"Vai pegar fogo": internautas
apontam possível conexão de Malafaia com os incêndios
O empresário da fé
Silas Malafaia, que é um expoente da extrema-direita no Brasil e tem convocado
atos contra as instituições no dia 7 de setembro, tem sido associado por
internautas aos incêndios criminosos. Isso porque em vídeos e memes ele
difundiu a mensagem "vai pegar fogo" na convocação para os protestos
contra o ministro Alexandre de Moraes – o que pode ser interpretado como
"apito de cachorro".
O termo "apito de
cachorro" (em inglês, "dog whistle") é uma metáfora usada para
descrever uma mensagem política ou comunicação que é codificada de forma a ser
entendida por um grupo específico, mas não por outros. Essa expressão vem do
apito de cachorro real, que emite um som em uma frequência que apenas os cães
podem ouvir.
Na política, um
"apito de cachorro" é uma mensagem que contém uma conotação ou
significado especial para uma audiência particular sem ser percebida de maneira
óbvia pelo público em geral. É frequentemente usada para transmitir ideias ou
posições controversas ou divisivas sem que isso seja claramente detectado por
todos.
Por exemplo, um
político pode usar uma linguagem aparentemente neutra ou inofensiva que, para
uma audiência específica, tem um significado mais profundo ou alinhado com
crenças extremas ou preconceituosas. Isso permite que o político mantenha uma
postura pública aceitável enquanto comunica suas intenções reais para uma base
mais restrita.
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Saiba mais sobre as investigações da PF:
O governo federal
acionou a Polícia Federal (PF) para investigar a possível origem criminosa das
queimadas que se espalharam pelo estado de São Paulo nesta semana. A informação
foi confirmada neste domingo (25) pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva,
que esteve na sede do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios
Florestais (Prevfogo), em Brasília.
A ministra disse que o
governo trabalha com a suspeita de uma ação criminosa similar ao “dia do fogo”,
numa referência ao 10 de agosto de 2019, quando uma ação orquestrada de
criminosos ateou fogo em mais de 470 propriedades rurais. “Há uma forte suspeita
de que está acontecendo de novo”, afirmou.
“Nesse momento é uma
verdadeira guerra contra o fogo e a criminalidade”, disse a ministra. “Tem uma
situação atípica. Você começa a ter em uma semana, praticamente em dois dias,
vários municípios queimando ao mesmo tempo. Isso não faz parte de nossa experiência
de combate ao fogo.”
O presidente Luiz
Inácio Lula da Silva também compareceu à sala de situação montada há dois meses
no Prevfogo para acompanhar a situação dos focos de incêndio. Ele assegurou
recursos e ações do governo federal para debelar as chamas, que disse serem
difíceis de apagar. “A gente acaba de apagar o fogo você vira as costas e ele
acende outra vez”.
Também compareceram ao
local o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o presidente
do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama), Rodrigo Agostinho, e o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues. Todos permaneceram
cerca de uma hora na sala de situação, onde é possível acompanhar em tempo real
os focos de incêndio em diferentes regiões do país, via imagens de
satélite.
“Em São Paulo, não é
natural, em hipótese alguma, que em dois dias tenha diversas frentes de
incêndio envolvendo concomitantemente vários municípios”, reiterou Marina sobre
as suspeitas de ação criminosa. “É preciso parar de atear fogo”, apelou. “O
fogo não é estadual nem municipal, é um fogo que prejudica o Brasil."
A ministra avalia que
a situação poderia ser muito pior se o governo federal não tivesse se preparado
desde o início do mandato de Lula para um possível aumento nas queimadas. Ela
afirmou que "não é verdade que haja falha do governo federal".
Marina mencionou o
envio da aeronave KC-390, da Força Aérea Brasileira (FAB) para auxiliar no
rescaldo das chamas, mas relatou que o avião ainda não pode atuar por questões
de segurança, devido à grande quantidade de fumaça.
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Investigações
Ao lado da ministra, o
diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, confirmou a existência de 31 inquéritos
para apurar condutas criminosas ligadas aos incêndios florestais na Amazônia e
mais 20 relacionadas ao Pantanal, além de duas investigações abertas para
apurar a situação em São Paulo. “Mobilizamos as nossas 15 delegacias espalhadas
pelo interior [de SP] para que a gente possa identificar essa questão que
envolve essas queimadas no estado”.
Rodrigues também
explicou que o governo dispõe de ferramentas que permitem retroceder as imagens
de satélite, até a identificação da origem dos focos de calor, o que deve
auxiliar em grande medida as investigações. A atuação da PF no caso se
justifica devido ao impacto do problema em áreas de interesse da União, como o
funcionamento dos aeroportos.
Neste domingo (25), o
governo paulista informou que há 21 cidades de São Paulo com focos ativos, e
outras 46 cidades em alerta máximo para uma possível aproximação das
chamas.
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Fumaça
A fumaça gerada pelas
chamas no interior paulista e em outras regiões tem sido carregada por ventos
favoráveis para as regiões centrais do país. Neste domingo, por exemplo,
Brasília amanheceu com vários bairros encobertos pela fumaça. O fenômeno,
facilitado pelo tempo seco, também foi registrado em outras capitais, como
Goiânia e Belo Horizonte.
De acordo com o
governo federal, um número recorde de brigadistas foi mobilizado para trabalhar
no combate aos incêndios florestais neste ano, incluindo 1,4 mil na região
amazônica e 800 no Pantanal. Helicópteros da Marinha e do Exército foram
enviados nesta semana a São Paulo para auxiliar no combate aos incêndios no
estado.
O presidente do Ibama
esteve neste domingo na sede do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos
Incêndios Florestais (Prevfogo), estrutura que é ligada ao Ibama, em Brasília,
junto com o presidente Luís Inácio Lula da Silva e a ministra do Meio Ambiente,
Marina Silva. No local, eles acompanharam a situação dos focos de incêndio nos
monitores da sala de situação.
¨ Prejuízos provocados pelos incêndios em SP podem passar de R$ 1
bilhão, diz Tarcísio
O governador de São Paulo,
Tarcísio de Freitas (Republicanos), declarou que os prejuízos causados pelos
recentes incêndios no estado terão um impacto significativo tanto na economia
quanto no meio ambiente. Em entrevista à GloboNews,
nesta segunda-feira (26), ele destacou que as queimadas, provocadas de forma
criminosa e pelo clima seco, estão causando danos em plantações e residências.
Segundo ele, os prejuízos podem ultrapassar R$ 1 bilhão.
Ainda conforme o
governador, o estado de São Paulo não possui mais focos de incêndio. "Nós
fizemos o reconhecimento agora pela manhã e os focos que remanesciam em
Pedregulho, Paulo de Faria já foram extintos. Então, não tem nenhum foco ativo
no estado de São Paulo”, disse.
Ainda de acordo com o
governador, as Forças Armadas seguem atuando de forma conjunta com o Corpo de
Bombeiros para atuar na prevenção de novos incêndios e para evitar a reignição
do fogo. A onda de incêndios deixou 48 cidades do interior paulista em alerta
máximo para queimadas.Segundo as autoridades, duas pessoas morreram e mais de
800 tiveram que deixar suas casas . Outras três pessoas foram presas pela
suspeita de atuarem em incêndios criminosos.
A área mais afetada no
fim de semana foi a região de Ribeirão Preto, localizada no nordeste do estado,
onde 10 cidades registraram queimadas. Tarcísio esteve na região para
acompanhar as ações de combate ao fogo.
Na cidade, as aulas
foram suspensas em todas as escolas municipais devido ao acúmulo de fuligem,
segundo informações da prefeitura. As atividades devem ser retomadas na
terça-feira (27).
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Interior de São Paulo está em alerta máximo; incêndios afetam 48 cidades
A onda de incêndios
que atinge o interior de São Paulo já deixou 48 cidades da região em alerta
máximo para queimadas. Duas pessoas morreram e mais de 800 tiveram que deixar
suas casas desde que o fogo começou, na sexta-feira (23), informa o G1.
Mais de 20 mil
hectares já queimaram na região, que teve mais de 2.300 focos de incêndio em
apenas três dias, de acordo com a Defesa Civil do estado de São Paulo. Imagens
de moradores de cidades afetadas mostram o céu coberto por uma camada de
fumaça. Foi o agosto com mais focos de incêndio da história do estado de São
Paulo desde 1998.
Uma situação que, além
da ação humana, foi agravada pela baixa umidade do ar, o vento e as altas
temperaturas.
"Nós tivemos rios
de fumaça combinados com um estado onde a temperatura estava muito alta e
também muito seco. E esses rios de fumaça vêm acompanhados de fortes ventos,
que também ajudam a espalhar tanto a fumaça que vem da Amazônia, quanto a dos
próprios focos de incêndio do estado de São Paulo", diz Raquel Albrecht,
do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP.
Em Araraquara, uma das
cidades mais atingidas, um assentamento de 200 famílias foi tomado pelo
desespero. "Foi terrível, minha mãe começou a chorar, desesperada, ela
perdeu a cabeça e a gente não sabia o que fazer", contou o agricultor
Bertolino Alves Neto.
Cerca de seis focos de
incêndio ainda permanecem na região, alguns deles na cidade de Ribeirão Preto,
que mesmo três dias depois do início do fogo ainda convivia com uma camada de
fumaça no céu. Na cidade, rajadas de vento de até 80 km/h espalharam o fogo
pelas casas em poucos minutos.
O Governo Federal
montou uma força-tarefa para combater os incêndios em São Paulo, no Pantanal e
na Amazônia. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, pediu ajuda à Polícia
Federal para investigar a possibilidade de incêndios criminosos.
¨ "Tem gente colocando fogo de maneira ilegal", diz
Lula, sobre relatos do Ibama
O presidente Luiz
Inácio Lula da Silva afirmou na tarde deste domingo (25/8) que não há, até
agora, nenhum incêndio detectado por causas naturais. "Significa que tem
gente colocando fogo de maneira ilegal, na Amazônia, no Pantanal e sobretudo no
estado de São Paulo, uma vez que todos os estados do país ja estão avisados e
proibiram uso de fogo de manejo", afirmou o presidente, em postagem em
rede social.
A declaração foi
publicada após reunião no Prevfogo – a central de monitoramento do Centro
Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais – na sede do Ibama, em
Brasília. Lula se reuniu no local com a ministra do Meio Ambiente e Mudança do
Clima, Marina Silva, e outras autoridades de ministérios e demais órgãos
públicos que atuam no combate aos incêndios.
Lula lembrou que o
Governo Federal mobiliza cerca de 3 mil brigadistas em todo o Brasil para
combater os focos de fogo. "A Polícia Federal vai investigar e o governo
vai trabalhar com os estados no combate aos incêndios", disse Lula.
O presidente pretende
participar da reunião semanal que ocorre na Casa Civil, com a participação de
mais de 20 ministérios, sobre os incêndios. Os governadores dos estados
atingidos serão convidados. “A Polícia Federal vai investigar e o governo vai
trabalhar com os estados no combate aos incêndios”, disse, por meio da rede
social X (ex-Twitter).
A ministra Marina
Silva reforçou durante a reunião que a PF atuará na apuração de responsabilidades pelos incêndios que devastam o país nesta temporada. Na
Amazônia, no Pantanal, em São Paulo. Outros focos já foram contidos em outras
regiões, como no Distrito Federal em em Minas Gerais.
Marina classificou a
situação dos focos de incêndio em São Paulo como "atípica". De acordo
com o governo do Estado de São Paulo, 21 cidades enfrentam focos ativos de
incêndio neste domingo. Ao todo, 46 municípios estão em alerta máximo para queimadas.
“Em São Paulo, não é natural, em hipótese alguma, que em poucos dias você tenha
tantas frentes de incêndio envolvendo, concomitantemente, vários municípios”,
disse Marina.
“É preciso parar de
atear fogo, porque mesmo colocando tudo o que está à disposição dos governos
estaduais, municipais, dos esforços privados e do Governo Federal, se não parar
de colocar fogo num período em que há temperatura alta, baixa umidade relativa
do ar e ventos que vão até 70 km por hora, não há como conter o fogo”,
enfatizou a ministra.
¨ Lula coloca Polícia Federal para investigar queimadas criminosas
em São Paulo
O presidente Luiz
Inácio Lula da Silva determinou que a Polícia Federal investigue as queimadas
criminosas que estão ocorrendo em São Paulo e outras regiões do País. "Tem
gente colocando fogo de maneira ilegal, uma vez que todos os estados do país ja
estão avisados e proibiram uso de fogo de manejo. Já são cerca de 3 mil
brigadistas em todo o Brasil trabalhando para combater os focos de fogo. A
Polícia Federal vai investigar e o governo vai trabalhar com os estados no
combate aos incêndios", afirmou Lula.
O governo
federal acionou a Polícia Federal (PF) para investigar a possível origem
criminosa das queimadas que se espalharam pelo estado de São Paulo nesta
semana. A informação foi confirmada neste domingo (25) pela ministra do Meio
Ambiente, Marina Silva, que esteve na sede do Centro Nacional de Prevenção e
Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), em Brasília.
A ministra disse que o
governo trabalha com a suspeita de uma ação criminosa similar ao “dia do fogo”,
numa referência ao 10 de agosto de 2019, quando uma ação orquestrada de
criminosos ateou fogo em mais de 470 propriedades rurais. “Há uma forte suspeita
de que está acontecendo de novo”, afirmou.
“Nesse momento é uma
verdadeira guerra contra o fogo e a criminalidade”, disse a ministra. “Tem uma
situação atípica. Você começa a ter em uma semana, praticamente em dois dias,
vários municípios queimando ao mesmo tempo. Isso não faz parte de nossa experiência
de combate ao fogo.”
O presidente Luiz
Inácio Lula da Silva também compareceu à sala de situação montada há dois meses
no Prevfogo para acompanhar a situação dos focos de incêndio. Ele assegurou
recursos e ações do governo federal para debelar as chamas, que disse serem
difíceis de apagar. “A gente acaba de apagar o fogo você vira as costas e ele
acende outra vez
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"Conta do enfrentamento às mudanças climáticas não pode ser apenas do Sul
Global", diz Lula
O presidente Luiz
Inácio Lula da Silva fez um apelo por ajuda internacional no combate às
mudanças climáticas no Brasil. Por meio de uma publicação nas redes sociais no
domingo, Lula destacou a urgência em enfrentar a crise climática em resposta a
uma série de incêndios que têm afetado diversas regiões do país. "Mesmo
aqueles que são negacionistas não podem continuar negando a crise
climática", afirmou o presidente.
Lula participou de uma
reunião emergencial com Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, e outras
autoridades na sede do Ibama em Brasília. Durante o encontro, foi discutida a
situação dos incêndios, que, segundo o presidente, têm origem criminosa e estão
sob investigação da Polícia Federal. Atualmente, mais de 3 mil brigadistas
estão mobilizados no combate às chamas.
Os incêndios causaram
impactos significativos em várias cidades, incluindo Ribeirão Preto, Brasília,
São José do Rio Preto, Uberlândia e Goiânia, todas sofrendo com densas nuvens
de fumaça. Em Goiânia, a visibilidade reduzida resultou no cancelamento de voos,
enquanto em Rio Preto, o aeroporto teve que ser fechado temporariamente devido
às condições climáticas adversas. Um incidente em um condomínio residencial
próximo a um incêndio florestal em São Paulo levou à evacuação de seus
moradores.
Além dos esforços em
campo, o governador Tarcísio de Freitas declarou situação de emergência em 45
municípios, intensificando as medidas contra as queimadas, segundo informa o Metrópoles. A Polícia Federal já iniciou 31 inquéritos para apurar os
responsáveis pelos incêndios. Um suspeito, identificado como Alessandro
Arantes, foi detido pela Polícia Militar de São Paulo enquanto incendiava uma
área em Batatais. Em seu celular, foram encontrados vídeos que mostravam o
indivíduo celebrando os incêndios.
Fonte: Brasil
247/Agencia Brasil
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