Rabdomiólise:
conheça a doença que deixa xixi escuro e pode levar à morte
A
rabdomiólise é uma condição séria e potencialmente fatal que, embora ainda
pouco conhecida, pode afetar especialmente atletas amadores e pessoas que
realizam atividades físicas intensas sem o devido preparo.
Entre
os sinais mais marcantes está a urina escura, muitas vezes comparada à cor de
chá ou refrigerante de cola. Mas os riscos dessa doença vão além de um simples
sintoma — sem tratamento adequado, ela pode levar a complicações graves, como
insuficiência renal aguda, e até à morte.
Com
a popularização dos exercícios intensos e da cultura fitness, cresce também o
número de casos dessa condição, especialmente entre atletas que se submetem a
treinos extenuantes sem a devida supervisão.
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O que causa a rabdomiólise?
A
rabdomiólise pode ter diversas origens, mas as causas mais comuns são traumas,
cirurgias e exercícios físicos extremos, alerta o Carlos Aita, patologista
clínico e responsável técnico no DB Diagnósticos.
Ele
explica que a lesão nos músculos esqueléticos — responsáveis pelos movimentos
voluntários do corpo — libera uma série de substâncias no sangue, o que pode
causar danos severos aos rins e outros órgãos.
Wander
Ama, médico do esporte e membro titular da Sociedade Brasileira de Artroscopia
e Traumatologia Esportiva (SBRATE) acrescenta que condições como desidratação,
uso inadequado de suplementos e treinos realizados em ambientes com
temperaturas extremas são fatores que aumentam o risco para atletas. “O
treinamento excessivo sem descanso adequado também pode desencadear a
condição”, afirma.
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Sintomas da rabdomiólise
Embora
o escurecimento da urina seja um sinal característico, os sintomas da
rabdomiólise incluem dor muscular extrema, fraqueza, inchaço local e diminuição
da produção de urina.
Segundo
Aita, “a urina escura é resultado da eliminação da mioglobina, uma proteína
liberada pelos músculos lesionados”. Em casos graves, a condição pode evoluir
para complicações como insuficiência renal aguda, arritmias cardíacas e até
falência múltipla de órgãos.
Por
isso a importância de estar atento aos sinais iniciais, especialmente em
atletas: “Se houver dor muscular intensa após o exercício, acompanhada de urina
escura ou sensação de fraqueza extrema, é crucial buscar atendimento médico
imediato”.
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Como evitar a rabdomiólise
Prevenir
a rabdomiólise exige atenção especial à intensidade e ao ambiente de treino. “A
prática de exercícios deve ser gradual, respeitando os limites do corpo e com
hidratação adequada”, orienta Ama.
Ele
ressalta que períodos de descanso entre as sessões de treino, uma alimentação
balanceada e o uso consciente de suplementos são medidas essenciais.
Além
disso, o especialista enfatiza que pessoas com histórico de uso de certos
medicamentos ou condições de saúde, como insuficiência vascular, devem ser
acompanhadas por profissionais ao iniciar um regime de exercícios.
“O
importante é adaptar a atividade física à realidade de cada pessoa, evitando
situações extremas”, conclui.
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Tratamento e diagnóstico
O
tratamento da rabdomiólise começa com a remoção da causa do problema e a
estabilização do paciente, com foco na hidratação e no suporte renal.
“Infusões
intravenosas para manter a produção de urina alta são fundamentais para evitar
a insuficiência renal”, explica o médico do esporte. Em casos severos, pode ser
necessário o uso de diálise.
O
diagnóstico é baseado em exames clínicos e laboratoriais, como a dosagem da
creatina quinase (CK) e a presença de mioglobina na urina.
Esses
exames ajudam a identificar a extensão do dano muscular e a necessidade de
intervenções mais agressivas.
• Unhas
em gel: o perigo da técnica que promete “mais praticidade”
Os
procedimentos de alongamento, como as unhas de gel, têm ganhado cada vez mais
espaço entre mulheres que buscam praticidade. No entanto, especialistas alertam
que, apesar de atenderem à pressão estética por mãos sempre bem cuidadas, esses
tratamentos podem causar danos à saúde das unhas naturais, especialmente quando
os cuidados necessários são negligenciados.
Entre
os problemas mais comuns estão:
• enfraquecimento
da unha original;
• infecções;
e
• reações
alérgicas.
A
busca por uma aparência perfeita, aliada à falta de informações sobre os
riscos, tem levado muitas mulheres a optarem por essas intervenções sem
considerar o impacto a longo prazo. Conhecer os cuidados indicados e as
contraindicações é essencial para quem deseja evitar complicações futuras.
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Perigos e prevenção
De
acordo com o dermatologista Mario Cezar Pires, do Instituto de Assistência
Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe), as unhas de gel podem ser
prejudiciais por diversos motivos.
“A
colonização bacteriana é maior nas unhas artificiais, o que eleva o risco de
infecções e compromete a higiene. Além disso, o processo pode causar
microtraumas que enfraquecem a unha natural, aumentando a ocorrência de micoses
e alergias aos componentes usados”, explica.
Além
disso, existe um questionamento científico acerca da ligação entre o uso da luz
ultravioleta para secagem das unhas de gel e o risco de câncer de pele, algo
que a comunidade científica ainda não conseguiu responder. “Estudos futuros
poderão esclarecer melhor essa dúvida”, defende o médico.
Já
a dermatologista Silvia Quaggio, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia
Dermatológica (SBCD), destaca a necessidade de o procedimento ser realizado por
profissionais qualificados.
“Se
a lâmina ungueal for agredida durante o processo, o dano pode ser
significativo. Além disso, a exposição aos raios UV durante a secagem exige
proteção. Usar protetor solar no dorso das mãos é uma recomendação básica para
minimizar danos”, orienta.
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Cutículas e esmaltação
No
Brasil, retirar a cutícula é um hábito comum, mas especialistas advertem que
esse procedimento pode enfraquecer as unhas. “A cutícula é a última camada de
proteção. Ao retirá-la, a unha tende a ficar mais frágil e quebradiça”,
esclarece Pires.
Para
pessoas com unhas frágeis, o ideal é suavizar a cutícula sem removê-la, usando
técnicas simples como amolecer a pele durante o banho e empurrá-la
delicadamente.
Quanto
à frequência da esmaltação, os especialistas concordam que o uso contínuo pode
levar ao enfraquecimento da unha, especialmente quando não há intervalos para a
unha natural “respirar”.
Quaggio
recomenda que, após períodos de uso intenso de esmaltes, as unhas fiquem sem
produtos por até dois meses para restaurar cor e saúde natural.
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Quando evitar?
Certos
grupos precisam ter atenção redobrada com esses procedimentos. Pires alerta que
pessoas com diabetes, hipotireoidismo, anemia e imunossupressão devem evitar
alongamentos devido ao maior risco de infecções. Além disso, quem tem histórico
de alergias, como indivíduos atópicos, devem ser cautelosos.
Por
fim, para quem busca uma solução sem riscos, os médicos recomendam optar por
procedimentos menos invasivos e procurar sempre profissionais bem capacitados.
“O
ideal é realizar a manutenção a cada 15 a 20 dias e variar a cor dos esmaltes
para evitar pigmentações indesejadas”, conclui Quaggio.
• O que
é recidiva de câncer? Entenda por que acontece e veja os tipos
A
recidiva do câncer acontece quando o tumor reaparece algum tempo após a
finalização do tratamento da doença. Esse ressurgimento pode ocorrer tanto no
mesmo local de origem quanto em outros órgãos.
Segundo
a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), as recidivas acontecem
quando “micro metástases”, ou seja, pequenas áreas tumorais, permanecem no
corpo após o tratamento. Com o passar do tempo, essas células tumorais podem se
multiplicar indiscriminadamente, levando ao desenvolvimento de um novo câncer.
Por
isso, ao finalizar o tratamento de um câncer, é fundamental iniciar o processo
chamado de “seguimento”. De acordo com o A.C. Camargo Cancer Center, essa fase
inclui consultas médicas regulares mesmo com a ausência de sintomas do tumor. O
objetivo é rastrear uma possível volta do câncer por meio de exames físicos e
análises laboratoriais e de imagem.
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Quais são os tipos de recidivas do câncer?
Existem
diferentes tipos de recidivas do câncer, caracterizadas pela localização onde a
doença ressurgiu. De acordo com a SBCO, são eles:
• Recidiva
local: quando o câncer volta no mesmo lugar onde houve a primeira ocorrência da
doença;
• Recidiva
regional: o câncer ressurge nos linfonodos próximos ao local do primeiro
câncer;
• Recidiva
metastática: quando o câncer volta em outra parte do corpo, geralmente distante
de onde ocorreu pela primeira vez.
Mesmo
quando ocorre o surgimento do tumor em outras partes do corpo, ele ainda é
nomeado pelo local onde a doença foi detectada pela primeira vez, de acordo com
a entidade.
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Como prevenir a recidiva?
Segundo
a SBCO, entre os principais fatores de risco para a recidiva do câncer estão a
má alimentação, obesidade e o sobrepeso. Por isso, manter uma dieta equilibrada
é uma das formas para prevenir a volta do câncer. Além disso, a prática de
atividades físicas pode atenuar os efeitos colaterais de tratamentos como a
quimioterapia e melhorar o sistema imunológico, fortalecendo-o para combater a
possível volta do câncer.
Ainda
de acordo com a entidade, quanto mais difícil é tratar um câncer, maior a
probabilidade de ele reincidir, principalmente se ele já sofreu metástase ou se
teve um crescimento acelerado.
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Como tratar a recidiva?
A
recidiva do câncer pode ser tratada, assim como o primeiro câncer, segundo a
Mayo Clinic. O tratamento tem o objetivo de desacelerar o crescimento do tumor,
além de aliviar a dor e outros sintomas. O método escolhido para o tratamento
será baseado no tipo de câncer e também levará em conta como o primeiro câncer
foi tratado, segundo a clínica.
Em
alguns casos, as células tumorais podem ter tido resistência aos medicamentos
utilizados na primeira vez e, por isso, será preciso mudar a estratégia para o
tratamento.
Fonte:
CNN Brasil
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