Mercadante destrói ladainha de Bolsonaro
sobre BNDES e "ditaduras comunistas"
"Hoje, com a
volta do sistema, as prioridades que sempre foram outros países, usualmente
ditaduras socialistas ideologicamente ligadas ao PT, por um projeto de
manutenção no poder, além de não pagarem as dívidas feitas com o dinheiro do
aumento de impostos e taxas do povo brasileiro, retorna-se novamente a seu
ritmo 'democrático pujante e inabalável' da era PT/ Social Democracia",
escreveu o ex-presidente na rede X sobre o banco.
No mesmo texto,
Bolsonaro diz que em sua gestão "o BNDES aumentou seu lucro em 164% de
2018 para 2019 e em 65% de 2020 para 2021. Em 2022 registrou LUCRO RECORDE
HISTÓRICO de R$ 12,5 bilhões subindo 46,2% frente aos R$ 8,6 bilhões de
2021".
Presidente do Banco
Nacional de Desenvolvimento Social, o BNDES, Aloizio Mercadante divulgou nota
nesta quarta-feira (21) detonando a velha ladainha de Jair Bolsonaro (PL) sobre
o uso da instituição pelo PT para financiar "ditaduras comunistas".
No comunicado,
Mercadante explica exatamente o motivo dos lucros do banco - criado exatamente
para fomentar a economia produtiva e não gerar dividendos - sob a gestão
Bolsonaro que, na prática, funcionava sob o comando do ministro da Economia
neoliberal, Paulo Guedes.
"É preciso deixar
claro que, diferente da gestão anterior, o atual lucro do BNDES se deve
basicamente à intermediação financeira, principal atividade de um banco de
fomento, o que alavanca os investimentos e gera emprego e renda em nosso país. No
passado, o lucro líquido do BNDES, celebrados por alguns que não tem nada mais
a apresentar, estava relacionado à venda de patrimônio do Banco", rebateu
Mercadante.
Segundo Mercadante, no
governo Lula "o BNDES voltou a ser o grande instrumento de fomento ao
desenvolvimento do Brasil".
"No 1º semestre
de 2024, o BNDES registrou um aumento de 204% nas aprovações de crédito para a
agropecuária, de 157% para a indústria, de 90% para comércios e serviços e de
66% para infraestrutura, em relação ao primeiro semestre de 2022 - último ano
na gestão anterior", relata.
O presidente do banco
ainda dá números sobre o aumento do financiamento para micro, pequenas e médias
empresas, que somam R$ 29,3 bilhões.
"Tudo isso, com
uma inadimplência de 0,07%, expressivamente inferior à do Sistema Financeiro
Nacional (que registrou 3,24% geral e 0,41% para grandes empresas em junho de
2024), com um aumento de 94% do lucro líquido recorrente, em relação ao mesmo período
de 2023, e sendo considerada a instituição mais transparente da república por
pesquisa do TCU e pela CGU", explicou.
O Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) voltou a ser um pilar fundamental
para o crescimento do Brasil, de acordo com seu presidente, o economista
Aloizio Mercadante. Em uma nota contundente, Mercadante destacou o
ressurgimento do BNDES sob a administração do presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, após um período de desmonte durante o governo anterior.
"O BNDES resistiu
e voltou", afirmou Mercadante, ao rebater uma postagem do ex-presidente
Jair Bolsonaro, que criticou a atual gestão do banco. Bolsonaro, em sua
publicação, exaltou os lucros do BNDES durante seu mandato, sugerindo que o
banco funcionava de forma mais eficiente sob sua administração. No entanto,
Mercadante fez questão de esclarecer as diferenças fundamentais entre os
períodos, destacando que o lucro atual do BNDES reflete o fortalecimento da
intermediação financeira e o apoio ao desenvolvimento econômico nacional, e não
a venda de ativos, como ocorreu no passado.
No primeiro semestre
de 2024, o BNDES registrou um crescimento expressivo em diversas áreas. As
aprovações de crédito para a agropecuária aumentaram em 204%, para a indústria
em 157%, para comércios e serviços em 90% e para infraestrutura em 66%, comparando-se
com o mesmo período de 2022, último ano da gestão anterior. "Estamos vendo
o BNDES cumprir sua verdadeira missão de fomentar o desenvolvimento do país,
gerando emprego e renda", destacou Mercadante.
Somente para as micro,
pequenas e médias empresas (MPMEs), as aprovações totalizaram R$ 29,3 bilhões,
o dobro do que foi aprovado no primeiro semestre de 2022. No total, as
aprovações de crédito somaram R$ 66,5 bilhões, um aumento de 107%, enquanto as
consultas subiram 146% e os desembolsos, 47%.
Mercadante também
salientou a sólida saúde financeira do banco, evidenciada por uma inadimplência
de apenas 0,07%, muito inferior à média do Sistema Financeiro Nacional. Além
disso, o lucro líquido recorrente do BNDES aumentou em 94% em comparação com o mesmo
período de 2023. "Isso mostra que estamos no caminho certo, com uma gestão
que prioriza o desenvolvimento e a transparência", afirmou o presidente.
Ao abordar as críticas
de Bolsonaro, Mercadante foi enfático: "No passado, o lucro líquido do
BNDES foi celebrado por aqueles que não tinham mais nada a apresentar, mas ele
era resultado da venda de patrimônio do banco. Agora, optamos por manter e
valorizar nossa carteira de investimentos, o que resultou no recebimento de R$
12,9 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio."
O presidente do BNDES
também fez questão de ressaltar a situação encontrada no início da gestão Lula,
com o banco apresentando um "funding" insuficiente e uma liquidez
comprometida. "A carteira do banco no início da gestão anterior era de R$
514 bilhões. Ao final, havia caído para R$ 479 bilhões, uma queda nominal de
7%. Estamos reconstruindo o caixa do banco, que neste semestre alcançou a marca
de R$ 45 bilhões."
Em resposta à
insinuação de Bolsonaro de que o BNDES sob Lula retornaria a práticas que
beneficiariam apenas governos alinhados ideologicamente ao PT, Mercadante
reafirmou o compromisso do banco com o desenvolvimento nacional. "Estamos
ampliando o Fundo Clima, criando a Letra de Crédito do Desenvolvimento (LCD) e
o Fundo de Investimento em Infraestrutura Social, tudo isso com transparência e
credibilidade", disse Mercadante, concluindo que o BNDES está mais forte
do que nunca.
Leia a
íntegra da nota divulgada por Aloizio Mercadante:
O BNDES
RESISTIU E VOLTOU
No governo
do presidente Lula, o BNDES voltou a ser o grande instrumento de fomento ao
desenvolvimento do Brasil. No 1º semestre de 2024, o BNDES registrou um aumento
de 204% nas aprovações de crédito para a agropecuária, de 157% para a
indústria, de 90% para comércios e serviços e de 66% para infraestrutura, em
relação ao primeiro semestre de 2022 - último ano na gestão anterior.
Somente
para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), as aprovações totalizaram R$
29,3 bilhões, o dobro em relação ao 1º semestre de 2022. Da mesma forma,
o desempenho operacional aponta que as aprovações de crédito somaram R$ 66,5
bilhões, aumento de 107%, as consultas subiram 146% e os desembolsos 47%, no
mesmo comparativo.
Tudo isso,
com uma inadimplência de 0,07%, expressivamente inferior à do Sistema
Financeiro Nacional (que registrou 3,24% geral e 0,41% para grandes empresas em
junho de 2024), com um aumento de 94% do lucro líquido recorrente, em relação
ao mesmo período de 2023, e sendo considerada a instituição mais transparente
da república por pesquisa do TCU e pela CGU.
É preciso
deixar claro que, diferente da gestão anterior, o atual lucro do BNDES se deve
basicamente à intermediação financeira, principal atividade de um banco de
fomento, o que alavanca os investimentos e gera emprego e renda em nosso país.
No passado, o lucro líquido do BNDES, celebrados por alguns que não tem
nada mais a apresentar, estava relacionado à venda de patrimônio do Banco. A
opção da atual gestão de manter a carteira de investimentos do BNDES resultou
no recebimento de R$ 12,9 bilhões em dividendos e juros sobre o capital
próprio, em razão da valoração de 32% da carteira desde o fim da gestão
anterior.
O fato é
que, no início da nossa gestão, encontramos o BNDES com funding e liquidez
comprometidos. A carteira do Banco no início da gestão anterior era de R$ 514
bilhões. Ao final, era de R$ 479 bilhões, uma queda nominal de 7%.
O caixa
médio do BNDES ao final do governo anterior era de apenas R$ 16 bilhões,
especialmente em razão de devoluções antecipadas ao Tesouro. Estamos
reconstruindo o caixa do banco que, neste semestre, alcançou a marca de R$ 45 bilhões.
Agora,
alcançamos a maior carteira de crédito dos últimos seis anos e com
transparência, credibilidade e inovações importantes para captação de recursos
sem impacto primário, como a ampliação do Fundo Clima, a Letra de Crédito do
Desenvolvimento (LCD) e o Fundo Investimento em Infraestrutura Social. O BNDES
resistiu e voltou!
Aloizio Mercadante,
presidente do BNDES
¨
Em reunião com Lula,
indústria de papel e celulose anuncia investimentos e geração de mais de 40 mil
empregos
Nesta quarta-feira
(21), o presidente Lula (PT) se reuniu com representantes da indústria de papel
e celulose para discutir planos ambiciosos de expansão do setor no Brasil. O
encontro contou com a presença de importantes figuras do governo e do setor, incluindo
o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e
Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), e o presidente da Indústria Brasileira de
Árvores (IBÁ), Paulo Hartung.
O objetivo da reunião
foi a apresentação de um pacote de investimentos significativo para o período
até 2028, que inclui a construção de novas fábricas, a ampliação de plantas
industriais já existentes e a realização de obras de infraestrutura logística para
melhorar o escoamento da produção. Segundo a IBÁ, entidade que representa 47
empresas e 10 associações estaduais ligadas ao setor, esses investimentos
deverão gerar cerca de 36 mil empregos durante a fase de obras, além de 7,3 mil
postos de trabalho diretos e indiretos uma vez que as novas unidades estejam em
operação.
O Brasil ocupa posição
de destaque no cenário global da indústria de papel e celulose. Com quase 10
milhões de hectares de florestas plantadas, o país é o segundo maior produtor
mundial de celulose e o maior exportador do produto. Já na produção de papel, o
Brasil se posiciona como o nono maior produtor mundial, reforçando sua
relevância no mercado internacional.
Em termos econômicos,
o setor é uma importante fonte de divisas para o Brasil. Em 2023, as
exportações de papel e celulose geraram US$ 10,3 bilhões, resultando em um
superávit comercial de US$ 9,2 bilhões. Além do impacto financeiro, a indústria
brasileira se destaca também por suas práticas sustentáveis. De acordo com o
último relatório anual da IBÁ, 90% da energia utilizada nos processos
produtivos da indústria de papel e celulose no Brasil é proveniente de fontes
renováveis, evidenciando o compromisso do setor com a sustentabilidade
ambiental.
Além disso, em 2022, o
setor foi responsável por 2,6 milhões de empregos diretos e indiretos,
demonstrando sua importância não apenas econômica, mas também social para o
país. Com os novos investimentos, a expectativa é que o Brasil continue a
consolidar sua posição como líder mundial nesse segmento, alinhando crescimento
econômico com práticas sustentáveis.
¨
Três Poderes se unem
em um Pacto pela Transformação Ecológica
O presidente Lula (PT)
assina nesta quarta-feira (21) o Pacto pela Transformação Ecológica, em uma
cerimônia que reúne os presidentes dos Três Poderes do Estado brasileiro. Ao
lado de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, Arthur Lira (PP-AL), presidente
da Câmara dos Deputados, e Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal
Federal (STF), governo, Congresso e Judiciário formalizam um compromisso em
torno da agenda ambiental.
O Pacto pela
Transformação Ecológica surge como uma resposta coordenada dos Três Poderes
para enfrentar os desafios ambientais, climáticos e sociais do Brasil, ao mesmo
tempo que busca posicionar o país como um protagonista global em segurança
ambiental, climática e alimentar. A iniciativa visa integrar a biodiversidade
rica e os recursos naturais abundantes do Brasil em um novo paradigma de
desenvolvimento sustentável.
A transformação
ecológica proposta pelo pacto representa uma mudança nos paradigmas econômicos,
tecnológicos e culturais do Brasil. Essa mudança busca promover o
desenvolvimento sustentável através de uma relação harmoniosa com a natureza e
seus biomas, garantindo que a geração de riqueza ocorra de forma justa e que os
benefícios sejam amplamente distribuídos. Além disso, o pacto visa assegurar a
melhoria da qualidade de vida tanto das gerações presentes quanto das futuras.
O Pacto pela
Transformação Ecológica se estrutura em torno de três grandes eixos:
ordenamento territorial e fundiário, transição energética, e desenvolvimento
sustentável com justiça social, ambiental e climática. Dentro destes eixos,
foram estabelecidas 26 medidas específicas, que serão acompanhadas por um
comitê gestor conjunto dos Três Poderes.
Os objetivos centrais
do pacto incluem:
- Sustentabilidade ecológica: Proteção dos biomas, combate ao desmatamento ilegal,
regeneração da biodiversidade e promoção de cidades sustentáveis.
- Desenvolvimento econômico sustentável: Fomento à inovação tecnológica, economia circular,
bioeconomia e uso de energias renováveis.
- Justiça social, ambiental e climática: Redução das desigualdades, medidas de adaptação às
mudanças climáticas e defesa das comunidades vulneráveis.
- Direitos das crianças e gerações futuras: Integração dos interesses das futuras gerações em
todas as políticas públicas.
- Resiliência a eventos climáticos extremos: Implementação de estratégias para prevenção e
mitigação de riscos climáticos.
Entre as principais
ações do pacto, destacam-se:
- Ampliação do financiamento e redução do custo de crédito
para práticas sustentáveis pelo Executivo.
- Priorização de projetos de lei no Legislativo, como o marco
legal do mercado de carbono e a produção de energia eólica no mar.
- Agilização das demandas judiciais relacionadas a questões
ambientais e climáticas pelo Judiciário.
- Integração de bancos de dados imobiliários e ambientais
entre Executivo e Judiciário para garantir segurança jurídica sobre
terras.
- Adoção de medidas de gestão sustentável pelos Três Poderes
para reduzir impactos ambientais diretos.
¨
Após reunião sobre
emendas, STF espera que Lira esqueça retaliação
As duas Propostas de
Emenda à Constituição (PECs) que limitam a atuação do Supremo Tribunal Federal
(STF) não foram pauta na reunião entre os representantes da Corte e do
Congresso na última terça-feira (20), informa o G1. No entanto, os ministros do tribunal esperam que a Câmara
volte a engavetar os projetos como um “gesto de paz” por parte do parlamento.
O tema não foi
abordado na reunião porque a interrupção das PECs não era uma condição para o
acordo entre os poderes. Uma das propostas restringe decisões monocráticas
(individuais) dos ministros, e outra que autoriza o Congresso a derrubar
decisões do Judiciário, o que só existiu no Brasil em períodos de
ditadura.
Segundo um dos
ministros, “não se pode confundir uma coisa com a outra”, mesmo que a
tramitação dos projetos seja vista como um gesto de vingança pelas restrição
das emendas parlamentares. Com o acordo encaminhado entre os poderes, Congresso
e Executivo deverão respeitar princípios de razoabilidade e transparência em
relação às emendas.
Se os textos forem a
voto, os ministros alertam que a PEC que limita as decisões individuais pode
acabar prejudicando o próprio Congresso. Já a PEC que dá ao Legislativo o poder
de cassar decisões do Judiciário é vista como inconstitucional, e seria derrubada
em caso de aprovação.
Fonte: Brasil 247
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