venda no curto prazo, caso medidas de deslistagem avancem.
Em relação aos investidores institucionais, o
Goldman estima que esse grupo possua US$ 830 bilhões em ativos distribuídos
entre ADRs, ações H (negociadas em Hong Kong) e ações onshore denominadas em
yuans. O total chega a US$ 960 bilhões quando se incluem empresas com sede em
Hong Kong.
O banco também projetou os prazos necessários
para uma liquidação completa de posições institucionais em cada categoria de
ativos.
Para os ADRs, a venda levaria 97 dias,
considerando um ritmo de desinvestimento equivalente a um terço do volume médio
diário negociado nos últimos seis meses. A liquidação das ações H levaria 119
dias. No caso das ações onshore chinesas, a alienação poderia ser concluída em
apenas um dia.
A possibilidade de uma dissociação completa
também foi mencionada por Ye Bingnan, analista da CMB International, com sede
em Hong Kong.
Para ele, “uma dissociação financeira pode
levar à exclusão forçada de empresas chinesas com ações negociadas nos EUA”.
Segundo o analista, mesmo que os conflitos
entre os dois países permaneçam restritos a setores específicos, o grau de
incerteza atual tende a limitar o crescimento e o valor de mercado dessas
companhias.
Atualmente, há 286 empresas chinesas listadas
em bolsas norte-americanas, com valor de mercado total estimado em US$ 1,1
trilhão. Entre as maiores estão Alibaba, PDD Holdings e NetEase. A Alibaba é
também proprietária do jornal South China Morning Post.
A questão da deslistagem ganhou relevância em
2022, quando um impasse entre autoridades regulatórias dos dois países sobre
auditoria levou à saída de algumas empresas chinesas das bolsas
norte-americanas.
Na ocasião, diversas companhias optaram por
listar-se em Hong Kong, por meio de ofertas secundárias ou conversões em
listagens primárias duplas, que permitem a fungibilidade entre ADRs e ações H.
No relatório desta semana, o Goldman Sachs
destacou que a participação institucional representa cerca de 30% do valor de
mercado das principais ações chinesas negociadas nos Estados Unidos.
Desses ativos, aproximadamente 37% já foram
convertidos para ações H, o que corresponde a 11% do valor total de mercado. No
entanto, cerca de 7% do valor de mercado das ações continua nas mãos de
investidores que podem ter restrições para negociar em Hong Kong.
O banco também chamou atenção para os
possíveis efeitos de um desacoplamento no próprio mercado de capitais dos EUA.
A CMB International afirmou que, além do
impacto nas empresas chinesas, a retirada de ADRs poderia comprometer a
atratividade das bolsas norte-americanas e reduzir a demanda por serviços
prestados por corretoras, bolsas de valores e outras instituições intermediárias
do sistema financeiro dos Estados Unidos.
O cenário ainda depende da adoção de
políticas concretas por parte do governo norte-americano, mas o aumento da
pressão por parte da administração Trump indica que novas ações restritivas
podem ser adotadas. A resposta da China, por sua vez, segue sendo monitorada
por agentes do mercado, diante da possibilidade de contramedidas e impactos
adicionais sobre o comércio e os investimentos globais.
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China pede que
exportadores diversifiquem seus mercados diante do tarifaço dos EUA
O primeiro-ministro da China, Li Qiang,
afirmou nesta terça-feira que o país enfrenta impactos negativos decorrentes de
mudanças no cenário externo e instou empresas chinesas a diversificarem seus
mercados de exportação.
Em declaração transmitida pela rádio estatal,
o chefe do governo ressaltou a necessidade de fortalecer o consumo interno como
forma de compensar os efeitos da crescente tensão comercial com os Estados
Unidos.
“As mudanças profundas no ambiente externo
afetaram negativamente o comércio exterior e as exportações da China”, disse
Li, em pronunciamento feito em Pequim.
Sem mencionar diretamente os Estados Unidos
ou o ex-presidente Donald Trump, o premiê enfatizou a importância de uma reação
coordenada diante dos desafios impostos por fatores internacionais.
A manifestação ocorre em meio à escalada da
guerra comercial entre Pequim e Washington. Na semana passada, os Estados
Unidos anunciaram um aumento nas tarifas sobre importações chinesas, elevando
as taxas para até 145%.
Em resposta, o governo chinês impôs tarifas
de até 125% sobre produtos norte-americanos, intensificando o embate comercial
entre as duas maiores economias do mundo.
Li destacou que o governo pretende
intensificar medidas voltadas ao estímulo do consumo doméstico, como parte de
uma estratégia mais ampla para sustentar o crescimento econômico.
“Devemos responder com calma às dificuldades
e desafios trazidos pelos choques externos, promover o consumo e expandir a
demanda doméstica com mais esforços”, afirmou.
Segundo o premiê, empresas chinesas devem
explorar novas possibilidades comerciais, investindo na diversificação
geográfica de suas exportações e adotando diferentes canais e métodos de
comércio.
O objetivo, de acordo com Li, é estabilizar o
comércio exterior diante de um ambiente internacional em transformação.
Além disso, o governo pretende apoiar a
integração entre os mercados interno e externo, facilitando a inserção de
produtos de exportação no mercado doméstico.
A estratégia busca compensar eventuais perdas
com a diminuição da demanda internacional e fomentar o consumo nacional.
No mês de março, as exportações chinesas
apresentaram crescimento expressivo, impulsionadas pela antecipação de
embarques antes da entrada em vigor das novas tarifas norte-americanas.
No entanto, analistas apontam que a
continuidade da guerra comercial poderá comprometer o desempenho do setor
industrial e o ritmo de crescimento da economia chinesa nos próximos meses.
Em resposta a esse cenário, Li anunciou que o
governo adotará medidas adicionais para apoiar o mercado de trabalho e ampliar
a renda das famílias.
“Vamos estabilizar o emprego, promover o
crescimento da renda e fortalecer as redes de segurança social para ajudar a
impulsionar o consumo”, declarou.
O premiê também comentou sobre o mercado
imobiliário, apontando que ainda há margem para crescimento no setor. Segundo
ele, serão promovidas ações para liberar o potencial desse mercado como forma
de estimular a economia nacional.
O discurso de Li ocorre em um momento de
pressão crescente sobre a economia chinesa, que busca reequilibrar sua base de
crescimento diante da deterioração das relações comerciais com os Estados
Unidos.
A adoção de tarifas mais elevadas por ambas
as partes marca uma nova fase no conflito comercial iniciado durante o governo
Trump e prolongado nos anos seguintes.
Apesar do aumento pontual das exportações no
início do ano, o ambiente de incertezas tem afetado as perspectivas do setor
produtivo.
As tensões comerciais, combinadas a desafios
internos como o endividamento e a desaceleração do setor imobiliário, têm
exigido maior intervenção do Estado na tentativa de preservar o dinamismo
econômico.
As autoridades chinesas reiteraram o
compromisso com a estabilidade econômica e com a busca de alternativas para
mitigar os impactos da conjuntura internacional.
A estratégia inclui incentivos ao consumo
interno, fortalecimento das cadeias produtivas domésticas e estímulo à inovação
nos setores exportadores.
A declaração do premiê insere-se em uma série
de esforços por parte do governo central para sinalizar aos agentes econômicos
que medidas estão sendo adotadas para preservar a trajetória de crescimento da
China, mesmo diante de um cenário global adverso.
Li Qiang não forneceu detalhes sobre novas
ações específicas, mas indicou que a orientação do governo é ampliar o suporte
às empresas exportadoras, garantir a continuidade do investimento em
infraestrutura e fortalecer políticas sociais como alicerce para o crescimento
do consumo.
O governo também deve manter interlocução com
seus principais parceiros comerciais na tentativa de conter a deterioração das
relações multilaterais.
A China, que nos últimos anos tem buscado
reduzir sua dependência do comércio exterior e estimular o mercado interno, vê
na diversificação de mercados e no incentivo à demanda doméstica caminhos
possíveis para enfrentar a instabilidade internacional.
A expectativa é de que as novas diretrizes
anunciadas sejam detalhadas nas próximas semanas, com foco na implementação de
políticas coordenadas entre os diferentes setores da economia.
Fonte: Brasil 247/Reuters/O Cafezinho

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