Em vídeo duro, Tabata conecta Marçal ao PCC
Candidata a prefeita
de São Paulo, Tabata Amaral (PSB) emplacou mais uma peça de campanha que
viralizou nas redes sociais por desmascarar o passado criminoso do também
candidato Pablo Marçal (PRTB).
No vídeo, Tabata cita
o enriquecimento suspeito de Marçal, sua condenação por participação em esquema
de fraudes bancárias, o relacionamento de seu entorno com a facção criminosa
PCC (Primeiro Comando da Capital) e, mais recentemente, por montar uma "máfia
digital" para atacar adversários políticos e se autopromover nas redes
sociais.
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Presidente de partido de Marçal, acusado de parceria com PCC, agora é
denunciado por fraudar filiações e ameaçar mulher de morte
O presidente nacional
do partido a qual Pablo Marçal é filiado, o PRTB, Leonardo Avalanche é acusado
por adversários dentro do partido de vender candidaturas, fazer ameaças e
fraudar filiações.
A acusação foi
protocolada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pelo secretário-geral da
legenda, Marcos Andrade, e pela ex-vice-presidente Rachel de Carvalho, que diz
ter deixado o posto após sofrer ameaça de morte, revela reportagem do jornal
Folha de S.Paulo.
Avalanche ganhou
destaque na mídia após admitir manter relações com integrantes do Primeiro
Comando da Capital, o PCC, e ser visto embarcando em um voo particular junto
com dois homens investigados por suspeita de elo com organizações criminosas.
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"Não dá para jogar mole com a extrema-direita violenta", diz Glauber
Braga
O deputado federal
Glauber Braga analisou, nesta segunda-feira (26), que a atual conjuntura
brasileira exige um endurecimento na postura do campo progressista, em meio ao
aumento do radicalismo da extrema direita.
"Com a
extrema-direita violenta não dá pra jogar mole. A esquerda tem que manter firme
o seu conteúdo e na forma tem que estar disposta a ir pro embate. Não é tempo
de fofura a qualquer custo", escreveu Braga.
O comentário do
parlamentar surge em meio a cobranças de internautas para que nomes como
Guilherme Boulos (PSOL) subam o tom contra Pablo Marçal (PRTB), candidato da
extrema direita nas eleições para a prefeitura de São Paulo. Marçal tem tido
postura agressiva nos debates e em suas peças de campanha, o que tem feito sua
popularidade subir entre o eleitorado reacionário.
Um dos casos de maior
repercussão foi quando o extremista associou Boulos ao uso de cocaína em um
debate e em um vídeo publicado nas redes sociais. O deputado psolista rebateu
com uma postagem de um trocadilho entre 'Boulos' e 'bolo', afirmando que 'quanto
mais se bate na massa de Boulos, mais ela cresce'.
¨ José Dirceu pede calma e análise objetiva sobre ascensão de
Marçal
A recente ascensão de
Pablo Marçal (PRTB) nas pesquisas para a prefeitura de São Paulo tem gerado
debates acalorados dentro das fileiras do Partido dos Trabalhadores (PT) e do
governo. Marçal está crescendo rapidamente entre os eleitores bolsonaristas, o
que preocupa algumas lideranças do PT. No entanto, para o ex-ministro José
Dirceu, o partido deve manter a calma e analisar a situação com frieza e
objetividade.
Dirceu, conhecido
estrategista político e figura histórica do PT, lembrou que o ex-presidente
Lula (PT) derrotou Jair Bolsonaro (PL) em São Paulo durante as eleições
presidenciais de 2022. Para ele, o crescimento de Marçal nas pesquisas é um
reflexo do eleitorado bolsonarista, mas isso não significa uma ameaça
irreversível para o PT.
“Marçal está
disputando os votos bolsonaristas. Mas vencemos Bolsonaro em São Paulo há dois
anos, e vamos vencer Marçal se ele for para o segundo turno", afirmou
Dirceu. Sua análise sugere que o partido não deve entrar em pânico, mas sim
focar em uma estratégia bem estruturada para combater a ascensão de Marçal. A
informação é da coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.
Segundo o ex-ministro,
é necessário que as lideranças do PT e os ministros de Lula reduzam a ansiedade
e observem o cenário político com mais objetividade. Dirceu acredita que Marçal
ainda está longe de consolidar o apoio de todo o eleitorado bolsonarista, que
representou 37,99% dos votos na capital paulista no primeiro turno de 2022.
Embora Marçal tenha
alcançado 21% da preferência dos eleitores segundo o Datafolha, Dirceu vê que a
disputa está concentrada entre ele e o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB),
para ver quem avançará ao segundo turno. Ele destaca que a campanha do prefeito
Nunes precisará se concentrar em enfrentar Marçal para evitar que o ex-coach
passe ao segundo turno.
Dirceu reforça que,
assim como nas eleições de 2022, o PT tem a capacidade de superar a direita em
São Paulo, desde que mantenha a estratégia e a calma. No segundo turno das
eleições presidenciais de 2022, Lula obteve 53,54% dos votos na capital
paulista, vencendo Bolsonaro, que ficou com 46,46%. Além disso, o candidato ao
governo do estado, Fernando Haddad (PT), também venceu na capital com 54,41%
dos votos, enquanto a direita foi derrotada na eleição para o Senado, onde
Márcio França (PSB) superou Marcos Pontes (PL-SP) na cidade.
Dessa forma, Dirceu
acredita que o PT está bem posicionado para enfrentar os desafios eleitorais em
São Paulo, desde que mantenha a serenidade e a análise crítica do cenário. A
mensagem do ex-ministro é clara: é preciso evitar a ansiedade e focar em uma campanha
sólida, que explore as fragilidades de Marçal e reafirme o histórico de
vitórias do partido na capital paulista.
¨ Pesquisas mostram perda de força do bolsonarismo no Rio e em SP
e fim da hegemonia do clã entre eleitores da direita
O sinal de alerta está
ligado no bolsonarismo, devido ao resultado da última pesquisa DataFolha, na
semana passada, no Rio e em São Paulo. Os 9% de intenção de votos de Alexandre
Ramagem (PL), contra 56% de Eduardo Paes (PSD), no Rio, e o avanço do coach
Pablo Marçal (PRTB) contra o prefeito Ricardo Nunes (MDB), em São Paulo, jogam
luz sobre um cenário que seria considerado inusitado há alguns anos: os votos
da direita já não são apenas dos seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro
(PL) e as narrativas já não são controladas apenas pelo clã que centralizou
votos deste segmento nas últimas eleições. Nas duas capitais mais importantes
do Brasil, há o temor de que os candidatos apoiados por Bolsonaro não passem,
sequer, para o segundo turno.
No Rio, de onde vem a
família Bolsonaro, as pesquisas apontam a perda de força sobre o eleitorado
conservador: Paes conseguiu apoio de lideranças evangélicas da Assembleia de
Deus e da Igreja Universal, e tem crescido entre os religiosos. As igrejas, que
foram um dos principais campos de apoio a Bolsonaro nas últimas eleições, têm
tímida participação na campanha de Ramagem, que chegou a ter uma vice ligada à
Universal do Reino de Deus vetada. Mas, mais do que a perda de apoios de
políticos religiosos, as pesquisas indicam uma espécie de “voto mais crítico”
do eleitorado conservador, que hoje aposta em outras opções, que não as
indicações de Bolsonaro.
A campanha de Ramagem,
entretanto, mira o segundo turno a partir da associação com Bolsonaro na
propaganda eleitoral na TV e aposta que, caso passe, será “uma nova eleição,
iniciada do zero”. De acordo com membros do marketing de Ramagem, a expectativa
é que com as inserções midiáticas diárias, Ramagem chegue a 15% dos votos em
setembro. A estratégia de campanha tentará “desconstruir” a imagem do atual
prefeito e apontará a sua antiga ligação com políticos associados a atos de
corrupção.
Entretanto, sabem que
a missão não é simples: além de Paes gozar de boa popularidade, a avaliação é
de que o atual prefeito mantém diálogo com os setores conservadores, possui bom
arco de apoios partidários e, principalmente: possui domínio das redes sociais,
um território que por anos foi usado com desenvoltura pelo bolsonarismo para se
comunicar com os eleitores e criar narrativas que geravam votos.
O mesmo pode ser visto
em Niterói, onde Carlos Jordy (PL) tenta se aproximar de Rodrigo Neves (PDT),
que congrega apoios até mesmo de conservadores e religiosos. Nas duas cidades,
Ramagem e Jordy devem contar com uma força-tarefa de apoio que irá da
ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro até o popular deputado federal Nikolas
Ferreira, que vão turbinar as candidaturas.
Já em São Paulo, há a
avaliação de que as narrativas e a postura belicosa trazidas por Pablo Marçal
chegam a suplantar as falas mais radicais de Bolsonaro. O ex-coach, que ganhou
notoriedade através das redes sociais, tem se valido justamente da imagem de
anti-sistema, da qual Bolsonaro se valeu, e de injustiçado, a partir de
decisões judiciais que limitam a sua atuação. O apoio de Bolsonaro ao prefeito
Ricardo Nunes, com a indicação de um vice, portanto, não tem sido suficiente
para congregar toda a direita, como acontecia em outros tempos.
Além de estar mais
presente na campanha de Nunes, Bolsonaro também partiu para o ataque contra
Marçal. Na perspectiva dele e da Executiva Nacional do PL, está a possibilidade
de derrota nos dois principais colégios eleitorais do Brasil, ainda no primeiro
turno. Muito além do apoio aos seus candidatos, Bolsonaro entrará no jogo para
lutar contra o possível fiasco que seriam as derrotas amargadas não para
políticos de esquerda, mas, sim, de nomes que hoje já podem vencê-lo entre os
eleitores da direita.
¨ Ex-secretário da Receita do governo Bolsonaro elogia Marçal:
'fala tudo que um liberal quer ouvir'
Marcos Cintra,
ex-deputado federal e ex-secretário da Receita Federal do governo Jair
Bolsonaro (PL), demonstrou apoio à candidatura do ex-coach e empresário de
extrema direita Pablo Marçal (PRTB) à prefeitura de São Paulo. "Ele fala
tudo que um liberal como eu quer ouvir: defesa do livre mercado,
empreendedorismo, combate à corrupção", afirmou Cintra, famoso por
idealizar o imposto único,
Ainda segundo ele,
“Marçal é um furacão que está chegando e colocando toda a classe política
profissional em pânico. É um gênio da comunicação, sem o pseudo-intelectualismo
a que as elites estão acostumadas ". Os elogios ao candidato de extrema
direita foram feitos à coluna Painel,
da Folha de S. Paulo, e em postagem na rede social X, antigo Twitter.
A campanha de Marçal
recebeu com entusiasmo o apoio de Cintra, reconhecendo nele uma figura que pode
trazer mais peso intelectual à candidatura. Uma das críticas ao candidato,
porém, é sua falta de experiência administrativa e o fato de se cercar principalmente
de influenciadores e ativistas digitais.
Aliados de Marçal
acreditam que Cintra, que ocupou cargos importantes no início do governo Jair
Bolsonaro (PL) e coordenou vários programas governamentais, poderia contribuir
com ideias e, possivelmente, com a gestão futura do candidato.
Apesar dos elogios,
Cintra afirmou que ainda não tomou uma decisão final sobre seu voto. “Preciso
saber mais sobre a pessoa dele, ver como ele é de fato, o que já fez. Quero
saber se essa questão de coach não é uma espécie de encantamento, uma lavagem
cerebral”, comentou.
Sobre as acusações e
processos enfrentados por Marçal, Cintra minimizou a importância, dizendo que,
quando jovem, o candidato teve envolvimentos que hoje estão legalmente
resolvidos.
Embora a campanha
planeje aproximar Cintra de Marçal, ele declarou que, por ora, não tem
interesse em se envolver diretamente, mas não descartou a possibilidade de uma
colaboração futura caso o candidato seja eleito prefeito. "Não tenho o
menor interesse nisso agora. Se ele chegar a virar prefeito e chamar como uma
ajuda técnica, é outra coisa", afirmou.
Fonte: Brasil
247/Agenda do Poder
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