Codex
Gigas (A Bíblia do Diabo).
O mundo
está cheio de artefatos bizarros e misteriosos. Embora muitos deles quase
certamente sejam embustes ou tenham teorias improváveis associadas a eles,
muitos outros são verdadeiramente misteriosos ou têm histórias bizarras.
Este livro
e considerado MAIOR MANUSCRITO MEDIEVAL do mundo, que acredita-se ter sido o
trabalho de uma vida de um único monge na Boêmia (na moderna República Tcheca),
não são suas 620 páginas com um tamanho de um metro que o torna notável; é o
diabo contido nele.
Significando
literalmente "livro gigante", o Codex Gigas foi criado no século 13 e
originalmente armazenado no mosteiro beneditino em Podlažice. O manuscrito
contém não apenas o Novo e o Antigo Testamento, mas uma variedade de outros
textos mais curtos abordando questões de extrema praticidade para a época:
exorcismo, gramática, um calendário e obras médicas, para citar alguns.
Tudo
dentro do livro foi escrito à mão por um único monge anônimo. A Biblioteca
Nacional da Suécia onde ele se encontra hoje coloca este enorme empreendimento
na seguinte perspectiva:
“Se o
escriba trabalhou seis horas por dia e escreveu seis dias por semana, isso
significa que o manuscrito poderia ter levado cerca de cinco anos para ser
concluído. Se o escriba fosse um monge, ele só poderia trabalhar cerca de três
horas por dia, e isso significa que o manuscrito poderia ter levado dez anos
para ser escrito. Como o escriba também pode ter regido as linhas para guiar a
escrita antes de começar a escrever (provavelmente levou várias horas para
escrever apenas uma folha), isso estende o período necessário para completar o
manuscrito. O escriba também decorou o manuscrito, então tudo isso significa
que o manuscrito provavelmente levou pelo menos 20 anos para ser concluído, e
poderia até ter levado 30. "
O elemento
mais fascinante do Codex Gigas é uma única página de Iluminura que desafia
qualquer explicação, escondida dentro do tomo. Abrangendo quase toda a face de
uma página está uma representação colorida do próprio Senhor das Trevas.
Por que há tantas interpretações da
Bíblia?
O Demônio
escreve seus textos propositadamente ambíguos, para que possam ser
interpretados de muitas maneiras e, assim, causar desentendimentos entre os
homens.
A prova de
que um texto foi escrito pelo Demônio é a possibilidade de ser interpretado de
muitas maneiras.
Caso o
texto fosse escrito por Deus, ou sob sua inspiração, ele não seria ambíguo e
todas as pessoas fariam a mesma interpretação. Tudo o que Deus faz é perfeito.
Um texto de autoria do próprio Deus jamais poderia ter essa falha.
Eu tenho a
certeza de que Deus jamais se comunicaria com suas criaturas por meio de um
texto. A linguagem humana é cheia de imprecisões e não serve aos propósitos da
harmonia e da verdade. Deus jamais usaria uma linguagem humana para se
comunicar com as pessoas. Ele é todo poderoso e dispõe de outros meios mais
eficazes para se comunicar com suas criaturas, caso Ele queira.
Por isso,
eu tenho a certeza de que todos os textos considerados sagrados, usados pelos
homens em suas diversas religiões e seitas, são todos produzidos sob inspiração
demoníaca ou pelo próprio Demônio.
É por isso
que as religiões tem servido para dividir os homens e fazê-los cometer os
crimes mais hediondos em nome de Deus.
O Demônio
também é poderoso e faz a sua obra maligna por meio da falsificação, induzindo
os homens a produzirem textos ambíguos, que podem ser interpretados de muitas
maneiras, levando-os ao desentendimento, às brigas, às guerras e à crueldade.
Ouça
apenas a sua consciência. Se ela ainda não está tomada pelo Demônio, será por
meio dela que Deus vai se comunicar com você.
O anticristo citado na Bíblia era uma
analogia à Nero?
O
anticristo citado por Paulo e João muito provavelmente foi Cesar Nero.
Nesta
resposta darei alguns argumentos.
Vamos lá:
Trocando
as letras do nome "Cesar Nero" por números, a somatória dá 666;
Mas numa
segunda forma de escrever o nome, dá 616. Pouca gente sabe, mas há manuscritos
do Apocalipse em que o número da besta é 616. E em outros é 666. Já houve a
teoria de que seria os dois ao mesmo tempo. Pois bem, Cesar Nero dá tanto 666
quanto 616;
César Nero
foi o imperador que mais matou cristãos. Com requintes de crueldade. Seu nome
se tornou sinônimo do Mal dentre a cristandade primitiva em Roma;
O
ministério de Cristo durou 3 anos e meio. A perseguição de cristãos promovida
por Nero também durou 3 anos e meio;
Cristo
morreu com 30 anos. César Nero, também;
Cristo
pregava o Reino de Deus na Terra. César Nero, o império romano, politeísta,
sincretista e onde o Estado controlava a religião (por isso era necessário
eliminar os cristãos, que se recusavam a tomar o Estado como mais importante
que Deus).
Nesse
sentido, César Nero é um reflexo distorcido de Jesus, que era o Messias que
veio trazer um reino espiritual. E João e Paulo estavam fazendo menção a isso,
isto é, a um "messias ao contrário", que impõe um reino pagão e
brutal sem Deus.
Por essas
e outras sou partidário da tese segundo a qual o Apocalipse narra eventos já
passados. Mas, como eventos arquetípicos, eles tendem a se repetir na História.
Ciclicamente,
por exemplo, surge um César Nero, isto é, um anticristo que quer submeter o
povo à autoridade máxima de um Estado totalitário, dentre outras coisas via
repressão brutal à liberdade de culto.
Por que os ateus repetem com tanta
empáfia, e quase como uma oração, o Paradoxo de Epícuro como
"argumento" contra a existência de Deus se ele não passa de um
pseudoparadoxo baseado na culpabilização de Deus pelos nossos erros? Não
enxergam isso?
Ateu
significa não acreditar em deus, apenas isso. Ser ateu não significa ser contra
as religiões e teologias aceitas por outras pessoas. Existem ateus que se
sentem prejudicados pela religião, assim como existem religiosos que se sentem
prejudicados pelos ateus, mas esses são a parte, não o todo. E acredito que
pessoas obstinadas em provar que deuses não existem normalmente são seguidoras
da religião do não-deus e não atéias propriamente ditas.
Os
seguidores da religião do não-Deus se apegam a qualquer argumento que sustente
seu posicionamento que acabam aceitando-os de forma acrítica, como dogmas, e
assim os recitam “como uma oração” em cima dos crentes que fazem exatamente a
mesma coisa em cima dos não-crentes.
Pessoas
com senso crítico não são obstinadas em provar a verdade de seus dogmas, e
tendem a debater com fundamentação científica. Nesse caso o paradoxo de Epícuro
pode ser citado, testado, analisado, criticado, assim como qualquer outro
argumento racional, pois ele não é um pseudo-paradoxo e sim um paradoxo de
verdade, inclusive debatido por teólogos sérios, como Santo Agostinho. Nenhum
argumento é imune a críticas, e paradoxos são úteis para testar os limites de
uma teoria, mas nem por isso incontestáveis ou desprezíveis.
O Paradoxo
de Epícuro não culpa Deus pelos nossos erros, apenas sugere que Deus, caso
exista, não pode ser ao mesmo tempo, onibelevolente, onisciente e onipotente, e
conclui isso com base na existência do mal, que pode ser praticado pelo homem,
mas existe independentemente do homem.
O islã é a pior religião que existe no
mundo?
Nenhuma
religião matou tanto em nome de Deus como o cristianismo. Santa Inquisição;
genocídio de dezenas de milhões de indígenas; sequestro, tortura e escravidão
de outras tantas dezenas de milhões de africanos; apoio ao nazifascismo na
Itália e Alemanha; complacência com a fome, a miséria e abandono de centenas de
milhões de pobres nos países dominados por católicos e evangélicos.
Para
atualizar, esses lobos em pele de cordeiros, em expressivas parcelas da
população, apoiaram as políticas genocidas de Bolsonaro que levou ao extermínio
de mais 700 mil pessoas na pandemia, ou seja, 10% do total mundial, sendo que o
Brasil tem 2% da população do Planeta; defendem a pena de morte, em flagrante
contradição com o Novo Testamento; apoiam Bolsonaro quando defende a prática
dos crimes de sequestro, tortura e assassinato de opositores da ditadura
militar.
Fonte:
Quora
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