segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Corrente liberal dominante criou 'enorme déficit democrático' na Europa, diz Hungria

O chanceler húngaro criticou a "corrente liberal dominante" europeia, que diz estar "lutando por uma hegemonia absolutamente ditatorial".

Uma enorme crise democrática se desenvolveu na Europa devido às ações da corrente dominante liberal, disse neste sábado (24) o ministro das Relações Exteriores e Relações Econômicas Externas da Hungria.

"Fala-se menos sobre isso do que se deveria, mas há um enorme déficit democrático na Europa […]. A corrente liberal dominante, que se caracteriza a si mesma como colorida, tolerante e pronta para aceitar, se esforça por obter uma hegemonia absolutamente ditatorial e está tentando eliminar todas as formas alternativas de pensar do ambiente político e social", de acordo com Peter Szijjarto, que falou no festival político Tranzit.

O ministro disse que, por meio de medidas legais de pressão política e econômica, a corrente liberal passou "à destruição física" de políticos que se opõem a ela, lembrando as tentativas de assassinato do primeiro-ministro eslovaco Robert Fico e do candidato à presidência dos EUA e ex-presidente Donald Trump.

Segundo Szijjarto, a corrente liberal dominante quer criar uma "era pós-soberana na qual a política externa de cada país é irrelevante", mas a Hungria considera a preservação da soberania "uma questão de vida ou morte" e continuará lutando por ela.

Anteriormente, Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, disse que se Budapeste participar, mesmo que minimamente, da missão da OTAN na Ucrânia, perderá uma parte importante de sua soberania, pois entregará o comando de suas tropas à aliança.

Relatório da UE não recomenda treinamento militar na Ucrânia ao alertar sobre 'reação russa'

O serviço diplomático da União Europeia (UE) pediu aos Estados-membros que adaptem melhor uma missão de treinamento militar para a Ucrânia às necessidades de Kiev, mas não recomendou que o bloco envie instrutores militares para o país por achar que Moscou pode ver ação como "provocação".

A Missão de Assistência Militar da União Europeia em apoio à Ucrânia (EUMAM, na sigla em inglês), lançada em novembro de 2022, treinou cerca de 60 mil soldados ucranianos, principalmente na Polônia e na Alemanha, e deverá ser estendida por mais dois anos quando o mandato atual terminar em meados de novembro.

Em maio, Kiev pediu para o bloco que conduzisse algum treinamento em solo ucraniano, mas os Estados-membros estão divididos, com os céticos alertando que a UE poderia ser arrastada para o conflito.

"É imperativo treinar os soldados da Ucrânia no mesmo equipamento que eles usarão mais tarde em combate", disse o relatório, citado pela Reuters. No entanto, a diplomacia do bloco alertou ser "altamente provável que uma presença militar da UE em solo ucraniano seja percebida pela Rússia como uma provocação".

O órgão também levantou dúvidas sobre a capacidade ucraniana de proteger locais de treinamento contra ataques russos, dada sua grave escassez de defesas aéreas, escreve a mídia, ao mesmo tempo que apontou que "a escassez de equipamentos de estilo soviético era um dos desafios do treinamento atual na UE".

"O fato de a Rússia poder alcançar qualquer local na Ucrânia com seus recursos balísticos e drones contribui para o mais alto nível de ameaça ao pessoal militar da UE destacado", afirmou a análise.

O relatório também levantou a necessidade de poder evacuar as tropas do bloco europeu em uma emergência e o esforço logístico envolvido em oferecer aos instrutores alojamentos fortificados e locais de treinamento, ao mesmo tempo em que afirmou que algumas medidas de proteção, como contra ameaças aéreas de longo alcance, não eram viáveis.

"Se as condições políticas e operacionais necessárias forem atendidas, o envio de pessoal militar da UE para solo ucraniano é viável", concluiu o documento, acrescentando que análises mais aprofundadas seriam necessárias para avaliar completamente os riscos e vantagens.

Por fim, a revisão recomendou que a UE estabelecesse uma célula de coordenação em Kiev e explorasse possibilidades de conduzir treinamento mais perto das fronteiras da Ucrânia, ao mesmo tempo em que treinasse mais instrutores ucranianos.

Turquia e Rússia retomaram patrulhas conjuntas no nordeste da Síria, informa Defesa turca

Tropas turcas e russas em veículos blindados retomaram patrulhas terrestres conjuntas no nordeste da Síria depois que as operações foram interrompidas no ano passado por razões de segurança, informou o Ministério da Defesa da Turquia.

A patrulha terrestre conjunta foi relançada na quinta-feira (22) no leste da zona da Operação Fonte de Paz, no nordeste sírio, envolvendo quatro veículos e 24 pessoas, disse o comunicado da pasta turca emitido nesta sexta-feira (23), segundo a Reuters.

O ministério não elaborou sobre os problemas de segurança que interromperam as operações de patrulha conjunta em outubro do ano passado, mas acrescentou que um total de 344 patrulhas conjuntas foram conduzidas na área desde 2019.

"Patrulhas terrestres conjuntas continuarão no futuro próximo para estabelecer estabilidade no nordeste da Síria, garantir a segurança das fronteiras da Turquia e demonstrar a cooperação turco-russa na luta contra o terrorismo", disse o Ministério da Defesa.

Em 2019, a Turquia e seus aliados sírios iniciaram operações militares no nordeste da Síria, apelidadas de Operação Primavera da Paz, com o objetivo de repelir as Forças Democráticas Sírias (FDS) lideradas pelos curdos.

Naquele ano, Ancara e Moscou concordaram em conduzir patrulhas conjuntas na região sob um acordo firmado pelo presidente Recep Tayyip Erdogan e seu colega russo Vladimir Putin.

Ex-militar da Ucrânia conclama antigos companheiros a lutarem contra autoridades em Kiev

Um ex-militar ucraniano com o apelido de Borzy que agora luta pela Rússia, conclamou os militares das Forças Armadas da Ucrânia a combater aqueles que lhes dão ordens em Kiev.

Borzy serve na unidade voluntária de Maksim Krivonos, formada por ex-militares do Exército ucraniano que formaram um movimento de libertação e estão lutando contra as autoridades ucranianas.

De acordo com Borzy, os comandantes das Forças Armadas ucranianas geralmente não consideram os riscos para os soldados nem as perdas.

"Os comandantes simplesmente têm a tarefa de não ceder [territórios]. Uns deles ganham estrelas por isso se forem mais longe, se lutarem até o fim, se repelirem certas posições, e outros simplesmente morrem", explicou.

Ele citou como exemplo a situação em que ele e seus camaradas deviam construir um reduto, mas de fato o comando os posicionou, "quase atrás das linhas inimigas".

Borzy especificou que, quando se comunicou pela primeira vez com os militares russos, não encontrou nenhuma agressão da parte deles.

"Mesmo quando fomos capturados, sentamos para conversar com os rapazes, não houve agressão. Ninguém estava provando nada para nós. Eles nos falaram sobre si mesmos, nós apenas nos comunicamos de forma humana, tudo foi normal, bom. Eles monitoraram nossa saúde. Bem, e realmente mostraram que somos povos fraternos, não adversários ou inimigos", enfatizou.

O ex-militar ucraniano acrescentou que o Exército ucraniano efetua uma grande propaganda para que os seus militares não se rendam.

A sua missão, segundo ele, é provar ao povo ucraniano que não estão lutando com um inimigo real e que é necessário parar o conflito porque as perdas estão ficando cada vez maiores todos os dias.

"Provavelmente deveríamos nos unir e lutar contra o inimigo comum, que não está sentado nas trincheiras na frente deles, mas sim aquele que dá ordens lá em Kiev, que diz que vão lutar até o último ucraniano", disse o combatente se dirigindo a seus antigos companheiros de armas.

Anteriormente, os combatentes da unidade de Maksim Krivonos disseram à Sputnik que estão prontos para se deslocar para a região de Kursk, se necessário, para combater os mercenários ocidentais e os radicais do Exército ucraniano.

No dia 6 de agosto, as tropas ucranianas lançaram um ataque à região de Kursk, na Rússia. A ação marcou a agressão mais significativa da Ucrânia contra a Rússia desde fevereiro de 2022.

Comentando o ataque, o presidente russo Vladimir Putin disse que a Ucrânia havia realizado outra provocação em larga escala, atirando indiscriminadamente em alvos civis. O inimigo terá uma resposta adequada, acrescentou Putin.

Chanceler da Hungria acusa União Europeia de interromper fornecimento de petróleo russo

O ministro das Relações Exteriores da Hungria disse neste sábado (24) que a decisão da Comissão Europeia de não mediar uma disputa sobre o bloqueio do fornecimento de petróleo da Rússia via Ucrânia sugere que Bruxelas está por trás da paralisação.

A afirmação do chanceler húngaro Peter Szijjarto ocorreu um dia após a Comissão Europeia ter recusado um pedido de Budapeste e da Eslováquia para mediar as sanções entre elas e a Ucrânia. De acordo com a Reuters, Szijjarto não apresentou provas.

"O fato de a Comissão Europeia ter declarado que não estava disposta a ajudar a garantir o fornecimento de energia da Hungria e da Eslováquia sugere que a ordem foi enviada de Bruxelas a Kiev para causar desafios e problemas no fornecimento de energia da Hungria e da Eslováquia", disse o ministro, neste sábado.

A Hungria e a Eslováquia têm protestado desde que a Ucrânia colocou a produtora de petróleo russa Lukoil em uma lista de sanções em junho, impedindo que o petróleo da empresa passe pelo território ucraniano para refinarias eslovacas e húngaras.

Gazprom e Lukoil - Sputnik Brasil, 1920, 30.07.2024

No mês passado, Szijjarto fez comentários semelhantes quando acusou a Comissão Europeia de chantagem na disputa do petróleo e disse que talvez "Bruxelas, não Kiev, tenha inventado tudo". A comissão não respondeu diretamente a essa declaração na época, mas disse que estava coletando informações sobre a situação.

Na sexta-feira (23), um porta-voz do órgão europeu disse que não havia indícios de que as sanções da Ucrânia tivessem colocado em risco o fornecimento de energia europeu, já que o petróleo russo continuava a fluir pelo oleoduto Druzhba, que também conecta a Rússia à Eslováquia e à Hungria via Ucrânia.

Um funcionário do governo húngaro afirmou na quinta-feira (22) que a empresa petrolífera húngara MOL estava nos estágios finais das discussões para estabelecer um esquema para garantir o fluxo de petróleo bruto da Rússia.

<><> Hungria encontra maneira de retomar as entregas de petróleo russo por oleoduto

A Hungria apresentou uma nova solução para a retomada das entregas de petróleo pelo oleoduto Druzhba depois que, em junho, Kiev impôs sanções bloqueando o trânsito de combustível da empresa russa Lukoil para a Europa Central.

A Hungria parece ter encontrado uma maneira simples de receber novamente petróleo russo pelo oleoduto Druzhba, a rota tradicional que atravessa a Ucrânia.

"O que a empresa europeia, em particular a MOL húngara, está propondo é a transferência de propriedade na fronteira Rússia-Ucrânia. Isso pode levar a Rússia a não pagar pelo trânsito de petróleo pelo território ucraniano", disse Vladimir Demidov, especialista independente em mercados de petróleo e gás, à Sputnik.

O oleoduto Druzhba vai da Rússia para Belarus e depois se divide em dois ramos: o do norte vai para a Polônia e Alemanha, e o do sul atravessa a Ucrânia até a República Tcheca, Eslováquia, Hungria e Croácia.

Nos termos do contrato, a Lukoil fornece petróleo à Hungria. Se o ponto de aceitação for movido para a fronteira Rússia-Belarus ou para a fronteira Belarus-Ucrânia, então o petróleo que passa pelo território da Ucrânia seria de fato propriedade da MOL da Hungria, não da Lukoil.

"Assim, isso pode levar a Rússia a não pagar pelo trânsito de petróleo através do território ucraniano. Além disso, a Rússia não assumirá os riscos de transportar petróleo pelo território ucraniano", explicou Demidov.

O especialista acredita que essa iniciativa é bastante realista. Ele não descarta que isso possa até levar a uma operação na capacidade total do oleoduto.

Demidov sugeriu que, após a transferência de propriedade para a empresa de energia húngara, o petróleo que passa pelo oleoduto Druzhba pode ser fornecido não apenas para a Hungria, Eslováquia e República Tcheca, mas também possivelmente para outros países que eram abastecidos antes das sanções ocidentais.

"Isso é benéfico para a Rússia, porque o Ocidente não poderá culpar a Rússia por quaisquer atrasos nas entregas, porque a Rússia poderá entregar petróleo através de seu território sem problemas", destacou o especialista ressaltando que a iniciativa não deve ter qualquer impacto no mercado de petróleo europeu.

"Muito provavelmente, essa iniciativa terá um impacto bastante grande no mercado de vários países do Leste Europeu, como a Hungria, Eslováquia e República Tcheca. Assim, esse mercado seria mais estável porque os suprimentos seriam fornecidos por uma empresa europeia e, muito provavelmente, os preços não aumentariam durante a temporada, como geralmente acontece no mercado de petróleo", concluiu Demidov.


Ucrânia não fornece apoio às famílias de mercenários mortos, diz viúva

A Ucrânia é um país ingrato, não oferece nenhum apoio às famílias de mercenários que morreram por ela, disse à Sputnik Olga Tovar, viúva do mercenário colombiano William Gamboa.

Tovar explicou que seu marido foi para a Ucrânia devido à falta de dinheiro. Ele havia deixado recentemente o Exército e, como sua pensão como militar não era grande, também havia adquirido um empréstimo.

"Um amigo que foi para a Ucrânia entrou em contato com ele e disse que era fácil chegar lá, que não precisava de muito dinheiro para se alistar no Exército e que o salário era bom. Ele se inspirou e disse: 'Bem, eu vou e trabalho por alguns meses'", contou Tovar.

Gamboa partiu para a Ucrânia em 12 de julho de 2023, onde lutou como mercenário na direção de Donetsk, como parte das Forças Armadas ucranianas. A esposa soube da morte do marido por meio de seus colegas na manhã de 19 de fevereiro deste ano.

"A esposa de um dos colegas dele me ligou chorando. Ela me deu o número do militar, eu entrei em contato com ele e me disseram", relatou a mulher.

Tovar disse que não recebeu nenhuma informação das autoridades ucranianas sobre a morte do marido ou sobre como poderia recuperar o corpo dele.

"Eles não nos dizem nada. Ninguém das autoridades nos contatou oficialmente. Todas as informações que recebemos foram de colegas militares. Ninguém nos ligou do Exército, ninguém do Ministério da Defesa para nos informar sobre a morte de nossos parentes e o que fazer a seguir. Absolutamente nada", disse a viúva.

"Não recebemos nenhum apoio, nenhuma informação sobre o que devemos fazer. A Ucrânia, eu acho, é um país muito ingrato, porque não tem o menor sentimento de simpatia pelas famílias que perderam seus entes queridos lá", concluiu Tovar.

<><> Ao menos 7 grupos de mercenários estrangeiros estavam com Ucrânia no conflito, diz autoridade russa

Vladimir Rogov, um alto funcionário da administração regional de Zaporozhie, disse à Sputnik que ao menos sete empresas militares privadas (PMC, na sigla em inglês) de países estrangeiros participaram do conflito na Ucrânia ao lado de Kiev.

Na semana passada, um grupo militar privado dos EUA, o Forward Observations Group (FOG), postou nas redes sociais uma foto de seus membros participando da incursão ucraniana na região de Kursk, na Rússia. Na foto postada no Instagram (de propriedade da Meta, proibida na Rússia por extremismo), três homens com equipamento militar segurando armas e carregando braçadeiras azuis estão posando na frente de um veículo armado. A legenda da postagem dizia: "Os meninos em Kursk". Dados de geolocalização mostraram que a foto foi publicada da região de Kursk.

"Dados operacionais disponíveis mostram que pelo menos 6 ou 7 companhias militares privadas estrangeiras lutaram ao lado das Forças Armadas ucranianas. Além das [PMCs] dos EUA, [grupos] poloneses e do Reino Unido também estiveram presentes. Por exemplo, as PMCs polonesas têm sido frequentemente usadas para legalizar mercenários de todo o mundo", disse Rogov.

Quando questionado sobre o FOG, o oficial russo disse que o grupo estava operando em territórios controlados pela Ucrânia desde o início da operação militar especial da Rússia.

"Eles tomaram parte ativa na formação da Legião Estrangeira das Forças Armadas ucranianas, bem como do Batalhão Azov [banido na Rússia por terrorismo], treinando-os, entre outras coisas, em várias formas pervertidas de matar pessoas", disse Rogov.

Mercenários do FOG também foram contratados como guarda-costas de magnatas ucranianos durante os primeiros meses do conflito, acrescentou ele.

A representante do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse na quarta-feira (21) que todos os combatentes estrangeiros envolvidos em atividades terroristas na Rússia seriam considerados alvos legítimos para as Forças Armadas do país.

Tanto o Departamento de Estado dos EUA quanto o Pentágono se recusaram a fornecer quaisquer comentários sobre a presença de mercenários dos EUA em solo russo.

Zakharova: Kiev, assim como Daesh, possui variados esquemas terroristas em seu arsenal

A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, comentando o corte de eletricidade pela Ucrânia da linha que alimenta a usina nuclear de Zaporozhie, disse à Sputnik que Kiev, assim como o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países), recorre a esquemas terroristas.

"O regime de Kiev, assim como o proibido Daesh, tem em seu arsenal variados esquemas de atividade terrorista: desde minar a infraestrutura civil e matar civis até o terrorismo nuclear", disse.

Ela enfatizou que agora as usinas nucleares de Zaporozhie e de Kursk são alvos de atos terroristas criminosos por parte das autoridades ucranianas.

A usina nuclear de Zaporozhie está localizada na margem esquerda do rio Dniepre, perto da cidade de Energodar, que agora faz parte da Rússia.

É a maior usina nuclear da Europa em termos de número de geradores e capacidade instalada. A usina tem seis unidades geradoras com capacidade de um gigawatt cada.

Por sua vez, a usina nuclear de Kursk se encontra perto da área atacada pelas Forças Armadas da Ucrânia na região de Kursk.

No dia 6 de agosto, as tropas ucranianas lançaram um ataque à região de Kursk, na Rússia. A ação marcou a agressão mais significativa da Ucrânia contra a Rússia desde fevereiro de 2022.

Comentando o ataque, o presidente russo Vladimir Putin disse que a Ucrânia havia realizado outra provocação em larga escala, atirando indiscriminadamente em alvos civis. O inimigo terá uma resposta adequada, acrescentou Putin.


Fonte: Sputnik Brasil


 

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